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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Câncer de tireóide - diagnóstico depois da gravidez



As mulheres são as que mais sofrem com o câncer de tiróide. A cada quatro doentes, apenas um é homem. De acordo com informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de tireóide é o quinto mais diagnosticado entre os pacientes do sexo feminino.

Alguns médicos têm pedido exames para detectar qualquer tipo de câncer de tiróide após o parto, o que tem intrigado as gestantes. Durante o período gestacional há diversas mudanças hormonais no organismo, isto envolve também os hormônios da tireóide. Porém, a ideia de que durante a gravidez ou no pós-parto a mulher fica mais suscetível ao câncer de tireóide é um mito. Não há o que temer.

"O que acontece é que muitas vezes o câncer, que na fase inicial é assintomático, já está instalado e agindo silenciosamente. Durante a gestação é comum que as mulheres realizem mais exames de prevenção, aumentando as chances de descobrir uma doença já existente. Não podemos nunca definir a gravidez como um fator de risco", alerta o Dr. Dorival de Carlucci Júnior, cirurgião de cabeça e pescoço do Hospital São Luiz.

O cirurgião afirma que exposição frequente à radiação é um dos fatores desencadeantes do câncer. "Este tipo foi muito observado em locais próximos à usina nuclear de Chernobyl, Ucrânia. E já está aumentando os casos no Japão, devido ao acidente na usina, consequência do terremoto ocorrido em março de 2011", comenta o especialista.

Estudos estão sendo feitos para confirmar ou descartar a influência do excesso de iodo sobre o desencadeamento do câncer. O cirurgião nega também que alimentação inadequada e atividades do cotidiano, que não envolvam radiação, aumentem os riscos.

"O abuso de iodo tende a agredir as glândulas tireóideas, provocando inflamação que pode levar ao câncer. É importante ressaltar que esta associação não está comprovada", afirma.

O exame mais usado no diagnóstico é a ultrassonografia. Apalpar, como é recomendado na prevenção do câncer de mama, não é usado neste caso. "Entre as mulheres de 40 e 50 anos 40% dos nódulos aparecem na ultrassonografia e apenas 5% são palpáveis", conta o cirurgião. A ocorrência de câncer de tireóide é possível em qualquer idade e sexo, porém, quanto mais velha for a pessoa mais nódulos ela terá. A quantidade de nódulos aumenta a possibilidade de tumor.

Embora este seja um tipo comum de câncer, o índice de cura é bastante alto. "As chances de cura são de 95% com a realização de cirurgia. Conciliando a operação com a iodoterapia esta possibilidade sobe para 97% de sucesso", afirma Dr. Carlucci Júnior.

Glândula Tiróide

Tireóide é uma glândula localizada na região do pescoço. Essencial para o bom funcionamento do nosso organismo, ela é responsável pela produção dos hormônios T3 (tiiodotironina) e T4 (tiroxina) que atuam regulando o crescimento, digestão e o

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Hospital Niteroi D'Or comemora um ano

O Niterói D’Or comemora em fevereiro seu primeiro ano de funcionamento. O hospital, que faz parte da Rede D’Or São Luiz, fica localizado no bairro de Santa Rosa e atingiu a marca de 10 mil atendimentos de emergência em 2011. Deste total, aproximadamente 500 casos foram encaminhados para a Emergência Ortopédica, setor inaugurado em novembro pelo hospital. A unidade realizou também 3,5 mil procedimentos cirúrgicos no último ano, sendo a maioria adulta, foco principal do hospital.

O Niterói D’Or participou de eventos culturais da cidade em 2011, como a tradicional Caminhada Ecológica Duque de Caxias e realizou operações de correção de lábios leporinos gratuitamente durante o ano. São projetos do hospital a construção de uma nova fachada para aprimorar o fluxo de pacientes e ambulâncias e o processo de Acreditação Hospitalar da ONA (Organização Nacional de Acreditação), que certifica a qualidade das práticas das instituições de saúde brasileiras.

