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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Enxaqueca - seus sintomas e tratamentos




Pelo menos 20% da população brasileira sofre com enxaqueca. Em alguns casos, as dores provocadas pela doença podem até incapacitar uma pessoa.
Dr. Christian Naurath, neurologista do Hospital Rios D’Or, fala sobre este mal:

“A enxaqueca é uma desordem muito comum. Uma dor que pode se tornar crônica, mas geralmente trata-se de uma dor moderada à intensa, com características pulsáteis, unilaterais que podem estar associadas à náuseas, enjôo, vômito, incomodo com barulhos, odores ou luminosidade.

O tratamento da enxaqueca pode ser sintomático, para o momento das crises. Existem várias medicações para o tratamento, mas o ideal é que sejam recomendados por um especialista.

Existe também o tratamento profilático, que é um tratamento que previne a crise e é recomendado quando elas são muito intensas e com uma frequência maior do que três vezes ao mês.

É importante que os pacientes que sofrem com enxaqueca procurem melhorar a sua qualidade de vida, praticando atividades físicas, tendo boas noites de sono, evitando bebidas alcoólicas e fumo e alimentando-se adequadamente.

É sabido que vinhos, alguns tipos de queijos amarelos, chocolate e mesmo crises de estresse pode provocar fortes enxaquecas.

O mais importante é evitar a auto-medicação!”

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O que fazer em casos de acidente?




Com as festas e férias chegando, o número de pessoas e carros nas ruas aumenta. Com isso, aumentam também os acidentes. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em dezembro do ano passado, 630 pessoas morreram atropeladas em São Paulo. Os dias em que mais ocorrem acidentes costumam ser sexta-feira e sábado.

Nesta época, é importante redobrar a atenção principalmente com crianças e idosos.
Se você tem filhos pequenos, jamais os deixe brincando sozinhos na rua. Lembre-os sempre de olhar a rua para os dois lados antes de atravessar e segure bem firme as mãos deles ao cruzar de um lado para o outro, pois muitas vezes a criança pode se soltar e sair correndo porque viu algo interessante ou porque se distraiu e acabam sendo vitimas de graves acidentes.

No carro, as crianças devem estar presas nas cadeiras veiculares e com cinto de segurança. Nunca as deixe soltas.

O cirurgião torácico Hassan Ahmed Yassine Neto, do Hospital e Maternidade São Luiz, associado da Rede D’Or, e especialista em atender casos de lesões graves, alerta que no caso de acidentes automobilísticos, como colisão entre veículos e atropelamentos, é primordial adotar medidas que agilizem no socorro à vítima:

“Para um bom atendimento destes casos, é preciso contar com médicos preparados e bem treinados, além de estrutura e de equipamentos adequados”, explica o médico.

Hassam, que integrará a equipe de profissionais da Rede D’Or São Luiz no atendimento médico-hospitalar da Fórmula 1, dá dicas para agilizar o socorro e o atendimento às vítimas no caso de traumas causados por acidentes.

Saiba o que fazer nestes casos:


1. Ligar para o número 192 (Samu) ou 193 (Resgate dos Bombeiros);

2. Informar o que ocorreu de maneira objetiva. Evite falar sobre gravidade ou demais informações subjetivas, por exemplo. É mais eficaz comunicar número de vítimas, tipo do acidente (colisão de carro com carro, moto com carro, ônibus com carro, entre outros), se as pessoas estão desacordadas;

3. Em locais de difícil acesso, marque um ponto de encontro com os profissionais do Samu ou do Resgate;

4. Preservar a segurança das vítimas, principalmente se o acidente ocorreu em vias rápidas. É importante sinalizar o local para que outros acidentes não aconteçam;

5. Procure captar o máximo de dados da vítima - se tem alergia ou alguma doença, se toma algum medicamento - porque ela pode perder o sentido a qualquer momento.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

23 de novembro: Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil





Com base em referências dos registros de base populacional, são estimados mais de 9 mil novos casos de câncer infanto-juvenil no Brasil por ano. Assim como em países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a segunda causa de mortalidade proporcional entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos, para todas as regiões.

O câncer infantil corresponde a um grupo de diversas doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo.

Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que no adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão).

Estima-se que em torno de 70% das crianças acometidas pelo câncer podem ser curadas se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Pensando nisso, Centro de Oncologia da Rede D’Or foi inaugurado com o objetivo de diminuir o tempo entre o diagnóstico e o tratamento das doenças oncológicas, um dos períodos mais angustiantes para os pacientes.

Com esse foco, uma estrutura ambulatorial de Oncologia Clínica está associada a um arsenal de equipamentos diagnósticos de última geração, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e serviço de Hemodinâmica.

