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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Na semana do Dia Mundial Sem Tabaco, conheça os danos que o cigarro pode causar às grávidas e aos bebês

"Um único cigarro fumado por uma gestante é capaz de acelerar em poucos minutos os batimentos cardíacos do feto. Isto revela quão rápido a nicotina e outras substâncias do tabagismo atingem o bebê”, afirma Dr. Renato Abelha, pneumologista do Hospital Rios D’Or.

As grávidas que fumam podem ter uma série de complicações. As mais frequentes são: abortos espontâneos, nascimento prematuro, bebês com baixo peso, mortes fetais, problemas com a placenta e episódios de hemorragia.

O especialista ressalta ainda que os problemas continuam mesmo após o parto. A nicotina passa pelo leite materno e é absorvida belo bebê durante a amamentação.



Os males do tabaco

Quem fuma tem 20 vezes mais risco de contrair câncer de pulmão do que quem não fuma. O cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão e este é a primeira causa de morte por câncer em nosso país. Das 4.000 substâncias tóxicas existentes no cigarro, mais de 40 são cancerígenas.

Os derivados do tabaco não atingem apenas o pulmão, mas também causam câncer de boca, faringe, esôfago, pâncreas, mama, além de doenças cardiovasculares como infarto, angina e Acidente Vascular Cerebral (AVC) e doenças respiratórias obstrutivas (DPOC).

Segundo o Dr. Renato, fumar vicia até mais do que as drogas ilícitas. “Como é amplamente permitido e, muitas vezes incentivado, o ato de fumar se torna hábito e, para muitos, o cigarro é ignorado como causador de dependência.”

Entretanto, quem decide parar de fumar percebe o vício nos momentos de “fissura”.  Por este motivo, “a terapia comportamental cognitiva, ou seja, o conjunto de atitudes, informações, entendimentos a respeito da sua dependência e como contorná-la - se mostra como intervenção fundamental”, explica.

Em casos com grau elevado de dependência química à nicotina, é necessário o uso de intervenção medicamentosa. São remédios de “primeira linha”, por exemplo, a bupropiona e a vareniclina.



#diamundialsemtabaco #rededor #RiosDOr

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Pesquisadores do IDOR descobrem novas conexões cerebrais

Uma descoberta de pesquisadores do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) pode criar novas alternativas para o tratamento de doenças neurológicas ou psiquiátricas.

Eles estudaram a comunicação entre os dois lados do cérebro, que é essencial para o sistema motor e sensorial dos seres humanos.

Esses dois lados, conhecidos como hemisférios, se comunicam por uma espécie de “fiação” chamada “corpo caloso”.

É essa comunicação que faz com que, se uma pessoa pegar um objeto com a mão esquerda, o objetivo seja identificado com o hemisfério direito. É curioso, mas em todos os indivíduos, as informações chegam “invertidas”.

Mas existem casos raros de indivíduos que não têm essa “fiação” e, ainda assim, conseguem conectar uma parte do cérebro à outra. “Como?”, era a pergunta feita por neurocientistas há 50 anos.

O mistério foi revelado pelos pesquisadores Roberto Lent e Fernanda Tovar Moll. No estudo, seis voluntários que não tinham o “corpo caloso” – em outras palavras, a “fiação” - foram submetidos a técnicas de ressonância magnética enquanto tentavam reconhecer objetos pelo tato. E, de fato, os objetos foram identificados.

Com os exames, os neurocientistas concluíram que o cérebro desenvolveu vias alternativas, que compensavam a ausência da “fiação” que não se desenvolveu. 

Essa descoberta também é importantíssima porque revela ainda mais informações sobre o poder de adaptação e regeneração do cérebro.

Para mais informações, acesse: 

IDOR - http://www.idor.org/geral/estudo-liderado-por-pesquisadores-do-idor-e-ufrj-e-destaque-na-imprensa-internacional

Estadão - http://blogs.estadao.com.br/herton-escobar/brasileiros-descobrem-novas-estruturas-no-cerebro/

Ciência Hoje (UOL) - http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2014/05/novas-conexoes-cerebrais

Fapesp - http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/05/13/novas-rotas-cerebrais/

PNAS - http://www.pnas.org/content/early/2014/05/08/1400806111.abstract?sid=02a0f482-c5da-433f-8ac4-62cf4a109d5c

O Globo (impresso) - imagem

A pesquisa também foi publicada nos seguintes sites estrangeiros:

Live Science: People Missing Brain Wiring Form Unique Neural Connections

New Scientist: Separated at birth, but split brains build new bridges

Science Daily: Alternative pathways let right and left communicate in early split brains

Medical Xpress: Alternative pathways let right and left communicate in early split brains

Science Codex: Alternative pathways let right and left communicate in early split brains


#IDOR #cérebro #neurociencia #rededor




quinta-feira, 15 de maio de 2014

O que fazer quando uma criança engasga

É relativamente comum as crianças engasgarem. Em geral, a situação se resolve sem maiores problemas, mas o que fazer quando alguma delas fica sufocada com algum alimento sólido?

Em entrevista ao blog Espaço Saúde da Mulher, a Dra. Maria Fernanda Melo Motta, responsável pela coordenação de Pediatria do Hospital Rios D’Or, deu orientações sobre como agir nessas situações.

Segundo a pediatra, há manobras específicas para socorrê-las, de acordo com a idade.

“Se o menino ou a menina tiver menos de 12 meses até dois anos, deve-se colocá-lo no colo, incliná-lo para frente e dar três tapinhas nas costas. Em seguida, a recomendação é virá-lo de barriga para cima e, mantendo elevada a cabeça da criança, dar tapinhas em seu tórax”, afirma a Dra. Maria Fernanda.

