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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Você sabia que, ao doar sangue, é possível ajudar mais de um paciente?



Hoje é o Dia Internacional do Doador de Sangue. Você sabia que, ao doar sangue, é possível ajudar mais de um paciente? Isto ocorre porque todo sangue doado é separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e, dependendo da necessidade, esses componentes podem ser recebidos por pessoas distintas.

É importante saber também que a quantidade de sangue retirada na doação não afeta a saúde do doador porque a recuperação é praticamente imediata. Em média, uma pessoa adulta tem cinco litros de sangue e, numa doação, são coletados, no máximo, 450 ml.

As condições básicas para ser um doador são: ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 kg, estar se sentindo bem e saudável e apresentar documento com foto.

Recomenda-se também que o doador tenha dormido pelo menos seis horas na noite anterior, que não esteja em jejum nem tenha comido alimentos muito gordurosos e que não tenha ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores.

As mulheres representam apenas 35,1% do total de doadores. Elas podem doar sangue a cada quatro meses e não há nenhuma restrição quanto a fazer a doação durante o período menstrual.

Faça sua parte!

#rededor #doesangue

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Entenda a doença que causa excesso de náuseas e mal estar no início da gestação

Enjoo e vômito são sintomas comuns no início da gravidez. Esses desconfortos, chamados pela medicina de êmese gravídica, são reações fisiológicas normais, que costumam dar uma trégua apenas na 12ª ou 16ª semana de gestação.
Para algumas mulheres, como é o caso da duquesa Kate Middleton, grávida do seu segundo filho, a intensidade e frequência desses sintomas são maiores. “Chamamos esse quadro de hiperêmese gravídica, que nada mais é do que a êmese gravídica em um grau elevado. Embora os sintomas sejam os mesmos, nesses casos há riscos de perda de peso, desidratação e alterações sanguíneas, devido ao excesso de náuseas e vômitos” explica Igor Padovesi, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, de São Paulo.
Assim como a duquesa, as gestantes diagnosticadas com hiperêmese gravídica devem ficar atentas caso a perda de peso seja superior a 5% e a desidratação intensa. “Urinar poucas vezes ao dia, urina concentrada, mal estar, tontura e fraqueza são sinais de desidratação, podendo resultar na perda de sódio e potássio”, explica Igor.
Apesar de incômodos, esses sintomas fazem parte da gestação, já que estão associados à produção do bHCG – hormônio exclusivo da gravidez e necessário para preparar o útero para o crescimento do feto no início da gestação. Assim, quanto maior for à produção do hormônio, mais intenso será o mal estar.
Segundo o especialista, a incidência dos sintomas varia de gestação para gestação. Mulheres diagnosticadas com a doença na primeira gravidez possivelmente terão o mesmo quadro na segunda. Mães que estão à espera de gêmeos também apresentam mais propensão.
O tratamento da hiperêmese visa minimizar os desconfortos a partir de mudança de hábitos alimentares nos três primeiros meses da gestação. Em casos mais graves, recomenda-se o uso de medicamentos, sempre com acompanhamento médico.
Confira algumas dicas para diminuir a sensação de náusea e vômitos e garantir o bom desenvolvimento do bebê:

- Fracionar as refeições: comer de três em três horas e pequenas porções;
- Evitar alimentos: condimentados, apimentados e ácidos;
- Dar preferência a alimentos ricos em proteína, carboidratos e com baixo teor de gordura;
- Para beber de preferência a ingestão de líquidos gelados (enjoam menos). Água de coco e bebidas isotônicas são recomendadas;
- Evitar o consumo de café;
- Vitaminas: recomendável consumir nos horários em que os enjoos são menores.

#rededor #enjoo #nausea


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Tratamentos mais modernos no diabetes infantil



O diabetes é uma doença causada pela má absorção de glicose devido à diminuição na ação da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, ou sua total ausência.  Em outras palavras, o diabetes ocorre quando a insulina não é suficiente ou não consegue agir adequadamente para metabolizar a glicose presente nos alimentos e transformá-la em energia, o que resulta no excesso de glicose na corrente sanguínea.

Se o diagnóstico da doença em adultos já é motivo de angústia, entre crianças e adolescentes a preocupação torna-se ainda maior, uma vez que nestas fases é comum os jovens apresentarem resistência a novos alimentos no cardápio.

