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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Alimentação pode amenizar os efeitos da TPM

Matéria do Jornal Hoje, da TV Globo, traz informações úteis para muitas mulheres que sofrem mensalmente com a tensão pré-menstrual.



A Dra. Mara Diegoli, coordenadora do centro de apoio à mulher com TPM do Hospital das Clínicas de São Paulo ensina alguns cuidados que podem ser adotados para ajudar as mulheres.

Os médicos dizem que uma alimentação correta pode diminuir os sintomas da TPM.

TPM. Uma sigla que faz muita gente tremer.

A vida com a tão temida TPM pode ser bem fácil. Quem diz isso são os médicos e muitas vezes não é preciso nem de remédios pra diminuir os sintomas é só prestar atenção no que a gente coloca no carrinho do supermercado.

TPM ou tensão pré-menstrual é o nome que se dá a um quadro bem típico das mulheres, que aparece alguns dias antes da menstruação e desaparece com a menstruação.

Nestes dias a mulher pode apresentar alteração no humor, comportamento e dores localizadas ou difusas, irritabilidade, tensão, ansiedade, depressão, dor de cabeça, dores nas mamas, nas pernas e na barriga, são os sintomas mais freqüentes.

A TPM intensa, ou severa deve ser tratada com medicamentos, entretanto a TPM leve ou moderada pode se beneficiar com alguns cuidados, que podem ser adotados logo no início da sintomatologia, tais como:

A - exercícios físicos; andar, praticar esportes, correr ou mesmo cuidar do jardim, arrumar o armário, etc.

B - cuidados com a dieta

Durante a TPM a mulher deve ter cuidado com a alimentação, pois a compulsão por comida, principalmente por doce pode acabar fazendo com que a mulher adquira vários quilos alguns dias antes da menstruação, que não irão desaparecer com o término da mesma. Além disto, alguns alimentos podem piorar os sintomas, principalmente os físicos por reterem mais água no organismo e conseqüentemente aumentarem o inchaço e a dor

Para saber melhor o que deve ou não ser ingerido nestes dias, aqui vão algumas dicas:

1- faça pequenas refeições ao dia, ao invés de três grandes;

2- limite suas calorias em 1.500 a 2.000 ao dia. Fuja dos carboidratos, frituras e doces;

3- aumente a ingestão de verduras, frutas, que contenham nutrientes importantes para o organismo;

4- evite a ingestão de cafeína e seus derivados, pois eles atuam como estimulantes, e portanto, agravam alguns sintomas da tpm, tais como a insônia e a ansiedade;.

5-reduza a ingestão do sal. O sal faz com que o organismo retenha maior quantidade de líquido, o que aumentaria o edema, inchaço generalizado ou localizado e as dores, principalmente nas pernas e mamas.

6-evite doces. O açúcar refinado causa retenção de sal e água pelos rins e reduzir o magnésio, aumentando ainda mais ao retenção de água.por outro lado, a ingestão de chocolate provoca liberação de endorfinas e serotoninas pelo sistema nervoso, provocando um alívio não somente da irritabilidade, ansiedade, mas também da dor de cabeça, que pode estar presente tanto alguns dias antes da menstruação, como durante a menstruação.

7-evite o álcool. A ansiedade, depressão e diminuição da auto-estima podem acarretar aumento da ingestão do álcool, e acarretar problemas a curto e a longo prazo.

8- prefira os alimentos que atuam como diuréticos, isto é que fazem o corpo eliminar mais águas, tais como: morangos, melancia, alcachofra, aspargo, salsa e agrião.

9- aumente a ingestão da vitamina b, pois esta aumentaria a produção de serotonina pelo organismo, reduzindo os sintomas psíquicos. Coma: germe de trigo, fígado, melão, arroz integral, ovos, aveia, amendoim e nozes;

10- aumente a ingestão de alimentos que contenham vitamina e, que regula a produção das prostaglandinas, diminuindo os sintomas dolorosos, tais como: soja, óleos vegetais, couve, espinafre, trigo integral, e cereais.

