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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Aproveite as férias para apresentar alimentos diferentes às crianças

A alimentação das crianças deve ser saudável sempre. Nas férias, entretanto, algumas exceções podem ser abertas, sem quebrar as regras da rotina alimentar dos pequenos.

Dr. Cid Pinheiro, pediatra do Hospital São Luiz Morumbi, explica que este período pode ser utilizado como uma oportunidade para que os pais apresentem alimentos diferentes e de forma distinta às crianças. “Normalmente, eles estão mais distantes e não acompanham de perto as refeições dos pequenos, já que muitos comem na escola. Nesta época, os pais podem aproveitar para orientá-los sobre os alimentos, explicar o que são frutas, legumes, proteínas etc, e a importância de fazer um prato colorido.”

Dependendo da idade, a criança já pode entender que a carne pode ser substituída pelo frango ou pelo peixe. E que a alface pode ser trocado pela acelga, por exemplo. “Desta maneira, o pequeno deixa de ter uma relação meramente passiva com a comida e começa a entender o que compõe aquele prato que está diante dele”, explica Dr. Cid.

As férias também são uma boa chance para os pais alterarem os padrões de como os produtos são servidos e apresentarem outros temperos, com sabores diferentes. Este processo é bem importante, principalmente quando as crianças dizem que não gostam de determinado alimento. “Só consideramos que a criança não gosta de determinado produto quando ela o recusa dez vezes. Por isto, é importante os pais apresentarem o alimento “disfarçado”. Se servi-lo in natura não agradou, sirva-o com algum outro produto de que a criança gosta, cozido ou com outro tempero, que altere um pouco seu sabor”, recomenda o pediatra.

“Principalmente no verão, é essencial que as crianças bebam muito líquido, seja água, chá ou sucos naturais, feitos da própria fruta. E que comam várias vezes ao dia, em pequenas quantidades”, conclui o médico. 

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Cuidado com a desidratação e a insolação



A situação se repete no verão, todos os anos. As pessoas vão à praia ou à piscina pela manhã e passam o dia inteiro sob um sol escaldante. Esta exposição excessiva sem os devidos cuidados pode levar a um quadro grave de insolação. Pessoas com extremos de idades, como crianças e idosos, são as que mais sofrem.

Ficar sob o sol muito quente pode causar várias manifestações do organismo. Os sintomas mais comuns costumam ser: mal estar, vômito, tontura e náusea. Em alguns casos, a pressão arterial pode cair e a frequência cardíaca aumentar.

Na insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente e o organismo fica impossibilitado de resfriá-lo. Em casos extremos, ela pode causar danos aos órgãos e até levar à morte. Caso perceba que alguém está com a pele vermelha, quente e seca, com febre alta, tontura e confusão mental, leve-a para um local fresco e tente baixar sua temperatura corporal, com um banho de água fria, por exemplo. Também é importante chamar o socorro imediatamente.

Dra. Andrea Sette, clínica geral e pneumologista do Hospital São Luiz, explica que prevenir a desidratação e a insolação é muito simples. Basta seguir algumas orientações:

- Hidratar-se frequentemente;
- Alimentar-se de forma saudável, evitando condimentos e comidas gordurosas;
- Usar boné, óculos escuros e protetor solar no corpo e no rosto;
- Evitar a exposição direta ao sol (principalmente entre 10h e 17h);
- Não ingerir bebidas alcoólicas, já que o álcool “desidrata” o organismo.

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Insônia pode causar depressão e ansiedade

Dificuldade para pegar no sono, acordar várias vezes durante a noite, cansaço constante e insatisfação com a qualidade do sono são alguns dos alertas que ajudam a diagnosticar a insônia – distúrbio que afeta mais de 40% dos brasileiros, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A insônia afeta diretamente a saúde física e psíquica. Segundo Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, quem sofre desse mal pode apresentar alterações de humor, dificuldade de concentração, baixa resistência, perda de apetite e da libido, falhas de memória e agressividade. “Vítimas de insônia devem apresentar mais de um desses sintomas, além da privação constante de sono, pelo menos três vezes por semana. Se essa rotina persistir por mais de três meses, temos a chamada insônia crônica. Se for inferior a três meses é, então, a chamada insônia aguda”, explica o neurologista.

