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segunda-feira, 28 de julho de 2014

No Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, conheça os tipos mais comuns

Hoje é o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais. A hepatite consiste em uma inflamação no fígado e pode ser causada por vírus, medicamentos, uso de bebidas alcoólicas, doenças de depósito (de gordura no órgão, por exemplo), entre outras causas.

Dra. Ana Maria Pittella, coordenadora dos Serviços de Clínica Médica e de Hepatologia do Hospital Quinta D’Or, explica que “existem diversos tipos de hepatite, porém as formas mais comuns são as contagiosas, transmitidas por vírus, também chamadas de hepatites virais. Entre os tipos de vírus, estão: A, B, C, Delta, E, citomegalovírus, Epstein Barr e vírus da dengue”.

A hepatite também pode ocorrer pelo uso de medicamentos, chás, doenças autoimunes (decorrentes de anormalidade no sistema imunológico), doenças metabólicas, obesidade, dislipidemia e exposição a resíduos tóxicos ambientais.

Tipos de hepatites virais

Hepatite A - A hepatite A é transmitida por água contaminada. De acordo com a Dra. Ana Maria, a “queixa de cansaço é o sintoma mais comum na hepatite A. Outros sintomas são febre, perda de apetite, náuseas, cefaleia, prurido cutâneo, coloração amarelada em escleras e na pele (icterícia). Em crianças, a hepatite A pode ser assintomática”. 

Hepatite B – A médica afirma que “cerca de 90% dos adultos expostos ao vírus B da hepatite (VHB) estarão recuperados em seis meses (hepatite B aguda), sem uso de medicação. Outros 5% evoluirão a formas crônicas da doença”. Crianças nascidas de mães infectadas pelo VHB têm risco elevado de evoluir à hepatite crônica, cirrose, e até mesmo o carcinoma hepatocelular, ou seja, um tipo de câncer no fígado.

A hepatologista esclarece que qualquer indivíduo que tenha contato direto com fluidos contaminados (sangue, sêmen, secreção vaginal) está predisposto a contrair a infecção. “Ainda estão sob risco os recém-nascidos de mães infectadas, pessoas que fazem sexo não seguro, que têm múltiplos parceiros sexuais, usuários de drogas ilícitas injetáveis, pacientes em unidades de hemodiálises e viajantes para países onde o VHB é comum”.

Muitos indivíduos com hepatite B crônica não têm sintomas. Quando existentes, eles podem ser vagos, mas também estão relacionados ao cansaço, ao mal-estar, à perda do apetite, à cefaleia e à icterícia.  

Hepatite C – Dra. Ana Maria relata que “o vírus da Hepatite C só é reconhecidamente transmitido pelo sangue ou seus derivados. Por este motivo, a partilha de material perfuro-cortante (agulhas, seringas, lâminas de barbear, alicates, entre outros) pode transmitir a doença”.



Segundo a médica, estão incluídos como passíveis de risco indivíduos que foram submetidos à transfusão de sangue antes de 1992/1993; usuários de drogas ilícitas com seringas compartilhadas; pacientes em hemodiálise; profissionais de saúde que sofreram acidentes de trabalho; bebês que nasceram de gestantes infectadas – transmissão de mãe para filho; pessoas que mantiveram relação sexual sem proteção (embora esta seja uma forma mais rara de contágio).


“Além da história clínica e do exame médico, as hepatites A, B e C são diagnosticadas por testes sanguíneos para verificar a presença de anticorpos, que são proteínas criadas pelo sistema imune em resposta à virose”, conclui Dra. Ana Maria.

Continue seguindo nosso blog. No próximo post, abordaremos como prevenir a hepatite e como tratá-la, em caso de contaminação.


#rededor #QuintaDOr #hepatite #figado

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O que é o AVC e como diagnosticá-lo?




O escritor paraibano Ariano Suassuna, de 87 anos, foi enterrado hoje na região metropolitana do Recife. Ele estava internado desde a última segunda-feira, quando sofreu um AVC hemorrágico.

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), popularmente conhecido como derrame cerebral, é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central. Esta ruptura pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, caso do AVC isquêmico.

O neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Dr. Álvaro Pentagna, explica que há fatores de risco modificáveis e não modificáveis. “Entre os não modificáveis, estão a idade – quanto mais velho o indivíduo, maior a chance de sofrer um AVC – e o histórico familiar.” Os homens, em geral, têm maior risco, mas mulheres depois da menopausa também têm predisposição aumentada.