“Optamos por oferecer à cidade de Niterói o mais rápido serviço de emergência da cidade e um dos mais eficientes do estado do Rio. Niterói é a cidade do Brasil com a maior concentração de médicos do país, com uma grande parcela dos habitantes credenciados a planos de saúde, algo em torno de 70% da população. A cidade também se destaca por ter um dos mais altos incides de qualidade de vida do país, o que faz com que tenhamos sempre que oferecer o melhor”, diz Vinícius de Moraes, diretor-médico do Niterói D’Or.

O diretor-geral do Niterói D’Or, Conrado Pontes, afirma que o objetivo do hospital é aumentar em 40% o número de atendimentos de emergência em 2012. “Estamos preparados para atender qualquer caso adulto, inclusive situações de alta complexidade, e buscamos ser referência para pacientes vindos de toda a Região Metropolitana do Rio. Esse é nosso diferencial no mercado. Queremos ser a principal emergência do Grande Rio”, conclui Conrado Pontes.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Criatividade e socialização para as crianças no Carnaval



O Carnaval é uma das festas mais celebradas no Brasil, até mesmo as crianças, que aproveitam data para brincar, dançar e se divertir.

“É uma época propícia para as crianças imaginarem um mundo de fantasias e isso é bastante positivo, pois pode contribuir para torná-las adolescentes e adultos criativos e com raciocínio mais rápido”, afirma o pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Marcelo Reibscheid.

Não há restrições para começar a aproveitar a folia, contudo, o especialista aconselha os pais a levarem os filhos a bailes e eventos carnavalescos quando já estiverem andando, por volta dos 10 meses a um ano e meio.

Nesta idade, já é possível interagir e participar das brincadeiras, promovendo a socialização entre os colegas. “As atividades coletivas fazem com que as crianças sejam mais sociáveis e, ainda, tenham a oportunidade de adquirir experiências e visões de vida diferentes”, diz o médico. “Eles aprendem também a compartilhar com outras pessoas, porque geralmente dividem serpentinas e confetes, por exemplo.”

Para aproveitar as festividades com segurança e bem-estar, vale atentar-se para alguns pontos:


Hidratação: Em virtude do calor e consequente sudorese, é imprescindível beber líquidos no decorrer da festa, como água, leite ou suco.

Alimentação: O ideal é ingerir alimentos leves e práticos, como frutas ou mesmo sucos. Mas, como o momento é de descontração, são permitidas guloseimas, como doces e pipocas, desde que sem exagero.

Vestuário: Roupas confortáveis dão liberdade de movimento e, por isso, são recomendadas. As fantasias, porém, são as mais reivindicadas pelas crianças, mas é preciso ter atenção se o elástico aperta ou o tecido irrita a pele, podendo gerar alergia; neste caso, basta retirar a peça e aguardar, pois o desconforto passará em curto prazo.

Segurança: Sprays de espuma fazem a alegria da garotada, no entanto, é fundamental conferir a composição química dos produtos para verificar se não são tóxicos e não contêm álcool, a fim de evitar alergias e ardência na pele e olhos. Respeitar a faixa etária do evento é importante para que os menores não acabem sendo machucados por empurrões ou quedas.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Boa alimentação ajudará a curtir o Carnaval de maneira saudável



O folião precisa ter energia e estar preparado durante o Carnaval. Além da diversão, é importante ficar atento às necessidades do corpo, pois perde-se muitas calorias nesta época. A nutricionista Mirian Nogueira Martinez, do Hospital e Maternidade São Luiz, dá algumas dicas saudáveis que poderão ajudar a recompor as energias.

Segundo Mirian, é importante manter uma alimentação balanceada e abusar das frutas, verduras e legumes, alimentos compostos por antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres.

“Nos dias que antecedem as festas, devemos optar por pratos bem coloridos, que juntam todas as vitaminas e os minerais necessários para o organismo”, comenta a nutricionista.

“Como fica mais difícil se alimentar regularmente, de três em três horas, como é recomendado, os foliões podem recorrer às sementes, nozes, o pistache e as castanhas, que são ricos em antioxidantes. Outra boa opção são as barras de cereais, que contêm muito carboidrato, o principal elemento para armazenar energia”.

