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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Sintomas da falta de vitamina B12 envolvem depressão, cefaleia e alterações psiquiátricas

O complexo B é formado por um conjunto de 8 vitaminas. A vitamina B12 é especialmente importante para o bom funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, ajudando a manter a saúde das células nervosas. “Ela está envolvida no metabolismo de diversas células do corpo humano e sua deficiência pode determinar alterações no corpo e na síntese proteica de ácidos graxos”, explica o Dr. Celso Cukier, nutrólogo do Hospital São Luiz Morumbi.

 

Como os animais não produzem a vitamina B12, ela deve ser obrigatoriamente ingerida. De acordo com o médico, as melhores fontes estão na carne​, frutos do mar e produtos fortificados. A restrição da ingestão desta vitamina pode levar à sua deficiência, fazendo com que o paciente possas desenvolver um tipo de anemia ter e alterações neurológicas.

Por isso, vegetarianos devem ter acompanhamento profissional para verificar se existe essa deficiência nutricional. Quando detectada, é necessário receber suplementação farmacológica. “​Os idosos também precisam ficar atentos a esta questão. Com a idade, reduzimos a produção de substâncias pelas células parietais do estômago. Entre essas, encontra-se a substância responsável por auxiliar a absorção da vitamina B12, permitindo a esse grupo desenvolver quadros de deficiência”, diz o especialista.

Os sintomas da falta de vitamina B12 envolvem fadiga, letargia, perda de memória, depressão, cefaleia​ ​e alterações psiquiátricas​. Segundo o nutrólogo, o controle dos níveis de vitamina B12 deve ser feito com dosagens seriadas, pois o excesso também não é bom. “Os marcadores poderão voltar ao normal a partir do primeiro mês de tratamento, mas há quadros avançados de difícil reversão, que podem durar meses ou não melhorarem”.

Por isso, os grupos de risco deverão ter acompanhamento médico periódico, para que qualquer alteração laboratorial seja corrigida antes que a manifestação clínica se instale​. 

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Conheça 5 DST’s para se proteger durante o Carnaval

Causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, as doenças são transmissíveis, principalmente, por contato sexual, sem o uso de preservativo

O final de semana de pré-carnaval em São Paulo levou mais de 2 milhões de pessoas às ruas. Um aglomerado de gente curtindo uma das maiores festas do ano na cidade. Mas, o destaque nesse período não deve ser só a folia. A prevenção para evitar a transmissão das doenças sexualmente transmissíveis, popularmente conhecidas como DST’s, é importante. Dessa forma os foliões podem se divertir sem correr riscos.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, transmitidos, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal), sem o uso de preservativo masculino ou feminino, com uma pessoa que esteja infectada.
As doenças com muito risco de transmissão são AIDS, sífilis, gonorreia, condiloma acuminado, causado por HPV, hepatite B, entre outras. A maioria destas doenças são assintomáticas e transmitidas por sexo ou manipulação de objetos perfuro-cortantes.
A Dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim orienta que todas as pessoas devem entender as questões entre relação sexual e transmissão de doenças tipo DST e pensar na sua prevenção. “Independente da sua prática sexual, o indivíduo deve usar camisinha, masculina ou feminina”, orienta.
Conheça um pouco mais sobre as doenças:
HIV/aids
O que é: doença causada pelo vírus HIV, que acomete o sistema imunológico humano, deixando o organismo suscetível a outras doenças.
Como é transmitida: pelo sexo (vaginal, oral ou anal) sem preservativos (camisinha), pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados ou da mãe para o bebê na gravidez, parto ou amamentação.
Ser portador do vírus HIV é o mesmo que ter AIDS? Não. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas podem transmitir o vírus a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, por exemplo, como as citadas acima.
Sífilis
O que é: uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
Como é transmitida: por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto. O uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
Gonorreia
O que é: também é conhecida como blenorragia, é uma infecção sexualmente transmissível, de muito fácil transmissão. É causada por uma bactéria chamada de Neisseria gonorrhoeae, que infecta o canal da uretra, sendo conhecida também pelo nome de uretrite gonocócica.
Como é transmitida: usar camisinha é a única maneira de evitar a doença. No entanto, se a pessoa foi infectada, deve procurar atendimento médico imediato para receber tratamento adequado e eficaz.
Condiloma acuminado
O que é: doença causada pelo vírus HPV (Papiloma vírus Humano) é um vírus que pode levar a uma grande variedade de lesões no ânus e nos órgãos genitais. Atualmente, há mais de 200 tipos de HPV descritos, sendo que aproximadamente 40 tipos infectam a regiões genital e anal e pelo menos 20 subtipos estão associados ao câncer do colo uterino. A maioria das infecções são assintomáticas ou não aparentes.
Como é transmitida: o uso de preservativo nas relações sexuais reduz o risco de desenvolvimento de condiloma acuminado e de lesões de alto grau no colo uterino. No caso de infecção na vulva, na região pubiana, perineal e perianal ou no escroto, o HPV poderá ser transmitido apesar desse método preventivo. O preservativo feminino, que cobre também a vulva, evita, de forma mais eficaz a trans¬missão, se utilizado desde o início da relação sexual.
Como prevenir: a manutenção da higiene pessoal e a vacinação contra o HPV são outras medidas de prevenção.
Herpes 
O que é: doença causada por 2 tipos de vírus que propiciam a formação de bolhas, principalmente, na parte externa da vagina e do pênis, entre outros locais. Essas bolhas costumam estourar e formar feridas doloridas. Este é um exemplo de DST que a pessoa que foi contaminada pode permanecer com a doença por muito tempo sem saber que é portadora, pois ela só se manifesta em determinadas ocasiões, tais como muito estresse.
Como prevenir: evitar contato próximo com pessoas que estejam com lesões de herpes orais ou genitais se houver contato com as mãos, higienizar as mãos prontamente. Se já é portador, ao se expor ao sol usar filtros solares.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Especialista dá dicas de como estimular o bebê durante a gestação

