Sobre o que você quer saber?







quarta-feira, 30 de maio de 2012

Conheça a trombólise, um eficiente tratamento utilizado contra o AVC



O Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como AVC, é o principal responsável pela perda de capacidade produtiva e sequelas funcionais na população e o segundo maior causador de mortes no mundo – são cerca de 6 milhões de óbitos por ano, de acordo com a OMS.

 Para mitigar e até eliminar os danos causados pela doença, está sendo empregado em diversos hospitais ao redor do mundo a trombólise, tratamento responsável por dissolver o coágulo que existe na corrente sanguínea, diminuindo a chance de possíveis sequelas. Normalmente ela é aplicada na veia do paciente ainda na sala de emergência.

Entretanto, a equipe médica também pode realizar a trombólise intra-arterial, na qual o paciente passa por um cateterismo cerebral de emergência e um time de especialistas pode utilizar a mesma droga diretamente na artéria ocluída.

Na Unidade Neurointensiva do Hospital Copa D’Or, o neurologista Bernardo Liberato já utiliza este procedimento há seis anos e afirma que a medicação pode aumentar em 30% as chances de o paciente viver sem sequelas no longo prazo.

 “Não é preciso estrutura complexa para oferecer este tratamento, apenas uma emergência que disponha de tomografia e da medicação em estoque, além de um protocolo implementado com equipes de médicos treinados”, explica.

 Procedimentos 

A trombólise é indicada para casos de AVC isquêmico, quando a artéria está obstruída, e deve ser aplicada no período máximo de quatro a cinco horas após o início dos sintomas. “O tratamento não muda as chances de o paciente viver ou morrer após sofrer um Acidente Vascular Cerebral. O benefício desta medicação, mediante um diagnóstico feito com precisão e agilidade, é o aumento das chances de uma vida sem sequelas”, afirma o médico.

 Embora não seja obrigatório que o neurologista faça a aplicação da trombólise pessoalmente, o ideal é que o atendimento seja coordenado por um médico com experiência no assunto para minimizar as chances de complicações.

 “Os hospitais privados brasileiros com estrutura adequada já adotaram mais o procedimento do que a média dos hospitais americanos, por exemplo. Ou seja, temos excelentes médicos que já administram a técnica. O que ainda é muito baixo é o volume de atendimento na esfera pública, e isso é preocupante, visto que o brasileiro está envelhecendo e ainda somos um país com níveis socioeconômicos baixos”, avalia o neurologista.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Saúde da Mulher


Hoje, dia 28 de maio, comemora-se o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres, que no Brasil divide a data com o dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, momentos importantes para reforçar o constante cuidado e preocupação que precisam ocorrer no que toca a saúde feminina em todo o mundo.

Devido às variações hormonais, as mulheres estão mais expostas a diversas doenças que não atingem os homens ou que os acometem em menor grau. Além disso, com a multiplicidade de papéis que o sexo feminino precisa desempenhar (mãe, mulher, filha e profissional, para começar) a cobrança física e psicológica tende a crescer, fazendo aumentar a probabilidade de doenças.

 Por isso a importância de se realizar exames médicos, tanto os de rotina como os voltados à ginecologia: é preciso encará-los como uma coisa boa, uma forma de se prevenir e saber como anda a sua saúde, e não com o terror, medo e suspeita que geralmente nos atinge quando vamos para uma consulta.

Quer começar a pensar em você e na sua saúde, mas não sabe por onde começar? Preparamos uma lista de exames que normalmente são requisitados para saber como anda a sua saúde. A lista é grande mas, assim que você ler item por item, verá como eles são importantes para que você leve uma vida mais l saudável e tranquila.

 Rotineiros 

 Colesterol e triglicérides

Exame de sangue indicado, especialmente, para mulheres acima de 35 anos, com destaque para as fumantes, hipertensas, com histórico familiar de colesterol elevado, ou obesidade. Sua função é prevenir doenças do sistema cardiovascular.

 Glicemia de jejum

Exame de sangue solicitado pelo médico para avaliar possíveis distúrbios ligados à produção de insulina e ao diabetes. Deve ser feito regularmente por mulheres acima dos 35 anos, especialmente aquelas com casos de diabetes na família.

