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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Alimentos e plantas que fazem bem à saúde














Você já está cansada de saber que alimentação saudável é aquela rica em vitaminas, minerais e outros nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. Mas as vezes não encontramos na cozinha os alimentos adequados para um cardápio saudável. Não se preocupe! Listamos alguns alimentos sempre presentes no tempero dos pratos ou sozinhos na fruteira e descobrimos desde seus benefícios ao metabolismo até a prevenção de doenças.


Menu saudável ao seu alcance
Saiba quais são os alimentos e plantas que podem dar um up na sua saúde

Você sabia que alguns alimentos e plantas podem favorecer a absorção e o metabolismo dos nutrientes, além de reduzir o risco de doenças crônicas? Veja algumas dicas para melhorar ainda mais a sua saúde.

O Tomate (licopeno) - com ação antioxidante, o licopeno diminui o risco de desenvolvimento de câncer, inclusive câncer de próstata, além de atuar na redução do estresse oxidativo. O licopeno é utilizado pelo organismo quando o tomate é consumido cozido e acompanhado de uma fonte de lipídios, como o azeite.

O Alho - tem ação antioxidante, antibacteriana, antifúngica, além de auxiliar na redução dos níveis de colesterol. Para manutenção de suas funções benéficas deve ser aquecido pelo menor tempo possível, devendo ser adicionado ao final das preparações e sempre após ser amassado ou triturado.

O Gengibre - além de sua ação antioxidante, o gengibre também age como componente antiinflamatório. Também é recomendado para gestantes, que apresenta a náusea como sintoma no início da gravidez.

A Pimenta - a pimenta vermelha contém um importante composto, a capsaicina, que tem efeitos importantes sobre a perda de peso. No entanto, ela age como coadjuvante no tratamento, já que para ter um efeito isolado deveria ser consumida em grandes quantidades. Além disso, tem ação antiinflamatória e na redução dos níveis de colesterol

O Agrião - tem ação antiinflamatória e efeitos benéficos sobre o trato respiratório, auxiliando como descongestionante e expectorante.

A Alcachofra - além de ser rica em insulina, a alcachofra tem nutrientes importantes para o funcionamento do fígado.

A Romã - fruta rica em compostos bioativos que agem diminuindo o risco de câncer, como antioxidantes e na redução dos níveis de colesterol.

O Própolis - dentre diversas ações, merecem destaque: ação imunológica e antioxidante, além de promover o equilíbrio do intestino.

A Geleia Real - alimento de alta qualidade nutricional, contém carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e compostos bioativos, sendo importante como antiinflamatório e na redução dos níveis de colesterol. É importante que o produto seja congelado logo após a coleta e seja mantido sob refrigeração durante seu consumo, para preservação de suas propriedades benéficas.

Fonte:
Luciana Neves
Nutricionista do Hospital Quinta D'Or


























segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pressão alta: problema comum entre os brasileiros













A pressão alta é uma doença que afeta metade dos brasileiros. Silênciosa e considerada banal por muitas pessoas, ela pode ser traiçoeira. Conheça quais são os sintomas e aprenda que hábitos saudáveis e exercícios físicos podem ajudar a combatê-la.

Pressão alta: problema comum entre os brasileiros
Saiba quais são os sintomas e aprenda a lidar com ela

Você sabia que a hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença que pode afetar todo o organismo? Ela agride progressivamente órgãos como coração, rins e cérebro, de forma irreversível. E, o mais grave, a maior parte dos pacientes não apresenta sintomas, o que exige atenção e conhecimento ainda maiores para a sua prevenção.

O Dr. Humberto Villacorta, cardiologista do Hospital Quinta D'Or, explica que a pressão varia durante o dia, dependendo da atividade que se exerce: "Se nos exercitamos, ela aumenta e, quando dormimos, diminui". Um indivíduo hipertenso é aquele que tem a sua pressão arterial máxima igual ou maior a 140 mmHg, ou a mínima igual ou maior que 90 mmHg, em duas verificações, em datas diferentes. Para controlá-la e não permitir que a saúde seja prejudicada, o médico afirma que a melhor opção é conhecer bem a doença e reduzir os fatores de risco.

