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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conheça os riscos de vestir roupas apertadas

A moda muitas vezes altera a forma física e até a saúde, especialmente das mulheres. Os vilões do momento são as calças, muitas vezes justíssimas e que atrapalham a circulação sanguínea nas pernas, bem como os sutiãs, que podem comprimir demais os seios e, até mesmo, facilitar o desenvolvimento de nódulos cancerígenos.

Acesse o vídeo abaixo ou assista no portal R7, para saber como se precaver e a opinião de especialistas da medicina sobre o assunto.




Usar roupas apertadas pode colocar a saúde de certas partes do corpo em risco. O tecido muito justo pode prejudicar a circulação, principalmente nos membros inferiores, o que pode provocar problemas como varizes e inchaço. Na parte de cima, sutiã pode comprimir os seios e provocar inclusive a formação de um nódulo.

Assista à reportagem no portal R7 e saiba mais
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dieta rica em proteínas é a melhor para perder quilos, diz estudo



















Um estudo apresentado recentemente pela Universidade de Copenhague acaba de comprovar que a melhor dieta para quem está lutando contra os últimos quilinhos para chegar ao verão "com tudo em cima" ainda é a rica em proteínas.

Segundo os pesquisadores, as melhores opções de alimentos são as carnes magras, legumes e produtos lácteos que apresentaram menos gordura em sua composição.

Confira as principais dicas, citadas em reportagem do portal R7, e adapte sua rotina alimentar para torná-la mais saudável e ficar longe da obesidade.

Dieta rica em proteínas é a melhor para perder quilos, diz estudo

Alimentação deve ser rica em carnes magras, legumes e produtos lácteos

A melhor maneira para perder peso é fazer uma dieta rica em proteínas com mais carnes magras, legumes e produtos lácteos com baixos níveis de gorduras, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira (24) pela Universidade de Copenhague. Segundo a publicação do New England Journal of Medicine, deve-se reduzir também o consumo de amidos refinados como o pão e o arroz branco.

A pesquisa recolhe os resultados do maior estudo do mundo sobre dieta, o Projeto Diógenes (Dieta, Obesidade e Genes), realizado desde 2005 em oito países europeus, com fundos da União Europeia e dirigido pela Universidade de Copenhague.

O objetivo era comparar as recomendações dietéticas oficiais na Europa com uma dieta baseada nos últimos conhecimentos sobre a importância das proteínas e os hidratos de carbono para regular o apetite, explica Thomas Meinert Larsen, um dos diretores do projeto.

- Nossa pesquisa alerta as autoridades para recomendarem à população a comer mais proteínas para prevenir a obesidade.

No estudo participaram 772 famílias europeias, incluindo 938 adultos e 827 crianças. Os melhores resultados foram obtidos por aqueles que seguiram a dieta rica em proteínas, com um aumento de peso 0,93 Kg menor do que os que tiveram uma dieta pobre em proteínas, segundo o estudo.

Confira a reportagem também através do portal R7.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Câncer de ovário é associado a terapia hormonal



















Recentemente, o New York Times publicou uma descoberta do instituto European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, que comprova a que reposição hormonal para mulheres na fase pós-menopausa pode causar câncer de ovário. Foram analisadas mais de 150 mil mulheres durante nove anos e os pesquisadores chegaram à conclusão de que, mesmo controlando seus índices de massa corporal, tabagismo e outros fatores de risco, as que utilizaram algum tipo de terapia hormonal tiveram risco 29% maior de desenvolver câncer de ovário, se comparadas às que não usavam hormônios.

A reportagem foi republicada pelo portal Folha Online e pode ser conferida na íntegra logo abaixo:

Câncer de ovário é associado a terapia hormonal

RONI CARYN RABIN DO "THE NEW YORK TIMES"

Mais notícias ruins sobre a terapia hormonal pós-menopausa: um novo estudo europeu relata que mulheres que tomam os hormônios possuem risco significativamente maior de apresentar câncer de ovário, que é raro, mas pode ser fatal.

As descobertas da European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, que incluiu 126.920 mulheres na pós-menopausa, foram apresentadas numa conferência da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer este mês na Filadélfia.

Após nove anos de acompanhamento, 424 casos de câncer de ovário foram diagnosticados. Mesmo após controlar índice de massa corporal, tabagismo e diversos outros fatores de risco, os pesquisadores descobriram que as mulheres em terapia hormonal pós-menopausa tiveram um risco 29% maior de desenvolver câncer de ovário em relação às que não usaram os hormônios.