A hidratação é essencial para manter-se disposto. Por conta do calor, a perda de líquido através do suor excede o normal, eliminando cloro, magnésio e sódio, elementos que precisam ser ingeridos novamente.

De acordo com a nutricionista, os isotônicos são ótimos aliados na hora da reidratação, pois possuem todos os nutrientes necessários. Também pode-se recorrer aos sucos de frutas naturais, água de coco e, é claro, à água mineral. Em ocasiões como esta, o ideal é tomar de dois a três litros de água por dia.

No caso das bebidas alcoólicas, a nutricionista indica moderação. “A maioria das pessoas abusa das bebidas alcoólicas no Carnaval, mas esse consumo precisa ser intercalado. O folião deve continuar ingerindo água e alimentando-se bem.

A bebida no estômago vazio pode causar uma irritação gástrica. Além disso, costumam ser diuréticas e isso auxilia no processo de desidratação. Não há necessidade de consumir energéticos, porque esse tipo de líquido apresenta grande quantidade de cafeína e guaraná, o que acelera o metabolismo do corpo, mas não reidrata.”

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Namoro de Carnaval sim, mas com bastante cuidado



Carnaval é época de altas temperaturas e muito beijo na boca. Mas para não deixar a saúde de lado, é preciso ter cautela na hora da curtição.

“É muito comum ver os jovens competindo para ver quem beijou mais pessoas. Essa prática, porém, aumenta as chances de contrair mononucleose”, explica a infectologista do Hospital Copa D’Or, Dra. Danielle Borghi.

A mononucleose, ou “febre do beijo”, é uma doença viral com sintomas parecidos com gripe: febre alta, dor ao engolir, tosse, cansaço, falta de apetite, dor de cabeça entre outros.

Especialistas dizem que trocamos entre 250 bactérias e alguns vírus quando beijamos alguém. No caso da mononucleose, a pessoa leva o vírus para o resto da vida.

Outra medida fundamental, não só no Carnaval, é o uso da camisinha. Com o excesso de bebida, os foliões acabam deixando de se proteger. Isso é perigoso porque o sexo sem camisinha deixa as pessoas expostas à doenças graves e sem cura, como a Aids.

Entre as doenças sexuais transmissíveis estão as hepatites B e C (que podem evoluir para câncer de fígado) e o HPV, relacionado a tumores no útero.

Perigo no chão e nos banheiros químico

Se a “pegação” merece cuidados especiais, outras medidas também contribuem para um Carnaval mais seguro e saudável. Uma delas é o cuidado com os pés.

“Nos blocos, as pessoas costumam usar sandálias ou ficar descalças. Um corte no pé, nessa situação, pode provocar uma contaminação pelo microorganismo causador do tétano”, afirma Dra. Danielle.

Em casos de ferimentos, o folião deve procurar um hospital para higienizar o machucado e avaliar o risco para o tétano. Manter a vacinação em dia também é outra forma de se livrar deste problema. A imunização é feita em três doses e deve ser repetida a cada dez anos em adultos.

O uso de banheiro químicos, onde não é possível lavras as mãos, também aumenta os contágios de hepatite A. A doença demora de 15 a 42 dias para manifestar seus sintomas, que vão de icterícia (aparência amarelada na pele e nos olhos) à prostração.

Uma dica legal e simples para reduzir o risco de contágio é levar um vidrinho de álcool em gel no bolso ou na bolsa para higienizar as mãos sempre que for ao banheiro.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Cuidados com o sol forte no Carnaval



Muita gente aproveita o feriado de Carnaval para curtir as praias e piscinas. E para quem pretende se bronzear sob o forte sol, a dermatologista Claudia Alcântara, do Hospital Barra D’Or, lista quais devem ser os principais cuidados dos banhistas.