11- alimentos com altos teores de magnésio, tais como figo, banana, beterraba, amêndoa, sementes, vegetais verde-escuros, banana, frutos do mar e frutas oleoginosas devem ser ingeridos à vontade, para aumentar os níveis deste elemento no organismo, reduzindo principalmente os sintomas físicos, pois possuem uma ação antiinflamatória;

12- alimentos ricos em fibras, tais como: legumes, verduras e pão integral melhoram o intestino, aliviando as cólicas menstruais;

13-alimentos ricos em cálcio, tais como o leite e seus derivados, ajudam a diminuir as contrações uterinas e intestinais, reduzindo as cólicas;

14- coma nozes e castanhas e amendoim, ricos em gorduras boas, as famosas ômega 3 e 6, estas oleaginosas estão relacionadas a melhora do humor e ajudam na TPM regularizando o desequilíbrio hormonal característico desta fase. Só tome cuidado

15- evite os refrigerantes: além de altas quantidades de sódio, que piora a retenção de líquidos já comuns nesta fase.

16- fuja das frituras e outros alimentos gordurosos (doces): são extremamente calóricos, levando ao maior ganho de peso. Além disto, contém sal que leva ao inchaço, retenção de líquidos.

Resumindo:
Nestes dias faça pequenas refeições várias vezes por dia, ingerido no máximo 1.500 a 2.000 calorias. Evite: sal, açúcar, álcool, carboidratos, fritura. Prefira as frutas, verduras, alimentos com fibras, grãos e cereais.

Esta dieta pode ser adotada com o surgimento dos primeiros sintomas, ou 5 a 10 dias antes da menstruação.

C - cuidar melhor do visual, tanto da maquiagem, como das roupas, para que no final a mulher não se sinta tão feia, inchada ou gorda.

D - evitar discussão, ou mesmo tomar decisões importantes.

Ver diretamente no site Globo.com

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A busca perigosa pelo corpo perfeito

Enquanto a União Européia proíbe a venda de medicamentos estimulantes à base de anfetamina, como o inibidor de apetite Sibutramina, o Brasil ainda permite o seu consumo. A ANVISA, contudo, indica cautela no uso do remédio, que só pode ser vendido com retenção da receita médica. Apesar disso, a ingestão regular do inibidor pode causar efeitos colaterais como náusea, constipação, problemas para dormir, tontura, dores menstruais, dor de cabeça, dor nos músculos e articulações. Lembre-se: a melhor maneira de se manter em forma é a combinação de uma dieta saudável com a pratica regular de exercícios físicos. Veja matéria exibida pelo programa Fantástico, da rede Globo, sobre o tema:

Brasileiro abusa de remédios para emagrecer
Um deles acaba de ser proibido na Europa - mas continua sendo vendido no Brasil com retenção da receita.




Vale a pena correr o risco de morrer para ficar mais bonito? A insatisfação com o próprio corpo levou a jornalista Lanusse Martins, de 27 anos, a fazer uma lipoescultura - uma cirurgia em que a gordura em excesso em algumas partes do corpo é retirada e injetada novamente em outro lugar.


Durante a operação, ela teve uma veia do rim direito perfurada e isso provocou uma hemorragia interna. O médico Haeckel Cabral foi indiciado por homicídio doloso, em que há a intenção de matar, porque não tomou as medidas necessárias para salvar a vida da jornalista.


Só que esta não foi a única notícia que chamou a atenção para a corrida pela vaidade.


Em Goiás, a Justiça federal proibiu o médico Áureo Ludovico de fazer cirurgias bariátricas usando uma técnica que ainda não foi aprovada pelos órgãos de saúde. A multa estipulada pela Justiça foi de R$100 mil no caso de descumprimento da ordem. O médico retirava um pedaço do estômago e outro do intestino delgado - que era recolocado em outra posição para produzir hormônios, entre eles a insulina. Com mais insulina no corpo, o paciente emagrecia.


E além de cirurgias, o brasileiro também abusa de outro facilitador do emagrecimento - os medicamentos. Um estudo das Nações Unidas aponta que o Brasil está entre os maiores consumidores do mundo de remédios para emagrecer.


Um deles acaba de ser proibido na Europa - mas continua sendo vendido no Brasil com retenção da receita.

A sibutramina chegou ao mercado oferecendo tudo que quem quer perder peso gostaria de ouvir: Emagrecimento rápido e praticamente sem efeitos colaterais.

“Sou preguiçosa, não gosto de fazer exercício, parecia solução mágica e resolvi testar”, conta a estudante Litha Bacchi.

