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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Preparado corretamente, peixe é um aliado do coração feminino















Um estudo publicado na revista Circulation: Heart Failure, e reproduzido pelo portal iG, revela que preparar o peixe corretamente pode reduzir o risco de insuficiência cardíaca.

Preparado corretamente, peixe é um aliado do coração feminino

Estudo feito com 84 mil mulheres mostrou que o consumo regular de peixe reduz o risco de insuficiência cardíaca

The New York Times

Há muito tempo conhecido como amigo do coração, o peixe assado ou cozido também pode proteger as mulheres do desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

A descoberta é de um novo estudo, que acompanhou mais de 84.000 mulheres na pós-menopausa por um período médio de 10 anos. Os pesquisadores constataram que aquelas que incluíam maior quantidade de peixe assado ou cozido na dieta – a partir de cinco porções semanais – apresentaram risco 30% inferior de insuficiência cardíaca, em comparação àquelas que consumiam menos de uma porção ao mês.

“Uma ligação direta entre o peixe e a insuficiência cardíaca não é necessariamente intuitiva, pois já é esperado que este alimento nos proteja de infartos”, disse Daniel Lloyds-Jones, cardiologista e diretor do departamento de medicina preventiva da Northwestern University Feinberg School of Medicine, de Chicago, e autor do estudo.

Ele explica: “Mas, não é este o mecanismo que ocorre nesta situação, o que eu acho bastante interessante. Interessante também é o fato de que a forma de preparar o peixe é tão importante quanto o tipo de peixe consumido”. O estudo foi publicado no dia 24 de maio no periódico Circulation: Heart Failure.

O estudo revelou que peixes preparados fritos – que já foram relacionado a riscos mais altos de AVC – estão ligados a um risco maior de insuficiência cardíaca. Mesmo o consumo de uma única porção semanal do alimento foi associado a um aumento de 48% nos riscos.

Além disso, os peixes de carne escura – como salmão, cavala e enchova – foram associados a um risco menor em comparação ao atum e aos peixes de carne branca, como linguado, vermelho e bacalhau.

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que os ácidos graxos Omega-3 presentes nos peixes reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, diminuindo inflamações, melhorando a pressão sanguínea e cardíaca e também o funcionamento dos vasos.

Para Lloyd-Jones, seu estudo não mostrou uma ligação específica entre o ômega-3 e a insuficiência cardíaca, em comparação a outras doenças do coração. Ele ressalta, porém, que a ciência ainda está tentando desvendar os aspectos nutricionais do peixe. A insuficiência cardíaca é caracterizada pela inabilidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.

“Talvez não saibamos quais são os outros componentes... Mas, é por isso que é melhor consumir peixes do que tomar suplementos. É realmente necessário ingerir o alimento. Está claro que esta é uma parte importante de um padrão alimentar saudável”, disse ele.

O estudo de Lloyd-Jones foi baseado em dados de 84.493 mulheres, entre os 50 e os 79 anos de idade, participantes da pesquisa americana Women’s Health Initiative. A grande maioria delas era de raça branca (85%), sendo que 7% eram negras e 3% de origem hispânica.

Para Lona Sandon, professora de nutrição clínica da University of Texas Southwestern, de Dallas, a principal limitação do estudo foi sua natureza empírica, além dos hábitos alimentares das participantes terem sido relatados por elas próprias.

“O que não sabemos é se essas mulheres vêm consumindo cinco porções de peixe assado ou cozido por toda a vida ou se elas adquiriram tal hábito aos 50 anos de idade. Pode ser que elas também tenham um estilo de vida mais ativo e consumam menor quantidade de gorduras saturadas. Então, é provável que existam diversas diferenças no consumo nutricional geral”, pondera Sandon.

De fato, o estudo indicou que as participantes que incluíam maiores quantidades de peixe assado ou cozido na dieta se mostraram mais saudáveis e mais jovens do que suas colegas que ingeriam o alimento frito, além de manterem melhor forma física e serem menos sedentárias. Elas também tinham nível educacional mais alto, menor probabilidade de fumar e apresentavam um número menor de problemas de saúde – como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Sandon diz: “O fato do peixe assado ou cozido ter um efeito essencialmente protetor é certamente promissor. Isso segue a mesma linha de informações reveladas em outros estudos, de que o peixe preparado sem fritar faz bem para a saúde”.

Veja a matéria no portal iG

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Confira oito alimentos que ajudam a combater o estresse















O segredo para combater o estresse pode estar nos alimentos. Confira, na matéria de Patricia Zwipp, do portal Terra, quais são as iguarias que ajudam a nos livrar desse mal.