Antes e durante a exposição solar:

• A fotoproteção não se limita ao uso de filtro solar, medidas de barreira como bonés, viseiras, barracas devem ser utilizadas;
• A radiação ultravioleta é refletida, portando não pense que embaixo da barraca está totalmente protegido. É necessário o uso do filtro solar;
• O horário entre 10 e 16 horas deve ser evitado;
• Filtros solares com amplo espectro e com fator de proteção maior ou igual a 30 são os mais indicados. Valem algumas considerações sobre o uso do filtro. A aplicação deve ser uniforme e a quantidade generosa. Tempo prolongado ou imersão em água exigem reaplicação;
• Muita atenção às crianças: filtros físicos são mais adequados, pois têm menor risco de alergia ou sensibilização;
• Não esquecer de proteger orelhas, couro cabeludo (indivíduos calvos), além do restante do corpo;
• Existem bonés, viseiras e roupas com tecidos próprios para a exposição solar.

Após a exposição solar:

A melhor opção é evitar a exposição solar excessiva, no entanto, eventualmente, seja por esquecimento do uso do filtro, seja porque o indivíduo não acredita que um simples mormaço possa “queimar”, ou ainda por conta de uma exposição realmente muito intensa, queimaduras solares podem ocorrer. “Em geral, após praia ou piscina, indica-se o uso de hidratantes corporais. Em casos de queimadura solar, o indivíduo deve procurar o dermatologista”, indica a médica Claudia Alcântara.

Doenças e lesões típicas:

O verão tem suas peculiaridades em relação a doenças dermatológicas. As altas temperaturas levam a um aumento dos casos de miliária (brotoejas), sobretudo em crianças, assim como micoses superficiais em áreas de dobras, como virilha e região abaixo dos seios. Manchas brancas da pitiríase versicolor (popularmente chamada de pano branco) podem ser mais facilmente identificadas quando o paciente se expõe ao sol, já que contrastam com a área bronzeada.

A exposição solar excessiva pode deflagrar a recorrência de episódios de herpes simples labial, além da exacerbação de doenças que tenham componente de fotossensibilidade, como lúpus eritematoso. Pacientes que têm contraindicação para exposição solar ou que fazem uso de medicações fotossensibilizantes devem ser particularmente cuidadosos. É também nessa época do ano, que mais frequentemente observamos fitofotodermatites decorrentes do contato da pele com frutas cítricas, como o limão. Caso ocorra o contato, a pele deve ser imediatamente lavada.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

11 erros comuns sobre a segurança do bebê



Tem coisas que a gente faz no dia a dia e acha que não vai causar nenhum tipo de dano aos nossos filhos, certo? Por, isso, a Rede D’Or São Luiz preparou uma série de dicas para deixar você e o seus bebê seguros.

Encher o berço de objetos macios

Antes mesmo da chegada do bebê, o berço já está cheio de almofadinhas, bichinhos e enfeites – tudo para deixá-lo encantador e aconchegante. Porém, o ideal é manter o berço livre. Quanto menos coisa se coloca, mais seguro e saudável ele se torna. E não somente pelo risco de sufocação: o excesso de objetos também facilita ao bebê escalar o berço e correr mais riscos de sofrer uma queda.

Colocar protetores acolchoados nas grades do berço

O uso é contraindicado pela Sociedade Americana de Pediatria. “O bebê pode se enfiar debaixo do protetor e sufocar”, diz a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Os pais acabam colocando os protetores por medo de que a criança prenda o braço ou os pés entre as grades, mas o ideal é que a distância entre as hastes da grade não permita isso.

Deixar móbiles ao alcance do bebê

Assim como os enfeites de berço, os móbiles também são encantadores. Mas, de acordo com pediatra Marislaine de Mendonça, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, é um erro comum se esquecer de ajustá-los de acordo com o crescimento da criança. Quando alcança o enfeite, o bebê corre dois riscos: o móbile cair em cima dele ou ele se pendurar e cair para fora do berço.

Abusar das cobertas e usar travesseiro

Evitar o excesso também vale para cobertas e travesseiros. Uma dica é vestir mais roupa no bebê e usar menos cobertas no berço. Se for utilizá-las, o indicado é uma coberta leve, no máximo até a altura do peito do bebê, com o cuidado de manter os bracinhos dele para fora. Prender essa coberta embaixo do colchão também é uma forma de evitar que a criança cubra o próprio rosto. Se o bebê passou da fase de dormir quietinho e fica se virando no berço, os pais devem avaliar se o uso da coberta será mesmo seguro.