Fatores de risco:

- Hereditariedade - Existe maior chance de desenvolvê-la, caso seus pais ou parentes próximos tenham pressão alta;
- Álcool – O abuso do álcool pode estar associado à pressão alta, sendo que a quantidade varia de pessoa para pessoa;
- Peso – A obesidade é um fator de risco para hipertensão arterial, em especial aquela localizada na região abdominal;
- Sedentarismo – Um estilo de vida sem exercícios regulares aumenta a probabilidade de excesso de peso;
- Tabagismo – Não está ligado à hipertensão arterial, mas é um fator de risco para pessoas com doenças cardiovasculares;
- Excesso de sal – Pode facilitar e agravar o problema;
- Estresse – excesso de trabalho, angústia, preocupações e ansiedade, podem ser responsáveis pela elevação da pressão;
- Idade – A incidência de hipertensão aumenta a partir dos 40 anos;
- Raça – A hipertensão arterial é maior entre os negros.

Como controlar a pressão:

- Pare de fumar;
- Controle seu peso;
- Minimize o uso do álcool;
- Siga uma dieta com pouco sal e pouca gordura;
- Faça exercícios físicos regularmente;
- Aprenda a verificar a pressão arterial em casa e, se possível, oriente mais alguém da sua família;
- Consulte o seu médico e prepare um plano de controle adequado ao seu perfil.

Sintomas

Apesar da hipertensão arterial ser assintomática para um grande número de pessoas, caso você sinta algum desses sintomas, procure um médico:

- Aumento da vontade de urinar à noite
- Dor de cabeça e dor na nuca
- Dificuldade de concentração
- Ansiedade e irritabilidade excessiva
- Inchaço nas pernas
- Cansaço
- Palpitação
- Sangramento nasal
- Escotomas (visão de pontos brilhantes)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Olhos jovens por muito mais tempo














A visão é o sentido que mais sofre mudanças com o tempo. No entanto, ocupa as últimas colocações quando o assunto é cuidar da saúde. Pensando nisso, reunimos as principais doenças oculares que atingem as mulheres e dicas de como prevení-las.

Olhos jovens por muito mais tempo
Saiba quais são as doenças que afetam o olhos
O cuidado com os olhos é fundamental para quem quer chegar à terceira idade esbanjando saúde, pois a visão é o sentido que mais sofre mudanças com o passar dos anos. Tarefas diárias como ler, cozinhar, ir ao cinema ou assistir televisão, que na juventude são simples e corriqueiras, podem se tornar grandes limitações para aqueles que enxergam mal, interferindo e, muito, em sua qualidade de vida e autonomia.

Por isso, conhecer os riscos à visão e prevenir-se contra eles é muito importante para um envelhecer saudável. A chefe do Serviço de Oftalmologia dos hospitais Copa e Quinta D'Or, Andréa Barbosa, esclarece que o glaucoma, a catarata e a degeneração macular relacionada à idade são as principais doenças dessa fase da vida, mas podem ser evitadas. "Informar-se sobre suas causas e tomar alguns cuidados durante a vida garantem uma boa visão por muito mais tempo. A partir dos 45 anos, a consulta anual ao oftalmologista é indispensável, pois só ele pode perceber os primeiros indícios da doença e indicar o caminho para controlá-la", afirma a especialista.

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de cegueira em pessoas acima de 50 anos. A doença atinge a mácula (região da retina responsável pela visão central) prejudicando a clareza e definição do que se vê. Por ser um mal relacionado ao envelhecimento dos olhos, ainda que de origem desconhecida, costuma atingir pacientes com mais de 55 anos, chegando a alcançar mais de 25% das pessoas acima dos 75 anos. Como não há tratamento com eficácia comprovada para todos os casos, a melhor opção ainda é a prevenção. A DMRI deve ser diagnosticada nas suas formas mais precoces para que o melhor possa ser feito.

"Outras duas doenças com elevada ocorrência entre os idosos são a catarata e o glaucoma", lembra a Dra. Andréa. A catarata é uma lesão que atinge o cristalino, que é a lente cuja transparência permite que os raios de luz sejam captados pela retina e, dessa forma, a imagem seja formada. Para uma visão adequada, é preciso que o cristalino seja transparente, e a catarata torna o cristalino opacificado, o que impede total ou parcialmente os raios de luz de chegarem à retina. O portador da doença passa, então, a não enxergar com nitidez, a visão fica esbranquiçada, como se estivesse coberta por um véu.

Segundo Dra. Andrea, a catarata acontece geralmente após os 60 anos e é uma evolução natural relacionada à idade. "Ocorre o envelhecimento do cristalino, que deve ser detectado corretamente e acompanhado de tratamento proposto ao paciente no momento certo" destaca. No exame oftalmológico é avaliado o aparecimento e a extensão das lesões, e em casos mais avançados, a cirurgia pode ser a única forma de tratamento. A médica explica que a técnica mais atual é a facoemulsificação do cristalino, realizada por ultrassom. No procedimento, é feita a aspiração do cristalino, através de uma incisão na córnea de cerca de 2 mm, sem necessidade de pontos e com rápida recuperação.

