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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Atividade física regular pode reduzir sintomas de dor crônica

Atitude do paciente ajuda a ter uma vida com menos sintomas

Caminhadas e corridas nunca estiveram tão presentes na vida do brasileiro. Na última década, movimentar-se é considerado um dos pilares determinantes para a manutenção de uma vida saudável. Mas não só isso, ao contrário do senso comum, que acredita no repouso como combate a algumas doenças, o exercício é indicado pelos médicos como tratamento para dores crônicas.

A dor crônica é definida quando acontece de forma contínua ou intermitente, por um período igual ou superior a três meses. “Este é o tempo mínimo para que o sistema nervoso crie uma memória associada à dor intensa e de longa duração, o que a caracteriza como dor crônica", explica Dr. Thiago Bernardo de Carvalho Almeida, médico do esporte do Hospital IFOR, da Rede D’Or São Luiz.



Ela pode ser combatida com atividade física em diversas ocasiões, como nas dores da região lombar – chamada de lombalgia – que acomete até 85% da população mundial uma vez na vida, segundo dados da literatura médica.

As doenças como a lombalgia, cefaleia, artropatias e osteomusculares relacionadas ao trabalho também podem ser atacadas com a atividade física regular. “São raros os casos de pacientes com artrose em que a atividade física está contraindicada, por exemplo”, explica.

Thiago orienta que no caso da osteoporose, é importante se exercitar tanto na prevenção quanto no tratamento. No caso da fibromialgia, na maioria dos casos, o tratamento medicamentoso não surte efeito se não estiver associado à atividade física. “O uso terapêutico do exercício vem se provando cada vez mais eficiente”, sugere.

Além da atividade física, os especialistas recomendam que os pacientes mantenham também hábitos alimentares saudáveis e uma boa rotina de descanso, pois são fundamentais para a manutenção da qualidade de vida.

O tratamento da dor crônica pode variar de acordo com cada pessoa. Ele cita o exemplo da musculação, que pode ter cargas e repetições diferentes para cada etapa. “Nem sempre o tratamento da dor deve ser individualizado, mas orientado de acordo com as necessidades de cada pessoa. Isso inclui uso de medicamentos, mudança do estilo de vida, prática esportiva, entre outras coisas”.

O Dr. Thiago recomenda ainda que os pacientes procurem uma atividade física ao seu agrado, mas sempre acompanhado de um profissional. “É a manutenção do exercício que trará o bem-estar e uma melhor qualidade de vida”.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Doenças mais comuns em crianças no período escolar


Crianças de até 2 anos de idade possuem uma quantidade de anticorpos ainda relativamente menor que as crianças maiores. Assim, seu sistema imunológico não está maduro o suficiente para defender o corpo com a mesma eficiência que os demais, por isso há tantos eventos seguidos de infecções especialmente respiratórias.  O contato com outras crianças também influencia no aumento dessa frequência, assim como a falta de algumas vacinas que ainda não foram administradas.


Confira a entrevista que a Pediatra Alergista deu para a Rede D’Or São Luiz com algumas dicas importantes para o cuidado com seu pequeno.

1 - Muitas crianças ficam mais doentes depois que começam a frequentar a escola, isso é comum?

Sim, é bastante frequente. Principalmente quando percebemos a tendência atual, na qual as crianças têm ido à escola um pouco mais cedo. Isso tem ampla relação com a faixa etária e com a presença de outros fatores de risco que levem a desenvolver infecção, até mesmo com a própria presença de atopia ou alergias respiratórias.

2 - Quanto mais nova a criança, mais suscetível ela está às doenças?

Sim, isso é verdade. Os bebês até os 2 ou 3 aninhos de idade têm uma quantidade de anticorpos menor do que o adulto, às vezes em torno de 50% a 60% menos. Em virtude disso, e pelo fato de nem todas as vacinas terem sido administradas até essa idade, existe uma vulnerabilidade maior aos processos de infecção que se tornam mais frequentes e às vezes intensos.

3 - Há uma idade recomendada para a criança ser colocada na creche?