”Entre os fatores modificáveis, estão hipertensão, diabetes, tabagismo, obesidade, alteração nos níveis de colesterol e triglicérides, infarto, arritmia, apneia do sono e sedentarismo”. O especialista afirma que para diminuir a possibilidade de sofrer o AVC, os pacientes que apresentam estes fatores devem mudar os hábitos e fazer os tratamentos específicos.

Os sintomas mais frequentes do AVC são:

- Fraqueza motora de um lado do corpo;

- Dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita;

- Falta de coordenação e desequilíbrio;

- Perda do campo visual e visão dupla;

- Dor de cabeça repentina, como se tivesse levado uma pancada;

- Alteração súbita de consciência.

Qualquer pessoa, ainda que leiga, pode perceber se alguém próximo está sofrendo um AVC. Para isso, ela deve pedir que o indivíduo realize três exercícios básicos. Esta avaliação é conhecida como Escala de Cincinatti (Cincinnati Stroke Scale) e indica a probabilidade da ocorrência de um AVC.

Passo 1 – Peça para a pessoa dar um sorriso forçado. Se apresentar a boca torta em um dos lados, é um sinal de que pode estar sofrendo um AVC.

Passo 2 – Peça para elevar os braços na altura do tórax. Caso não consiga levantá-lo ou se um dos braços começar a cair, também é um sintoma.

Passo 3 – Peça para dizer algumas palavras. Se ele não conseguir ou disser coisas fora de contexto ou desconexas, isso também sugere um AVC.

Dr. Álvaro recomenda que, na ocorrência de qualquer um desses sinais, o paciente deve ser levado imediatamente ao pronto-socorro. O neurologista explica que “até seis horas após o início dos sintomas, ainda é possível desobstruir a artéria, no caso de AVC isquêmico”. Caso o indivíduo tenha sofrido um AVC hemorrágico, o tratamento é a observação e, em alguns casos, a cirurgia. Em ambos os casos, o paciente fica internado por um período, que varia de acordo com a gravidade da doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2000 e 2010, a mortalidade por AVC no Brasil caiu 32% em pessoas até 70 anos.

#rededor #AVC #Suassuna



terça-feira, 22 de julho de 2014

Encontro do Grupo de apoio a familiares de pessoas com Alzheimer é destaque no portal Barrazine

Na próxima quinta-feira, dia 24 de julho, acontecerá o próximo encontro do Grupo de Apoio a Familiares de Pessoas com #Alzheimer do Hospital Rios D'Or.

O evento é #gratuito e visa discutir temas que abordam técnicas e ampliam o conhecimento de familiares e #cuidadores que convivem com o paciente. O tema deste encontro é “Cuidados com a deglutição de pessoas com Alzheimer”.

O portal Barrazine fez uma reportagem muito interessante sobre o tema, abordando as dificuldades na al
imentação dos portadores do Alzheimer.

Para acessá-la, basta clicar no link: http://scup.it/628r

#rededor #HospitalRiosDOr

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Você sabe o que é a embolia pulmonar, complicação que causou a morte do escritor João Ubaldo Ribeiro?



Morreu nesta madrugada, no bairro do Leblon, o escritor baiano João Ubaldo Ribeiro. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) há 20 anos, o baiano foi vítima de embolia pulmonar. 

A embolia pulmonar é causada quando um coágulo se desprende de algum vaso sanguíneo e obstrui a artéria pulmonar. Normalmente, esse coágulo (também conhecido como trombo ou êmbolo) se solta de vasos dos membros inferiores.


A gravidade da TEP, sigla de tromboembolia pulmonar, varia de acordo com o tamanho do coágulo. Segundo a Dra. Andrea Sette, pneumologista do Hospital e Maternidade São Luiz, localizado em São Paulo, “há casos menos graves em que não há repercussão hemodinâmica, ou seja, na circulação sanguínea. Porém, os casos mais graves de TEP, com formação de trombos muito grandes, podem causar parada cardíaca e levar a pessoa a óbito antes mesmo que ela chegue ao hospital”.


Os sintomas mais frequentes da embolia pulmonar são:


- Dor torácica: é uma dor no peito, mas diferente da dor do infarto. “O paciente sente dor quando respira, como se houvesse uma fisgada no pulmão”, esclarece a especialista.