Confira oito alimentos que ajudam a combater o estresse

Patricia Zwipp

A correria do dia a dia costuma resultar em estresse. A boa notícia é que alguns alimentos têm o poder de ajudar a combater o problema. Quer saber quais são? Então, clique na aba de fotos e confira. As informações são do médico e nutrólogo José Roberto Kater.

Vale acrescentar que algumas iguarias são estressoras quando consumidas em excesso. É o caso do café, chás-preto ou verde, chocolate, álcool, gorduras e frituras. Portanto, controle-se!

Veja a matéria no portal Terra.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Joelhos femininos estão mais sujeitos a lesões















A máxima de que a mulher é o "sexo frágil" pode ser aplicada quando o assunto são os joelhos. Isso é consequência da anatomia feminina e a prática de esportes de impacto, como mostra a matéria da repórter Yara Achôa, do portal iG.

Joelhos femininos estão mais sujeitos a lesões

Anatomia diferente da masculina e prática de esportes de impacto aumentam as chances de problemas nessa região do corpo da mulher

Yara Achôa, iG São Paulo

Os joelhos femininos são mais vulneráveis às lesões do que os masculinos. Algumas razões anatômicas apontam para isso. “A mulher tem o quadril mais largo e menos força muscular, influenciando diretamente nessa região do corpo”, diz Ricardo Nahas, ortopedista e médico do esporte do Centro de Referência em Medicina do Esporte do Hospital 9 de Julho, de São Paulo. Além disso, ela está se envolvendo mais em esportes de impacto.

“Os joelhos femininos tendem a ser problemáticos porque, na maioria dos casos, são do tipo valgo. Isto é, ligeiramente virados para dentro. Essa postura aumenta as chances de lesões como a condromalacia, um desgaste da cartilagem entre o fêmur, o osso da coxa, e a patela. O joelho valgo força essa cartilagem”, explica o ortopedista Rene Abdalla, responsável pelo Instituto do Joelho HCor, em São Paulo.

O deslocamento da patela é outra lesão que acomete mais o sexo feminino: são sete mulheres para cada homem com o problema. Tido como um mal genético, ele faz com que esse ossinho em forma de pirâmide tenha maior probabilidade de sofrer luxação.

O fato de a mulher ter assumido um novo perfil esportivo nos últimos tempos também vem contribuindo para o aumento das enfermidades. “Antes as mulheres praticavam mais o handebol e o vôlei. Agora participam de modalidades de maior impacto como futebol e corrida de aventura - e de maneira bem mais competitiva”, argumenta o médico do HCor.

No dia a dia, até o uso excessivo de salto alto poderia colaborar para a maior fragilidade dos joelhos. “Esse tipo de calçado faz com que a mulher transfira o seu centro de gravidade, podendo forçar mais a frente dos joelhos e assim favorecendo a condromalacia”, diz Ricardo Nahas.

Para que você não seja obrigada a abdicar de sua atividade física ou sofra com dores e limitações, é preciso alguns cuidados.

A maneira de prevenir boa parte dos problemas é preparar o corpo. “Procure equilibrar o trabalho aeróbico e o de resistência (musculação). E não fuja dos alongamentos”, sugere o ortopedista do Hospital 9 de Julho. O aquecimento antes do início da atividade física também é benéfico para as articulações, lembram os especialistas.

Por fim, dê atenção aos calçados. Eles precisam de um bom sistema de amortecimento para absorver o impacto, minimizando o trabalho dos joelhos. “O ideal é escolher um modelo específico para o esporte que será praticado”, completa Rene Abdalla.

Confira a matéria no portal iG

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Depressão e estresse crônico são venenos para o organismo, dizem especialistas


















Começou o dia já estressado? Melhor parar e contar até 10. É que o estresse crônico é um grande vilão da saúde e qualidade de vida, podendo causar problemas ao coração e diminuir as defesas do organismo, como mostra matéria publicada no portal UOL.

Depressão e estresse crônico são venenos para o organismo, dizem especialistas

Por Carla Prates
Especial para o UOL Ciência e Saúde

Principal marca da sociedade contemporânea, que forma indivíduos competitivos, estressados e ansiosos, o estresse crônico é um dos maiores inimigos da saúde, principalmente a do coração. O estresse também pode atuar na diminuição das defesas do organismo, tornando-se um dos fatores de risco para o surgimento da maioria das doenças. Esse “ataque” ao sistema imunológico é normalmente citado pelos pesquisadores que relacionam as emoções e o desenvolvimento do câncer.