Dr. Alexandre Palladino, médico responsável pela área de Oncologia Clínica, diz que o grande destaque do Centro fica por conta do serviço de Radioterapia e Radiocirurgia, que oferece alta tecnologia e ainda mais precisão nos procedimentos.

Outros diferenciais importantes são os investimentos em pesquisa, na multidisciplinaridade e formação da equipe, que conta não apenas com psicólogos, nutricionistas e oncologistas gerais, mas também com médicos de áreas específicas da Oncologia, como sublinha o Dr. Palladino:

“Os psicólogos e nutricionistas acompanham os pacientes e familiares durante todo o processo e os oncologistas especializados em tipos de tumores específicos agregam uma segunda opinião a quadros complexos, avaliando caso a caso.
Nos orgulhamos em ter uma atuação consistente em pesquisa clínica, em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, o que demonstra um aprimoramento contínuo da equipe e das condutas médicas aplicadas”.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hepatites Virais



Com mais de 500 milhões de casos em todo o mundo, número dez vezes maior do que o de portadores do vírus da Aids, as hepatites virais são hoje uma questão de saúde pública que não conhece fronteiras.

Bem mais comuns do que as formas bacterianas, as hepatites virais ocorrem quando vírus provocam a inflamação do fígado e atingem desde crianças até idosos. Por isso, entender as formas de contágio e como se prevenir é o mais indicado.

A hepatite pode ser classificada como tipo A, B, C, D ou E, dependendo do seu agente causador, acarretar maiores ou menores danos ao organismo. O perigo mais grave, porém, é quando o problema não é identificado e tratado corretamente. As hepatites crônicas têm a capacidade de, silenciosamente, comprometer as funções do órgão e gerar sequelas irreversíveis, até mesmo fatais.

É o que alerta a hepatologista Maria Chiara Chindamo, coordenadora do serviço de Clínica Médica do Hospital Barra D’Or: “Os vírus do tipo B, C e D são os mais graves, pois podem causar infecção crônica do fígado, passível de se prolongar por toda a vida e resultar em cirrose, insuficiência hepática e até câncer.”

Os casos mais comuns da doença são dos tipos A, B e C. “As hepatites A e E são transmitidas por via oral, pela ingestão de alimentos e água contaminados. Já as B e C são adquiridas por meio de hemodiálise, contato com sangue contaminado e também sexualmente”, explica a médica, destacando o fato de que a D (delta), por sua vez, é mais rara.

Embora os tipos de hepatite e formas de contágio sejam diferentes, os sintomas agudos, em geral, são bastante parecidos. “Comumente, as hepatites se manifestam por surgimento de icterícia (coloração amarelada dos olhos, da pele e das mucosas), escurecimento da urina e descoloração das fezes, podendo também estar associadas a febre, mal-estar, perda de apetite, enjôo e dor na região superior direita do abdome, onde está o fígado”, diz a Drª. Maria Chiara.

É importante lembrar, porém, que algumas pessoas podem apresentar manifestações assintomáticas ou pouco expressivas, o que acaba fazendo com que o diagnóstico passe despercebido, ou seja, confundido com uma infecção viral qualquer.

A discriminação do tipo de hepatite demanda exames específicos, denominados sorologias virais, que identificam a presença de anticorpos produzidos para combater a cada vírus. Baseado no resultado, outro exame de sangue é solicitado para definir se a infecção está presente no organismo ou se já foi curada. A boa notícia é que, apesar de serem doenças relativamente preocupantes, os tratamentos disponíveis são bastante eficazes: “Só é necessário tratamento médico para as hepatites B e C que se tornaram crônicas, pois os outros tipos são tratados apenas com repouso durante a fase aguda, até que os valores das análises hepáticas voltem ao normal”, diz a hepatologista.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Games: prós e contras para as crianças




Há 20 anos os videogames se popularizaram no Brasil. Junto com eles também veio a preocupação dos adultos em relação à sua influência no comportamento das crianças.
Opiniões de especialistas vão desde as mais radicais, que apóiam a restrição do uso para menores de 16 anos, até entusiastas, que veem nos games uma forma divertida de aprendizado.

A novidade é que, se os pais de hoje tiveram de lidar na infância e adolescência com o desconhecimento de seus progenitores sobre os jogos eletrônicos, hoje as crianças podem encontrar em casa, verdadeiros parceiros de diversão.

“Temos pouca literatura sobre a influência dos games, pois eles só se tornaram acessíveis a grande maioria da população há pouco tempo, mas já pudemos concluir que a brincadeira deve ser limitada a cerca de duas horas por dia. As outras conclusões ainda vão precisar de mais estudos, para terem melhor embasamento”, observa o pediatra Dr. Grant Carvalho, do Hospital Copa D’Or.