No caso de pequenos com mais de dois anos, é necessário aplicar a “Manobra de Heimlich”, uma técnica de emergência também utilizada em adultos quando há algum corpo estranho entalado nas vias respiratórias, que impede a pessoa de respirar.

Na prática, a Manobra consiste no seguinte: o adulto deve segurar a vítima por trás, abraçá-la e, com as duas mãos juntas, apertar o estômago da criança três vezes. O procedimento deve ser repetido até que o alimento seja expelido.

“Neste meio tempo, a criança precisa ser levada para o hospital e deve-se observar se ela não perdeu a consciência”, explica a Dra. Maria Fernanda.

A pediatra ainda alerta para os cuidados que devem ser tomados ao oferecer aos pequenos alimentos que tenham superfícies mais lisas. Frutas como uva e cereja precisam ser cortadas bem fininhas, em tiras, e não ao meio. Algumas balas também devem ser evitadas.


#rededor #RiosDOr #crianças #engasgo




quinta-feira, 8 de maio de 2014

O que é a apneia do sono?

A apneia do sono ou apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica que requer cuidados para a vida toda. Consiste em pequenas pausas respiratórias e é um dos distúrbios do sono mais comuns.

Segundo o Dr. Claudio Meilman Ferreira, neurologista do Hospital Caxias D’Or, as principais características da enfermidade são:

- apneias obstrutivas e despertares relacionados ao esforço respiratório,
- sinais de sono perturbado, como ronco e agitação,
- sintomas diurnos que podem ser atribuídos ao sono perturbado, como sonolência, fadiga ou falta de concentração.

A patologia é considerada uma doença importante porque pode aumentar as chances de um desempenho cognitivo ruim durante o dia, como falta de atenção e dificuldades de memória, já que o sono da noite anterior não foi reparador.

Também é uma enfermidade relevante porque pode causar outros problemas de saúde indesejados devido a despertares frequentes, prejudicando a "arquitetura do sono" e a ocorrência de eventos fisiológicos, como a liberação de hormônios. Além disso, a apneia do sono também pode ocasionar por meses ou anos seguidos a hipoxemia, que consiste no baixo teor de oxigênio no sangue.

“A SAOS - como também é conhecida - tem sido a associada a um maior risco de desenvolvimento de doenças do aparelho cardiovascular, como hipertensão arterial e arritmias; e de doenças metabólicas, como a resistência a insulina, o diabetes e a síndrome metabólica”, explica o Dr. Claudio.


O neurologista ainda afirma que, estatisticamente, se não tratadas, pessoas com diagnóstico de apneia do sono na sua forma grave tem um risco aumentado de morte, independentemente de outros fatores de risco, como os cardiovasculares.

#rededor #CaxiasDOr #apneiadosono #sono


sexta-feira, 2 de maio de 2014

Você sabia que o Alzheimer pode atingir pessoas com menos de 65 anos?

A doença de Alzheimer é uma enfermidade degenerativa, incurável e multifatorial. Isso quer dizer que pode ser causada por uma variedade de fatores de risco genéticos e ambientais. Normalmente, ela afeta pessoas idosas, mas você sabia que a patologia pode se manifestar em pacientes com menos de 65 anos de idade? Quando isso ocorre, ela é considerada precoce e sugere um componente genético mais forte.

Segundo o Dr. Claudio Meilman Ferreira, neurologista do Hospital Caxias D’Or, “apesar de rara, a ocorrência precoce da enfermidade é mais frequente em famílias com histórico em que ela é muito presente. Há casos em que a doença não salta gerações e pode afetar o avô, o pai, o filho e o neto”.  

Os sintomas da manifestação precoce são semelhantes aos do Alzheimer de início tardio: um dos mais comuns é a falha da memória para fatos recentes. A patologia evolui lenta e progressivamente para dificuldades relacionadas à fala e linguagem, percepção espacial, problemas para realizar atividades rotineiras como tomar banho e trocar de roupa. “A doença também gera alterações do comportamento e prejudica funções como planejar e realizar uma atividade, perceber os erros e fazer uma comparação com o planejamento”, afirma Dr. Claudio.

A piora dos sintomas ocorre de maneira distinta entre os doentes e a velocidade da progressão da patologia também varia de pessoa para pessoa. Entretanto, a literatura médica diz que a sobrevida média de um paciente depois do diagnóstico é de 3 a 8 anos.

“Apesar dos grandes avanços da tecnologia, o diagnóstico de probabilidade ainda é feito com base em critérios clínicos, ou seja, depende da avaliação do caso - história, sinais, sintomas, e exames físicos”, explica o neurologista. Por este motivo, é essencial o acompanhamento médico regularmente.

O tratamento do Alzheimer é baseado no uso de drogas que retardam a morte celular ou suprem o cérebro de substâncias químicas. Como a enfermidade não tem cura, o objetivo é melhorar alguns sintomas e retardar a evolução da doença. Atualmente, há muitos estudos em andamento sobre novos medicamentos e também muita esperança. Mas nada de concreto”, completa Dr. Claudio.

O Grupo de Apoio a Familiares de Pessoas com Alzheimer do Hospital Rios D’Or realiza um trabalho de apoio e autoajuda aos familiares e cuidadores de pessoas com a doença.

Os encontros são temáticos e têm como objetivo divulgar técnicas e conhecimento para as pessoas que convivem com o paciente. As palestras são gratuitas e ocorrem mensalmente, na última quinta-feira do mês, das 15h às 18h, no Auditório do Hospital. Neste mês de maio, excepcionalmente, o encontro acontecerá na penúltima quinta, dia 22. O assunto abordado será “Queda de idosos – impacto e prevenção”.

Para se inscrever, entre em contato pelo e-mail marketing@riosdor.com.br ou pelos telefones (21) 2448-3646 ou 2448-3549.