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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dia da (o) Nutricionista


Você sabe o que esse profissional faz?

Esse profissional tem por objetivo Garantir, manter e promover o bom estado nutricional do paciente através de um atendimento personalizado, que leva em conta sua condição física e quais nutrientes podem fornecer o aporte nutricional necessário as suas necessidades.

Um dos objetivos do nutricionista também é promover a educação alimentar e nutricional para os pacientes e familiares no momento da alta hospitalar.

O Nutricionista é parte integrante da equipe multidisciplinar que presta assistência ao paciente, onde fazem parte não só os Médicos (independente da especialidade), mas também as equipes da Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia e a Assistência Social.

Quais são os requisitos necessários para que um nutricionista trabalhe em um hospital?

Segundo Isabela Ferraz, nutricionista do Hospital Norte D’Or, é necessário que o profissional, além da técnica específica, tenha uma postura de cordialidade com o paciente e seus familiares, bom relacionamento com as equipes do hospital, comprometimento e envolvimento com os processos, garantindo assim o padrão de qualidade no atendimento reconhecido nos hospitais da Rede D'Or São Luiz.

E qual a importância desse profissional no dia a dia do paciente?

“A Nutrição, de uma forma mais abrangente, é uma ferramenta que auxilia na sua recuperação.

O contato diário com o paciente proporciona uma maior conscientização sobre a importância da alimentação e Nutrição para o bem estar geral durante o seu período de internação e após sua alta hospitalar.

 Percebemos aqui que os pacientes hoje buscam muito mais informação, essa realidade é visível e crescente na nossa rotina”, afirma a Dra. Isabela Ferraz.

Parabéns a todos os profissionais da área pelo seu dia!

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fuja da procrastinação!


Quantas vezes você ligou o computador para procurar um documento e, horas depois, ainda estava lá, navegando, sem lembrar o que ia fazer? Ou deixou de arrumar a gaveta do escritório até que a bagunça o impedisse de encontrar sequer uma caneta?

 Com dias cada vez mais agitados, a procrastinação — ou hábito de adiar tarefas — passou a fazer parte da vida de homens e mulheres. Sem conseguir organizar o tempo, as pessoas acabam sobrecarregadas e com a sensação de que deixaram coisas importantes para trás. “A constatação de que não se é capaz de dar conta de tudo gera uma enorme frustração e acaba provocando sintomas como cansaço excessivo, baixa autoestima e desânimo” afirma a psicóloga do Hospital Rio’s Dor, Maria Helena Rocha.

 As consequências vão ainda além. Segundo a especialista, doenças como hipertensão, gastrite, dor de cabeça, ansiedade e depressão podem ter início em uma agenda descontrolada. “Vejo isso quase diariamente. O interessante é que quando a pessoa adoece e se depara com a necessidade de rever a vida, acaba percebendo que podia ter feito diferente, prestado mais atenção em si, priorizado e se organizado melhor. É como aquela música ‘Epitáfio’, dos Titãs” conta a psicóloga. No processo de mudança, alguns truques podem ser bastante úteis, garante o especialista em gestão do tempo, Christian Barbosa. “ Com o volume de informações e as facilidades tecnológicas, perder o foco é muito fácil. Para começar a aproveitar melhor os dias, o primeiro passo é fazer um planejamento e anotar todos os compromissos em um único lugar” diz.

 A técnica funcionou para o estudante de Administração Gabriel Coelho, de 24 anos. "Chegou um momento em que a necessidade de melhorar minha organização foi enorme. Não conseguia dar conta de tudo: trabalho, estudo, namoro, três bandas. Comecei a programar qualquer tarefa numa agenda. Agora, já sei o que vou fazer com uma semana de antecedência”, conta.

1- Bloqueie um tempo na agenda. Se uma atividade é importante, mas não urgente, marque dia e hora na sua agenda para realizá-la. Reserve como se fosse uma reunião, com hora marcada para começar e terminar. A duração máxima deve ser de três horas.

2- Crie um ritual de execução. Pense em algo que o deixe motivado, aumente sua criatividade e te permita concluir rapidamente uma tarefa. Acender incenso? Ouvir música? Tomar café? Cada pessoa precisa desenvolver seu próprio ritual.

3 - Desconecte-se. Se não precisa de internet para uma tarefa, desconecte-se! Assim, você não tem o impulso de ficar vendo o Facebook, o e-mail etc. Quem nunca teve a experiência de ligar o computador para uma tarefa rápida e só desligá-lo horas depois, sem ter feito nada útil?