Por estarem presentes no dia a dia, algumas situações estressantes podem se tornar crônicas, como uma relação conjugal tensa, um trabalho com muitas responsabilidades ou condições inadequadas, recursos financeiros insuficientes, pouca ajuda de amigos e familiares, etc.

O estresse pode ou não interferir na saúde dependendo da intensidade em que os acontecimentos estressantes ocorrem e do modo como as pessoas lidam com esses fatores, se eles chegam a modificar a percepção de mundo de cada um ou até interferir negativamente em comportamentos saudáveis.

Depressão e rancor

Além do estresse crônico, o cardiologista Elias Knobel, do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que uma pessoa muito deprimida e desmotivada também está mais suscetível a desenvolver uma doença coronariana. Além disso, outra pesquisa americana citada no livro “Coração...É Emoção” (Ed. Atheneu) também relaciona os sintomas depressivos a uma incidência maior de hipertensão arterial.

A depressão é um dos principais fatores que dificulta os tratamentos médicos de modo geral, pois torna a recuperação mais lenta e desestimula hábitos saudáveis. “O indivíduo deprimido geralmente não tem ânimo para fazer exercícios ou se alimentar bem, fatores importantes para a recuperação”, acrescenta o cardiologista Elias Knobel.

A psicóloga Ana Lucia Martins da Silva, que participou do livro, concorda que o maior perigo das emoções está na sua influência sobre o comportamento e as escolhas de cada um. “Uma pessoa ansiosa pode optar por uma alimentação pouco saudável ou por comer desordenadamente e isso leva a outras doenças. Um indivíduo com depressão pode ter uma vida sedentária, resultando em complicações cardiovasculares”, esclarece a médica.

Segundo Knobel, se a depressão vier acompanhada de sintomas como irritação, ódio, rancor e ira pode ser ainda mais perigoso. “Há um tipo de depressão, difícil de ser diagnosticada por ser pouco conhecida, porém, potencialmente prejudicial ao coração, cujos sintomas são diferentes da depressão clássica que conhecemos (a pessoa desanimada, triste). Os indivíduos com essa depressão ficam discutindo por tudo, são ranzinzas, cheios de ódio e rancor. E não há nada pior do que esses sentimentos do ponto de vista coronário, principalmente se o sujeito for hipertenso e diabético”, esclarece o cardiologista.

Confira a matéria no site do UOL.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Beber café pode reduzir em 57% chance de ter câncer de mama











A bebida mais tradicional entre os brasileiros, o café, pode ajudar a combater uma temida doença entre as mulheres: o câncer de mama. É o que revela pesquisa feita por especilaistas da Karolinska Institute, na Suécia, publicada no portal Terra.

Beber café pode reduzir em 57% chance de ter câncer de mama

Beber cinco xícaras de café por dia pode ser mais saudável do que se pensa. Após analisarem seis mil mulheres que já haviam entrado na menopausa, especialistas da Karolinska Institute de Estocolmo descobriram que mulheres que bebem café têm 57% menos chances de desenvolver câncer de mama, como divulgou o jornal britânico Daily Mail desta quarta-feira (11).

O café seria um aliado na redução da absorção de receptores de oestrogênios causadores do câncer de mama maligno. Os pesquisadores disseram acreditar que o café possui diferentes compostos que colaborem com o combate de outros tipos de câncer de mama, mas outros estudos ainda precisam ser feitos.

Na Universidade do Missouri (EUA), os cientistas descobriram que algumas frutas e nozes ricas em apigenina também seriam capazes de reduzir significamente a formação de tumores de mama em ratas.

Confira a notícia no portal Terra.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Unhas e saúde: uma estreita relação















As unhas não são apenas sinônimo de vaidade entre as mulheres. Sinais como manchas e descamação podem implicar em uma série de problemas de saúde. É o que mostra a matéria publicada no portal iG reproduzida abaixo.

Unhas e saúde: uma estreita relação

Alterações na cor e na estrutura das unhas podem indicar problemas de saúde. Saiba identificá-los

Bia Lombardi

Manchinhas brancas nas unhas, unhas que descamam com facilidade ou que apresentam alteração de cor, são alguns dos motivos que nos levam a procurar um dermatologista. Ou pelo menos deveriam ser, uma vez que essas alterações podem indicar desde uma simples micose até doenças cardíacas, sabia?

Não é à toa que muitos médicos fazem uma inspeção cuidadosa nas unhas durante o exame clínico. Isso acontece porque em casos de doenças mais graves o organismo reserva sua fonte de proteína, vitamina e de defesa para órgãos vitais, deixando unhas e cabelos em segundo plano.