Confira os prós e contras dos games eletrônicos

• Prós:

- Interatividade com o jogo e com outros jogadores;
- Aprendizado sobre novas línguas, culturas, valores sociais e diferentes estilos de artes;
- Compreensão de narrativas complexas;
- Causar reflexão, devido à narrativa e às mecânicas que colocam o jogador para pensar;
- Transmitir educação por meio da interação;
- Treinar a coordenação motora e o raciocínio, desenvolvendo a inteligência e a resolução de problemas.

• Contras:

- Dificuldade em relacionamentos fora do ambiente do jogo;
- Dificuldade em lidar com problemas reais;
- Competitividade excessiva;
- Alimentação incorreta;
- Dessensibilização dos sentimentos, no caso dos jogos violentos;
- Postura errada;
- Dificuldade em fixar atenção e em memorização;
- Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que no caso dos games, atinge principalmente as mãos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino – o DAEM


Assim como as mulheres, os homens também sentem os efeitos da idade. O que nelas é chamado de menopausa, neles leva o nome de Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM).

O que popularmente é chamado de “andropausa”, termo que reúne os sintomas causados pela queda hormonal, tende a aparecer a partir dos 50 anos e atinge cerca de 60% da população masculina com mais de 65 anos.

Embora não receba a devida atenção por boa parte dos homens, o DAEM pode ser facilmente detectado por meio de consultas e exames médicos regulares, como orienta o urologista do Hospital Copa D’Or, Dr. Renato Muglia.

“Em consultas periódicas, o urologista vai investigar e confirmar o aparecimento dos sintomas, que costumam ser a diminuição do desejo sexual, da qualidade de ereção, da atividade intelectual, dos pelos, da densidade óssea, assim como aumento da gordura visceral e alterações de pele.

Ao contrário da menopausa, no caso do DAEM, o uso de medicação oral não é apropriado, pois os efeitos tóxicos são prejudiciais ao fígado. “Os homens que desejam fazer a reposição hormonal devem primeiramente submeter-se a uma avaliação urológica de próstata e a terapêutica deve ser de comum acordo entre médico e paciente”, explica Renato Muglia.

Uma opção para eles é o uso de produtos aplicados via intramuscular a cada três meses, como adesivos transdérmicos, ou géis, que devem ser utilizados diariamente e são capazes restabelecer os níveis normais de testosterona, diminuindo sintomas.

Mas atenção, o DAEM não pode ser encarado como doença, e sim como mais uma fase da vida. “Muitas pessoas são levadas a acreditar que podem manter a juventude a qualquer preço, ainda que com o uso inadequado de medicamentos potencialmente danosos à saúde. O conhecimento de que o envelhecimento faz parte da vida e pode ser um período especialmente feliz é essencial”, afirma o Dr. Salo Buksman, geriatra do Hospital Copa D’Or

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Rede D’Or/São Luiz preparada para atendimento médico do GP Brasil de Fórmula 1


Em 11 anos, o atendimento médico do Hospital São Luiz consolidou-se como padrão internacional e é reconhecido pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) como “um dos melhores do circuito mundial, com equipes médicas capacitadas, motivadas e bem lideradas”.

Precisão e alta qualidade se destacam como resultado do empenho da equipe médica liderada pelo responsável médico do Grande Prêmio do Brasil, o cirurgião Dr. Dino Altmann.

Apesar dos treinos e da corrida principal acontecerem entre os dias 25 e27 de novembro, a Rede D’Or São Luiz montará seu Centro Médico dentro do Autódromo José Carlos Pace (Interlagos) na semana do GP, prevendo atender pilotos e equipes em caso de necessidade. Ali ficará disponível a mesma estrutura encontrada 365 dias do ano em suas unidades - equipes qualificadas, ambulâncias, medicamentos e equipamentos de última geração necessários para todo o tipo de emergência.

Em Interlagos, são mais de 173 profissionais envolvidos - entre médicos especialistas em traumas, enfermeiros, bombeiros e administrativo -, 10 ambulâncias, 4 carros de intervenção médica, 3 carros de extração (para a imobilização e a retirada do piloto de dentro do carro), 3 leitos de emergência, 2 leitos de UTI, laboratório de análises clínicas, raio-x, ultrassom e um consultório oftalmológico. Além do Centro Médico, dois helicópteros ficam à disposição, prontos para seguir até as unidades de retaguarda, caso haja necessidade. Em cada uma delas 40 especialistas permanecem disponíveis para dar continuidade ao diagnóstico, ao tratamento e à internação do traumatizado.

Conta Altmann que todos os especialistas, apesar de capacitados, participam anualmente de novos treinamentos. E para acompanhar esta evolução, os responsáveis pela operação junto à Fórmula 1 comparecem a encontros internacionais promovidos pela FIA, buscando a troca de informações sobre as condições mundiais de segurança no automobilismo desportivo.