4 - Pondere os pontos positivos e negativos. Na dúvida sobre o que deve ser prioridade, escreva em uma folha de papel o que pode acontecer de positivo e de negativo se você não fizer cada tarefa. Assim, fica mais fácil eleger o que pode ser adiado.

5 - Execute pequenas atividades. Experimente começar o dia fazendo coisas menores, de rápida conclusão. Isso com certeza te dará energia para as atividades mais complexas e demoradas.

6 - Recuperando as forças. Não ignore o cansaço. Se sua energia estiver prejudicada, você fica indisposto, sem vontade, seu cérebro não pensa do jeito que deveria. Estabeleça rituais de recuperação, algo que dê um gás quando você estiver exausto.

7 - Deixe um horário para imprevistos. Interrupções e emergências acontecem na vida de todo mundo. Ao planejar sua semana, deixe espaços para esses imprevistos. Nunca lote sua agenda com tarefas.

8 - Uma coisa de cada vez. Proiba-se de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Precisou interromper uma tarefa? Conclua a outra mais urgente e só depois volte para a anterior. Quem tenta fazer tudo ao mesmo tempo, perde de 10 a 15% do tempo.

9 - Defina objetivos. O que você quer ganhar com uma organização do tempo? Ficar mais perto do seu filho? Ser promovido no trabalho? Em quanto tempo? Traçar metas e estudar recompensas traz motivação para o processo.

10 - Saiba pedir ajuda. Se nada der certo, considere conversar com um amigo, chefe ou psicólogo. Existem fatores bloqueadores que estão tão escondidos que não conseguimos lidar sozinhos com eles. O importante é não desistir.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Brasil aprova primeiro remédio para endometriose

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a venda no país do primeiro remédio específico para tratar a dor da endometriose, doença que afeta o endométrio (membrana interna do útero) e atinge 6 milhões de brasileiras.

 Segundo os médicos, a principal vantagem do novo medicamento (Allurene) é o uso prolongado e por via oral. Antes, o único tratamento aprovado para a doença eram drogas que interrompem o funcionamento dos ovários, causado uma menopausa temporária (análogos do GNRH). São administradas por injeção ou aerossol nasal.

 O problema é que elas não podem ser usadas por mais de seis meses porque tiram o cálcio dos ossos, levando à perda óssea (osteoporose). Outra opção (off label, ou seja, usada sem indicação oficial para esse fim) é o DIU Mirena, que bloqueia a menstruação e inibe o crescimento do endométrio.

 Mas muitas mulheres não se sentem confortáveis com ele. Para o ginecologista da Unicamp Carlos Alberto Petta, o Allurene não é a droga definitiva para tratar endometriose, mas é a única novidade nos últimos anos. Estudos clínicos demonstraram que o remédio alivia, principalmente, as dores menstruais e as que surgem durante relação sexual.

 Petta afirma, porém, que ainda não foram estudados os efeitos do remédio em grupos específicos de mulheres com endometriose, como aquelas em que a doença já se instalou no intestino ou na parede externa dos ovários (endometrioma).

Ação do remédio

 O remédio é um repositor hormonal que inibe a produção do estrógeno no endométrio- o estrógeno é que alimenta a doença. Segundo o ginecologista Maurício Simões Abrão, professor da USP, o medicamento pode causar alteração do sangramento menstrual. Outros efeitos colaterais são dores de cabeça, desconforto nos seios e depressão.

 O preço da droga, em torno de R$ 170 (para cada caixa com 28 comprimidos de 2 mg), é um outro fator limitante para mulheres com poder aquisitivo menor. Petta e Abrão também alertam que ainda não há cura para a doença e que o tratamento deve ser adaptado para cada paciente. "Não existe uma única abordagem ideal", diz Petta.

 Estudos demonstram que quase metade das mulheres com endometriose pode sofrer de infertilidade. O diagnóstico costuma ser tardio. A mulher leva, em média, sete anos entre o início dos sintomas e a detecção e tratamento da doença.

Demora

 Entre as mais jovens (abaixo dos 20 anos), o tempo é ainda maior: 12 anos. "A demora do diagnóstico está claramente associada ao avanço da doença", diz Abrão.

 Falta de informação e acesso aos serviços de saúde são as principais motivos. Segundo Abrão, o Ministério da Saúde estuda montar um programa com capacitação de médicos do SUS para um diagnóstico mais rápido e eficaz da doença.