- Falta de ar: dependendo da extensão da TEP, o indivíduo sente muita falta de ar.


- Mal-estar: o paciente pode ter um mal-estar muito grande, com queda de pressão abrupta.


- Taquicardia – na maioria dos casos, o coração dispara subitamente. “No caso de um coágulo muito extenso, há uma sobrecarga do ventrículo direito, que vai à falência, causando a parada cardíaca. Por este motivo, ocorre o óbito”, afirma a pneumologista.


Dra. Andrea Sette explica que um indivíduo com este quadro deve ser levado imediatamente para o hospital. “O paciente que chega com estes sintomas deve ficar internado em terapia intensiva (UTI). Em geral, o tratamento é feito com anticoagulantes.”


Doenças que aumentam a viscosidade do sangue são fatores de risco para a embolia pulmonar. Fumantes, pacientes de câncer, mulheres que tomam anticoncepcionais, pessoas com mobilidade reduzida nas pernas ou que sofreram grandes traumas, fraturas ou que ficaram acamadas têm maiores chances de desenvolver TEP. Voos prolongados, que dificultam a mobilidade, também podem levar à trombose.


“Quanto mais fatores associados, maior a possibilidade de a pessoa sofrer uma embolia. Uma mulher, por exemplo, que usa anticoncepcional, fuma e pega um voo longo têm maior probabilidade de desenvolver tromboembolismo”, conclui Dra. Andrea.



#rededor #HospitalSaoLuiz #embolia #pulmonar #emboliapulmonar #TEP

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Hospital Rios D'Or arrecada 231 itens na Campanha do Agasalho

A Campanha do Agasalho promovida pelo Hospital Rios D’Or foi um sucesso. Colaboradores e pacientes doaram 231 itens, entre peças de vestuário, roupas de cama e cobertores.

A doação foi feita na última terça-feira, dia 15, para o Instituto de Missão Integral Sinal Verde, que atende a 16 crianças. A entidade dá reforço escolar, estimula a prática esportiva, fornece ajuda psicológica e dá suporte às famílias dos pequenos. ​

A instituição é mantida por doações e os atendimentos são realizados por voluntários. No momento, apenas as professoras recebem salário.

O Instituto de Missão Integral Sinal Verde fica na Comunidade Tirol e foi fundado pelo Dr. Eduardo Nogueira, anestesista do Hospital Rios D’Or. ​

Se você também quer ser um doador, entre em contato pelo telefone (21) 3432-3566 ou pelo e-mail: sinalverde.ong@gmail.com

Para saber mais sobre a instituição, acesse: http://www.ongsinalverde.com.br


#rededor #HospitalRiosDOr#CampanhadoAgasalho #doacao



terça-feira, 15 de julho de 2014

Cuidado com as lesões ao praticar exercícios físicos



Dizer que praticar esportes faz bem à saúde é “chover no molhado”, como diz o ditado. Entretanto, é preciso estar atento às lesões que os exercícios físicos podem causar.

Uma das partes mais afetadas do corpo é o joelho, articulação que suporta o peso do corpo. “Ele é articulado por três ossos (fêmur, tíbia e patela), estabilizado primariamente por ligamentos e secundariamente pela musculatura flexora e extensora. Entre o fêmur e a tíbia existem duas estruturas fibrocartilaginosas, uma interna e outra externa, que funcionam como amortecedores, chamadas de meniscos”, explica Dr. André Luiz Campos Pessôa, ortopedista do Hospital Caxias D’Or.

O especialista afirma que no Brasil, as lesões de joelho ocorrem principalmente em decorrência do futebol, uma vez que este é o esporte mais praticado no país e, muitas vezes, em condições de piso e calçado inadequados.

Dr. André faz ainda uma associação entre o aumento das lesões e o crescimento do número de corridas de rua. “Cada vez mais vemos uma “explosão” de eventos relacionados com corridas ao ar livre, também expondo o joelho à sobrecarga.”

As principais lesões estão relacionadas a traumas direto (contusão) e indireto (torções), que levam às lesões dos ligamentos e dos meniscos. Mas exercícios de repetição e alto impacto podem levar a tendinites e sobrecarga das cartilagens.

Para quem pratica exercícios como hobby, procurar aconselhamento médico para identificar eventuais problemas cardiovasculares e verificar a capacidade aeróbica é sempre o primeiro passo para evitar problemas futuros.