O glaucoma ocorre quando há aumento da pressão interna dos olhos, o que resulta em danos no nervo óptico, causando dor e perturbação da visão. Assim como a DMRI e a catarata, ela é mais freqüente após os 30 anos de idade, mas a chance de aparecimento aumenta progressivamente a partir dos 40 anos e quando há história familiar da doença, razão pela qual o paciente deve ser examinado anualmente. "O glaucoma crônico de ângulo aberto primário é a forma mais comum da doença e não pode ser evitado, mas bem controlado, evitando, assim, a perda da visão", diz a oftalmologista. Segundo ela, o tratamento, de maneira geral, prevê a utilização de colírios até que a doença seja controlada e a cirurgia só é indicada em casos mais graves.

Previna-se

Apesar de passíveis de controle, a catarata, o glaucoma e a degeneração macular ainda causam cegueira em muitos brasileiros. "Isso acontece porque nem todas as pessoas têm acesso aos métodos de prevenção", lamenta a médica. Para evitar as três doenças, é preciso realizar exames anuais completos a partir dos 45 anos, incluindo o exame da retina e o controle das doenças associadas como hipertensão e diabetes. A oftalmologista enfatiza que, se descobertas a tempo, muitas das doenças podem ser desaceleradas ou até mesmo curadas. Além disso, outras mudanças de hábitos ajudam, e muito, no controle desses males. Segundo a Dra. Andréa, seguindo dicas simples, é possível garantir olhos saudáveis a vida toda.

Para ter olhos saudáveis em todas as fase da vida:

- Mantenha uma alimentação balanceada, com frutas, legumes e pouca gordura;

- Controle peso, pressão arterial e níveis de colesterol;

- Não fume;

- Use óculos escuros, protegendo o cristalino e a retina contra a radiação ultravioleta;

- Evite o uso intenso de colírios e medicamentos que contêm corticóides. Antes de comprar qualquer remédio, o médico deve ser consultado.

- Evite a exposição intensa à radiação e luminosidade dos aparelhos de TV e computadores, por exemplo;

- E, claro, procure regularmente um oftalmologista. Os exames de vista devem ocorrer desde o nascimento, no máximo de dois em dois anos.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ração complexa pra cachorro

















A incansável busca pelo corpo ideal faz com que muitas pessoas procurem compostos alimentares naturais que auxiliem na perda de peso. Não à toa, uma avalanche desses suplementos tomam as prateleiras de lojas de produtos naturais. Um deles é a já conhecida ração humana, que virou febre por aqui. No entanto, na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alertou os consumidores sobre os riscos de substituir refeições por colheradas desse produto. O motivo é que ele não possui todos os ingredientes necessários para a alimentação saudável.

Ração complexa pra cachorro
Fórmula que promete emagrecimento rápido funciona mesmo ou não passa de modismo?

A busca pela boa forma e o corpo perfeito faz com que muita gente experimente os mais diversos tipos de dietas mirabolantes e acredite em combinações de alimentos que nem sempre são inofensivas. Uma das novidades para perda de peso mais comentadas dos últimos tempos é a ração humana. O composto de cereais, farinhas e sementes, entre outros ingredientes ricos em fibras, todos em pó e naturais, tem sido divulgado como uma das melhores saídas para vencer a briga contra a balança. Mas até que ponto a combinação realmente funciona e sua ingestão ao substituir refeições não ameaça a saúde?

Segundo a nutricionista Catarine Queiroz, coordenadora do setor de Nutrição do Hospital Quinta D’Or, é preciso ter muito cuidado com o que se come durante um regime de restrição alimentar. Para ela, as dietas malucas podem fazer muito mal ao organismo, pois nosso corpo precisa da energia que vem dos alimentos para se manter forte e saudável.

- Algumas pessoas chegam a substituir até duas refeições pela ração humana. Mas cada indivíduo tem as suas peculiaridades, o que funciona para um, pode não ser bom para outro, por isso é importante procurar orientação antes de começar qualquer tipo de método por conta própria - explica a especialista.

Entre os componentes da ração humana estão elementos como a linhaça, que é rica em ômega 3; o gergelim, que aumenta a atividade cerebral; a aveia, que dificulta a absorção de gordura pelo organismo, e outros ingredientes que podem trazer benefícios para a saúde. Além de emagrecer, a ração promete auxiliar o intestino, controlar o colesterol ruim e a glicose e ajudar na desintoxicação do organismo.