Hoje, o tratamento está disponível, principalmente,em centros médicos ligados às universidades públicas.


































Fonte:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Nova temporada no Discovery Home & Health!


Começa na próxima segunda-feira, 20, a segunda temporada da ação de marketing da Rede D´Or São Luiz em um dos canais do grupo Discovery Networks. Serão sete aparições ao longo da programação semanal do canal Discovery Home & Health.

Assim como aconteceu na primeira temporada, foram produzidos novos 20 programetes, contemplando assuntos diferentes dos que foram abordados em 2011, com participação dos médicos da Rede D´Or São Luiz dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal, onde a rede está presente. 

Os programas são veiculados estrategicamente para atingir as classes A e B em horários nos quais a grade é voltada, principalmente, às mulheres que se preocupam com qualidade de vida e transmitem essa filosofia para toda a família.

 Assim como as cápsulas veiculadas em 2011, as novas produções têm duração de um minuto cada, abordando temas de oncologia, emergência, terapia intensiva, saúde e qualidade de vida, mostrando também tratamentos que requerem alta tecnologia e humanização.

 “A ideia de ter um programete exclusivo da Rede D´Or São Luiz está em linha com a nossa estratégia de mostrar, por meio de nossos médicos, todo a expertisee a qualidade que nossos hospitais possuem. Nosso foco será nas altas complexidades e nos temas relacionados à maternidade”, afirma Claudio Tonello, Diretor Executivo de Marketing da Rede D’Or São Luiz.

Ainda de acordo com ele, este projeto desde seu início tem sido pautado em levar conteúdo de qualidade, que possa informar e dar dicas básicas de saúde à população. Idealizadas pelo Hospital São Luiz e viabilizadas pela NEOGAMA/BBH, as cápsulas foram produzidas pela Vila Filmes. Todas as produções estarão disponíveis também no site do Hospital e Maternidade São Luiz (www.saoluiz.com.br).

Confira a programação de estreia da temporada 2012.

Segunda

 Enigmas da Medicina – (inédito - 21h)

 Marcelo Travassos  - Qual a opção mais moderna para o tratamento da próstata

 Enigmas da Medicina  (reprise - 22h)

 João Vicente da Silveira - O que é arritmia cardíaca

 Um Bebê a cada minuto – (reprise – 0h)

 Andrey e Paulo Ayroza – O que diferencia a endometriose profunda

 Sexta-feira (24/08)

 Um Bebê a cada minuto – (inédito – 20h)

 Graziela Lopes de Ben – Quando se aplica a hipotermia em recém nascidos

Sábado (25/08)

Enigmas da Medicina – (reprise - 23h)

Manoel Galvão – O que é o single port Domingo (26/08)

Um Bebê a cada minuto – (reprise – 20h)

Graziela Lopes de Ben – Quando se aplica a hipotermia em recém nascidos

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Atendimento estelar

Os usuários do segmento de planos de saúde top e livre escolha em breve terão à sua disposição um hospital de luxo na Zona Sul. É que, até 2014, será inaugurado o Copa Star, novo empreendimento da Rede D’Or, com 127 leitos, sendo 46 de terapia intensiva, e foco principalmente em cardiologia e oncologia.

 — Existem diversos processos durante tratamentos delicados. Os nossos pacientes terão a comodidade de realizar todas as etapas num só lugar, e o melhor, sem ter a sensação de estar dentro de um hospital— afirma o médico Werner Scheinpflug, diretor do Copa Star.

A obra, na altura do número 600 da Rua Figueiredo de Magalhães, começou há duas semanas e atrai a atenção de quem passa. Ao final, a área de dez mil metros quadrados terá um prédio com arquitetura e decoração sofisticadas. Ainda não está definido quantos andares ele terá. O investimento é de R$ 130 milhões.

 — Apesar de ser um valor alto, não estamos visando ao lucro. A rentabilidade do novo negócio será uma consequência — garante Rodrigo Gavina, diretor-executivo da Rede D’Or.

O hospital oferecerá aos pacientes alto luxo nas instalações um sistema de voz ao lado dos leitos, por exemplo, e investimento em gastronomia. Mas os serviços clínicos, naturalmente, serão as estrelas: a Rede D’Or promete usar tecnologia de ponta em tratamentos específicos e robôs nas cirurgias mais delicadas.