Além disso, o uso do travesseiro não é necessário nesta fase inicial da vida do bebê. Desnecessário, ele representa apenas mais um risco de sufocação.

Levar o bebê para dormir na cama dos pais

Pode ser difícil convencer o bebê a ficar no próprio berço. Mas os especialistas indicam aos pais jamais ceder e levar o filho para dormir na própria cama. Os pais também podem acabar sufocando os filhos

Colocar o bebê para dormir na posição errada

Se antes a indicação era colocar os bebês para dormir de bruços, por medo de que ele regurgitasse e se engasgasse no meio da noite, hoje os estudos apontam para o oposto: o mais seguro é o bebê dormir de barriga para cima. Alguns pais, no entanto, ainda colocam os pequenos em posições inadequadas. “Muitos ainda têm medo de colocar a criança de barriga para cima, já que ficou marcado na memória que esta posição é perigosa”, afirma Camila Reibscheid.

Permitir o uso do andador

Com comercialização proibida no Canadá, o objeto bem conhecido dos pais – e ainda muito utilizado – é hoje contraindicado pelos pediatras brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o andador é causador de muitos acidentes. “Ele pode alcançar uma velocidade considerável e favorece as quedas”, diz. Camila Reibscheid lista outros problemas: com o andador, a criança pode cair de um degrau no meio do caminho, prender o dedo na parede e, principalmente, cair feio e até sofrer um traumatismo craniano. O objeto também pode prejudicar o desenvolvimento da criança e deixá-la mais insegura para dar os primeiros passos sozinha. “Por isso, se ganhou de presente, troque-o”, recomenda.

Dar brinquedos não indicados para bebês

Especialmente nas famílias com um irmão mais velho, é comum os pais darem ao menor os brinquedos que deixaram de ser usados pelo primogênito. Mas a indicação da faixa etária sempre deve ser seguida. Crianças menores têm a tendência a conhecer o mundo pelos sentidos e podem colocar os brinquedos na boca. Se ele tiver uma peça pequena que se solta facilmente, pronto: os pais podem ter que sair correndo para o hospital ou, pior, podem nem perceber que o filho engoliu um objeto não identificado. Brinquedos para crianças mais velhas também podem soltar tinta tóxica.

Deixar moedas e objetos pequenos ao redor

Com criança pequena, todo cuidado é pouco. E com objetos pequenos, também. Os pais devem estar sempre atentos para não deixar ao alcance do bebê nada que possa ser ingerido. Entre broches e grampos de cabelo, saiba como evitar que as crianças engulam objetos.

Não instalar a cadeirinha corretamente

Ao comprar o bebê-conforto, tente instalá-lo antes de ir para casa. Assim, é possível pedir orientações na própria loja, caso o manual deixe dúvidas. Lembre-se da posição correta: antes de um ano de idade (ou antes de a criança chegar aos 10 quilos), a cadeirinha deve ficar virada para a traseira do carro. É mais seguro.

Esquecer o cinto de segurança da cadeirinha ou carrinho

Muitos pais se esquecem desse detalhe e o bebê pode escorregar e cair. É recomendado também aos pais não pendurar sacolas de compras pesadas no guidão: o peso pode desequilibrar o carrinho e levar tudo ao chão, inclusive o bebê.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Parto humanizado reúne técnicas de relaxamento em ambiente aconchegante



Durante a gestação, mulheres costumam buscar informações sobre todos os detalhes da hora “H”. Existem diversos tipos de parto, entre eles o chamado humanizado, que ficou famoso por ser opção de celebridades e constantemente citado na mídia. Mas o que é humanizar o nascimento do filho?

De acordo com o obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcos Tadeu Garcia, parto humanizado é toda e qualquer forma de nascimento que privilegie a mamãe e o bebê, atendendo suas expectativas e necessidades nesse momento tão importante.

“Humanizar é utilizar o mínimo de intervenção possível na assistência. É respeitar o ritmo da gestante e do filho”, explica o especialista.