Os problemas mais comuns apresentados no consultório, segundo a dermatologista Luciana Godói , são unhas quebradiças, esbranquiçadas ou que apresentam descolamento.

“Quando as unhas estão quebradiças é preciso investigar tanto uma deficiência nutricional (anemia, falta de vitaminas, regimes muito rigorosos) quanto alterações hormonais. Estas alterações podem estar relacionadas com a tireoide (hipo ou hipertireoidismo) ou com a gravidez (gestação e pós-parto). Nos dois casos, um médico dermatologista deve ser procurado para que seja feita a investigação e o tratamento adequados.”

Como saber se suas unhas indicam algum problema em sua saúde? Perguntamos isso à dermatologista Ana Cristina Trench e ela apontou as causas prováveis para as seguintes alterações:

- Unhas fracas, quebradiças ou que descolam da pele: alterações na glândula tireóide (hipotireoidismo), anemia, estoques baixos de ferro (ferritina) e deficiência de biotina são as principais causas metabólicas. Traumatismo repetitivo com instrumentos para limpar debaixo das unhas também podem levar a uma inflamação, que impede a correta adesão entre a unha e a pele do dedo. O excesso de água também pode enfraquecer as unhas. Assim é importante o uso de luvas para lavar louça e roupas, por exemplo.

– Ondulações: podem ser causadas por traumatismo na matriz da unha (região que fica abaixo da cutícula). A retirada excessiva das cutículas acaba levando a inflamações e infecções por comprometer a "produção" da unha, gerando saliências e ondulações leves. A paroníquia (inflamação da cutícula ), comumente causada por fungo do tipo cândida e pela umidade excessiva, também pode causar ondulações. Doenças como psoríase e líquen plano, que produzem lesões características na pele, podem manifestar-se, mais raramente, somente nas unhas. Nesse caso as alterações são mais importantes, como espessamentos, ondulações, descolamentos e alterações na coloração das unhas.

– Unhas arroxeadas: podem ser indício de doenças reumatológicas, problemas renais ou cardíacos, dependendo das características e da localização do arroxeamento. É preciso procurar um dermatologista para investigar o problema com urgência.

- Unheiro: é o nome popular que se dá à paroníquia, inflamação da pele que circunda as unhas. Provocada pela infecção causada pelo fungo cândida, ela também pode estar associada a bactérias. O local fica avermelhado, inchado, dolorido, muitas vezes com saída de pus. Quem trabalha muito com as mãos mollhadas (lava louça, roupa, etc) é mais propenso a desenvolver a paroníquia pelo excesso de umidade. Retirar as cutículas em demasia também contribui.

- Micoses: infecções causadas por fungos, são mais comuns nas unhas dos pés, que se tornam amareladas, espessas e descoladas. Podem ser causadas pelo uso de objetos contaminados (material de manicure e sapatos, por exemplo) e pelo uso de piscinas e vestiários em más condições de higiene. Doenças como diabetes também podem levar ao aparecimento de micoses, por conta da queda da imunidade do corpo.

- Unhas encravadas: na grande maioria das vezes as unhas encravadas se dão pelo corte incorreto. Os cantos das unhas jamais devem ser arredondados, o corte deve ser sempre quadrado. Micoses nas unhas também podem levar ao encravamento, já que ocorre uma alteração na estrutura da lâmina ungueal. Grávidas também ficam um pouco mais propensas ao encravamento pela produção excessiva de tecido nos "cantinhos" nas unhas, o que chamamos de granuloma periungueal.

Seja qual for a alteração apresentada em suas unhas o importante é sempre consultar um médico, de preferência um dermatologista, e investigar a causa a fundo. Portanto não bobeie, a qualquer sinal de alteração no aspecto de suas unhas consulte um médico. Elas podem dar preciosos avisos sobre a sua saúde. Fique atento!

Confira a matéria no portal iG

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dia das Mães especial











Como já é tradição, o Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or presta uma homenagem às mães e futuras mamães todo o mês de maio com um evento especial dedicado a elas. Mas este ano o presente vai ser ainda maior! O Vida se uniu a outras duas clínicas que cuidam da saúde e beleza das mulheres para oferecer um encontro ainda mais repleto de dicas e surpresas.

A COI - Clínicas Oncológicas Integradas, o Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or e a Clínica Beaux vão oferecer às mães e futuras mamães um delicioso café da manhã, acompanhado de palestras sobre saúde e muitos brindes.