- Ingerir pequenas porções de ração humana sob orientação médica não faz mal. Os ingredientes do composto realmente têm funções benéficas à saúde. Mas é preciso cuidado. Se a pessoa tem diabetes ou algum problema cardíaco, não deve consumi-lo, pois ingredientes como açúcar mascavo, guaraná em pó e cacau fazem parte de sua composição e podem fazer mal - ressalta Catarine.

A ração humana seria, na verdade, um suplemento e, por isso, deve ser usada para complementar as refeições e não substituí-las. Uma pessoa que tem uma alimentação saudável, que come todos os tipos de alimentos e que faz um acompanhamento periódico de sua saúde, por exemplo, não precisaria de nenhum outro complemento em sua dieta.

A nutricionista chama a atenção também para o cuidado que se deve ter com as informações obtidas na internet, onde é possível encontrar diversos sites com a promessa de queimar os quilinhos extras de forma fácil e rápida:

- Não existem poções milagrosas e nenhuma fórmula, por si só, é capaz de trazer milhões de melhorias para o organismo. Para atingir o resultado desejado, é necessária uma combinação de dieta saudável, exercícios físicos e orientação de um especialista, completa a nutricionista.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Exames que valem por anos de vida




















Manter a saúde em dia não implica apenas em alimentar-se bem e praticar exercícios. Realizar exames para prevenir certas doenças também é fundamental. Pensando nisso, listamos abaixo alguns exames e a melhor idade para serem realizados. Cuide-se.

Exames que valem por anos de vida
Confira lista e saiba qual a melhor idade para realizá-los

Já diziam nossas avós: "O melhor remédio é a prevenção". E não estavam erradas. Bom mesmo é ter todos os exames em dia. Caso surja algum problema nas avaliações, sempre será mais fácil tratá-lo no início. Se tudo estiver bem, você terá uma preocupação a menos. Há exames indicados para cada fase da vida. Mas isso não significa que devam ser realizados apenas naquela determinada época. Lembre-se: é o médico quem vai dizer que exames são indicados e quando você deve fazê-los. Como prevenção nunca é demais, confira a lista de exames recomendados, elaborada pelo clínico geral William Chame Diuana, diretor médico do Labs Check-up, de acordo com cada faixa etária.

A PARTIR DOS 18 ANOS:

PAPANICOLAU - Exame ginecológico, importantíssimo na prevenção do câncer de colo de útero e de outras doenças, como algumas sexualmente transmissíveis. Deve ser feito anualmente por mulheres com ou sem atividade sexual. Pode ser indicado para as mulheres antes dos 18 anos, dependendo de cada caso. Mas lembre-se: caso haja algum problema, como coceira, corrimento, infecção ou sangramento que não seja menstrual antes deste prazo, procure logo seu ginecologista. O especialista recolhe o material do colo do útero e o manda para análise em um laboratório especializado. Depois, com o resultado em mãos, esclarece as dúvidas da paciente.


A PARTIR DOS 20:

AUTO-EXAME DAS MAMAS - Todas as jovens devem fazer o auto-exame das mamas, em geral, uma vez por mês, de sete a dez dias depois do início do seu ciclo menstrual. É simples e rápido: limita-se à palpação dos seios para verificar se há alguma alteração. Seu médico poderá ensinar como fazê-lo e vai tirar todas as dúvidas, quanto ao que deve ser procurado. Mulheres que estão amamentando devem realizar o exame no mesmo dia todos os meses, depois de amamentar o bebê.

LIPIDOGRAMA - Deve ser realizado por homens e mulheres a cada três anos - salvo as pessoas que já tenham detectado problemas de taxas altas de colesterol e estejam em tratamento. Através de um simples exame de sangue, você pode saber como está o colesterol e suas frações (o HDL, considerado o bom colesterol, e o LDL, que se deposita na parede das artérias), além dos triglicerídeos, cujos níveis altos estão associados a doenças cardiovasculares.

A PARTIR DOS 35:

DOSAGEM DE TSH - Pode ser feito por homens e mulheres a cada três anos, caso não haja outra indicação do médico. É realizado por meio de exame de sangue simples. O TSH é um hormônio sintetizado pela glândula hipófise para estimular a tireóide, por sua vez responsável pelo ritmo de nosso metabolismo. Num mesmo exame, o médico pode detectar doenças como o hipotireoidismo (quando a tireóide age em ritmo lento), que leva a sintomas como cansaço e aumento de peso; e o hipertireoidismo, que provoca irritabilidade, perda de peso, taquicardia, entre outros.