As mulheres que usaram terapia hormonal de estrógeno apenas, normalmente realizada após uma histerectomia, enfrentaram um risco aumentado de 63% em comparação às que não fizeram uso dessa terapia, embora o risco aumentado de câncer de ovário em mulheres que tomaram uma combinação de estrógeno e progestina não tenha alcançado importância estatística.

Mesmo assim, o autor do estudo, Konstantinos K. Tsilidis, epidemiologista de câncer da Universidade de Oxford, na Inglaterra, afirmou haver um claro aumento no risco para usuárias atuais de todos os hormônios, embora somente se elas os usam há pelo menos cinco anos.

"É importante transmitir essa mensagem às mulheres", disse Tsilidis. "É um câncer bastante letal."

Acesse o conteúdo completo também através do portal Folha.com.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Comida natural nem sempre é melhor do que industrializados














Alvo de diversas críticas, os alimentos industrializados ganharam força com uma recente declaração do pesquisador Gert W. Meijer. Segundo ele, além das questões de segurança e conservação, o alimento industrializado leva vantagem, se comparado com o natural, por poder contar com substâncias acrescidas de vitaminas e nutrientes. Além disso, o especialista alerta para a praticidade dos industrializados, nos quais o consumidor pode consultar informações sobre calorias, ingredientes e nutrientes no rótulo.

Muitos nutricionistas têm concordado com o pesquisador, afirmando que as pessoas precisam se livrar da ideia radical de que todo alimento natural é bom e todo industrializado é ruim. Confira o porquê na matéria abaixo ou acessando o portal da Folha Online.

Comida natural nem sempre é melhor do que industrializados

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

É preciso comer 425 tomates por dia para conseguir uma quantidade significativa de fitoesterois, substância que ajuda a controlar o colesterol. Ou então, duas colheres de creme vegetal enriquecido com a substância.

A comparação é do pesquisador Gert W. Meijer, que não por acaso é o vice-presidente de Nutrição e Saúde da Unilever. Segundo ele, comida industrializada pode ser melhore do que natural.

"Alimentos processados mantêm um padrão de qualidade e têm rótulos com informações sobre seus ingredientes e nutrientes", disse.

Outra vantagem, de acordo com Meijer, é a segurança e a conservação. "O alimento in natura pode estar contaminado por bactérias e fungos. Além disso, logo após a colheita, eles começam a perder qualidade nutricional."

Não é só a indústria que vê vantagens nos processados. Para a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria, natural também não é sinônimo de saudável.

"É preciso esquecer a ideia de que todo alimento natural é saudável e todo industrializado é ruim. O açúcar da cana faz mal a diabéticos e o leite integral e os queijos caseiros têm gordura saturada."

Alguns processados concentram nutrientes presentes em pouca quantidade em frutas, verduras e legumes. Há cereais com adição de vitaminas e cremes vegetais com fitoesterois e ômega 3.

"Às vezes, a industrialização deixa o produto mais palatável. É o caso de alguns cereais e bebidas à base de soja", diz Antonaccio.

Segundo o médico nutrólogo José Alves Lara Neto, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, é muito mais fácil pensar em boa alimentação com produtos industrializados saudáveis.

"Poucas pessoas conseguem planejar o cardápio e ingerir porções ideais de proteínas, carboidratos, frutas, legumes e verduras."


SÓ NOS NATURAIS


"Só precisamos de alimentos enriquecidos com nutrientes porque existem os industrializados sem nenhum valor nutricional", diz George Guimarães, nutricionista especialista em dietas vegetarianas da Nutriveg.

Para ele, apesar de terem nutrientes, produtos processados são limitados. "Eles não têm uma variedade de vitaminas e uma quantidade proporcional de fibras. Sempre sobrevivemos sem alimentos com fitoesterol."

Além disso, muitos industrializados ainda têm sal demais. "A embalagem pode dizer que o produto tem mais fibras ou menos sódio, mas dificilmente uma bolacha tem mais fibras do que uma concha de feijão ou uma xícara de cenoura ralada", afirma a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

Confira a reportagem completa no portal Folha.com.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Enfarte atinge mais mulheres do que homens

Ao contrário do que muitos pensam, o enfarte não é um problema que acomete mais os homens. No estado do Rio, de janeiro a agosto deste ano, 3500 mulheres foram internadas no SUS com enfarte.

No vídeo abaixo, divulgado pelo portal da Rede Globo, especialista explica o que é e quais os principais sintomas do infarte, além de fornecer dicas importantes para que todas as pessoas diminuam suas chances de serem acometidas pelo famoso "ataque do coração".




