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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Candidíase é mais comum no verão



A candidíase é uma infecção vaginal causado por um fungo chamado Cândida albicans. Estima-se que cerca de 75% das mulheres terão candidíase em algum momento de suas vidas e o verão é a estação em que a infecção ocorre com mais frequência.

Dra. Karina Zulli, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, explica que os fungos são oportunistas e que o aparecimento da candidíase depende de uma agressão interna ou externa.

As causas da infecção estão relacionadas a qualquer situação que depõe contra o equilíbrio da flora vaginal, sejam agressores internos, como alterações hormonais das mulheres, por exemplo, ou externos, como uso de protetores diários de calcinha, maiôs e biquínis úmidos por cloro ou sal da água do mar.

E é no verão que as agressões, principalmente externas, são mais habituais. A umidade constante do biquíni ou maiô após os banhos de piscina ou no mar, por exemplo, dificulta arejar melhor a vagina e propicia a proliferação dos fungos.

A médica esclarece que entre os sintomas mais comuns da candidíase estão a presença de secreção amarela esbranquiçada na calcinha - cuja quantidade pode variar -, e/ou a presença possível de sensação de coceira ou ardência local.

A candidíase pode ser facilmente diagnosticada através de exame um clínico com o ginecologista. O exame laboratorial através da cultura da secreção vaginal também pode ser realizado, mas não é necessário se já houver a avaliação do médico.

Após o diagnóstico, o tratamento pode ser realizado por medicação via oral e/ou via vaginal de antifúngicos. Depende do ginecologista escolher a melhor opção para cada caso.


Por este motivo, não deixe de procurar seu médico caso apresente algum dos sintomas acima. E, claro, evite permanecer com o maiô ou biquíni molhado após o mergulho.

#RedeDOr #candidiase #verao


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Check-up anual: 5 exames para manter a saúde feminina em dia



Começo de ano é, normalmente, a época de fazer o check-list. Os cuidados com a saúde não podem ficar de fora desta lista. Dr. Paulo Miranda, ginecologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, lembra que o tradicional check-up de início de ano é de extrema importância, principalmente para as mulheres.

“Os exames de rotina avaliam as condições da saúde feminina e dão condições ao médico de fazer um acompanhamento constante do quadro clínico da paciente. Além disso, quando estes testes são feitos com frequência, muitas doenças podem ser prevenidas ou diagnosticadas precocemente”, esclarece.

Confira abaixo os seis exames que as mulheres devem fazer todos os anos:

1. Papanicolau

Este exame precisa ser feito todos os anos na consulta ginecológica ou a qualquer momento, se houver sinais de infecções ou inflamações. Pessoas que têm histórico de câncer de colo de útero na família devem fazê-lo a cada 6 meses.

2. Autoexame de mama

O autoexame é o primeiro passo para acompanhar a saúde dos seios da mulher. Ele deve ser realizado ao menos uma vez por semana, de preferência durante o banho, momento em que as mãos deslizam mais facilmente pelos seios. Mas fique atenta! Esta avaliação só é válida se for feita fora do período menstrual. As mulheres que estão na menopausa podem fazê-la em qualquer período. Se a você detectar algo, procure ajuda médica.

3. Mamografia

Exame radiológico que avalia as condições da mama. Deve ser feito anualmente, após os 40 anos. Mulheres com parentes de primeiro grau diagnosticados com câncer de mama devem começar a realizar a mamografia 10 anos antes da idade em que a mãe ou a irmã foram identificadas com a doença.

4. Ecografia de mama

Este exame de imagem é indicado para avaliar a saúde das mamas de mulheres com menos de 40 anos. A frequência dele é anual ou a qualquer momento necessário. Lembre-se que a ecografia mamária deve ser realizada fora do período menstrual e, se algo for detectado, você deve procurar o seu médico para uma avaliação completa.

5. Ultrassom transvaginal

Por meio deste exame, o ginecologista ou obstetra pode visualizar com precisão os órgãos do aparelho reprodutor feminino (útero, ovário e trompas). Com periodicidade anual, ele deve ser feito por mulheres com mais de 40 anos. Além disso, pessoas que têm histórico de câncer na família precisam realizar a avaliação a cada 6 meses ou quando recomendado pelo especialista.

#RedeDOr #HospitalSantaLuzia

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

No Carnaval, cuidados na praia vão além do protetor solar


É comum que quem passe o feriado na praia se preocupe em levar boné, protetor solar e óculos escuros para se proteger do sol.

Estes cuidados, porém, não são suficientes para que você mantenha sua saúde em ordem. Dra. Raquel Muarrek, infectologista do Hospital São Luiz, alerta que a água da praia pode transmitir uma série de doenças: “Como normalmente não é tratada, ela pode causar desde diarreias virais – que são mais comuns – até conjuntivite, dermatites de pele e hepatite A”.

