No Dia da Conscientização do
Câncer de Mama, o Coordenador do Grupo de Oncologia Mamária Oncologia D’Or, Dr.
Gilberto Amorim, ressalta que não existem dois casos de câncer de mama iguais,
que cada um tem suas peculiaridades. Ele esclarece ainda que existem várias
maneiras de classificar os diferentes tipos de tumores.
Uma das maneiras é classificar os
cânceres em “invasor ou infiltrante” ou “não invasivo ou in situ”.
- Invasor ou inflitrante – Em
alguns casos, podem invadir tecidos próximos ou até mesmo órgãos distantes,
ocasionando a metástase.
- Não invasivo ou in situ – “Este tipo apresenta células
doentes que se originam dentro dos ductos ou dos lóbulos, que são estruturas
que fazem parte da anatomia normal das mamas, mas não invadem ou infiltram
estruturas próximas nem são capazes de originar uma metástase”, afirma o
especialista.
Outra maneira de classificar as
neoplasias da mama depende da avaliação do médico patologista após a retirada
parcial ou completa do tumor. Dr. Gilberto explica que, “com esta análise, o
especialista identifica a origem do câncer nos ductos mamários – os carcinomas
ductais. O segundo tipo mais comum é o originado nos lóbulos – o carcinoma
lobular. Porém, existem muitos outros tipos como o medular, tubular, adenoide
cístico, etc, que podem ter comportamentos clínicos muito diferentes”.
O Coordenador do Grupo de
Oncologia Mamária revela ainda que, mais recentemente, com o conhecimento da biologia
dos diferentes tipos de tumores, os especialistas têm classificado os cânceres
de mama em quatro grupos:
- Luminal A - São tumores
positivos para os receptores dos dois hormônios femininos – estrogênio e
progesterona, mas não são agressivos e respondem muito bem aos anti-hormônios;
- Luminal B - Também são
receptores hormonais positivos, mas não respondem tão bem a estes medicamentos.
“São tumores com maior capacidade de proliferação”, afirma.
- HER2 positivo – É um tipo
especial de tumor de mama que apresenta uma proteína hiper-expressa na célula
tumoral, sendo mais agressivo. No entanto, responde bem aos medicamentos
“inteligentes” anti-HER2;
- Triplo negativo - São casos
especiais de tumores que não dependem nem do HER2 e nem dos dois hormônios para
se desenvolverem. “Eles podem ter comportamento mais perigoso, até por terem
menos opções de tratamento, embora recebam cirurgia, quimioterapia e
radioterapia”.
Dr. Gilberto reforça que estas características
têm de ser analisada pelos especialistas a fim de individualizar cada vez mais
o tratamento, “uma vez que ele também depende de outras variáveis como idade e
presença de outras patologias concomitantes”.
Ações de solidariedade
Algumas
iniciativas fazem a diferença no tratamento humanizado do câncer de mama.
Charlie
Tillotson, de seis anos, assistiu a um documentário sobre crianças que sofriam
da doença e resolveu doar seu cabelo para outra criança. Confira a história: http://scup.it/65ut
Outra
ação é da empresária Flávia Flores. Ela adquiriu a doença, escreveu um livro e
criou o Banço de Lenços, que coleta e distribui lenços em forma de
solidariedade.
Inspire-se
e faça como Charlie ou Flávia. Doe cabelos, lenços ou perucas para quem tem
câncer. Através do banco de lenços você pode doar lenços para pacientes
carentes. Eles serão higienizados e entregues para quem mais precisa.
Saiba
onde doar lenços: http://centrodeoncologiador.com.br/1183-2/
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