Conversas, músicas e o próprio contato físico na barriga geram muitos benefícios e tornam a experiência da maternidade ainda melhor

Estudos comprovam o que o sentimento já sabia. O contato com o bebê ainda dentro do útero é possível e contribui no desenvolvimento cognitivo e no fortalecimento dos laços familiares. Dra. Glaucimara Nunes, coordenadora da maternidade dos Hospitais Real D’Or e Oeste D’Or comenta o assunto e dá dicas de como potencializar esta comunicação e conhecimento, gerando uma sintonia especial ao longo da gestação.



Ainda durante a gestação, o bebê escuta e sente o que se passa com a mãe?

Muitos estudos confirmam que o bebê desenvolve uma sensibilidade muito grande – com a formação de seus órgãos sensitivos, capaz de absorver os sentimentos da mãe durante a gestação. A partir do quinto mês já está sendo formado o aparelho auditivo, o que permite que todos os sons externos sejam escutados pelo bebê. Portanto, é indicado que a mãe, o pai e familiares conversem com o bebê e demonstrem sensações de afeto.

A maneira com que a mulher se comporta, durante a gestação, pode interferir no desenvolvimento do bebê? De que maneira?

É indicado sempre que a mãe procure se manter mais calma possível, conversando com seu bebê desde a descoberta da gestação, transmitindo um ambiente de paz e tranquilidade – que são fatores relevantes para o bom desenvolvimento do feto. Quando a gestante se encontra envolvida a fatores de estresse e irritabilidade, estas sensações são percebidas pelo bebê e podem comprometer que sejam crianças saudáveis, pois é possível que esta mãe desenvolva diabetes gestacional, picos hipertensivos e outras situações que podem ocasionar, inclusive em um parto prematuro.

Há um período indicado para iniciar o estímulo ao bebê, ainda na barriga?

Aconselho que a gestante inicie o contato com o bebê desde a confirmação da gravidez, demonstrando o quanto é querido e desejado – esta relação afetiva também é fundamental que tenha a participação do pai e familiares.