— Teremos o robô Da Vinci, que alcança áreas do corpo onde o braço humano não chega — conta Werner, acrescentando que a unidade gerará mais de mil vagas na área de saúde, e que os profissionais que morarem na região terão prioridade.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Rede D´Or São Luiz no Criança Esperança


A Rede D’Or São Luiz, maior operadora independente de hospitais do Brasil, fará novamente o Apoio Médico Oficial do show Criança Esperança - iniciativa da Rede Globo em parceria com a Unesco – que será realizado no próximo sábado, dia 18/08, no HSBC Arena, Rio de Janeiro.

Todo o público, artistas, bailarinos e demais envolvidos no evento terão à disposição a infraestrutura de um centro médico com 5 leitos, 2 ambulâncias e cerca de 25 profissionais, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que vão garantir o atendimento de eventuais emergências.

 A coordenação geral do apoio clínico será feita pela Dra Marcia Ribeiro e pelo Dr. André Pereira, ambos médicos do Hospital Rios D’Or. Cerca de 6 mil pessoas participam do evento. Casos mais leves serão atendidos no Centro Médico estruturado no interior da HSBC Arena. Já casos mais complexos serão encaminhados aos hospitais referenciados para o evento, por meio de UTI Móvel da Rede.

“Este projeto conecta a Rede D´Or São Luiz à oportunidade de estar ao lado de grandes parceiros e de ajudar a transformar positivamente a vida de muitas crianças brasileiras. E para nossa marca, que se pauta em responsabilidade e humanização, é um orgulho participar pelo segundo ano deste evento, que tem a parceria entre a Rede Globo e a Unesco. Temos uma preocupação muito grande com o cuidar, que é a essência de nosso negócio, portanto não poderíamos ficar de fora”, afirma Claudio Tonello, diretor executivo de Marketing da Rede D’Or São Luiz.

Técnica industrial faz hospital atender mais

Com técnicas inspiradas na indústria automotiva, hospitais de São Paulo têm conseguido diminuir o tempo de espera de procedimentos e atender um número maior de pacientes sem precisar contratar mais funcionários ou comprar mais equipamentos.

 Conhecidos como sistemas de produção enxuta para área da saúde ("lean healthcare"), essas técnicas envolvem mudanças de processos internos das instituições, muitas das quais são simples readequações na maneira como os funcionários trabalham.

 Um exemplo foi o que aconteceu neste primeiro semestre no setor de quimioterapia do Instituto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho, responsável por 24% das quimioterapias do SUS na cidade de São Paulo. A instituição, filantrópica, conseguiu reduzir em 76% o tempo de espera de pacientes atendidos na quimioterapia e aumentar em 50% o número de doentes atendidos.

 O primeiro passo foi um diagnóstico de todo o funcionamento do hospital e do caminho do paciente dentro dele. Depois, foi criado um mapa com as lacunas existentes. "No início, parecia meio esdrúxula a ideia de aplicar uma técnica industrial a um hospital. Mas o hospital não deixa de ser um pouquinho uma indústria de transformação. A gente tenta transformar a matéria-prima, o doente, em uma pessoa saudável", compara Roberto Rivetti, diretor técnico do instituto.

 Segundo o consultor Ronaldo Mardegan, responsável pelo projeto, descobriu-se que, deixando a sala da químio preparada no dia anterior e adiantando o que era possível na parte de medicação, os pacientes poderiam ser atendidos antes, liberando espaço para mais doentes.

 Antes, às 6h, chegavam os farmacêuticos para preparar a medicação e os enfermeiros para preparar a sala. Os pacientes só começavam a ser atendidos por volta das 8h. Ao liberar os pacientes mais cedo, mais doentes que estavam na fila de espera puderam ser atendidos. Antes, o hospital atendia 80 pacientes por dia. Agora, são 120 -com os mesmos funcionários. A fila de espera também foi encurtada. Antes, o paciente demorava 30 dias para começar a químio. Hoje, o prazo é de uma semana. "Imagina o que é isso para um paciente que tem uma doença que parece um monstro te comendo por dentro. Cada dia é um martírio imaginar que você não está se tratando", afirma Rivetti.

 Segundo ele, o mesmo conceito está sendo aplicado no pronto-atendimento. Uma das possibilidades estudadas é, após o paciente passar pela consulta, ele poder fazer um exame no mesmo local que vai receber a medicação. "Se a gente conseguir reduzir de 40 para 20 minutos esse atendimento, já será um grande ganho para um paciente que está com dor."