Quando a mamãe opta pelo parto humanizado o ambiente para o nascimento deve ser tranquilo e aconchegante, com o menor número de pessoas possível.

Além disso, música ambiente, luz baixa e cromoterapia podem compor o cenário. A gestante tem direito ainda a métodos não farmacológicos para aliviar a dor, como pilates, acupuntura ou banhos de imersão relaxantes.

“Com a humanização, a mulher decide detalhes importantes como o uso da anestesia, presença do acompanhante, remédio para acelerar as contrações e após o nascimento ainda não perde contato com o bebê, que vai ao peito, para mamar, já na primeira hora de vida e recebe os primeiros cuidados no mesmo ambiente”, complementa Dr. Marcos.
Apesar da moda, dar à luz em casa não é recomendado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. As Casas de Parto também só devem ser utilizadas quando a mulher não teve nenhum problema durante a gestação, já que são capacitadas somente para ocorrências de baixo risco, sem a assistência médica de uma maternidade completa.

Para Dr. Marcos a maior preocupação deve ser com a assistência durante o parto: “O procedimento deve ser realizado em hospital. Se o pequeno tem algum problema durante o nascimento os pais terão dificuldade para interná-lo e esse tempo de espera pode ser perigoso”, explica.

No acompanhamento pré-natal a mamãe deve pensar e debater com o médico o assunto. Algumas radicais optam por parto livre de qualquer medicamento, ou só com anestesia, mas uma cesariana de emergência não pode ser descartada.

“Humanizar o nascimento é ter sensibilidade, olhar diferente e saber ouvir e enxergar as possibilidades e os limites da parturiente. É entendê-la, respeitando suas crenças, valores morais e culturais”, finaliza o obstetra.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Doar faz bem




O ano de 2012 começou com muitas tragédias. Enchentes, incêndios e desabamento de prédios fez com que pessoas perdessem tudo o que tinham. De prontidão, pudemos ver que toda a população se comove nestas horas doando alimentos, roupas e o que mais for necessário. Mas será que tragédias como essa realmente despertam o lado mais humano das pessoas?

A ciência nos mostra que sim. Fazer o bem ao próximo é bom para a saúde, não só de quem recebe, mas também de quem pratica a boa ação. Alguns são os benefícios que podem ser constatados em quem tem atitudes solidárias, como redução do estresse, fortalecimento do sistema imunológico, alívio de tensões e aumento da expectativa de vida.

Mas, como ajudar ao próximo pode fazer bem à saúde?
Todos esses ganhos acontecem porque a prática de uma boa ação ativa uma área do cérebro chamada mesolímbica, que é aquela relacionada ao sistema de recompensas.

È o que explica o neurocientista e pesquisador do Instituto D’Or de Ensino e Pesquisa:

“Ao ajudarmos o próximo, ativamos a mesma área relacionada a situações de prazer e bem-estar, como comer chocolate ou fazer sexo.

Foi o que mostrou um estudo realizado por mim e outros pesquisadores, que submeteu 19 voluntários à ressonância magnética funcional, enquanto decidiam se guardavam para si ou doavam para uma instituição filantrópica os US$ 128 que tinham acabado de ganhar. Em média, os participantes doaram, anonimamente, metade do que haviam recebido.

Mesmo tendo doado apenas pelo prazer de doar, sem querer impressionar a pessoa presenteada para obter prestígio, esses voluntários tiveram a região do córtex subgenual, relacionada às ligações interpessoais de longo prazo, como aquelas entre amigos e casais, intensamente ativada. Essa área do cérebro está ligada a sentimentos tão prazerosos quanto o da mãe ao olhar amorosamente o seu bebê, o que indica mecanismos cerebrais que explicam emocionalmente a razão de uma pessoa ter atitudes altruístas mesmo sem nenhum ganho pessoal.

Esse sentimento de apego ao outro pode explicar, inclusive, o fato de que, em momentos de grandes dificuldades, o homem costuma se sentir mais engajado socialmente, como se vê durante catástrofes e no caso de tragédias, como a do atentado às torres gêmeas em Nova York. E pode, também, ter influenciado diretamente na estabilização da espécie humana.