No começo, foi só encanto. “Emagreci 11 quilos. Estava com 86kg e fiquei com 75kg”, diz a estudante.

A sibutramina age no cérebro ajudando a aumentar os níveis de serotonina e noradrenalina - neurotransmissores que regulam as emoções. Mas ao impedir que esses neurotransmissores sejam recaptados, cria um efeito colateral poderoso: reduz o apetite.


Só que também provoca outras reações.


“Eu fiquei muito agitada, muito agitada mesmo. Quando eu fui trabalhar, fiz um monte de besteira por falta de atenção porque eu não conseguia focar”, lembra Litha.


Era mesmo bom demais pra ser verdade. A sibutramina acaba de ser proibida em todos os países da União Europeia. Um estudo mostrou que a substância aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves, como derrame e ataque cardíaco em paciente obesos que já têm história de doenças cardiovasculares.


No Brasil, por causa do mesmo estudo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária fez um alerta a médicos e farmacêuticos.


“É preciso observar com muito mais cuidado os pacientes que tenham risco cardíaco já pré-estabelecido. Se houver opções de substituição, devem ser utilizadas”, alerta Dirceu Raposo de Mello, presidente da Anvisa.


A Anvisa recomenda os pacientes que já estão tomando sibutramina que conversem com seus médicos para saber se continuam ou não o tratamento. A Agência ainda vai decidir se vai tornar mais difícil a compra ou retirar do mercado um dos medicamentos mais vendidos do país. Foram quase duas toneladas em 2009.


“São produtos que causam efeitos adversos, reações, que são delas esperadas, mas que podem ser graves e até fatais”, explica Dirceu.


“Só que eu emagreci e daqui a pouco acabava o efeito e você engorda o dobro”, conta uma mulher.


Em uma reunião dos Vigilantes do Peso, são frequentes os casos assim. “Realmente, eu tive arritmia cardíaca. Eu falei pra ele, e ele mandou parar imediatamente”, conta a aposentada Cleo Strunck de Freitas. “Eu tinha histórico. Já tinha sido safenada em 1999”.


A enfermeira Patrícia Mendes, com 1m70 e 86 quilos, chegou ao consultório do cardiologista com sintomas preocupantes. “Tive pico hipertensivo e taquicardia. É uma coisa desesperadora, fiquei apavorada. E os tremores, coisa que você não consegue controlar”, conta ela.


O Fantástico perguntou ao cardiologista Eduardo Saad o que ele diz para os pacientes que não estão correndo risco e que tomam sibutramina:


“Existem outras maneiras mais saudáveis de perder peso, de se manter saudável. Eu recomendaria fortemente que não usasse, se não fosse absolutamente necessário para fins de saúde”, recomenda o médico Eduardo Saad.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia é categórica: o medicamento só é indicado para quem tem obesidade mórbida ou Índice de Massa Corporal acima de 30. O cálculo é feito dividindo o peso pelo quadrado da altura. Ou então, paciente com sobrepeso que tenha diabetes, por exemplo.


“Nós estamos lidando no Brasil com mais de 40% da população com sobrepeso e mais de 10% da população com obesidade. Isso favorece uma série de outras doenças, inclusive aumenta a mortalidade cardiovascular. Se nós pudermos tratar essas pessoas antes que elas desenvolvam essas complicações, será um benefício extraordinário para essas pessoas, e elas provavelmente vão se beneficiar em alguns casos do uso do medicamento, como a sibutramina”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo, Ricardo Meirelles.

Mas não funciona como tratamento estético.


Além de reduzir o apetite, essa substância acelera o metabolismo. Isso significa que a pessoa gasta mais calorias fazendo as atividades normais do dia a dia. Só que quando a medicação é suspensa, o peso perdido volta rápido, porque aí volta a valer uma regra da qual ninguém escapa: quem quer manter o peso, manter o equilíbrio, sabe que tudo que come em um dia precisa ser gasto em atividades físicas. Quem quer perder peso precisa comer pouquinho e gastar muito mais energia. Agora, quem insiste em comer mais e gastar menos energia, não tem jeito, acumula peso.