 Eletrocardiograma

Este exame pode ser indicado pelo médico para analisar tanto a frequência cardíaca em descanso, como em movimento. O eletrocardiograma de repouso avalia problemas com o batimento cardíaco e o de esforço, o potencial do sistema cardíaco em aceleração causada por esforço físico. Em geral, são solicitados às mulheres acima de 35 anos, que sejam sedentárias, ou que estejam iniciando condicionamento físico.

 Ginecológicos 

Exame pélvico e das mamas:

Na consulta regular, o médico observa visualmente o colo do útero, com toque e palpação dos órgãos reprodutores e das mamas, procurando por doenças e infecções, corrimentos anormais, nódulos e outros problemas. Toda mulher com mais de 20 anos e com vida sexual ativa, deve realizá-los pelo menos uma vez ao ano.

 Mamografia

 Principal forma de detecção precoce do câncer de mama, a mamografia (espécie de raios-X das mamas e de parte das axilas), é o único capaz de diagnosticar lesões pequenas, mesmo quando essas ainda não são palpáveis. Atualmente, a mamografia já é capaz de identificar lesões menores do que um centímetro, o que amplia enormemente a possibilidade de cura do câncer de mama.

Deve ser realizada a partir dos 35 anos, a cada 3 anos e anualmente, a partir de 40 anos, com maior ênfase para o grupo entre 50 e 69 anos, faixa etária em que a doença tem maior prevalência. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de mama antes da menopausa, que ficaram menstruadas muito cedo, não tiveram filhos, cuja primeira gestação ocorreu depois dos 30 anos, ou menopausa iniciou-se tardiamente, são consideradas grupo de risco e devem manter um acompanhamento mais constante.

Papanicolau

O famoso Papanicolau é o exame preventivo que pode identificar a doença. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano, a partir dos 18 anos (ou da primeira relação sexual) e até os 65 anos, em média. O exame identifica as células do colo do útero alteradas pelo HPV, ou vírus do papiloma humano, que podem se transformar em lesões e, consequentemente, em câncer.

Colposcopia

 É a observação visual da vulva, da vagina e do colo do útero com o colposcópio, aparelho que ilumina a região e amplia de dez a 40 vezes a imagem, feito no consultório do médico. Sua função é detectar as lesões que correspondem às alterações porventura encontradas na colpocitologia (Papanicolau) e biopsiá-las.

Vacinas

 HPV 

Previne a infecção pelo papiloma vírus humano. Deve ser tomada até os 26 anos em três doses.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Uma ou duas doses (com intervalo mínimo de 4 meses) para mulheres até 49 anos, de acordo com histórico vacinal, de forma que todas recebam no mínimo duas doses na vida. Dose única para mulheres com mais de 49 anos.

 Hepatites

 Hepatite A: duas doses, com intervalo de seis meses após a primeira.

Hepatite B: três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira (0-1-6).

Hepatite A e B: três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira (0-1-6)

Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche

 Com esquema de vacinação básica completo: reforço com dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) e após, uma dose de dT (vacina dupla bacteriana do tipo adulto) a cada dez anos.

Com esquema de vacinação básica incompleto: uma dose de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) e uma ou duas doses de dT (vacina dupla bacteriana do tipo adulto)para completar esquema de três doses.

 Durante a gestação: para a gestante, mesmo que esteja com o esquema de vacinação contra o tétano em dia, mas que tenha recebido a última dose há mais de cinco anos: uma dose da vacina dupla bacteriana do tipo adulto (dT).

Varicela (catapora)

A partir de 13 anos de idade: duas doses com intervalo de dois meses.

Influenza (gripe)

Dose única anual

Febre Amarela 

Uma dose de dez em dez anos para quem vive ou vai se deslocar para áreas endêmicas.

Vacina antimeringocócica C conjugada

 Dose única

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mitos sobre o parto


Se a sua gravidez foi acompanhada de perto por um médico, que não encontrou nenhuma complicação, e o parto será realizado em um local bem estruturado, é quase certo de que não há o que temer, apenas aproveitar esse momento tão cheio de emoção.

 Mas é normal, durante os nove meses de gestação, que a nova mamãe ouça tantas coisas sobre esse momento que acabe ficando um pouco preocupada. Pata tentar diminuir essa tensão, confira alguns mitos sobre a hora do parto, esqueça o que ouviu e reúna todos os seus pensamentos para curtir esse momento.

A bolsa vai sempre romper depois que a mulher entrar em trabalho de parto? 

