A apneia do sono ou apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença
crônica que requer cuidados para a vida toda. Consiste em pequenas pausas respiratórias
e é um dos distúrbios do sono mais comuns.
Segundo o Dr. Claudio Meilman Ferreira, neurologista do
Hospital Caxias D’Or, as principais características da enfermidade são:
- apneias obstrutivas e despertares relacionados ao esforço
respiratório,
- sinais de sono perturbado, como ronco e agitação,
- sintomas diurnos que podem ser atribuídos ao sono
perturbado, como sonolência, fadiga ou falta de concentração.
A patologia é considerada uma doença importante porque pode
aumentar as chances de um desempenho cognitivo ruim durante o dia, como falta
de atenção e dificuldades de memória, já que o sono da noite anterior não foi
reparador.
Também é uma enfermidade relevante porque pode causar outros
problemas de saúde indesejados devido a despertares frequentes, prejudicando a
"arquitetura do sono" e a ocorrência de eventos fisiológicos, como a liberação
de hormônios. Além disso, a apneia do sono também pode ocasionar por meses ou
anos seguidos a hipoxemia, que consiste no baixo teor de oxigênio no sangue.
“A SAOS - como também é conhecida - tem sido a associada a
um maior risco de desenvolvimento de doenças do aparelho cardiovascular, como
hipertensão arterial e arritmias; e de doenças metabólicas, como a resistência
a insulina, o diabetes e a síndrome metabólica”, explica o Dr. Claudio.
O neurologista ainda afirma que, estatisticamente, se não
tratadas, pessoas com diagnóstico de apneia do sono na sua forma grave tem um
risco aumentado de morte, independentemente de outros fatores de risco, como os
cardiovasculares.
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