Esse é um assunto bem polêmico, ainda mais na sociedade atual, na qual as mães estão inseridas no mercado de trabalho. Existem duas dificuldades. O ideal é, se a situação econômica e a estrutura da família permitir, adiar a creche até os 2 ou 3 anos, em virtude da existência de uma menor quantidade de anticorpos que é natural da idade e devido as vacinas ainda não estarem completas, tendo a criança mais chance de infecção. Por isso, o ideal é esperar a fase de lactente jovem terminar para que a criança frequente a creche. Não sendo possível, a orientação é vacinar e ofertar a alimentação o mais saudável possível.

4 – As infecções ocorrem devido o contato direto com as demais crianças?

É mais uma característica natural dos bebês terem infecções recorrentes não graves (4 a 6 vezes ao ano nos primeiros 2 anos). Nas outras faixas etárias nós teremos outros problemas, como por exemplo: nas crianças de 2 a 6 anos já começa o convívio mais próximo (trocam objetos de uso pessoal, se abraçam...) e com isso acaba ocorrendo a transmissão dos quadros infecciosos entre as próprias crianças, que estarão em ambiente fechado e geralmente confinados. Inclusive no verão intenso, é muito difícil as escolas não usarem ar condicionado, e isso acaba favorecendo um confinamento maior e a transmissão de doenças, especialmente as de vias aéreas superiores e gastrointestinais.

5 - Há um limite para recorrência desses casos? A partir de que idade a criança fica mais suscetível a ter essas doenças e se há idade limite que ela fica mais tranquila e começa a ter uma forma de controle para essas doenças?

Existe o limite para essa recorrência, sim. Nos primeiros 2 anos, espera-se cerca de 4 a 6 episódios infecciosos e sem gravidade, algo que são resolvidos com sintomáticos ou outro evento com antibiótico. Mas existem critérios que chamamos de sinais de alerta, onde essa recorrência passa a chamar atenção do Pediatra, e passa a ser importante a ação do especialista investigando se existe uma baixa imunidade. Um sinal de alerta é se essa criança está usando ao longo do ano mais do que 2 meses do uso de um antibiótico ou se, por exemplo, ela teve uma infecção que demandou uma internação hospitalar para resolver. Esses são sinais de alerta que levam o Pediatra a indicar uma pesquisa mais profunda com o Alergista.

6 - Quais são as doenças mais comuns e quais sintomas?

O que mais acomete as crianças são, sem sombra de dúvida, as infecções nas vias aéreas superiores: a gripe ou resfriado (tosse, coriza, espirros) e em consequência dessa gripe as complicações, como as sinusites, otites e até pneumonia. A pneumonia acomete bastante as crianças em idade escolar, principalmente os pequenos em torno dos 2 a 3 anos e depois a faixa dos adolescentes. Os bebês têm mais infecções virais, especialmente no primeiro ano, e principalmente as relacionadas ao vírus respiratório que dá um quadro um pouco mais difícil, que às vezes precisa da intervenção do Médico Assistente mais de perto.

7- Há vacinas preventivas para essas doenças? Elas estão disponíveis no calendário de vacinação proposto pelo Ministério da Saúde?

Sim. Hoje o Brasil é bastante eficiente no aspecto vacinal. O calendário do Programa Nacional de Imunizações contempla a maior parte das doenças graves, e hoje nós tivemos melhorias importantes com a adição da varicela que é da catapora, uma doença de grandes complicações e muitas internação dos pacientes, as pneumonias estão contempladas, a meningite contemplada com a do tipo C. Tem atualmente uma única vacina que acho que ainda falta nesse calendário do governo: a vacina da Meningite contra a Meningite Meningocócica, que acredito que ao longo dos anos ela será incluída.

8 - Manter as crianças hidratadas e bem alimentadas pode contribuir nessa prevenção?


Sim. Adequadamente sim. Hoje a gente tem fatores muito importantes e a saúde é o resultado de várias ações, onde principalmente entra, além da vacina e a ida regular ao Pediatra, a alimentação. Os nutrientes, os antioxidantes, as vitaminas fazem com que a criança tenha uma imunidade natural, além daquela adquirida com as vacinas. E o hábito de lavar as mãos também reduz a transmissão de infecções em todos os âmbitos.

9 - Quais são as principais dicas para os pais? Existe alguma outra forma de aumentar a imunidade, além da alimentação e hidratação?