A bolsa da mulher geralmente rompe após o início das contrações, mas isso não é uma regra. De acordo com Pedro Awada, ginecologista do Hospital e Maternidade Brasil, pode haver casos em que a bolsa rompe antes de as contrações aparecerem, mas isso não traz qualquer risco ao bebê ou à mãe. "Caso isso aconteça, basta ir ao hospital e iniciar os procedimentos do parto normalmente", diz o ginecologista.

Em casos de gestantes portadoras de AIDS ou outras doenças infectocontagiosas - em que é necessário evitar o contato do feto com o sangue materno -, a retirada do bebê também pode ser feita antes de a bolsa estourar, no chamado parto empelicado.

Se o colo do útero dilatar, a mulher entrará em trabalho de parto logo? 

Claro que a dilatação do colo é um sinal de que a mulher entrará em trabalho de parto, mas essa relação não é automática. O obstetra Pedro afirma que pode ter até uma semana de diferença entre o início da dilatação e o trabalho de parto. "O primeiro sinal de dilatação é a perda do tampão mucoso, que é uma espécie de catarro que se desprende do colo e que pode ocorrer vários dias antes do parto", diz Pedro Awada.

Uma vez cesárea, sempre cesárea? 

A cicatriz que se forma por conta do parto cesárea não se regenera completamente, tornando a área sensível. Por conta disso, é comum a recomendação de que os partos seguintes à cesárea não sejam normais.

 No entanto, a medicina afirma que só após duas cesáreas é que o parto normal está realmente proibido. "Isso porque a cicatriz gerada pela soma das duas cesáreas pode se romper com os esforços do parto normal", explica o médico. Se a mulher tiver feito apenas uma cesárea, entretanto, e quiser fazer parto normal, não terá complicações ou grandes chances de risco.

 Se a bolsa romper, você deve correr para o hospital o mais rápido possível?

 É certo que a ruptura da bolsa indica que a mãe está em trabalho de parto e que deve ir ao hospital, mas não é preciso sair correndo como se fosse perder o bebê a qualquer momento. No caso de parto normal, o tempo entre a ruptura da bolsa e o nascimento do bebê varia de mulher para mulher, mas não costuma ser algo tão rápido. "A criança vai nascer naturalmente e sem qualquer risco se a bolsa se romper antes de a mãe chegar ao hospital, não há tanta necessidade de urgência", afirma o ginecologista.

 Fonte: Minha vida

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Água de coco e caldo de cana: cuidados no consumo



Duas bebidas tradicionalmente consumidas no calor, ambas são refrescantes e bastante nutritivas. Mas é preciso ter atenção ao modo como elas são consumidas para que você não tenha nenhum problema de saúde futuramente.

 “Tanto o caldo de cana como a água de coco são bebidas fermentáveis. O caldo de cana deve ser consumido logo após seu preparo e, para água de coco, vale a mesma regra: uma vez que o coco esteja aberto, ele deve ser mantido sempre em refrigeração”, explica Mabel Freire, nutricionista do Hospital São Marcos.

A higiene também precisa ser bem observada. A água de coco tem risco menor, pois está bem protegida, deve-se sempre preferir o coco aberto na hora, vendo as condições de limpeza do aparelho utilizado para abri-lo “O ideal é evitar os carrinhos ou equipamentos que condicionam o líquido: eles facilitam a contaminação da bebida”, alerta a médica.

E a preocupação deve ser bem maior quando se olha o caldo de cana, já que o risco de contaminação esta mais presente desde o transporte e armazenamento de cana até a moagem e a água do gelo que é colocada na bebida.

“Você sempre deve verificar se a cana está acondicionada longe do chão, de insetos e de roedores. Ela também não deve apresentar rachaduras e fungos (mofo) e os recipientes devem ser bem higienizados; o gelo que vai ser adicionado à bebida deve ser de qualidade, feito com água potável e guardado em boas condições”, explica.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Tecnologia para a maternidade

Informação nunca é demais para quem acabou de ter um filho. Por mais que a mamãe já tenha experimentado a maternidade outras vezes, alguns anos se passaram desde o primeiro filho e muito pode ter mudado.

Se os avanços tecnológicos existem para facilitar o dia a dia das pessoas, as mamães também ganham muito com isso. Aproveitando o mês das mães, vejam algumas novidades de aplicativos que prometem trazer mais praticidade a vida de quem espera ou acabou de receber novos membros na família.