“Eu emagreci meus 44kg em um ano e meio mais ou menos, mas eu fazia muita atividade física. Isso é importantíssimo também, a gente praticar uma atividade física”, conta a orientadora de grupo de emagrecimento Marcelle Gomes.

É isso que Marcelle conta para quem vem aos Vigilantes do Peso:


“A gente sempre fala que a mente tem que emagrecer primeiro. Antes, eu via o alimento, enquanto não visse o fim, eu não parava de comer. Hoje em dia, não. A gente tem que mudar a mente. Quando a cabeça muda, o corpo emagrece junto”.


Ver matéria diretamente no site.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Câncer pode ser evitado com vacinas e mudança de hábitos














A União Internacional contra o Câncer (UICC) acaba de divulgar um relatório afirmando que o câncer pode realmente ser evitado com mudanças de hábitos e, em alguns casos, vacinas específicas.


Veja notícia diretamente no portal Terra


Câncer pode ser evitado com vacinas e mudança de hábitos
Cerca de 40% dos casos de câncer no mundo poderiam ser evitados se houvesse mudanças nos hábitos de vida das pessoas. É o que afirma a União Internacional contra o Câncer (UICC).

Segundo o relatório, caso fossem adotadas medidas de imunizações (vacinas), combinadas a um estilo de vida adequado 4,8 milhões de casos de câncer diagnosticados todos os anos não ocorreriam. Entre os hábitos que devem ser estimulados estão alimentar-se adequadamente, praticar exercícios físicos e parar de fumar e beber.

O relatório afirma que as autoridades de saúde devem priorizar o combate ao câncer de colo de útero e ao de fígado, causados respectivamente pelo vírus HPV e pelas hepatites B e C. Os problemas podem ser evitados com vacinas.

"As autoridades de todo o mundo têm a oportunidade e a obrigação de usar vacinas para salvar vidas, além de educar suas comunidades para escolhas de estilos de vida e medidas de controle que reduzam o risco de câncer", afirmou o diretor-executivo do UICC, Cary Adams. Segundo a OMS, o número de mortes por câncer no mundo deve aumentar 45% de 2007 a 2030, passando de 7,9 milhões para 11,5 milhões.

Alerta: aos 50 anos metade dos brasileiros já tem hipertensão

Cerca de 300 mil brasileiros morrem todos os anos por doenças decorrentes da pressão alta. Entre as mulheres, os problemas no sistema circulatório são a principal causa de óbito acima dos 35 anos. Já os derrames e enfartes matam aproximadamente 12 milhões de mulheres em todo o mundo por ano, mais do que todos os óbitos causados por câncer, tuberculose, AIDS e malária somados. É ou não é mais do que motivo para tomar muito cuidado com essa doença silenciosa?

Veja matéria do Fantástico sobre o assunto:

Aos 50 anos, metade dos brasileiros são hipertensos
A hipertensão atinge um em cada três brasileiros. E o doutor Drauzio Varella vai explicar agora como a gente pode evitá-la.




Esta semana, o presidente Lula teve uma crise de hipertensão e foi parar no hospital. Ontem, ele passou por uma bateria de exames, voltou à Brasília e está bem.
A hipertensão atinge um em cada três brasileiros. E o doutor Drauzio Varella explica como a gente pode evitá-la.

Pressão alta é um inimigo silencioso. Quando chega a dar sintomas, é porque a situação já está muito grave. Aos 50 anos, metade dos brasileiros são hipertensos.

Um encontro rápido com frequentadores do Mercado Municipal de São Paulo já dá uma ideia de como esse mal atinge muita gente.

“Não estou sentindo dor na nuca, não estou sentindo cansaço, não estou sentindo fadiga. Estou bem, fisicamente bem”, conta o comerciante Eduardo Baracho.

Esse é o problema da dificuldade que a gente tem para controlar a pressão, porque as pessoas ficam esperando se sentir mal. E pressão alta não dá sintoma. Ela vai dar dor de cabeça, dor na nuca, tontura, aqueles pontos brilhantes, quando ela estoura, quando ela vai a 22, 23, quando você está correndo risco de vida.

A pressão alta é um problema de saúde gravíssimo. Ela é responsável por 40% dos ataques cardíacos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais - os derrames - e 25% dos casos de insuficiência renal em estado terminal.