É muito importante transmitir para as crianças pequenos hábitos que ajudam na proteção, como por exemplo lavar as mãos. Esse hábito se mostra muito efetivo, porque a criança leva muito a mão à boca. Quando a criança maior que 6 anos implementa essa prática de lavagem das mãos, já ajuda a interromper uma cadeia de transmissão de doenças bastante importantes, principalmente quando saírem de coletivos, de locais públicos e antes das refeições. Isso já vai diminuir bastante a veiculação dos agentes infecciosos. Outra boa prática, se a criança for um pouco maior, é o uso do álcool gel. Ela pode levá-lo na mochila, com isso facilitando essa higienização. Nas meninas a atenção importante é com relação aos objetos de uso pessoal, principalmente escova de cabelo, devido a pediculose (piolho) ser transmitida mais facilmente desta forma. São regrinhas simples do dia a dia que podem facilitar a redução das infecções.

10 - É adequado levar a criança doente para a escola? Quando deve-se levar e quando deixar em casa? Tem algum sintoma principal para optar em deixá-la em casa?

Isso depende da realidade da família. O ideal é a criança ficar em casa com a família, porque ela terá aquele mal-estar, astenia (fraqueza), febre, demandando um pouco mais de cuidado e menos ativa também. Eu considero mais relevante que a criança, iniciando um quadro infeccioso, fique em casa. Até para o benefício dela e do grupo, da coletividade. Porque a ida da criança a um ambiente aonde ela pode transmitir aos colegas ainda sem diagnóstico é um pouco ruim não só para ela, mas como para o ambiente todo que a cerca, que pode ser acometido por um surto ou até por uma infecção um pouco mais grave. Se a família tiver condição de cuidar em casa, o ideal é não ir a escola.

11 - É correto ou é mito dizer que é importante a criança ter algum tipo de doença para desenvolver anticorpo e reforço do sistema imunológico?

Essa era uma prática antiga. Antes da vinda do calendário vacinal adequado nós tínhamos poucas opções de proteção. Hoje não tem muito sentido expor a criança a uma doença prevenível. Hoje as vacinas fazem uma cobertura bastante ampla dos germes mais comuns, então você expô-la desnecessariamente a uma infecção não é recomendável. Naturalmente, as infecções irão ocorrer ao longo da vida e conforme a idade dessa criança avance e toda sua carteira de vacinação esteja completa, ela terá uma imunidade adquirida de forma segura. Lembrando que todo processo infeccioso exposto desnecessariamente, pode evoluir mal, dependendo do agente.

12 - A condição climática da escola também é um fator relevante? Quais cuidados são necessários para o ambiente ficar mais seguro para as crianças?

A questão de temperatura dos ambientes fechados é bastante relevante. Se a criança for alérgica, não tiver seu quadro alérgico bem tratado e estiver confinada numa ambiente com ar condicionado e temperaturas muito baixas, esse ressecamento das vias respiratórias propicia ainda mais a complicações recorrentes da infecção. Outra situação importante para os pais discutirem com as escolas, é na época do ano de inverno e outono utilizarem mais as janelas abertas, para evitar o aumento das infecções trocadas entre as crianças no ambiente.

13 - Existe alguma dica para a escola ou creche conseguir evitar um pouco esta contaminação ou é um pouco inevitável as crianças ficarem doentes, decorrentes do contato?

Seria bom uma formula mágica, entretanto, é bom frisar que o mais importante é a boa saúde que deve ser conquistada ao longo de todos os anos, indo ao Pediatra, cumprindo todas as etapas do calendário vacinal e com a melhor alimentação possível, para que essa criança tenha uma imunidade natural e adquirida somadas para um bom desempenho de sua saúde. Além das boas práticas de higiene como a lavagem de mãos e o uso do álcool gel que ajudam e as escolas podem disponibilizar esse álcool gel nos corredores, muitas já fazem isso. Podem ser somadas às boas práticas algumas Campanhas, como o uso de repelentes prevenindo doenças como a Dengue, a Zika e a Febre Amarela. O cuidado contínuo precisa ser uma parceria entre escola e família.

14 - Tem algum cuidado que os pais podem ter, caso a creche possua aqueles brinquedos de uso comum?