Guia Crescer de Gravidez



Aplicativo da revista Crescer para iPhone, iPad e iPode touch.
A futura mamãe pode agora acompanhar dia a dia da sua gestação. Vale o download!

JOHNSON’s baby Mimo



Aplicativo para o Facebook
A plataforma funciona como uma rede social de mães no Facebook. Ali você pode registar o desenvolvimento da criança compartilhar experiências e buscar bons locais para as crianças, segundo a avaliação de outros usuários.

Tem alguma dúvida? Estamos por aqui!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vitamina em excesso faz mal à saúde


Elas são suplementos facilmente encontrados e com preços bem acessíveis, mas é preciso tomar muito cuidado com o seu consumo e com a nossa nada aconselhável mania de auto-medicação:

 “Só o profissional vai saber as vitaminas que a pessoa precisa e em qual quantidade. A dose deve ser ajustada a cada um”, explica Mariana Garcia, nutróloga do Hospital Quinta D’Or.

 Efeitos colaterais do mau uso 

A ingestão de vitamina C pode provocar a formação de cálculos nos rins, além de desencadear problemas gastrointestinais, como diarreia. Segundo a médica, a dose diária recomendada da substância é de, no máximo, 0,09 grama. Porém, alguns suplementos chegam a ter 2 gramas.

Já no caso da vitamina D, o consumo exagerado por um longo período pode, em lugar de fortalecer os ossos, provocar calcificações no coração.

Os efeitos da superdosagem da vitamina B6 podem afetar os nervos e prejudicar os movimentos usados para se caminhar.

Por isso, lembre-se: antes de começar a fazer uso de qualquer suplemento alimentar, procure o seu médico.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Medicina Interna no Copa D’Or


Nessa sexta, dia 18, acontece no auditório do hospital Copa D’Or o curso de atualização de Medicina Interna, voltado para médicos e estudantes de medicina.

O módulo desse encontro será focado em doenças infecciosas, em que médicos apresentarão os aspectos clínicos e fisiológicos dos seguintes casos:
Pneumonia grave e nosocomial




Após a apresentação de cada caso, haverá um momento para discussão e análise dos mesmos, permitindo uma troca de conhecimentos e experiências de profissionais de diversos níveis e tempo de experiência.

Interessado? Acesse o site da Rede D’Or, faça a sua inscrição e participe!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mitos sobre a vacina contra a gripe


A pediatra e infectologista Adriane Cruz, do Hospital Quinta D'Or, no Rio de Janeiro, esclarece esses mitos e verdades sobre a vacina, que teve a sua campanha iniciada pelo Ministério da Saúde nessa semana.

Quem toma a vacina pode ficar gripado por causa disso?
 Mito. Trata-se de uma vacina inativada (morta), incapaz de gerar doença. O sintoma mais associado após a vacina é vermelhidão no local da aplicação e febre, que ocorrem de 6 a 24 horas depois.

 Há substâncias cancerígenas nos componentes da vacina? 
 Mito, totalmente infundado.

 Há riscos para os bebês de grávidas que são vacinadas? 
 Mito. Aliás, a gestação é um excelente momento para vacinar. O bebê ficará protegido por passagem de anticorpos via placenta até que possa receber a vacina. As grávidas têm maior risco de desenvolver formas graves de doença, com altas taxas de mortalidade.

Crianças muito pequenas não devem tomar a vacina por não terem formado o sistema imunológico?
 Mito. A vacinação básica deve ser iniciada logo ao nascimento com a BCG e a hepatite B. A vacina contra influenza está indicada para os maiores de seis meses.

 A vacina só deve ser tomada em risco de epidemia? 
 Não. Trata-se de uma doença viral, altamente contagiosa, afetando todas as idades com altas taxas de morbidade e mortalidade a cada ano. Apesar de ser auto-limitada na grande maioria das vezes, há possibilidade de complicações, independentemente de estarmos diante de epidemia. Considerar tal vacinação, sempre que houver possibilidade.

 Muitas pessoas também não tomam a vacina porque pensam que podem estar servindo de cobaias. A vacina já foi testada há quanto tempo? 
 Mito. Vacinas contra influenza são utilizadas há décadas em vários países do mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde vem realizando campanhas anuais contra influenza desde 1999 com redução significativa das taxas de mortalidade por influenza e complicações relacionadas.