Confira o vídeo também no portal da Rede Globo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Novos estudos revelam como exercícios físicos na terceira idade atenuam problemas do envelhecimento













A idade não é desculpa para deixar as atividades físicas de lado. E o melhor: um estudo realizado no Rio de Janeiro comprovou que nunca é tarde para começar, já que os exercícios de força e capacidade cardiovascular são, comprovadamente, aliados na batalha contra os problemas de envelhecimento.

Os estudiosos avaliaram os efeitos da prática de musculação em 175 pessoas com mais de 65 anos, sendo 130 homens, durante dois anos, e chegaram à conclusão de que mesmo aqueles que nunca praticaram nenhuma atividade física se beneficiaram e atenuaram ou reverteram quadros de perda natural de força. Os resultados você pode conferir no texto abaixo ou acessando o portal O Globo.com.

Novos estudos revelam como exercícios físicos na terceira idade atenuam problemas do envelhecimento

Publicada em 07/11/2010 às 11h35m
Antônio Marinho

Exercícios físicos com supervisão fazem bem em qualquer idade. Foto: Corbis/Latinstock

RIO - Quanto mais cedo se começa a praticar exercícios, melhor. Mas mesmo quem toma essa decisão tardiamente, depois dos 60, só tem a ganhar; não só em força como em capacidade cardiovascular. É o que confirmam dois novos estudos. Um deles foi realizado na Clínica de Medicina do Exercício (Clinimex), no Rio, e avaliou por quase dois anos os efeitos da musculação em 175 pessoas (130 homens) acima de 63 anos. O outro é um trabalho americano com sedentários acima de 65 anos. Os resultados de ambos são evidentes: a atividade física faz bem em qualquer idade e mesmo quem começa tarde é beneficiado.

No estudo da Clinimex - apresentado na 7ª Conferência Mundial em Treinamento de Força, na Eslováquia - o objetivo foi saber se a musculação com ênfase em velocidade rápida no movimento atenuaria ou reverteria a perda natural de força com o envelhecimento. Segundo o professor de educação física Roberto Macedo Cascon, coautor, os participantes tiveram um ganho de força de até 7% ao ano.

- Considerando que a média anual de perda de força com o envelhecimento é de 2%, a musculação a longo prazo atenua ou até reverte esse processo - diz. - Esse ganho não é cumulativo, explica Macedo, sendo maior nos primeiros meses do programa.

Os voluntários fizeram exercícios de musculação convencional (incluindo supino, extensora e puxada), em l 2 séries de cinco a oito repetições. A diferença é a ênfase na velocidade rápida no movimento do exercício, diz o fisiologista.

- A força e a potência dão autonomia, melhorando a qualidade de vida. Além disso, o idoso fica menos vulnerável a quedas - afirma.

Para essa faixa etária, Macedo recomenda, de duas a três vezes por semana, uma média de 8 a 12 exercícios que envolvam os braços e as pernas; em duas a três séries, de cinco a oito repetições com carga de 60% a 80% da máxima. E enfatizando a alta velocidade de execução, com orientação de professor.

Já o estudo americano - publicado na revista "Circulation" - avaliou os benefícios cardiovasculares de um ano de treino intenso e progressivo em sedentários acima de 65 anos. Os autores observaram que os idosos apresentaram melhora da função ventricular. Isso significa que o coração deles se tornou mais apto a responder as exigências durante o esforço e com menor sobrecarga, explica o professor de educação física Marcelo Cabral:

- Isso é um importante indicador de saúde cardiovascular.

Cabral alerta que esse foi um estudo controlado, no qual todos tiveram seu estado de saúde bem avaliado para assegurar que eram saudáveis e que o risco na execução do exercício seria baixo na pesquisa.

- Ninguém nessa idade pode fazer esforço intenso antes de uma avaliação cardiológica - reforça.

Outros estudos, lembra Cabral, comprovam os benefícios da prática de exercícios na capacidade de relaxamento e dilatação dos vasos para ajustarem o fluxo sanguíneo. Além disso, a atividade física diminui a quantidade de triglicerídeos e aumenta o nível de colesterol HDL, a fração boa. Ele cita pesquisa na "British Medical Journal", mostrando que indivíduos que só começaram a se exercitar depois dos 50 anos tiveram redução na taxa de mortalidade semelhantes ao grupo que se exercitava há mais tempo.