 Técnica

  Criado após a Segunda Guerra Mundial, o "lean manufacturing" (produção enxuta) é adotado por empresas como Toyota, Honda, 3M e Adidas, entre outras. É uma filosofia de gestão focada na redução de desperdícios, entre eles o de superprodução, tempo de espera, transporte, movimentação, excesso de processamento, inventário e outros.

 A ideia, segundo Mardegan, é que, eliminando esses desperdícios, melhora-se a qualidade, e o tempo e custo de produção diminuem. A partir de 2002, hospitais americanos começaram a aplicar a técnica. Outros hospitais brasileiros, como o Albert Einstein, Rede D'Or, São Luiz e São Camilo, já aplicaram esse conceito de gerenciamento às suas rotinas.

Fonte:

PS: acesse nossa matéria e  conheça mais sobre o Smart Track, o sistema de triagem implementado pela Rede D'Or São Luiz.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ações culturais da Rede D’Or São Luiz


A Rede D’Or São Luiz, maior operadora de hospitais do país, é apoiadora de projetos culturais realizados no Rio. Desde maio, é mantenedora do Theatro Net Rio, que era conhecido como Teatro Tereza Rachel e foi reinaugurado em março na Rua Siqueira Campos, próximo ao Hospital Copa D’Or.

 A Rede também patrocina o musical “O Mágico de Oz”, da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, que estreou em junho no Teatro João Caetano.

 Parceria governamental 

Já o “Anfitriões do Futuro”, iniciativa da Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro (RioTur) que levará cerca de 15 mil alunos do ensino fundamental da rede municipal para visitar os principais pontos turísticos da cidade até outubro, é outro projeto no qual os hospitais da Rede D’Or São Luiz estão envolvidos para atuar em eventuais emergências.

 No campo do esporte, a rede de hospitais também se fez presente em janeiro quando realizou o atendimento médico das etapas infantil e adulta da Corrida de São Sebastião. O evento aconteceu no dia 20, data que homenageia o santo padroeiro da cidade.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Polipílula reduz níveis de colesterol e hipertensão


Estudo realizado na Inglaterra com uma pílula que mistura três medicamentos contra a hipertensão e outro para o colesterol mostrou resultados positivos. Chamada de polipílula, ela reduziu a pressão alta em 12% e o colesterol LDL em 39% em pessoas com mais de 50 anos.

A droga contém aspirina (que previne entupimento dos vasos sanguíneos do coração), uma substância que combate o colesterol e dois medicamentos que controlam a pressão arterial. O teste envolveu 84 pacientes e foi o primeiro a usar a polipílula em pessoas selecionadas com base apenas na idade.

A polipílula foi usada tanto em pessoas consideradas de risco moderado e que não têm bons resultados com dieta e exercícios e em outras pessoas com risco elevado, que já tiveram infarto ou derrame. A análise dos médicos é de que os resultados podem se repetir em pacientes de todas as idades.

O cardiologista Armando Márcio Gonçalves, do Hospital Badim e da Sociedade Brasileira de Cardiologia, alerta, no entanto, que a polipílula não pode ser considerada garantia de proteção total. “As pessoas que tomam o comprimido precisam ter uma vida saudável”, afirma.

Pílula não afasta riscos 

Segundo o médico, os adultos precisam praticar atividades físicas regulares e seguir dieta balanceada. “A pílula pode dar a falsa impressão de que o indivíduo está protegido contra tudo”, avisa. Além disso, o número de testes é considerado pequeno. Para Gonçalves, os estudos não foram contundentes. “O argumento dos cientistas é que a pílula deveria ser distribuída em larga escala para a população acima de 50 anos. Mas o benefício não tem sido tão grande”, alega.

Remédio é capaz de reduzir em até 60% riscos de infarto ou derrame

O Brasil participou da primeira fase de testes do estudo internacional da pílula, no ano passado. Os resultados, publicados em maio de 2011 na revista “PLoS One”, mostraram que a pílula é capaz de reduzir em até 60% o risco de infarto e derrame em pessoas com risco moderado. Na pesquisa, esses pacientes tinham idade média de 60 anos, eram obesos e tinham pressão arterial e colesterol pouco elevados, além de outros fatores de risco.

A maioria dos que participaram do estudo não precisava tomar a medicação, mas não conseguia controlar o risco com outras medidas. Na segunda fase da pesquisa, também realizada no País, o medicamento foi testado exclusivamente em pacientes que já tiveram infarto ou AVC e tomam os remédios separadamente.

