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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Parto humanizado reúne técnicas de relaxamento em ambiente aconchegante



Durante a gestação, mulheres costumam buscar informações sobre todos os detalhes da hora “H”. Existem diversos tipos de parto, entre eles o chamado humanizado, que ficou famoso por ser opção de celebridades e constantemente citado na mídia. Mas o que é humanizar o nascimento do filho?

De acordo com o obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Dr. Marcos Tadeu Garcia, parto humanizado é toda e qualquer forma de nascimento que privilegie a mamãe e o bebê, atendendo suas expectativas e necessidades nesse momento tão importante.

“Humanizar é utilizar o mínimo de intervenção possível na assistência. É respeitar o ritmo da gestante e do filho”, explica o especialista.

Quando a mamãe opta pelo parto humanizado o ambiente para o nascimento deve ser tranquilo e aconchegante, com o menor número de pessoas possível.

Além disso, música ambiente, luz baixa e cromoterapia podem compor o cenário. A gestante tem direito ainda a métodos não farmacológicos para aliviar a dor, como pilates, acupuntura ou banhos de imersão relaxantes.

“Com a humanização, a mulher decide detalhes importantes como o uso da anestesia, presença do acompanhante, remédio para acelerar as contrações e após o nascimento ainda não perde contato com o bebê, que vai ao peito, para mamar, já na primeira hora de vida e recebe os primeiros cuidados no mesmo ambiente”, complementa Dr. Marcos.
Apesar da moda, dar à luz em casa não é recomendado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo. As Casas de Parto também só devem ser utilizadas quando a mulher não teve nenhum problema durante a gestação, já que são capacitadas somente para ocorrências de baixo risco, sem a assistência médica de uma maternidade completa.

Para Dr. Marcos a maior preocupação deve ser com a assistência durante o parto: “O procedimento deve ser realizado em hospital. Se o pequeno tem algum problema durante o nascimento os pais terão dificuldade para interná-lo e esse tempo de espera pode ser perigoso”, explica.

No acompanhamento pré-natal a mamãe deve pensar e debater com o médico o assunto. Algumas radicais optam por parto livre de qualquer medicamento, ou só com anestesia, mas uma cesariana de emergência não pode ser descartada.

“Humanizar o nascimento é ter sensibilidade, olhar diferente e saber ouvir e enxergar as possibilidades e os limites da parturiente. É entendê-la, respeitando suas crenças, valores morais e culturais”, finaliza o obstetra.

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