Portanto, vale muito a pena começar a se exercitar em qualquer fase da vida, insiste Cabral. Ele recomenda, para quem tem mais de 60 anos - e depois da liberação do médico -, a prática de atividade aeróbica, como caminhar e andar de bicicleta. Esses exercícios podem ser iniciados por idosos saudáveis, de duas a três vezes por semana com duração de 20 a 30 minutos, em intensidade leve e progredindo para cinco a sete dias na semana, com duração de 30 a 60 minutos cada dia. Depois, sempre com orientação de profissional, pode-se elevar a intensidade em alguns dias da semana, por pelo menos mais alguns minutos.

Veja também no site do Globo.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Esquizofrenia pode ser prevenida, diz especialista



















Um dos transtornos psicológicos mais severos e que atinge 1% da população, caracterizado por alucinações, delírios e alterações de pensamento, pode ter seus sintomas diminuídos e até ser prevenido. A afirmação é de um dos psiquiatras mais renomados do mundo: Philip McGuire, diretor do departamento de estudos de psicoses do King's College, na Inglaterra, que concedeu uma entrevista para a Folha de São Paulo, citando algumas dicas para que qualquer pessoa possa se precaver de forma a evitar o surgimento da doença no futuro.

Esquizofrenia pode ser prevenida, diz especialista

A esquizofrenia, transtorno mental cercado de estigmas e que atinge cerca de 1% da população, pode ser prevenida ou, pelo menos, ter seus sintomas diminuídos.

É o que apontam as novas pesquisas, segundo o psiquiatra Philip McGuire, diretor do departamento de estudos de psicoses do King's College (Inglaterra), que conversou com a Folha durante o 28º Congresso Brasileiro de Psiquiatria.

Folha - Como é possível prevenir a esquizofrenia?

Philip McGuire - A ideia é tentar prevenir o começo da doença. Geralmente se espera que ela se instale, e só então começa o tratamento. Mas, nos últimos anos, temos nos perguntado se é possível identificar sinais precoces para preveni-la.

Há sinais da esquizofrenia que ainda não se manifestou?


Sim. A esquizofrenia geralmente aparece por volta dos 20 anos. Antes disso, há uma 'fase prodrômica', caracterizada por sintomas mais brandos: algum grau de isolamento, sinais atenuados de uma paranoia, mas que não chegam a mudar o comportamento da pessoa. São sinais sutis que podem ser detectados antes do primeiro surto.

Como seria o tratamento nessa fase precoce da doença?

Há estudos que mostram que há chances eficazes de prevenir a doença se ela for detectada na fase prévia. A intervenção psicológica e o uso de antipsicóticos e ansiolíticos em doses menores poderia reduzir os sintomas e até prevenir o aparecimento da psicose. Mas as pesquisas ainda estão em fase inicial.

Muitos transtornos não acabam encobertos na mesma designação de esquizofrenia?

Esse é um grande debate. Há um esforço para classificar as desordens psicóticas, como a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Há quem pense que elas são tão próximas que são a mesma psicose, mas com dimensões diferentes. E como a classificação é feita por observação clínica, deixa o diagnóstico aberto a interpretações.

Em 2001, o Brasil aboliu os manicôminos, com a reforma psiquiátrica. O senhor é contra internar esquizofrênicos?


Algo similar aconteceu na Inglaterra, há 20 anos. Transferiram os serviços clínicos para a comunidade e só os pacientes mais graves são internados. A ideia é positiva, mas tem desvantagens, principalmente para a família do paciente. Tratá-lo acaba se tornando um fardo, porque haverá alguém sobrecarregado cuidando dele. Há também um problema logístico para os serviços clínicos: os médicos têm de ir até o paciente na comunidade, em vez de ficarem no hospital.

O consumo de maconha pode desencadear a esquizofrenia?

Há controvérsia se o uso regular aumenta os riscos. Temos estudos que sugerem que quem fuma maconha, especialmente antes dos 15, pode aumentar o risco de desenvolver a esquizofrenia no futuro. Mas é controverso. O certo é que, no portador de esquizofrenia que consome a droga, os efeitos são piores.

A agressividade faz parte da doença ou isso é mito?

Na média, esquizofrênicos são pouco suscetíveis à violência. Porém, muitos casos de pacientes que cometem atos violentos viram notícia, e o resto leva a fama.

Mas, no geral, eles são retraídos, não querem interações. A relação entre esquizofrenia e violência não é verdadeira.

A violência poderia ser atenuada pelo tratamento?

Sim, porque a medicação atua nos sintomas. Se o paciente está tendo um delírio persecutório, então ele pode estar mais suscetível a se comportar de forma violenta.

O jornalista GUILHERME GENESTRETI viajou a convite da Associação Brasileira de Psiquiatria

Confira a entrevista no portal Folha Online.