Fonte: O Dia

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Hormônio feminino é fundamental na fertilidade masculina

Uma pesquisa feita na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) revelou que o hormônio feminino estrogênio também desempenha papel fundamental na fertilidade masculina. A descoberta ajuda a entender alguns casos de infertilidade de causa até então desconhecida e abre caminho para novos tratamentos.

“O nível de estrogênio na corrente sanguínea do homem é mais baixo que o circulante na mulher. Mas, quando se analisam os órgãos do sistema reprodutor masculino, o teor é até mais alto que o existente na mulher. Queríamos entender qual era a importância desse hormônio nesses órgãos”, conta Catarina Segreti Porto, coordenadora da pesquisa financiada pela FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Projeto Temático.

Ao analisar material extraído do testículo de ratos, os pesquisadores descobriram a existência de três diferentes receptores de estrógenos nas células responsáveis pela manutenção da produção do espermatozoide – as chamadas células de Sertoli.

 “Essas células proliferam apenas em uma determinada fase do desenvolvimento que ocorre antes da puberdade. E esse processo é o que vai determinar a quantidade de espermatozoides que o indivíduo produz na idade adulta. Quanto mais células de Sertoli, portanto, maior o número de espermatozoides”, explicou Porto.

 Um dos receptores descobertos pelos cientistas – conhecido na literatura científica como receptor de estrógeno alfa – é justamente o responsável por estimular a proliferação das células de Sertoli. “Alguns casos de infertilidade masculina não têm relação com a falta de testosterona, de outros andrógenos ou de seus receptores. A explicação para esses casos pode ser falhas na produção de estrogênio ou no funcionamento desse receptor alfa”, disse Porto.

Os pesquisadores também demonstraram a existência do receptor de estrógeno beta, que tem a função antiproliferativa nas células de Sertoli e está expresso em maior quantidade no período que antecede a puberdade.

O terceiro receptor encontrado é conhecido como GPER e tem a função de inibir o processo de apoptose das células de Sertoli, ou seja, é responsável por manter as células vivas. “Esse receptor foi descoberto recentemente em pesquisas sobre câncer de mama e ainda não se tinha certeza se ele estava presente apenas em situações patológicas. Agora, mostramos que ele também tem função na sobrevivência de células normais”, disse Porto.

 A pesquisa foi feita com células extraídas do testículo de ratos com 15 dias de idade, período em que o processo de proliferação começa a diminuir. “No futuro, poderemos pensar em ferramentas farmacológicas que seletivamente interajam com cada um desses receptores.

Mas antes precisamos investigar melhor a expressão desses receptores nas diferentes fases de desenvolvimento do animal e descobrir em que momento é possível intervir para garantir no adulto uma produção de espermatozoides normal”, disse Porto.

 Os resultados dessa linha do Temático já deram origem a quatro artigos – dois publicados na revista Biology of Reproduction, um na Spermatogenesis e outro nos Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia.

Fonte: O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Leite materno por mais tempo



Empresas que vetarem a licença-maternidade de seis meses a suas funcionárias correm o risco de não poderem participar de licitações públicas, caso seja aprovado um novo projeto de lei idealizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A proposta entrou em tramitação no Congresso Nacional e foi anunciada ontem durante o lançamento da Campanha Nacional de Amamentação 2012, que contou com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A exemplo da lei que garante a licença de seis meses ao funcionalismo público e deu origem ao Programa Empresa Cidadã, concedendo compensações por isenção fiscal a empresas que oferecem a licença ampliada, o projeto pretende incentivar um maior número de instituições a conceder esse benefício.

Atualmente, 10,5 mil empresas aderiram. De acordo com o presidente da SBP, Eduardo Vaz, esse tempo é fundamental para que as mulheres possam se dedicar à amamentação.

Pré-natal 

 Durante o evento, Padilha anunciou que o governo federal vai liberar R$ 45 milhões para a qualificação do pré-natal em mais de 2 mil municípios.
Os recursos serão aplicados em ações que orientarão as gestantes sobre os benefícios da amamentação e qualificar o atendimento prestado pelo SUS.

A estratégia faz parte do programa Rede Cegonha, criado em 2011 para ampliar o acesso aos serviços de pré-natal e fortalecer o vínculo entre mães e bebês, com medidas como a amamentação na primeira hora de vida. A campanha mostrará a importância do aleitamento exclusivo até o sexto mês e incentivará o ato até os 2 anos de idade ou mais.