Dia 7 de maio, sábado, das 9h30 às 12h, no auditório do MD.X Barra Medical Center, venha conferir os seguintes temas:

- Hábitos saudáveis e prevenção da saúde – com o Dr. Ronaldo Silva, da COI - Clínicas Oncológicas Integradas

- Como a mulher moderna pode preservar sua fertilidade – com a Dra. Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana, do Vida – Centro de Fertilidade da Rede D’Or

- Saúde e beleza da pele na gravidez – com a Dra. Paula Raso, dermatologista da Clínica Beaux

O MD.X fica na Av. das Américas, 6.205 – Barra (Auditório – subsolo)
As inscrições gratuitas devem ser feitas previamente por telefone (21) 3282-7800 / (21) 3282-7800

Aguardamos por você!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Conheça a síndrome do bumbum sarado















Você sabia que malhar demais o bumbum pode ocasionar problemas de saúde? Musculação, exercícios localizados, corrida ou bike podem desenvolver a “síndrome do bumbum sarado” ou, como é cientificamente conhecida, a síndrome do piriforme. Na matéria publicada no portal IG, especialistas explicam como o problema se desenvolve.

Conheça a síndrome do bumbum sarado


A patologia tem incidência aumentada em mulheres que malham com muita intensidade os músculos da região glútea

Yara Achôa

Recente pesquisa de uma rede de tratamentos corporais, realizada com 3.500 mulheres em todas as regiões do Brasil, sobre as preocupações estéticas da brasileira, mostrou que a maioria não está segura com o próprio corpo.

Uma das áreas que mais incomoda é a região glútea (26%) – segundo a pesquisa, elas também querem melhorar o aspecto da barriga (69%) e dos seios (46%). Não é de se espantar, portanto, o empenho nas academias em busca do corpo sarado – especialmente para definição de abdômen e firmeza do bumbum.

Só que pessoas que exercitam excessivamente os glúteos – com musculação, exercícios localizados, corrida ou bike – podem desenvolver a “síndrome do bumbum sarado” ou, como é cientificamente conhecida, a síndrome do piriforme. Estudos apontam predominância maior de casos femininos, na proporção de seis mulheres para cada homem.

Músculo piriforme

Para entender a patologia é preciso conhecer a anatomia do piriforme, um músculo em forma de pera que faz parte de um conjunto de músculos localizados profundamente na região glútea.

“A função dele é fazer a rotação externa da coxa, além de auxiliar a abdução (abertura da coxa). Sua extensão vai da bacia até a cabeça do fêmur”, explica o neurologista Luiz Alcides Manreza, do Hospital São Luiz. Por baixo desse músculo passa o nervo ciático.

“A irritação ou a inflamação desse nervo provoca a dor na região do quadril. As causas podem ser traumas locais (cair sentado), hábitos posturais não saudáveis e sobrecarga de exercícios na região”, diz Gilbert Bang, especialista em reabilitação ortopédica e esportiva do Hospital Israelita Albert Einstein.

O médico adverte que, além da musculação executada de maneira errada ou com muito peso, a corrida (especialmente em subidas) e o ciclismo podem levar à síndrome. O implante de silicone na região glútea seria outra forma de comprimir o músculo piriforme e causar a irritação do ciático.

Tratamento

A patologia tem difícil diagnóstico – talvez por isso não seja considerada tão comum. “Realizamos o exame físico, investigamos e chegamos a um diagnóstico por exclusão de outros quadros”, revela Luiz Manreza. Em relação a exames, a ressonância magnética pode auxiliar a detectar o problema.

Na fase aguda, para aliviar os sintomas da “síndrome do bumbum sarado”, os especialistas costumam prescrever relaxante muscular, analgésico e antiinflamatório.

Repouso ou diminuição da carga de exercícios também é necessário. Acupuntura e fisioterapia podem complementar o tratamento.

“Depois, é essencial que se faça um trabalho de reequilíbrio muscular e alongamento. Em casos crônicos, podemos usar até a toxina botulínica para bloquear o músculo e impedir a compressão do ciático”, explica Gilbert Bang.

Dicas

- Nos exercícios com quatro apoios, procure contrair o abdômen para não forçar a coluna ao elevar a perna

- Não exagere na carga de exercícios para os glúteos

- Passar o dia sentada e malhar muito depois aumenta as chances de se desenvolver a síndrome. Levante-se e alongue com frequência

- Atenção em caso de queda sentada, especialmente se deixar um hematoma na região glútea

- Caso a dor persista por mais de três semanas, procure um especialista em quadril

Confira a matéria no portal IG.