Experiência em eventos de grande porte

Não é apenas para a F-1 que a Rede D’Or-São Luiz tem levado sua experiência em atendimento médico. O grupo participa de outros eventos de grande porte como Stock-Car, parceria de 13 anos; World Bike Tour, realizado em São Paulo (SP), com 7 mil presentes; Criança Esperança, que contou com a assistência do grupo e, mais recentemente, Rock in Rio, onde prestou 8,6 mil atendimentos em sete dias, nos cinco postos montados dentro da Cidade do Rock.

Além de levar a estes eventos a excelência em tratamentos de alta complexidade, a Rede D’Or-São comprova sua capacidade para atuar em grandes eventos, o que reforça a experiência e a qualidade dos médicos e serviços em prol dos pilotos e do público em geral.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não perca o terceiro episódio da série "Nascer" , fruto da parceria entre a Rede D'Or São Luiz e a Rede Globo!

Cuidados e riscos do AVC




De acordo com a OMS, Organização Mundial de Saúde, o AVC é responsável pela morte de cinco milhões de pessoas em todo mundo a cada ano. No Brasil, são mais de 100 mil pessoas por ano. Segundo o Ministério da Saúde, um em cada seis brasileiros corre risco de sofrer um derrame.

O neurologista do Hospital Barra D'or, Dr. André Lima, é especialista em prevenção da doença e explica que o acidente vascular cerebral é uma alteração do fluxo de sangue no cérebro, que ocorre por falta ou extravasamento de sangue em alguma região do corpo. O especialista diz ainda que é possível sim se prevenir contra o AVC.

Conheça os fatores de risco para a doença:

• Pressão alta

Dr. André lima explica que as paredes internas das artérias sofrem traumas por causa do fluxo do sangue mais forte. “Esses traumas formam pequenos ferimentos nas paredes, que podem obstruir a passagem do sangue (AVC isquêmico) ou romper a parede da artéria (AVC hemorrágico)”, diz.

• Tabagismo

O cigarro aumenta a coagulação do sangue, deixando-o mais grosso e aumentando as chances do derrame. "Pessoas que fumam e usam contraceptivos orais têm riscos maiores ainda, pois os hormônios dos anticoncepcionais também interferem na coagulação sanguínea", explica Dr. André Lima.

• Diabetes

O excesso de glicose no sangue aumenta a coagulação e o deixa mais viscoso. "Isso diminui o fluxo de sangue das artérias e pode levar a um AVC", conta Dr. André Lima.

• Doenças do coração

De acordo com Dr. André Lima, arritmias cardíacas podem formar pequenos coágulos dentro das artérias e veias do coração. "Esses coágulos podem ser enviados às artérias cerebrais, provocando um AVC isquêmico", explica.

• Colesterol

O excesso de colesterol no sangue aumenta o espessamento e endurecimento das artérias. Esse processo provoca arteriosclerose - endurecimento das artérias - e prejudica a oxigenação do cérebro, aumentando o risco de AVC.

• Sedentarismo e obesidade

A prática de exercícios físicos é fundamental para controlar praticamente todos os fatores de risco de AVC. Por outro lado, a falta desse hábito e a obesidade só aumentam as chances.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Incontinência urinária


No Brasil, cerca de 10% das mulheres entre 18 e 35 anos, 20% das acima de 50 anos e até 35% das com idade superior a 60 sofrem com a incontinência urinária. O problema mexe com a qualidade de vida da pessoa, causando vergonha, depressão e até isolamento.

Mudanças de hábito, medicação, fisioterapia, cirurgia, muitos são os tipos de tratamento. Existem até exercícios preventivos para serem realizados em casa mesmo, mas o ideal é a supervisão de um profissional habilitado.

Dr. Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia do Norte D’Or, lembra que algumas situações podem ser corrigidas a partir da Neuromodulação. “A técnica visa restabelecer alguma ordem na comunicação dos neurônios, ou melhor, regular os impulsos elétricos entre as células nervosas. Estímulos elétricos enviados por um pequeno dispositivo, o neurotransmissor, colocado no abdômen, controlam a ação do esfíncter da bexiga, amenizando assim a incontinência”, explica.

Alguns planos de saúde cobrem o procedimento. Em alguns estados do Brasil, o tratamento já beneficia inclusive pacientes do SUS. Lamentavelmente, poucos médicos brasileiros estão aptos a utilizar-se da tecnologia.

A prevenção, contudo, é sempre a melhor das armas. Controle o estresse, o peso, evite relações sexuais sem proteção, a constipação – uma vez que o esforço para evacuar acaba forçando indevidamente a musculatura pélvica -, tenha cuidado com exercícios de forte impacto e com infecções, em especial a cistite, causa mais comum entre as jovens.