 Ainda segundo a Dra. Adriane Cruz, a influenza pode causar doenças graves em qualquer indivíduo, embora aconteçam mais complicações nos seguintes grupos de risco:

- crianças pequenas e idosos;
- pessoas portadoras de doenças crônicas (AIDS, diabetes, câncer, doenças crônicas do coração, dos pulmões e dos rins);
- imunodeprimidos;
- gestantes no 2° e 3° trimestres de gravidez e recém-nascidos;

 Há contra-indicações apenas para pessoas com história prévia de reação alérgica grave a ovo ou outros componentes da vacina;

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Gravidez: suas mudanças no corpo e na rotina


Quando falamos sobre as fases da gestação e sobre as principais dúvidas das futuras mães, acabamos entrando em um universo gigantesco, pois as preocupações vão muito além do parto e dos primeiros cuidados com o bebê. Por isso, é importante que a gestante esteja sempre informada sobre as etapas desse momento único.

 O Dr. Pedro Ferreira Awada, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade Brasil, em São Paulo, dá algumas dicas e conselhos que são de grande ajuda para as mamães em todas as fases da gestação.

Partindo do princípio 

A primeira reclamação da gestante, que também funciona como um sinal da gravidez, é o enjoo. Eles são frequentes até a 12ª semana, mas podem aparecer outras vezes ao longo da gestação. Para evitá-los, a mulher deve comer de três em três horas, eliminar os pratos mais pesados e alimentos condimentados.

 Outro fator que causa incômodo durante a gestação são as dores nas costas, que pioram a partir do terceiro trimestre. Por isso, é indicado o uso de calçados confortáveis, alongamentos e até mesmo acupuntura.

 Desejos 

Apesar de muitas acharem que isso não passa de lenda ou crendice, eles existem. Isso ocorre por conta da variação de hormônios e pode levar a mulher a ter desejo por doces ou por alimentos salgados. É normal. A alimentação da gestante deve ser bem adaptada à sua situação. Alimentos crus, muito presentes na culinária japonesa, por exemplo, devem ser evitados.

 Remédios 

O uso de medicamentos na gestação sempre deixa as futuras mães cheias de dúvidas. Elas se perguntam se os remédios podem ou não prejudicar os bebês. Os indicados pelo obstetra, com certeza não terão restrição, mesmo em casos mais específicos. Eles sempre estarão na categoria B de risco.

 Exclua os hábitos ruins 

Toda gestante sabe que o álcool e a nicotina têm efeito sobre o feto, por isso devem ser eliminados logo no início da gestação. Alguns casos de baixo peso e outras patologias podem estar associados ao álcool e ao cigarro.

 Cuide-se 

A pele não escapa das alterações que o corpo da gestante sofre. As queixas são de aumento de oleosidade, desidratação e escurecimento em vários locais. A oleosidade ocorre por conta do aumento de hormônio, que estimula a sudorese e as glândulas sebáceas.

 A desidratação se deve à distensão da pele e as manchas são resultado dos estímulos dos melanocitos, responsáveis pela coloração marrom cutânea. O ideal é que a gestante utilize hidratantes diariamente, protetor solar para o rosto e, é claro, beba muita líquido, principalmente água.

 De um modo geral, existem muitas outras mudanças notáveis no corpo da mulher durante a gravidez. O mais importante é sempre consultar seu obstetra quando surgir alguma dúvida e nunca se automedicar. Pense que toda substância que entrar em seu organismo afetará o bebê de alguma maneira.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Diferenças entre alergia e intolerância

O leite está na lista dos alimentos que mais causam alergia ou intolerância

A revista Corpo a Corpo trouxe na edição de maio uma matéria com a participação de Angelo Leal, alergista e coordenador do departamento de pediatria do Hospital Quinta D’Or, para falar sobre alergia e intolerância.

Ambas as doenças possuem sintomas bastante parecidos, mas são causadas por circunstâncias bem diferentes: quando uma pessoa tem alergia a algo, seu organismo dispara uma reação ofensiva ao entrar em contato com ele. A substância alergênica está em uma ou mais proteínas presentes no alimento rejeitado pelo corpo. “Para a maioria das pessoas, a tal proteína é inofensiva. Mas, para outras, ela estimula a produção de um anticorpo chamado IgE, que gera uma reação inflamatória, a alergia”, explica o médico.