O estímulo ao bebê é um fator ainda muito relevante para a mulher, pois a gestação envolve muitas mudanças, como no funcionamento do organismo, na estética corporal e também nas dosagens hormonais. Esta conscientização de que está se tornando mãe, no estreitamento dos laços afetivos com o bebê, pode contribuir significativamente para que o período da gestação seja mais tranquilo e evitar que ocorra a depressão pós-parto – é preciso que a mãe se prepare física e emocionalmente para este novo momento.

Como deve ser este estímulo ao bebê durante a gestação?

São muitas as formas possíveis para estimular o bebê durante a gestação e a mais importante é a demonstração de afeto. Pode parecer simples, mas traz benefícios inúmeros para o bebê a gestante.
Além disso, há outras condutas que podem contribuir, como:

Musicoterapia: A técnica prevê que a mãe coloque músicas calmas e tranquilas para escutar durante a gestação. Podem ser cantigas infantis, músicas instrumentais, ou mesmo sons que remetam a natureza. Estudos confirmam que os bebês que foram expostos a musicoterapia durante a gestação apresentam um desenvolvimento mais saudável, além de serem mais calmos.

Massagem: Estimular o bebê com o contato físico na barriga também é uma alternativa de demonstrar afeto. O carinho, associado a palavras de amor, são percebidos pelo bebê.

Exercícios: A prática de exercícios físicos direcionados a gestante é uma boa forma de estimular o bebê. Hidroginástica e Yoga são os mais indicados, quando supervisionados por profissionais aptos e autorizados pelo médico que acompanha a gestante. Estes são momentos dedicados ao bebê que fazem bem de forma geral para a gestação.

Como o pai pode participar deste processo?

A participação do pai durante toda a gestação é muito importante, e ele é ator fundamental na interação e estímulo ao bebê. É perceptível os ganhos no desenvolvimento do bebê durante a gestação quando o pré-natal da gestante tem o acompanhamento do pai, seja nas consultas e/ou exames. Além do estreitamento dos laços com o filho, a presença do pai tende a transmitir maior segurança a gestante.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Febre Amarela: Campanhas conscientizam quanto a necessidade de vacinação

Imunização completa se dá em torno de dez dias depois da aplicação da vacina

Com a confirmação de casos de Febre Amarela no Estado do Rio de Janeiro, e a maior busca por vacinação, muitas dúvidas surgem. Diante disso, a Dra. Silvia Oliveira, infectologista do Hospital Rios D’Or esclarece os principais pontos.

Quem pode tomar a vacina?

A recomendação do Ministério da Saúde é que as pessoas a partir dos 9 meses até os 60 anos, que ainda não tenham recebido nenhuma dose da vacina, sejam imunizadas. Acima desta idade, é preciso avaliação médica individualizada.



Quem não pode tomar a vacina?

• Grávidas e mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses
• Doentes com câncer que fazem quimioterapia ou radioterapia
• Pessoas com alergia a ovos ou derivados
• Portadores de HIV ou qualquer doença que atinja o sistema imunológico
• Transplantados
• Portadores ou pessoas com história pregressa de doença do timo, lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide

Qual o período de proteção para quem toma a vacina contra a febre amarela?

De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde segue os padrões internacionais da dose única. Ou seja: apenas uma dose da vacina contra a febre amarela é capaz de imunizar pelo resto da vida.

Sintomas:

50% podem evoluir na forma grave com a febre mais alta, pele e olhos amarelados, vômitos e fezes muito escuros (aspecto de “borra de café”), diminuição significativa da urina e confusão mental – podendo ser fatal, evoluindo com choque e insuficiência múltipla dos órgãos.

Transmissão:

Em regiões rurais, o vetor da febre amarela é, principalmente, o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, o responsável pela transmissão é o Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, zika e chikungunya.

Importante:

No Estado do Rio de Janeiro, a vacinação está sendo realizada de forma gradativa, para todos os cidadãos. A imunização ocorre em média com 10 dias, portanto, se torna ainda mais importante esta antecedência em caso de viagens para áreas de risco (regiões de matas e rios).

Existem campanhas espalhadas por diversos Estados, portanto, procure o posto de saúde mais próximo e informe-se. A vacina também pode ser encontrada em clínicas particulares.