O Dr. Drauzio conversa com o comerciante Artur Antônio de Paiva que sofre de pressão alta, há 10 anos e que tomas os remédio regularmente. Mesmo assim, o médico examina a sua pressão que dá 15 por 9, o que indica que a pressão do comerciante está alta.


"Precisa sentar com seu médico e ver direitinho a dose do remédio. Cada um tem uma dose específica. O objetivo do tratamento da pressão é deixar sua pressão 12 por 8", diz Drauzio.

Pressão alta é quando a máxima é igual ou maior do que 14. E a mínima igual ou maior do que 9.

“A hipertensão está ligada ao sistema cardiovascular, coração e o sistema circulatório, as artérias e as veias. O que é mais comum é um problema nas artérias, que elas vão ficando mais rígidas e não relaxam como deveriam. O coração bomba o sangue para essas artérias mais rígidas, menos elásticas e a pressão arterial sobe”, explica o médico Paulo Ayrosa, nefrologista.

“A pressão sua está 13 por 8. O senhor vê que essa coisa de idade não quer dizer nada”, informa o Dr Draúzio Varella para o aposentado Antônio Paiva Oliveira, de 84 anos.

“Ando bastante. Não paro. Minha mulher briga comigo porque eu ando demais”, o aposentado.

Dráuzio Varella explica que, a cada nove gramas de sal que você ingere, o corpo retém um litro de água que pode sobrecarregar seu coração. Por isso, ele recomenda que se use pouco sal na cozinha, pouco óleo e pouca gordura. Devemos verificar sempre o conteúdo de sal dos alimentos industrializados, mesmo doces, chocolates e refrigerantes podem conter quantidades muito elevadas de sódio.

Pressão alta é doença grave, mas só quando não está sob controle. E controlar não é difícil.

“Primeiro, tem que controlar o sal que come, comer pouco sal. Segundo, fazer exercício, atividade física. Terceiro, perder peso. Vai ao médico e vai tomar o remédio regularmente”, recomenda Drauzio Varella.

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Parto em casa ou no hospital?















O assunto do momento é o parto escolhido pela modelo Gisele Bündchen. Para saber mais sobre o assunto, veja a reportagem do jornal O Dia, com a participação do colaborador do Espaço Saúde da Mulher Humberto Tindó - que fala sobre cuidados com possíveis riscos de partos feitos em casa - e a matéria do programa Mais Você, da Rede Globo, sobre parto na água.

Parto em casa ou no hospital?
Para parteira, dar à luz no lar é mais confortável. Obstetra defende que técnica é insegura em caso de complicações

Ver matéria no site O Dia Online

Rio - Dar à luz sem intervenções médicas e anestesia, na própria casa? Ou contar com ambiente e segurança hospitalares na hora de ter o bebê? O questionamento divide a opinião de especialistas e gestantes. Uma das mais novas adeptas do parto natural em casa foi a modelo Gisele Bündchen, que teve o pequeno Benjamin Brady na banheira de casa.

Parteira há 21 anos, a enfermeira obstetra Heloísa Lessa defende que quando a mulher está em ambiente acolhedor, com luz e temperatura agradáveis — como ocorre na própria casa —, libera com maior facilidade os hormônios ocitocina e endorfina, fundamentais ao parto. Já para o integrante da Associação de Ginecologia e Obstetrícia e médico do Hospital Badim, Humberto Tindó, o principal problema é a falta de estrutura, em casa, para possíveis complicações, como hemorragias e problemas no feto.

O especialista alerta que, nesses casos, a intervenção, muitas vezes cirúgica, deve ser imediata, para não comprometer a vida de mãe e feto.

Em favor dos partos em casa, Heloísa Lessa afirma que deixa equipe médica preparada para possíveis complicações. E que, para dar à luz em casa, a grávida não pode ter apresentado problemas durante a gestação e deve estar a, no máximo, 30 minutos de um hospital.

ÁGUA MORNA

“A água precisa ser morna e ajuda a relaxar. É importante que o bebe nasça inteiro na água. Monitoro os batimentos do bebê e o sinais da mãe e peço que o momento não seja acompanhado por muita gente para manter concentração da mãe”, conta Heloísa.

Para Tindó, porém, o ideal é que equipe multidisciplinar participe do parto, preparada para dar suporte à mulher e à criança: obstetra, auxiliares, pediatra e anestesista. “Enfermeiras podem fazer parto, mas não são habilitadas para realizar cesárea de emergência, ou forçar a saída do feto.”