Se pensarmos nas primeiras sociedades tribais, em que as pessoas começavam a seguir princípios religiosos, respeitar rituais e se voluntariar para fazer alguma coisa pelo grupo, como construir uma ponte, por exemplo, podemos deduzir que o sistema de apego foi remodelado de forma a nos envolvermos com causas abstratas. Isso foi fundamental para o benefício do grupo e a coesão social, favorecendo a espécie humana como um todo.

Ainda que fazer o bem seja tão positivo, é possível perceber que as boas ações, infelizmente, não são a regra na maioria das sociedades. A explicação para isso estaria no fato de que, apesar de termos uma predisposição biológica a valorizar a doação, existem diferenças entre as pessoas que só podem ser explicadas pela variabilidade genética, que torna uns mais capazes de sentir empatia pelo outro. Além disso, ao se analisar uma sociedade de forma geral, é possível concluir que a cultura também faz diferença, pois os valores de um povo são capazes de encorajar as pessoas a terem atos mais altruístas ou mais agressivos.

Outra questão decisiva nesse aspecto é a dos exemplos. Podemos fazer doações anônimas, mas quando sabemos que outros também as fazem, somos ainda mais levados a realizá-las, mesmo que anonimamente, pois encaramos situações que questionam nossos próprios valores e a autoestima. Quando a ajuda envolve imagem social, então, soma-se mais uma motivação, não altruísta em princípio, mas que, nesse contexto, promove decisões altruístas.”

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Saiba como preparar um cardápio semanal de lanche escolar


A criançada está se preparando para voltar à rotina escolar. Junto com elas, os pais também voltam seus pensamentos para esta etapa. Uma das questões mais preocupantes deste momento é a alimentação dos filhos.

Além da lancheira nutritiva, é importante também colocar uma garrafinha de água na mochila. Após a variação habitual nos cardápios das famílias brasileiras no período de férias escolares, a volta às aulas traz com ela a volta à rotina. Neste novo ano, vale a pena investir na saúde do seu filho, preparando uma lancheira nutritiva e variada para garantir que as crianças se alimentem bem o ano todo.

O pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco, Dr. Marcelo Reibscheid, ensina algumas receitas práticas e saborosas para montar uma lancheira saudável durante toda a semana, o que garante melhor organização e otimização do tempo, ideal para pais que passam longo período do dia fora de casa.

Segunda-feira

O sanduba preparado com pão integral, frango desfiado e patê de iogurte, abre a semana acompanhado de água de coco em caixinha ou sucos naturais.

Terça-feira

Para variar, prepare uma salada de frutas divertida na com três tipos de frutas da época e meio copo de suco de laranja.

Quarta-feira

"A alimentação saudável é importante para o desenvolvimento de qualquer criança, mas liberar uma guloseima uma vez na semana não faz mal algum e estimula a criança a seguir o cardápio", explica o especialista. Por isso, reserve a quarta-feira para liberar um doce ou refrigerante à escolha da criança.

Tente fazer desse um momento de interação com o filho, mostrando a ele que suas vontades e opiniões também são importantes. Para o lanche, aposte em um beirute do bem, preparado com uma colher (sobremesa) de cream cheese, uma fatia de peito de blanquet de peru, uma fatia de pão sírio integral, uma colher (sobremesa) de cenoura ralada, uma folha de alface e duas folhinhas de rúcula picada.

Quinta-feira

O lanchinho de marguerita, preparado com uma fatia de pão de forma integral, uma fatia média de queijo branco, uma fatia de tomate picado e uma pitada de orégano e manjericão. Essa opção combina com água de coco, que pode ser natural ou de caixinha.

Sexta-feira

"Chame seu filho para ajudar na cozinha. Ofereça a ele alimentos saudáveis e dê a liberdade para que ele monte o próprio sanduíche e escolha o sabor de seu suco de frutas", sugere Reibscheid.

Lembre-se de sempre colocar uma garrafinha de água na mochila. A higiene diária da lancheira e o armazenamento dos alimentos também são importantes. Prefira lancheiras térmicas.