“Deve-se analisar também se existe alguma condição pré-existente no joelho, alguma anormalidade na pisada, encurtamento de cadeias musculares (alongamento muscular inadequado) e sobrepeso”, orienta Dr. André Luiz.

“A avaliação de um profissional de Educação Física é desejável para um bom planejamento e acompanhamento físico. A orientação nutricional também é recomendada”, conclui.




#rededor #HospitalCaxiasDOr #lesao #joelho #saude #exercicios

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Colaboradores da Rede D'Or doam roupas para pessoas atendidas pela Cruzada do Menor

Colaboradores da sede corporativa da Rede D'Or São Luiz e do Hospital Copa D'Or doaram cerca de 80 peças de roupa na “Campanha do Agasalho” de 2014.

As vestimentas irão beneficiar famílias de crianças e outras pessoas atendidas pela Cruzada do Menor. A instituição realiza projetos sociopedagógicos e presta atendimentos a crianças, jovens, adultos, idosos e as famílias dos atendidos com oficinas de capacitação para geração de renda, palestras e seminários.

Ontem, quinta-feira, integrantes do marketing da Rede D’Or visitaram a unidade “Plantando o Amanhã”, em Del Castilho, para realizar a entrega das peças e concluir a ação. Neste núcleo, a Cruzada do Menor acolhe crianças e jovens, que são tratados com carinho e cuidado pela equipe que lá trabalha.

De 2003 a 2012, a Cruzada do Menor beneficiou mais de 11 mil pessoas. Só em 2013, mais de 800 crianças foram atendidas.

Além da unidade de Del Castilho, a instituição atua em Corrêas/Petrópolis, Pedra de Guaratiba, Jacarepaguá, Búzios e São José do Vale do Rio Preto.

Faça como os colaboradores da Rede D’Or e ajude também! A Cruzada do Menor está precisando de leite e materiais de limpeza e higiene.

Para doar, ligue para: (21) 2233-6809 / 2233-2242 e 2233-2197. Você também pode entrar em contato pelo e-mail: marketing@cruzadadomenor.org.br


Mais informações sobre a instituição estão em: http://www.cruzadadomenor.org.br/


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quinta-feira, 10 de julho de 2014

No inverno, sua pele exige mais atenção. Saiba o porquê e como tratá-la.



As baixas temperaturas do inverno costumam desencadear o surgimento ou agravamento de várias doenças, inclusive dermatológicas.  Entre as mais recorrentes, estão a dermatite atópica, a dermatite seborréica, a psoríase e a ictiose.

Dra. Cláudia Alcântara Gomes, dermatologista do Hospital Barra D’Or, afirma que este fato ocorre porque “durante essa época do ano há comprometimento da oleosidade natural da pele, conferida pelo seu manto lipídico, fundamental para manter a hidratação e protegê-la contra agressões físicas, químicas e biológicas. Além disso, como fatores agravantes e inerentes ao inverno, há a diminuição da sudorese e da ativação das células que produzem esse manto hidro lipídico”.
Soma-se a estas alterações, o fato de que durante esse período, as pessoas tendem a tomar banhos mais quentes e demorados, que tornam a pele mais seca e vulnerável.  
Para reduzir os danos característicos da estação, Dra. Cláudia deu algumas recomendações de cuidados com a pele. Confira:
- evite banhos quentes e prolongados;
- evite também o uso abusivo de sabonetes e opte por tipos neutros ou hidratantes;
- ingira líquidos adequadamente;
- não se esqueça de que o uso do filtro solar continua sendo indicado;
- aplique cremes hidratantes duas vezes ao dia.

Em relação a esta última dica, a dermatologista afirma que uma grande variedade de cremes hidratantes podem ser utilizados, a maior parte composta de ureia, óleo de amêndoas doces, óleo de semente de uva, lactato de sódio, ácido hialurônico, ácido glicólico, entre outros.
Lábios também precisam de cuidados

Assim como as outras regiões do corpo, os lábios sofrem com o ressecamento e devem ser adequadamente hidratados.
“O uso de hidratantes labiais deve ser empregado sempre que necessário e, sobretudo, em pacientes com herpes labial, cuja ativação pode ser desencadeada por diversos fatores, entre eles as rachaduras decorrentes das baixas temperaturas”, conclui Dra. Cláudia. 


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