Fonte: O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Segundo estudo, uma em três brasileiras diz ter falta de desejo sexual

Na semana passada, mais precisamente no dia 34, comemorou-se o Dia Mundial do Orgasmo. A data foi criada por uma rede britânica de sex-shop. Segundo pesquisas encomendadas pelos donos dessas lojas, 80% das mulheres no Reino Unido não chegam ao clímax no ato sexual. As brasileiras, aparentemente, têm mais prazer.

 Em uma pesquisa do Datafolha de 2009, 39% das entrevistas afirmaram sempre chegar ao orgasmo e 37%, quase sempre. Entre os homens, 76% disseram que sempre 'chegam lá'. Um outro estudo, realizado pelo Prosex (Projeto Sexualidade) da Universidade de São Paulo, mostrou que 29,3% das brasileiras com mais de 18 anos sofrem com disfunção orgásmica e 34,6%, com a falta de desejo sexual.

 As principais causas são fatores psicológicos, segundo Gerson Pereira Lopes, presidente da Comissão Nacional Especializada em Sexualidade da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia ).

 Mas fatores fisiológicos também podem impedir o prazer. Por exemplo, uso de medicamentos como inibidores de apetite e antidepressivos, que retardam a ação do sistema nervoso central, dificultando o orgasmo. Disfunção hormonal ou má formação congênita da região genital, também estão entre as causas orgânicas, segundo Hugo Miyahira, vice-presidente da Região Sudeste da Febrasgo.

 Prazer bloqueado

 De acordo com Miyahira, de 15 a 30% das mulheres são afetadas pela anorgasmia, disfunção que bloqueia o orgasmo e pode ser absoluta ou eventual. A anorgasmia pode ser causada por acidentes que atingem a medula, alterações hormonais e anormalidades no formato da vagina, útero ou músculos da região genital. "Mas todos estes problemas são reversíveis com encaminhamento adequado", afirma o médico.

Já na chamada frigidez - diminuição da libido - a falta de desejo compromete a lubrificação vaginal, o que torna a relação desprazerosa. Lubrificantes, psicoterapia e reposição hormonal (na menopausa) são possibilidades para tratar o problema. Outra disfunção é a dispareunia, dor genital durante ou após o coito. Ela pode ser causada por infecções na vulva, herpes genital e outras DSTs, cistites, endometriose e tumores pélvicos.

 O que mais leva as mulheres aos consultórios é o vaginismo, apesar de não ser o distúrbio mais comum - afeta de 2% a 6% da população. A disfunção, um espasmo involuntário recorrente que contrai a vagina, impede a penetração ou faz com que ela seja extremamente dolorida.

 As principais causas do vaginismo são infecção pélvica, cicatrizes no orifício vaginal, lesão por cirurgia ou irritação devido ao uso de preservativos de látex, ducha íntima e espermicidas, além de fatores emocionais. Os tratamentos das disfunções que dificultam o orgasmo costumam ser breves e eficazes, afirma Gerson Lopes.

 Aprendizado 

 O melhor caminho para chegar ao orgasmo ou perceber que há algo de errado com a sexualidade é conhecer o próprio corpo, afirmam os médicos. "A mulher que se toca, sabe como sentir prazer e não fica tensa na hora da relação. Além disso, ela consegue identificar disfunções sexuais com mais facilidade", diz Lopes.

 Nem todas se sentem à vontade para assumir o aprendizado. Na pesquisa do Datafolha, 78% afirmaram não se masturbar. No estudo do Prosex, da USP, 92,1% das brasileiras disseram que não se masturbam frequentemente.

  Gozo obrigatório

 No dia do orgasmo ou em qualquer outro, é bom lembrar que satisfação não é sinônimo de clímax. "Em uma relação sexual há outras formas de prazer", diz Gerson Lopes. Mas a sociedade atual parece impor a obrigação do orgasmo - a 'orgasmocracia', segundo Lopes.

"Esta situação leva muitas mulheres a fingirem, o que as deixa ainda mais frustradas." Entre as mulheres ouvidas pelo Datafolha, metade afirmou já ter fingido o orgasmo. Mas eles também mentem: 26% dos homens entrevistados também disseram fingir o gozo. "Tão opressor quanto não conseguir gozar, é se sentir obrigado a fazê-lo", diz o especialista em sexualidade da Febrasgo.