GLICEMIA DE JEJUM - Mede o nível de açúcar no sangue para teste de diabetes. Homens e mulheres podem fazer o exame a cada dois anos. O resultado é considerado normal quando a taxa de glicose varia de 70 a 99 mg/dl. Se o resultado for igual ou acima de 126 mg/dl, em pelo menos dois exames consecutivos, fica confirmado o diagnóstico de diabetes mellitus. Se o resultado ficar entre 100 e 125 mg/dl, a pessoa tem dificuldades para metabolizar a glicose e, então, deve ser feito um novo exame, o teste oral de tolerância à glicose.

TESTE ERGOMÉTRICO - Feito anualmente por ambos os sexos. Indicado principalmente antes de dar início à realização de exercício físico regular ou para controle daqueles que já estiverem fazendo algum exercício. São colocados eletrodos no paciente, e, enquanto ele anda na esteira ou pedala na bicicleta ergométrica, captam-se as alterações elétricas no coração. Na prática, é um eletrocardiograma de esforço. Há situações em que o eletrocardiograma de repouso é anormal, mesmo que o indivíduo não tenha nenhuma doença nas artérias coronárias. Mas, em muitas outras, somente o teste ergométrico permite diagnosticar disfunções cardíacas específicas induzidas por doenças como aterosclerose coronariana e hipertensão arterial.

A PARTIR DOS 40:

MAMOGRAFIA - Deve ser feita pelas mulheres, na maioria das vezes, com periodicidade anual. Mas as que têm histórico de câncer de mama na família precisam seguir à risca a orientação do médico, que pode recomendar uma programação diferente. A mamografia é um exame radiográfico, que pode ser associado ou não a uma ultra-sonografia das mamas, já que as mulheres mais jovens costumam ter mamas mais densas e o estudo radiográfico tem algumas limitações. No momento em que é realizado, há uma sensação de compressão dos seios, mas ela dura apenas alguns segundos. O importante é que a mamografia pode revelar alterações - tanto benignas quanto malignas – e, a partir dela, os tratamentos podem ser realizados com maiores chances de sucesso.

A PARTIR DOS 45:

DENSITOMETRIA ÓSSEA - Um exame que deve ser feito anualmente pelas mulheres, em função do acometimento maior de osteoporose. Os homens também podem ter indicação para o exame mas, em geral, somente a partir dos 60 anos. É feito por um aparelho especial, que utiliza raios X para medir a densidade mineral óssea, na coluna lombar e no fêmur, e compara com padrões para idade e sexo. Caso haja osteoporose, ele avaliará o grau da doença, indicará probabilidade de fratura, poderá fornecer dados para a curva de perda óssea através do tempo (quando os exames são feitos periodicamente) e auxiliará no tratamento médico.

A PARTIR DOS 50:

SANGUE OCULTO NAS FEZES – Deve ser realizado todos os anos, por homens e mulheres. Com as modernas técnicas laboratoriais, não é mais necessário fazer dieta prévia nem colher várias amostras. O exame agora é feito com especificidade para detectar sangue humano. A presença de uma quantidade mínima de sangue nas fezes, invisível a olho nu, levanta a hipótese de doenças do intestino, incluindo aí o câncer, cuja incidência tem aumentado muito, nos últimos anos. Um resultado positivo pode levar a estudos complementares: uma retossigmoidoscopia (exame que olha a parte final do intestino, realizado no consultório do proctologista) ou uma colonoscopia (exame completo do intestino grosso, que é feito em ambiente hospitalar, sob sedação e anestesia).

SEM IDADE ESPECÍFICA:

PRÉ-NATAL - O primeiro exame que a gestante deve fazer é o pré-natal. Na verdade, é uma bateria de exames que podem prevenir problemas durante toda a gravidez como: a pré-eclâmpsia (pressão alta durante a gestação), diabetes gestacional (na gravidez, a necessidade de insulina é maior e algumas mulheres podem desenvolver diabetes), incompatibilidade sangüínea (se o tipo sangüíneo da gestante não for compatível com o do bebê, ela poderá tomar uma vacina), anemia (exames de sangue para ver se a gestante tem anemia são muito importantes para garantir a quantidade de oxigênio suficiente para o bebê e para ela), sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B e C, HIV, problemas urinários, verminose, entre outros. O médico indicará também as ultra-sonografias necessárias.

TESTE DE HIV - Homens e mulheres podem fazê-lo, mas o principal é a prevenção: relações sexuais só com preservativos e nunca dividir seringas, agulhas, alicates de unhas e objetos cortantes com outras pessoas. No caso de um teste dar positivo, ele sempre deve ser confirmado com outra técnica de exame. Normalmente, o primeiro teste usado é o Elisa (Enzime Linked Immunosorbent Assay), pela facilidade de automação, custo mais baixo e grande sensibilidade. Se der positivo, outro teste mais específico, o Western Blot, é feito para confirmar os resultados. Importante: o teste detecta a presença de anticorpos contra o HIV, e não o HIV. Assim, é necessário que passe algum tempo entre o contato de risco e a formação de anticorpos. Esse período, chamado de janela biológica, varia de três a 12 semanas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Câncer de mama: ameaça à saúde feminina















O câncer de mama é a doença que mais causa mortes em mulheres no Brasil. No entanto, as chances de cura, caso detectado precocemente, são de até 98%, afirmam especialistas. Entenda como diagnosticar e cuidar desse mal na matéria publicadaa no site da Rede D'Or.