Entretanto, Dra. Renata Noronha, coordenadora da Endocrinologia Pediátrica do Hospital São Luiz, de São Paulo, explica que nos últimos anos as restrições alimentares às crianças portadoras de diabetes diminuíram e a qualidade de vida dos pequenos melhorou consideravelmente e por muito mais tempo.

“Com as novas insulinas, que possuem ação ultrarrápida, hoje a criança não é completamente proibida de consumir alguns alimentos. Quando ela vai a um aniversário, por exemplo, ela pode comer o bolo.”

Esta liberdade é possível devido aos tratamentos mais modernos, de múltiplas doses e monitoramento da glicemia capilar a cada refeição. “Com o exame de glicemia capilar – também conhecido como exame de ponta de dedo – é possível realizar o cálculo da quantidade de insulina que a criança precisa para corrigir sua glicemia e absorver adequadamente os diferentes tipos de alimentos. A insulinas podem ser aplicadas através de canetas com agulhas bem finas, possibilitando a normalização do resultado do nível de glicose em poucos minutos. Desde que os pais saibam fazer a contagem de carboidratos e calcular a dose de insulina que será administrada, a criança pode abrir exceções eventualmente.”

A evolução do tratamento também é muito importante porque o diabetes tipo 1 tem sido diagnosticado com mais frequência e têm crescido entre crianças menores de 5 anos e em jovens em idade de puberdade. “Atualmente, os pais podem ver quanto as crianças comeram e fazer a contagem dos carboidratos para depois aplicar a dose. Isto evita muitos casos de hipo e hiperglicemia nos pequenos que apresentam muita irregularidade alimentar ou em momentos em que estejam doentes e com baixo apetite”, esclarece.

Dra. Renata ressalta, porém, que a insulina é apenas uma parte do tratamento do diabetes infantil. “Assim como fariam com qualquer outra criança, os pais devem estimular a prática de exercícios físicos e incentivar os hábitos alimentares saudáveis, como alimentar-se de frutas, verduras e produtos integrais.”


#rededor #diabetes #criancas

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O que é a arritmia cardíaca e como preveni-la


A arritmia cardíaca é a alteração no ritmo das batidas do coração. Quando o órgão bate mais rápido – mais de 100 batimentos por minuto (bpm), o evento é chamado de taquicardia. Quando bate mais lento – menos de 60 bpm, é denominado bradicardia.

O coordenador da Cardiologia Intervencionista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, Marcelo Cantarelli, explica que normalmente a doença se origina por problemas no sistema elétrico do coração. Quando as células do músculo cardíaco começam a gerar batimentos fora do sistema elétrico, surgem as arritmias. Elas podem se formar dentro dos ventrículos – parte inferior do coração -, como nos átrios – parte superior do órgão.

Além dos distúrbios elétricos, outras causas das arritmias são medicamentos que aumentam a excitabilidade das células do coração, a ansiedade, o estresse, o tabagismo e as bebidas alcoólicas. As doenças cardiovasculares, por serem muito frequentes, também são causas de arritmias. No Brasil, outro fator a ser considerado é a Doença de Chagas.

Dr. Marcelo esclarece que algumas arritmias são extremamente benignas. Outras, porém, podem levar à morte súbita, que é a morte inesperada em que a pessoa tem uma parada cardiorrespiratória e não consegue chegar ao hospital a tempo de ser atendida. O infarto agudo do miocárdio – mais comum a partir dos 50 anos - corresponde a 70% dos casos de morte súbita.

Outro tipo de arritmia é a fibrilação atrial, mais frequente entre os idosos. Ela consiste no batimento rápido e irregular dos átrios e não causa morte súbita, mas pode levar ao derrame cerebral (AVC) que, em dois terços dos casos, é incapacitante. Estima-se que cerca de 10% das pessoas acima de 75 anos possuem esta doença.

Para prevenir as arritmias, Dr. Marcelo recomenda que o paciente se consulte regularmente com um clínico geral ou cardiologista. Este profissional avaliará se o indivíduo possui algum fator de risco. A alimentação adequada e a prática de exercícios físicos também são essenciais na prevenção de arritmias.


#rededor #arritmia #mortesubita

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Pílula de emergência

A pílula do dia seguinte, também conhecida como pílula de emergência, costuma causar dúvidas em muitas mulheres. Para esclarecê-las, a Revista da Hora, do jornal Agora, entrevistou a Dra. Glaucimara Gonzaga Nunes, ginecologista do Hospital Oeste D'Or. Confira!

#rededor #OesteDOr #piluladodiaseguinte