A hepatite A, por exemplo, é transmitida por contato entre pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados.  Por este motivo, a médica recomenda ingerir somente água tratada e alimentos higienizados. “A má limpeza, em qualquer ocasião, pode ser prejudicial. E também é importante ter atenção ao pedir sucos naturais. Qual é a procedência da água utilizada na bebida?”

Outra dica é evitar as duchas. Estudo realizado no ano passado pelo Centro de Tecnologia Cientifica da PUC-Rio revelou que a água dos chuveirinhos pesquisados na capital fluminense estava contaminada com coliformes fecais e fosfato, que indica contaminação crônica de urina.

Também é recomendável não ter contato direto com a areia. A úmida pode conter bactérias oriundas da rede de esgoto. A seca pode estar contaminada com vermes e parasitas, como o bicho geográfico, oriundos das fezes de animais. Para não ficar doente, ande sempre calçado e deite-se ou sente-se sobre uma toalha, por exemplo.

#RedeDOr #Carnaval #praia #cuidados

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Saiba tudo sobre a Febre Chikungunya

Com a chegada do verão e do período de chuvas, a população volta sua atenção para os cuidados no combate aos possíveis focos do já conhecido e temido mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, doença que todos os anos faz milhares de vítimas em todo o território nacional. O que poucos sabem ainda é que este ano este combate precisará ser reforçado, com a chegada, no Brasil, do vírus da Febre Chikungunya, doença de origem africana transmitida pelo mesmo mosquito.

Isolado pela primeira vez na Tanzânia, no início dos anos 1950, o vírus da chikungunya já esteve no Brasil em 2010, trazido por viajantes, e voltou a aparecer no território brasileiro em junho do ano passado. Até dezembro, o Ministério da Saúde já havia confirmado 2.196 casos da febre chikungunya no Brasil e espera que, durante o verão, esse número suba ainda mais, já que seu transmissor, o Aedes aegypti, tende a se proliferar nesta época.

Com sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta, mal-estar, dor de cabeça e cansaço, a febre chikungunya se difere por uma característica incômoda: a doença causa muitas dores nas articulações dos pacientes, muitas vezes com inchaço e vermelhidão local, que pode perdurar por meses.

“O vetor das duas doenças é o mesmo, o período de incubação é bastante parecido, ambas causam febre no paciente e algumas alterações laboratoriais inespecíficas, como contagem baixa de plaquetas e de glóbulos brancos. O grande diferencial entre uma e outra é que a chikungunya causa um quadro articular bastante forte, muita dor nas articulações, principalmente as articulações das extremidades”, explica o dr. Marcelo Gonçalves, infectologista do Hospital Caxias D’Or.

Apesar de longevidade das dores, a chikungunya não chega a ser tão perigosa quanto a dengue, que em casos mais extremos pode levar a óbito, mas, devido à semelhança dos sintomas, a indicação é sempre procurar auxílio médico. “As manifestações iniciais são muito inespecíficas, muitas doenças apresentam quadros semelhantes. O médico deve pedir exames específicos, como o isolamento viral, e pode ser feito também o diagnóstico sorológico, com a dosagem de anticorpos”, afirma Gonçalves.

Uma vez diagnosticada a chikungunya, a indicação de tratamento é semelhante à da dengue: repouso, hidratação e analgésicos. “Infelizmente, ainda não existe vacina e nem mesmo um medicamento que acelere a cura, nem da dengue e nem da chikungunya. O tratamento é sintomático, com analgésicos”, explica o infectologista.

Por usarem o mesmo vetor, a melhor forma de evitar a transmissão do vírus da febre chikungunya também é semelhante à da dengue: é fundamental que a população reforce as ações com foco na eliminação dos criadouros dos mosquitos. As medidas são as mesmas, ou seja, verificar se a caixa d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas; e colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas.


“Vivemos em um país tropical, o que, infelizmente, facilita o desenvolvimento do vetor de ambas as doenças. A melhor maneira de combater as duas ainda é combater o Aedes aegypti”, conclui dr. Marcelo.

#RedeDOr #CaxiasDOr #chikungunya


terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Calor causa oleosidade que prejudica a saúde do cabelo

Você sabia que o calor do verão pode fazer mal as suas madeixas? Em reportagem do jornal "O Dia", Dra. Danielle Medeiros, dermatologista do Hospital Badim, explica por que os cabelos tendem a ficar mais oleosos nesta época do ano.

Para ler a matéria completa, acesse: http://scup.it/7sp0




































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