De peito aberto
Informação é a melhor arma das mulheres no combate ao câncer de mama

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer - INCA, o câncer de mama ainda é uma das doenças que mais ameaçam o sexo feminino nos dias de hoje. O Ministério da Saúde contabiliza anualmente cerca de 51 casos para cada 100 mil mulheres e, apesar da extensa divulgação sobre a importância da detecção precoce pela mamografia, ainda é comum haver muitas dúvidas por parte das mulheres. A radiologista da Rede D’Or e do INCA, Dra. Ellyete Canella esclarece algumas das principais perguntas sobre o problema a pedido da Sua Saúde.

Foi bastante discutida a polêmica levantada por peritos americanos que sugeriram uma possível mudança na idade em que as mulheres deveriam começar a fazer mamografias regulares. Afinal, algo mudou?

Antes de mais nada, é preciso entender que existem dois tipos de rastreamento de câncer de mama: o populacional e o oportunista. O primeiro é resultante de ações planejadas de saúde pública, campanhas focadas, em geral, nas mulheres entre 50 e 69 anos, que são examinadas a intervalos regulares, com objetivo de reduzir a mortalidade de forma impactante nessa população. Já o rastreamento oportunista, mais comum no Brasil, é aquele feito por cada mulher individualmente, que procura seu médico, ou um posto de saúde e realiza o exame. Esse continua sendo recomendado a partir dos 40 anos, não muda. É isso, aliás, o que preconiza a American Cancer Society. O Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive, oferece o exame gratuitamente para mulheres de 35 a 101 anos, mesmo que os programas governamentais, focados no rastreamento populacional, convoquem apenas as mulheres entre 50 a 69 anos, faixa etária em que a doença tem maior prevalência.

Mas há mulheres que precisam começar o rastreamento mais cedo?

Sim, as que estão no grupo de alto risco, ou seja, aquelas com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de mama antes da menopausa, ou câncer de ovário em qualquer idade, além de casos na família de câncer de mama em homens. Essas devem manter um acompanhamento constante a partir dos 35 anos. Com elas, é feito um rastreamento especial, que inclui exame clínico e mamografia, sendo que alguns estudos também indicam que a ressonância magnética também deve estar associada.

Muitas mulheres ficam confusas quanto à necessidade de fazer exames como ultrassonografia e ressonância magnética das mamas. Eles substituem a mamografia? Em que situações são importantes?

A mamografia, ou exame de raios X das mamas e de parte das axilas, é a principal forma de detecção precoce do câncer de mama, sendo a única capaz de diagnosticar lesões pequenas, mesmo quando essas ainda não são palpáveis. Atualmente, a mamografia já é capaz de identificar lesões menores do que um centímetro, o que amplia enormemente a possibilidade de cura. A ultrassonografia e a ressonância magnética (RM) não substituem a mamografia e são recomendados apenas em algumas situações de diagnóstico, para complementá-la, sendo que cada uma tem seu papel. Por exemplo, quando a paciente tem alguma situação clínica que a mamografia e a ultrassonografia não esclareceram, a RM é a melhor opção. No grupo de risco, recorremos à ressonância depois da mamografia, mas ela nunca vem sozinha. Já a ultrassonografia não é uma modalidade de rastreamento de câncer de mama e só deve ser indicada como exame isolado de diagnóstico quando há sintomas de algum problema nas mamas.

E quanto o autoexame? Até que ponto ele ajuda na detecção do câncer?

Hoje não se recomenda mais o autoexame, pois evidências científicas indicam que, como estratégia de rastreamento, ele não causa redução na mortalidade. Isso não quer dizer que os médicos o desencorajem, mas já não é mais incentivado, uma vez que, para identificar o câncer precocemente, é preciso pegar a doença na fase pré-clinica e isso só é possível com mamografia. Mesmo o exame clínico da mama, realizado por um profissional treinado para identificar alterações suspeitas na região, não é uma estratégias de rastreamento e não substitui a mamografia.

Uma reclamação bastante comum é que a mamografia dói. Por que a compressão feita pelo exame incomoda tanto?