É um pouco difícil, porque não há uma norma proibindo esses brinquedos coletivos. O ideal é que se fiscalize e utilize um brinquedo lavável, evitando resíduos que podem levar a uma contaminação maior das crianças. Hoje as escolas e creches estão mais atentas a isso e tem-se evitado o uso de materiais que possam causar danos às crianças.

É importante que os pais tenham a rotina de levar seus filhos ao Pediatra, para que se faça uma medicina preventiva e nas situações que se tenha risco ou dúvidas, tenha uma referência de uma Emergência Pediátrica que possa contar para que sua criança possa sempre ser bem atendida.

A Emergência Pediátrica do Hospital Barra D’Or além de possuir profissionais altamente qualificados, tem a proposta de unir o acolhimento e agilidade no atendimento a bebês e crianças, sem perda de qualidade.



segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Rede D'Or São Luiz apoia campanha contra exploração sexual



No Brasil, aproximadamente 500.000 crianças e adolescentes são vítimas da exploração sexual, a maioria entre 7 e 14 anos. Para proteger esse grupo vulnerável, é importante denunciar pelo “Disque 100”, um serviço de recebimento, encaminhamento e monitoramento de denúncias de violência contra crianças e adolescentes.

A Rede D'Or São Luiz apoia esta campanha!

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Envelhecimento saudável é possível?

Especialista afirma que o organismo tem potencial biológico para viver até os 130 anos

A genética é responsável por 35% do envelhecimento enquanto fatores externos representam 65%. Ou seja, os hábitos e os estilos de vida influenciam diretamente na longevidade e na qualidade da saúde na terceira idade. O ser humano tem potencial biológico para viver até 130 anos, porém
, fatores como sedentarismo, fumo e estresse reduzem a expectativa de vida. O desafio é focar nas atividades positivas e adquirir uma rotina de bons costumes para viver cada vez mais e melhor.

O estresse, um dos grandes malefícios atuais, reduz a produção de endorfina, o hormônio do bem-estar, contribuindo para maus hábitos de vida. Um indivíduo estressado busca meios para relaxar, e, muitas das vezes, encontra o prazer no cigarro, na bebida e no consumo de exagerado de alimentos pouco saudáveis. Além disso, as pressões do dia a dia cooperam para o desenvolvimento da depressão. Problemas que irão impactar na idade mais avançada.



- O segredo para a longevidade é a busca pela autonomia e a capacidade funcional. Ou seja, ter controle sobre sua vida, para tomar decisões pessoais sobre o que se deve viver diariamente, e manter as habilidades físicas e mentais. Aliado a isso, é aconselhável pôr em prática atitudes que irão possibilitar um envelhecimento saudável e garantir qualidade de vida tanto para agora quanto para o futuro – afirma o Dr. André Baião, geriatra do Hospital Caxias D’Or.

Outro fator preventivo são os avanços da medicina, que possibilitam detectar e tratar precocemente alterações, cognitivas ou físicas, na rotina do paciente. Isso impede que as pessoas não desenvolvam tais problemas ao ponto de interromperem a vida. “A medicina avançou não só no ponto tecnológico, como também na abordagem com os pacientes. Isso faz as pessoas viverem mais”, finaliza Dr. André Baião.

Para viver mais e melhor:

- Não fumar e não ingerir bebida alcóolica em excesso;
- Optar por alimentação saudável, para evitar o excesso de peso e problemas de saúde;
- Praticar atividade física para manter a saúde dos ossos;
- Manter relacionamentos estáveis;
- Ter jogo de cintura para saber lidar com as situações de forma tranquila;
- Utilizar das políticas de prevenção e promoção da saúde, como as vacinas disponíveis – também para a terceira idade;
- Rastrear precocemente danos auditivos e visuais, de alteração de humor e de perdas cognitivas;
- Prevenir a deficiência nutricional;
- Prevenir o isolamento social;
- Prevenir a perda da autonomia e independência;
- Educação, para a pessoa ter consciência e clareza sobre o que é saudável para si.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Inverno é vilão para quem sofre de asma

“Controle de ambiente” pode ser fundamental para contornar as crises nesta estação

Para algumas pessoas, a chegada do inverno pode interferir apenas na vestimenta – pois recorrem às roupas mais quentes para se protegerem do frio. Porém, para os asmáticos, essa mudança climática tem um agravante, traz fatores que podem prejudicar a respiração, como o ar seco e a queda brusca de temperatura. Somados a eles, a exposição à poeira, fumaça, aos ácaros, fungos e odores fortes são castigos para quem sofre do problema, principalmente às crianças. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde, entre 2003 e 2013 – divulgado em 2016 – indica que a asma foi responsável por 38% das internações hospitalares por doenças respiratórias crônicas.