 Já a intolerância é o resultado da incapacidade do organismo de digerir algum componente do alimento que provoca a reação. Então, a substância é mal absorvida pelo corpo e passa a ser fermentada no intestino, produzindo efeitos colaterais como gases, diarreia e outros desconfortos.

 Separação e tratamento 

A diferença entre os sintomas de cada alteração é que, no caso da alergia, os efeitos colaterais surgem quase que imediatamente após o consumo do alimento, enquanto os da intolerância só ocorrem quando a substância é ingerida repetidamente e se acumula no organismo.

O tratamento da alergia vai depender de qual modo ela se manifesta: se for ajuda e provocar o fechamento da glote (uma estrutura que separa a entrada de alimentos, facilitando a respiração) é preciso ir ao hospital e tomar um antialérgico.

Outra alternativa, também indicada para a intolerância é a supressão do alimento no cardápio antes que ele cause algum dano severo no organismo. Também, no caso da intolerância, é indicado o uso de suplementos complementares que contenham a proteína rejeitada, para que o corpo não sofra com a ausência dessa substância.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mitos e verdades sobre a alimentação durante o parto


Alguns médicos ainda são contra as parturientes se alimentarem durante o trabalho de parto, porém sabemos que essa preocupação é caso a parturiente precise de uma cesárea com anestesia geral. As chances disso acontecer são praticamente nulas.

Crença de que mulher deve ficar em jejum para dar à luz não resiste à revisão científica de vários estudos; comida deve ser leve. Em nome do conforto, vale até comer enquanto o bebê não chega. Uma revisão recente de cinco estudos científicos concluiu não haver provas de que a alimentação durante o parto normal faz mal à mulher.

O trabalho avaliou dados de 3.130 mulheres e foi publicado pela Cochrane, rede internacional de revisão de pesquisas. A crença de que a mulher deve ficar em jejum vem dos anos 1940, quando foi levantado o alerta de que, durante uma anestesia geral, haveria maior risco de vômito e de o alimento do estômago ser aspirado pelos pulmões, causando problemas à paciente.

Mas a anestesia aplicada na gestante só atinge o abdômen e os membros inferiores, tornando mínimo o risco de reaspiração dos alimentos. Na verdade, a alimentação pode ajudar a mulher: como ela pode esperar até 16 horas para o bebê nascer, precisa de uma fonte de energia.

A exceção ocorre no caso de uma cesariana agendada. A cirurgia requer oito horas de jejum para alimentos sólidos e seis horas para líquidos. “Se o parto for normal, mas houver suspeita de que a mulher não vai ter dilatação, também é melhor evitar a alimentação”, diz a ginecologista Márcia da Costa, coordenadora médica da maternidade do Hospital São Luiz -unidade Itaim.

Experiência A fisioterapeuta Luciana Morando, 27, já sabia que poderia se alimentar durante as contrações, caso sentisse fome. Foi internada às 11h, e seu filho, Guilherme Mendes Morando, nasceu depois das 20h, tempo suficiente para ela almoçar e lanchar. “Achei importante comer. Parto é trabalho mesmo.

 Tive mais energia para o momento da expulsão.” Os alimentos devem ser leves como grelhados, purê, arroz e vegetais, para não piorar um eventual mal-estar causado pela dor, segundo a ginecologista Márcia da Costa. “Se ela estiver indisposta, pode tomar sopa. Vai do desejo da paciente.” Se ela estiver sem apetite, o médico pode manter os níveis de glicemia com soro.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estudando o corpo


A Rede D’Or acaba de abrir inscrições para estágio em fisioterapia no Hospital Copa D’Or.

O objetivo desse processo é encontrar e capacitar estudantes da área que tenham vontade de trabalhar no atendimento a clientes de alta complexidade nas áreas de terapia intensiva clínica, cirúrgica, neurológica, cardiológica, ventilatória e semi-intensiva do centro médico.

O programa de estágio tem o seu início marco para o mês de agosto e tem sua duração prevista para um ano.

As inscrições são limitadas apenas a estudantes de Fisioterapia que estejam cursando o 6º período da faculdade ou faltando, no mínimo, 1 ano para o término da graduação.

 O processo seletivo contará com diversas etapas:
  • Análise de currículos;
  • Prova escrita; 
  • Dinâmica de grupo; 
  • Entrevista individual; 
Interessado?

Para conferir as datas de cada etapa e a bibliografia pedida para a prova escrita, acesse a página da Rede D’Or sobre o processo seletivo.