Após seis semanas do nascimento do filho, Benjamim, Gisele disse que optou por dar à luz na água, sem anestesia, para “estar consciente do que estava fazendo”.

Famosas gostam da técnica

Além da modelo Gisele Bündchen, outras famosas deram à luz de forma natural em casa. No fim do ano passado, Larissa Burnier, mulher do ator Erik Marmo, teve Daniel de parto normal e em casa. O primeiro filho do casal nasceu com 54 centímetros e 3,8 kg. “Doeu muito, mas faria de novo, não me arrependo”, disse. Em 2008, Felipe, filho do ator Márcio Garcia e de Andrea Santa Rosa veio ao mundo na residência do casal, com 3.950 kg e 50cm. Marcio assistiu tudo, enquanto os filhos — Pedro, 4 anos, e Nina, 3 — dormiam. Os dois partos foram feitos por Heloísa.



Mais Você tira as dúvidas sobre o parto na água

Você viu esta semana, no Fantástico, a entrevista em que a modelo Gisele Bündchen contou como foi o parto do seu filho, Benjamin. Na ocasião, ela disse que não sentiu dor, e o parto foi na água.

Aproveitando o assunto, Ana Maria conversou com a ginecologista e obstetra, Fernanda Macedo; e com a Talita Effinger, que fez o parto de sua filha na água. “A água me ajudou a aguentar a dor, mas é uma dor diferente. Você só pensa em receber o bebê. É maravilhoso”, disse Talita.

Segundo a ginecologista, os filhos que nascem em um parto na água tendem a ser mais tranquilos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Pílula do dia seguinte pode colocar a saúde em risco
















Publicada no site Abril.com, uma matéria com a participação do ginecologista Humberto Tindó, colaborador do Espaço Saúde da Mulher, fala sobre os cuidados que toda mulher deve ter com a ílula do dia seguinte. Apesar do uso cada vez mais difundido, o medicamento pode cuasar danos graves à saúde. Confira:

Para ver diretamente no site, clique aqui


Pílula do dia seguinte pode colocar a saúde em risco
A pílula do dia seguinte virou febre como alternativa para evitar a gravidez há pelo menos dez anos

Tem muita garota usando e abusando desse método contraceptivo de emergência sem orientação e o pior: como se fosse um anticoncepcional comum. O que elas não sabem é que, além de desafiar a eficácia do medicamento, estão colocando a saúde em risco. Entenda como o remédio funciona e faça a coisa certa

A pílula do dia seguinte virou febre como alternativa para evitar a gravidez há pelo menos dez anos, quando foi aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regulamenta o uso de remédios nos Estados Unidos, para ser comercializada naquele país. Liberada também pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), passou a ser encontrada facilmente nas farmácias do Brasil e hoje é adotada por mulheres de todas as idades, que nem sempre entendem como ela funciona nem respeitam as indicações dos médicos. Para não restar dúvida na hora de utilizar ou não o medicamento, escute os especialistas: use somente em caso de emergência.

O que é
Os dois tipos mais comuns são o que vem em duas doses (um comprimido para ser tomado após o sexo desprotegido e outro 12 horas mais tarde) e o de dose única, que deve ser ingerido logo depois da transa. Nos dois casos, o princípio ativo é o levonorgestrel, um derivado sintético do hormônio progesterona, em concentração de 1,5 miligramas (na dose única) e 0,75 miligramas (em cada uma das duas doses). Uma diferença em relação às pílulas comuns é que a do dia seguinte não contém o hormônio estrogênio na fórmula.

Como funciona
"A sobrecarga hormonal vai alterar as características do endométrio (o tecido que reveste o útero) e criar um ambiente impróprio para a implantação do embrião, caso haja o encontro do óvulo com o espermatozoide e a fecundação", descreve a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo. Se o embrião já estiver instalado, a pílula não vai fazer com que ele seja removido, isto é, não vai provocar o aborto.