A asma é caracterizada por uma inflamação que afeta os bronquíolos pulmonares, prejudicando a passagem do ar para os pulmões. Por causa disso, o paciente apresenta, entre outros sintomas, falta de ar, tosse, cansaço, dor e sensação de aperto no peito. Se for tratada de maneira adequada, sua tendência é não evoluir, não se agravar. Por isso, é importante o paciente iniciar o tratamento assim que receber o diagnóstico, que tem conduta terapêutica específica para cada caso.

- A doença, geralmente, tem origem genética, sendo mais propensa em crianças que tenham dermatite atópica. Ela é agravada, também, pelos fatores do ambiente aos quais os pequenos são expostos logo na primeira infância, como exposição à fumaça de cigarro e às viroses respiratórias. Apesar de não ter cura, o tratamento é essencial para a não progressão da doença – orienta a Dra. Maria Fernanda Motta, coordenadora de pediatria do Hospital Rios D’Or.

Dentre as medidas para evitar crises respiratórias, está o que os especialistas chamam de “controle de ambiente”, que são ações simples que qualquer um pode tomar para ajudar os asmáticos nessa estação. Algumas delas são:

- Aderir hábitos de higiene para não contrair viroses respiratórias;
- Lavar roupas de invernos, roupas de cama e bichos de pelúcia e colocá-los ao sol;
- Usar capa antialérgica no colchão e travesseiro;
- Evitar o uso de ventiladores que podem levantar poeira;
- Manter o filtro do ar-condicionado limpo;
- Utilizar desumidificadores de ar em ambientes muito úmidos; umidificadores podem cooperar para a proliferação de mofo.

Além disso, evitar ambientes fechados, aglomerados e mofados; não ter contato com crianças gripadas; e não trocar brinquedos usados por outras crianças, principalmente aqueles que vão à boca.

Confira alguns mitos e verdades sobre a doença:

Asma é mais perigosa em crianças do que em adultos.
Mito. Existem asmas mais perigosas em crianças e asmas mais perigosas em adultos. A gravidade é individual.

Criança com asma pode fazer atividade física.
Verdade. Atividade física aumenta a capacidade ventilatória. A única restrição é se a criança estiver em crise, pois precisa de repouso. Mas, se a doença estiver controlada, a atividade física é uma boa aliada.

Asmático pode ter animais de estimação.
Verdade, mas depende. Pode ter se a pessoa não for alérgica a esses animais de estimação, ou seja, desde que o componente da asma não seja por alergia ao animal. Quem determina isso é o alergista.

O uso de ar condicionado faz mal.
Mito. O aparelho não faz mal se estiver com o filtro limpo. Caso o ar fique muito seco, característica que algumas crianças não toleram, deve-se usar uma forma de umidificar o quarto, mas tendo atenção para não contribuir para o mofo. 

Bombinha faz mal para o coração.
Mito. Prescrita na dose certa, a bombinha trata o broncoespasmo e salva a vida da criança. O que pode acontecer é que ela pode dar uma taquicardia como efeito colateral, que é esperado. Mas a própria crise asmática pode acelerar o coração.

O asmático deve se isolar.
Mito. Ao contrário. O asmático deve se inserir ao meio e manter o ambiente adequado para ele. Atenção apenas para não se expor aos ambientes que contenham fatores que levam o paciente à crise.

Existe grau de gravidade da doença.
Verdade. A asma é classificada como leve, moderada e grave. Existem alguns critérios específicos em literatura que são incluídos na consulta para melhor avalição e escolha do medicamento adequado. Mas um dos critérios é o grau de obstrução ao fluxo de ar.