O distúrbio também está associado a quadros depressivos e de ansiedade. Segundo o especialista, existem vários tipos de insônia, podendo ser a causa ou consequência de uma depressão ou transtorno de ansiedade. Isso acontece, pois a falta de sono afeta o bom funcionamento do sistema nervoso central e a manutenção do equilíbrio geral do organismo.

O tratamento é determinado pelo tipo de insônia. Por isso, é importante identificar o que motivou a privação do sono, ou seja, se é proveniente de uma doença física, mental ou decorrente de fatores ambientais. Em alguns casos é necessário o uso de medicamentos.

Para minimizar os sintomas da insônia e melhorar a qualidade do sono, Álvaro Pentagna também sugere incluir hábitos saudáveis à rotina e a prática da chamada higiene do sono, que reúne dicas para ter uma noite tranquila.

Higiene do sono

- Respeitar os horários fisiólogos do seu organismo
- Ter horários regulares para dormir e acordar
- Ter um ambiente de dormir adequado: limpo, escuro, sem ruídos, organizado e confortável
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e a base de cafeína no período da noite
- Priorizar o consumo de alimentos leves à noite
- Evitar o uso de celulares, computadores e tablets antes de dormir
- Preferência pela prática de atividades físicas pela manhã

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Descubra a diferença entre ansiedade e "ansiedade patológica"



A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal quando se manifesta nas horas que antecedem uma ocasião importante como, por exemplo, uma entrevista de emprego ou uma prova e funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar um desafio.

A psiquiatra do Hospital São Luiz, Renata Bataglin, explica que a “ansiedade patológica” ocorre quando o nível de ansiedade é desproporcional aos acontecimentos, causa muito sofrimento e interfere no desempenho familiar, social e profissional dos pacientes. Neste caso, é necessário que a pessoa procure ajuda, uma vez que sua qualidade de vida fica prejudicada.

“A “ansiedade patológica” compreende várias patologias como: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo”, explica a médica.

O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio caracterizado pela preocupação excessiva, persistente e de difícil controle. Costuma acometer mais mulheres, dura no mínimo seis meses e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.

De acordo com a especialista, é muito difícil definir uma causa, já que se trata de uma doença multifatorial. Mas os sintomas mais comuns são: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça, alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares, entre outros.

O tratamento inclui medicamentos antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. “É importante resaltar que o paciente não deve parar a medicação por conta própria após melhora dos sintomas”, conclui Dra. Renata Bataglin.

#RedeDOr #ansiedade

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

20% dos portadores de HIV não sabem que estão infectados

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, o Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a doença. Segundo o boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids hoje no Brasil, mas apenas 80% (589 mil) receberam o diagnóstico e 398 mil estão em tratamento. Anualmente, o Brasil registra em torno de 39 mil novos casos de Aids, o equivalente a 106 casos por dia.

Nos últimos dez anos, o coeficiente de mortalidade por Aids caiu 13%, de 6,1 para 5,7 óbitos por mil habitantes. Das 278.189 mortes registradas no país em decorrência da doença até o ano passado, 71,3% (198.534) das vítimas eram homens.
Recentemente, a revista Lancet, uma das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo que revelou que o tratamento para Aids no Brasil é mais eficiente do que a média global. De acordo com o levantamento, as mortes em decorrência do HIV no Brasil caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013. O número é 0,8% superior do que os registrados globalmente – 1,5%.

Aids entre jovens

Se no início dos anos 90 o diagnóstico da Aids era uma sentença de morte, atualmente, o cenário é positivo. Tratamentos modernos permitem que os portadores da doença vivam por muitos anos se tomarem os remédios/coquetéis antirretrovirais corretamente.

Por outro lado, este ganho de sobrevida reduziu o medo que as pessoas têm de adquirir a doença. Este fator é apontado pelos especialistas como um dos principais causadores do aumento no número de jovens de 15 a 24 com Aids. O número subiu mais de 50% nos últimos seis anos. 

Com o objetivo de atingir este público, o Ministério da Saúde lançou hoje uma campanha baseada nos pilares: prevenir, testar e tratar. Esta estratégia busca alcançar a meta estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. O objetivo é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas tratadas apresentem carga viral indetectável. Para assistir ao vídeo oficial da campanha, acesse: http://scup.it/798q

#RedeDOr #Aids #HIV