 Fonte: Folha de S. Paulo

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cuidados na amamentação

Além de reforçar o vínculo entre ambos, a amamentação tem papel fundamental para nutrir e proteger o recém-nascido contra infecções. Desse modo, até os primeiros seis meses de vida, essa deve ser sua única fonte de alimentação. Os benefícios são indiscutíveis, mas para que a mãe amamente por todo o período recomendado ela deve estar preparada para algumas dificuldades muito comuns que podem aparecer. Rachadura no bico do peito

Aparecem com grande frequência quando a boca do recém-nascido não é levada ao bico da mama de maneira adequada. Dessa forma, a criança tem condições de extrair o leite com facilidade, deixando o mamilo livre de lesões.

“Um ponto importante é a hidratação da pele do mamilo e auréola, que pode ser feita com o próprio colostro, após a higiene com água para a retirada da saliva do recém-nascido após a mamada. A luz do sol direto na pele também auxilia na prevenção”, explica a neonatologista Julia Kimori, do Hospital e Maternidade Brasil.

Mamas empedradas 

 Nesse caso, é preciso evitar que o leite se acumule, amamentando sempre o bebê e fazendo compressas frias, para que não ocorra produção em excesso, massageando e ordenhando o leite, se necessário. “Se a mama ficar muito ingurgitada, o recém-nascido terá dificuldade em sugar o leite”.

 Pouco leite 

 A melhor maneira de estimular a produção de leite é a sucção eficaz da criança. “Indicamos que a mãe esteja com a pele hidratada, ingira bastante líquido e esteja tranquila em relação à maternidade. O estresse produz determinados hormônios que inibem a produção de componentes específicos do leite materno”, finaliza.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Sabia que agora você já pode se declarar como doadora de órgãos no Facebook?


O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o vice-presidente do Facebook para a América Latina, Alexandre Hohagen, lançaram ontem no Brasil uma ferramenta que permite ao usuário da rede social se declarar doador de órgãos.

Na prática, isso não modifica a regra de hoje, e a decisão de doar continua nas mãos da família. Por enquanto, só conseguirá adicionar o status de doador quem já aderiu à Linha do Tempo" do site, versão mais nova e completa de perfil de usuário.

Nas próximas semanas, a empresa migrará compulsoriamente o perfil de todos os usuários que ainda não usam o novo formato. Mesmo assim, o ministro defendeu que o Facebook servirá como "mais um instrumento para que se possa deixar claro em vida a parentes e amigos o desejo de ajudar".

 Em entrevista, Padilha afirmou ainda que, com essa ação, quer promover um burburinho em torno do assunto e aproximar o tema dos jovens, maioria entre os que navegam no site. A ferramenta foi lançada nos Estados Unidos em maio e começa a se espalhar por outros países.

 Mas esta é a primeira vez que um governo federal se engaja na divulgação - e com direito a confecção de camisetas do ministério personalizadas com "joinha", em alusão à opção "curtir" do Facebook - da campanha.

 Para ativar a nova ferramenta, o usuário da rede social deve acessar sua Linha do Tempo, clicar em "evento cotidiano", selecionar "saúde e bem-estar", optar por "doador de órgãos", escolher o grau de privacidade e salvar.

Dados positivos 

Enquanto incentiva a doação de órgãos via Facebook, o Ministério da Saúde comemora os novos dados de transplantes no Brasil. De acordo com a pasta, o número aumentou 37% nos primeiros quatro meses deste ano em relação ao mesmo período de 2011 - 7.993 contra 5.842 procedimentos.

Nesse mesmo período, o número de doadores cresceu 29%, atingindo a média de 13,6 doadores por milhão de pessoas. Esse porcentual supera a meta da pasta, marca esperada somente para 2013. No ano passado, o índice era de 11,4 doadores por milhão de pessoas.

Coração

 Entre os órgãos, o destaque vai para os transplantes de coração, que aumentaram 61% de janeiro a abril deste ano, comparando-se com o mesmo período de 2011. Segundo o ministério, o transplante cardíaco era o que apresentava o crescimento mais tímido, por causa da complexidade da operação - o órgão suporta apenas quatro horas fora do corpo humano; o rim, por exemplo, aguenta até 36 horas.

O ministro credita esses avanços aos investimentos feitos por sua pasta. Especialmente pela criação de novas Organizações de Procura de Órgãos e Tecidos, os chamados OPOs, que passaram de 10 para 62 de 2010 para este ano. Essas associações tem a responsabilidade de capacitar os profissionais envolvidos no processo, divulgar informações e mapear a existência de doadores em todo o Brasil.

 Fonte: O Estado de S. Paulo