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terça-feira, 27 de março de 2018

Casos de doenças respiratórias podem aumentar com a chegada do outono


Crianças e idosos são principais afetados pela mudança de clima 

A chegada do outono, com a queda de temperatura e baixa umidade do ar, pode causar aumento de casos de doenças respiratórias, inflamatórias e alérgicas. Os fatores são potencializados em ambientes fechados, principalmente em crianças, idosos e em pacientes crônicos.

Levantamento feito pela Emergência Pediátrica do Hospital Barra D’Or apresentou um aumento de, aproximadamente, 30% no atendimento a bebês e crianças com alergias respiratórias, como renite e asma, viroses respiratórias e bronquiolite. O vírus influenza causa o resfriado comum e, em raros casos, pode evoluir em bebês menores de 6 meses para uma pneumonia viral. De acordo com a coordenadora da emergência pediátrica do hospital, Carla Dall Olio, o sistema imunológico imaturo e a ausência de algumas vacinas deixam os pequenos ainda mais vulneráveis. “A amamentação é uma importante forma de proteção”, ressalta.

Segundo Carla, para minimizar os problemas respiratórios em crianças, o ideal é evitar lugares fechados com grande aglomeração e contato com pessoas resfriadas ou com infecções de vias aéreas. Nesta época do ano, é válido também oferecer muito líquido, realizar inalações com soro fisiológico e colocar uma vasilha com água no quarto da criança.

Cuidado com os idosos

Os idosos também são muito afetados pelas mudanças climáticas do outono. O ambiente mais úmido, o confinamento em casa e o pouco contato com o sol podem influenciar no aumento de infecções respiratórias e virais, além da pneumonia. Em dias mais frios é comum que os idosos passem mais tempo em casa com janelas fechadas, facilitando a proliferação dos vírus.

No Hospital Copa D’Or, o atendimento a esses pacientes com alergias respiratórias dobra em relação às demais estações. “É importante que eles aproveitem os dias de sol para abrir as janelas, se hidratem, evitem lugares fechados, lavem as mãos constantemente e se vacinem contra a gripe” – explica o geriatra do Hospital Copa D’Or, Rodrigo Serafim.

Outra recomendação importante é esterilizar os aparelhos de nebulização antes de utilizá-los. As roupas também merecem atenção especial, pois é comum que se retirem cobertores e casacos do armário durante esse período. Lavá-los antes do uso, assim como lavar roupas de cama com frequência e deixar os travesseiros expostos à luz solar também ajudam no combate aos ácaros, minimizando os riscos de doenças respiratórias.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Síndrome de Down: saiba tudo sobre a condição que acomete 1 a cada 500 partos


Saiba mais sobre a gravidez, os primeiros cuidados e o desenvolvimento de uma criança com essa condição 

O dia 21 de março foi escolhido para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data que celebra a trissomia do cromossomo 21 é mais uma forma de chamar atenção à condição.

As pessoas possuem 22 pares de cromossomos e dois cromossomos sexuais (XX ou XY), sendo uma metade recebida da mãe e a outra parcela do pai. Por uma falha na divisão celular, às vezes o óvulo possui um cromossomo 21 a mais, resultando três cópias do cromossomo 21 (trissomia) no bebê, ao invés de duas. A condição afeta 1 em 500 gestações.

A presença da trissomia pode ter diferentes manifestações entre os casos, mas uma característica comum a todos esses indivíduos é a ocorrência de dificuldade para o aprendizado (déficit intelectual). Em 50% dos casos, há malformações cardíacas e, em uma proporção ainda menor, no trato digestivo, que fica entre 10 e 15% dos casos. Porém são problemas que podem ser perfeitamente corrigidos com cirurgia.

O diagnóstico pode acontecer durante o pré-natal ou logo após o parto. A síndrome nem sempre é descoberta durante o pré-natal. Mas mais de dois terços dos bebês apresentam sinais no exame de ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre, que é realizado na 12ª semana de gestação.

Após os testes de rastreamento apontarem alguma suspeita, os especialistas podem sugerir a realização da amniocentese, que consiste em retirar um pouquinho do líquido amniótico, a “água” em que o bebê está nadando. O Dr. Eduardo Augusto Brosco Fama, ginecologista e obstetra especialista em medicina fetal do Hospital e Maternidade Brasil, explica que nem sempre as mães querem realizar esse procedimento. “Ele envolve um risco em torno de 0,2% de perda da gestação, pois envolvem a inserção de uma agulhinha na barriga. Porém, o mais importante é que as parturientes entendam que o risco é muito menor quando realizado em um ambiente hospitalar de qualidade e de referência em medicina fetal, oferecendo toda a segurança à parturiente e ao feto” orienta o especialista.

Dr. Eduardo explica ainda que as mamães precisam seguir todas as orientações dadas pela equipe multidisciplinar logo após a descoberta, pois isso pode tornar todo o processo mais simplificado. “Toda essa preparação traz resultados positivos para a melhora e nos próximos passos na vida do bebê”, observa Fama.