De fato, a compressão causa incômodo, mas é indispensável. Ela é responsável por reduzir a espessura da mama e torná-la mais uniforme, o que reduz a dose necessária de radiação e garante uma imagem de melhor qualidade. Isso é fundamental para identificar as lesões. Essa compressão é mais ou menos dolorosa para cada mulher. Algumas têm a mama mais sensível, por isso sentem esse incômodo, sendo que outras relatam não sentir nada. No caso de muita sensibilidade, o ideal é fazer o exame logo depois de menstruar, quando o inchaço costuma diminuir, reduzindo o desconforto.

Existem sinais que devem chamar a atenção da mulher para o risco de câncer? Dor é um sintoma?

Primeiro, dor não é sintoma de câncer. Para um nódulo causar dor, ele precisaria ser muito grande e provavelmente já teria sido notado antes. Os principais são: nódulos, espessamento da mama (uma região que fica mais endurecida), saída de secreção pelo mamilo, linfonodo palpável na axila, ou uma ferida no mamilo que não cicatriza. Notando qualquer desses sinais a mulher deve procurar imediatamente o médico.

Veja outras matérias no site da Rede D'Or.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quais os riscos na gravidez acima dos 35 anos?




















Confira na matéria abaixo quais são os riscos que as mulheres correm ao retardarem a gravidez; especialistas dão dicas.

Quais os riscos na gravidez acima dos 35 anos?

A emancipação feminina nas últimas décadas fez com que a mulher se dedicasse cada vez mais à sua vida profissional, a estabilizar-se financeiramente e realizar seus sonhos de consumo, deixando para depois dois passos importantes: casar-se e ter filhos. Quando ela vê já está com 35 anos, a vontade de ter um bebê, muitas vezes, acaba gerando ansiedade, tensão... Uma verdadeira corrida contra o tempo. Mas há necessidade disso? Quais os problemas que a mulher pode enfrentar se a gestação for sendo protelada?

- A mulher hoje em dia engravida em uma idade mais avançada, quando já está profissionalmente estabelecida, em torno dos 30 anos. Nessa idade, surgem doenças benignas que dificultam uma possível gravidez, como os miomas uterinos, a endometriose, a doença inflamatória pélvica, distúrbios ovulatórios, doenças da tireóide, doenças do colo uterino (NIC - neoplasia intra-epitelial do colo uterino). Se ela não tratou antes, deve procurar seu médico para iniciar logo o tratamento, e assim não deixar a doença continuar a sua evolução - explica a ginecologista e obstetra Karla Uchoa Garrido, do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede Labs D’Or.

Doenças ginecológicas podem impedir a gravidez. Segundo a Dra. Karla, os principais responsáveis são os miomas e a endometriose: "A melhor maneira seria tratá-los precocemente. Ou seja, assim que estivessem surgindo, na fase inicial do seu desenvolvimento, pois a resposta ao tratamento seria melhor e menores as seqüelas que podem causar infertilidade."


PRESTE ATENÇÃO!

- ENDOMETRIOSE - O diagnóstico precoce evita a evolução da doença, que pode provocar várias seqüelas, dentre elas aderências na pelve, obstrução tubária, disfunção ovariana. Tratando-a precocemente evita-se sua progressão. O tratamento é baseado na supressão da menstruação, que pode ser realizada através de pílulas anticoncepcionais de baixa dose usadas continuamente, e análogos do GnRh, que também vão suspender a produção hormonal, bloqueando o hipotálamo e suspendendo a menstruação.

- MIOMAS - Quando diagnosticados precocemente, podem ser tratados através de métodos não invasivos ou minimamente invasivos. O método não invasivo já disponível no Brasil é o ultra-som focalizado guiado por ressonância magnética, que provoca necrose e "morte" do mioma, de forma indolor e sem necessitar de cirurgia. Durante o procedimento, o único desconforto relatado por algumas pacientes é uma leve sensação de calor no abdomen.


CUIDADOS E RISCOS

A ginecologista e obstetra Maria Cecília Erthal observa que "a partir dos 40 anos aumentam os riscos de anomalias cromossômicas, alterações genéticas, dentre estas a mais conhecida é a síndrome de Down. Nessa idade, também por causa dessas alterações, as taxas de abortamento são maiores". E completa: "Segundo o Journal of the American Medical Association (JAMA) e o American Journal of Human Genetics, os riscos de ter um filho com síndrome de Down correlacionado com a idade são: 0,5% a partir de 35 anos, 1,2% a partir de 37 anos, 6% a partir de 43 anos e 11% a partir de 45 anos".