Prazo de validade
A maioria das pílulas tem efeito prolongado por 72 horas depois de ingeridas, não importa quantas vezes você faça sexo dentro desse período. "Quanto mais cedo você tomar, mas protegida vai estar", avisa Humberto Tindó, ginecologista do Hospital Quinta D’Or, no Rio de Janeiro. "A margem de eficácia da pílula fica entre 94% e 97% (diante de mais de 99% no anticoncepcional de rotina) quando ela é tomada até 24 horas depois do sexo desprotegido, cai para 85% entre 24 e 48 horas após transar e para menos de 60% depois de 48 horas", explica.

Menos é mais
As recomendações da OMS para a pílula do dia seguinte são bem claras: trata-se de um contraceptivo de emergência, indicado para aquelas situações em que você transou sem camisinha (ou ela furou), esqueceu de tomar seu anticoncepcional comum ou injetável ou errou no cálculo do seu período fértil, fora os casos de violência sexual. Não deve, portanto, ser tomada de forma contínua como método de prevenção. E nunca mais de uma vez em um mês. "A alta dosagem hormonal vai desregular o ciclo menstrual e pode sobrecarregar o fígado, onde o hormônio é metabolizado", diz Humberto Tindó. Tem mais: "O excesso de hormônio pode refletir em pele mais oleosa, queda de cabelo e diminuição da libido", fala Rosa Neme. Para você ter uma ideia, 1,5 miligramas de levonorgestrel equivale a quase meia cartela de uma pílula de baixa dosagem.

Eu posso?
Teoricamente, todas as mulheres podem consumir a pílula do dia seguinte, mas o ideal é que seja sob prescrição médica. "No caso do comprimido com estrogênio, ele deve ser evitado por mulheres diabéticas, hipertensas ou com histórico de trombose na família, pois a alta quantidade de hormônio pode levar à formação de coágulos e à obstrução dos vasos sanguíneos", diz Arnaldo Schizzi Cambiaghi, ginecologista especialista em reprodução humana, de São Paulo.

O que vem depois
Diferentemente das pílulas mais antigas ou das que têm estrogênio, as de levonorgestrel não costumam provocar náusea, dor de cabeça ou vômito. "Ainda assim, algumas garotas sentem", diz Rosa Neme, que alerta: se o vômito acontecer dentro de 12 horas depois de tomar o remédio, é melhor repetir a dose, pois pode ser que ele seja eliminado. Um pequeno sangramento nos dias seguintes também é esperado.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Atenção mamães: duas novas vacinas disponíveis no calendário básico do SUS















O Ministério da Saúde acaba de anunciar que as vacinas pneumocócica 10-valente e anti-meningococo C passarão a ser aplicadas gratuitamente nos postos de saúde a partir de 2010.

Mamães com filhos menores de dois anos devem ficar atentas às datas de vacinação!


Veja notícia completa no site G1
, ou leia, abaixo.


SUS passa a oferecer duas novas vacinas em calendário básico
Vacinas serão aplicadas em menores de 2 anos até 2011.
Por ano, devem ser evitadas 45 mil internações por pneumonia.

Duas novas vacinas serão incluídas no calendário básico de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir de março, crianças menores de 2 anos contarão com a aplicação gratuita da pneumocócica 10-valente e, a partir de agosto, da anti-meningococo C. As vacinas poderão ser tomadas gratuitamente em postos de saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, a primeira vacina imuniza contra a bactéria pneumococo, causadora de meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido, entre outras doenças. A segunda protege contra a doença meningocócica, principal causa de meningite bacteriana no Brasil.

Nos primeiros 12 meses das novas vacinas no calendário básico, elas serão aplicadas em menores de 2 anos. A partir de 2011, elas farão parte do calendário básico de vacinação da criança específico para os menores de 1 ano.

Com a introdução das vacinas, o Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério passará a ter 13 tipos de vacinas para proteger contra 19 doenças.

Prevenção

Segundo o Ministério, depois de cinco anos do início dos novos programas de vacinação, em 2015, a previsão é de que, por ano, sejam evitadas cerca de 45 mil internações por pneumonia no Brasil. A média dessas internações, também por ano, cairá de 54.427 para 9.185, uma redução de 83%.

Doenças

A doença meningocócica pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção generalizada (meningococcemia), que pode levar rapidamente à morte.

O pneumococo é a segunda maior causa de meningites bacterianas (pneumocócicas) no Brasil e também o principal agente causador de pneumonias em todas as faixas etárias.