É importante ressaltar que as crianças com essa condição são capazes de aprender, expressar opiniões, emoções, trabalhar e namorar. A estimulação feita pela família com apoio de uma equipe multidisciplinar é fundamental para o desenvolvimento. Os bebês com essa condição demoram mais para sentar, falar e andar, por exemplo. O aprendizado vai depender do estímulo, da persistência e do cuidado.

terça-feira, 20 de março de 2018

O mês de Março reforça a importância da prevenção do câncer renal


Março é o mês de conscientização do câncer renal, neoplasia silenciosa que geralmente é diagnosticada em exames de imagem solicitados para outros fins. O período serve para alertar a prevenção da doença cujos sinais - sangue na urina, fadiga, perda de apetite e dor lombar de um lado - geralmente só aparecem em estágio avançado. Entre as medidas para prevenir a doença estão manter hábitos saudáveis, como não fumar, praticar atividade física e evitar bebida alcoólica.

Rafaela Pozzobon, oncologista clínica do Grupo Oncologia D’Or, explica que a maioria dos pacientes não apresenta sintomas até o seu avanço e que 25% dos pacientes são diagnosticados com a neoplasia já em estágio avançado ou metastático. “O câncer renal é uma doença pouco frequente e bastante agressiva. Apesar da falta de sintomas, a realização de exames de imagens por outras indicações vem contribuindo para o aumento da frequência da detecção precoce da neoplasia de forma incidental colaborando para melhores resultados no tratamento, já que a doença é descoberta em estágio mais inicial”, comenta a oncologista.

Segundo Rafaela, o câncer renal é – em sua maioria – resistente aos tratamentos mais comuns, como a quimioterapia e a radioterapia, necessitando o uso de terapias mais avançadas. “Temos no Brasil alguns novos métodos, como a imunoterapia que, desde dezembro do ano passado, também é usada no combate ao câncer renal. Essas novas terapias têm proporcionado uma maior sobrevida e melhora na qualidade de vida, toxicidade favorável e resposta duradoura”, finaliza.

Alguns fatores externos podem contribuir para o desenvolvimento deste tipo de câncer, como o tabagismo, a hipertensão e a obesidade. “Pacientes com doença policística renal adquirida, expostos a componentes tóxicos, como o cádmium e o asbesto, e que tenham feito uso prolongado de analgésicos, estão dentro do grupo de risco para a neoplasia”, informa Rafaela Pozzobon.

quarta-feira, 7 de março de 2018

Dia Internacional da Mulher

Sororidade
Empatia e solidariedade entre as mulheres

Por mais que não esteja em dicionários formais, a palavra sororidade já é usada há mais de 40 anos por feministas.

O que propomos na campanha deste ano pelo Dia Internacional da Mulher é incentivar que esta atitude seja praticada no nosso dia a dia.

Um movimento de mulheres e de todos contra o preconceito e por direitos iguais.

Mulheres que colaboram umas com as outras, compartilham informações relevantes e incentivam que outras mulheres cuidem da sua autoestima, saúde e qualidade de vida.



Conheça o significado de sororidade segundo o dicionário Priberam, em constante atualização por uma equipe de linguistas:

so·ro·ri·da·de 
(larim soror, -oris, irmã + -dade)
substantivo feminino
1. Relação de união, de afeição ou de amizade entre mulheres, semelhante à que idealmente haveria entre irmãs.
2. União de mulheres com o mesmo fim, geralmente de caráter feminista.

terça-feira, 6 de março de 2018

Medidas simples podem ajudar a prevenir a conjuntivite, doença comum no verão

No verão, é comum o aumento no número de casos de conjuntivite, uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente e vascularizada que está localizada sobre a parte branca dos olhos (esclera). Segundo o Dr. Vicente Vitiello Neto, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, a causa infecciosa é a mais frequente.

Os principais tipos de conjuntivites são a viral, a bacteriana e a alérgica. De acordo com o especialista, as virais são as mais frequentes em nosso país, além de serem transmitidas mais facilmente e apresentarem maior sintomatologia. As epidemias do verão são geralmente de causadas por vírus. “A aglomeração de pessoas e locais turísticos com piscinas bem como a desinformação sobre a doença facilitam a sua disseminação”, acrescenta o Dr. Vicente.



Para evitar contrair a doença, o oftalmologista recomenda sempre lavar sempre as mãos com água e sabão, carregar álcool gel consigo e, principalmente, não levar as mãos aos olhos. Também evitar entrar em piscinas de uso coletivo em regiões de epidemia, como aconteceu em Caldas Novas (GO) no início deste ano.

A doença pode acometer um ou os dois olhos por um período de uma semana a 15 dias. Entre os principais sintomas estão: coceira, olhos avermelhados e lacrimejantes, sensação de areia ou ciscos, secreção amarelada (quando é bacteriana) ou esbranquiçada (no caso da doença causada por vírus), além de pálpebras inchadas e grudadas ao despertar e visão borrada. Ao apresentar estes sinais, procure um médico.