Se a mulher deixar para mais tarde, a partir dos 40 anos, a gravidez torna-se mais arriscada.
- A gestação de alto risco é aquela em que há intercorrências tais como: ameaça de abortamento, ameaça de parto prematuro, hipertensão arterial, eclâmpsia, diabetes, descolamento prematuro da placenta, placenta prévia, entre outras. Todas essas situações podem colocar em risco o desenvolvimento e crescimento do feto, a vitalidade materna e fetal - ressalta Dra. Maria Cecília.

Assim, torna-se muito importante que, a partir dos 35, a candidata a mãe de primeira viagem tome cuidados especiais.

- Iniciar a suplementação com ácido fólico no mínimo três meses antes de engravidar. Fazer um acompanhamento pré-natal, com realização de todos os exames solicitados, atividades físicas, ter hábitos alimentares saudáveis e suplementação vitamínica - enumera a ginecologista e também diretora do Centro de Fertilização do Barra D´Or.

E, finalmente, quando recebe o resultado "positivo", a mulher não pode descuidar um minuto da sua saúde e a de seu filho. Dra. Maria Cecília conta como a gestante pode monitorar tudo que está acontecendo com ela e o feto:

- Através de exames ultra-sonográficos realizados no decorrer da gestação. O primeiro para avaliação da translucência nucal, osso nasal e ducto venoso, com 11 a 13 semanas, estudo da morfologia fetal com 22 a 24 semanas, estudo do coração fetal e dos vasos da base por meio do eco Doppler, realizado em torno de 26 a 28 semanas. Com 26 semanas realiza-se o Doppler obstétrico para avaliação do risco de desenvolvimento de doença hipertensiva na gestação, avaliação do fluxo de sangue do útero para a placenta e da placenta para o feto.

Cuidados redobrados, sim. Mas nada de sedentarismo!

- A paciente deve continuar a sua atividade física prévia, exceto atividades aeróbicas, de impacto, tipo corrida, que precisam ser substituídas por caminhadas, hidroginástica, yoga, alongamento - observa a médica.


PARA ENGRAVIDAR O MELHOR É...
... Não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas. Ter uma dieta saudável e praticar exercício físico regularmente. Engravidar até os 35 anos e, dentro do possível, amenizar o estresse.
... Se for o caso, recorrer a tratamentos clínicos que ajudem a mulher a aumentar sua chance de engravidar: remédios, suplementos etc.
... O uso de vitaminas C, E, ácido fólico. Podem ser utilizados medicamentos para induzir a ovulação e, com isso, aumentar a chance de gravidez através da realização de uma relação sexual programada.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mulheres bebem mais e não param de fumar




















Antes preocupadas com o corpo perfeito e vida saudável, parece que agora as mulheres regrediram quando o assunto é saúde. Estudo publicado no portal iG mostra que, em comparação com os homens, as mulheres bebem mais e não param de fumar.

Mulheres bebem mais e não param de fumar
Entre os homens, taxa de tabagismo cai e consumo de álcool fica estável

iG São Paulo

Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que as mulheres brasileiras estão mais próximas de dois fatores de risco que aproximam câncer, diabetes, hipertensão do universo feminino: o consumo de álcool exagerado e o tabagismo.

Os dados apresentados nesta segunda-feira (18/4), indicam que hoje 10% da população feminina bebe mais de quatro doses alcoólicas quando decide sair para beber, comportamento chamado na literatura especializada de “bebedora pesada”. Em 2006, primeiro ano em que o estudo federal foi realizado, este índice feminino era de 8%.

Entre os homens, este comportamento de beber pesado é mais prevalente, chega a 26%, mas ficou praticamente estável nos anos analisados, sendo que em 2006 eles ponturam 25,8%.

O estudo, chamado de Vigitel, entrevistou, por telefone, 54 mil pessoas maiores de 18 anos, moradoras de todas as capitais do Brasil e também do Distrito Federal.

Além de não terem aumentado os índices de consumo exagerado de álcool nos últimos anos, a pesquisa indicou que os homens estão fumando menos. Atualmente, 17,9% deles são fumantes.

“Em 1989, quando as primeiras pesquisas sobre tabagismo foram realizadas, o índice de fumantes era de 34%”, afirmou Deborah Malta, coordenadora do departamento de doenças crônicas do Ministério da Saúde.

Segundo Deborah, a primeira edição do Vigitel foi realizada em 2006 e, em todos os anos, foi identificada uma redução do hábito de fumar. “Esta redução foi puxada pelos homens, que somavam 20,2% de fumantes em 2006 e hoje são 17,2%. As mulheres ficaram estáveis nestas estatísticas, sempre na casa dos 12%.”

Veja esta matéria no portal iG.