Sobre o que você quer saber?







quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Boa forma das celebridades logo após o parto pressiona mulheres comuns






















Muitas mulheres têm se sentido “pressionadas” logo após o parto, quando se deparam com celebridades que, meses após dar a luz, aparecem lindas e magras nas páginas das revistas e na TV. Confira abaixo entrevista com o coordenador de ginecologia e obstetrícia do hospital Quinta D’Or (RJ), Dr. Humberto Tindó, para a revista Crescer deste mês, em que ele afirma que é normal se inspirar nas famosas para chegar ao peso ideal novamente, mas é preciso entender que a rotina das profissionais da mídia, para as quais a imagem é tão importante, é muito diferente da das mães que trabalham em outras profissões e convivem com hábitos tão distintos.

Boa forma das celebridades logo após o parto pressiona mulheres comuns

É o que diz estudo feito com mais de 6 mil mulheres na Inglaterra. Veja por que dietas restritivas podem fazer mal à saúde da mãe e do bebê

É difícil não ficar inconformada quando celebridades que acabaram de ter bebê aparecem lindas e magras nas revistas e TV? Você não está sozinha. Pelo menos é o que mostra um estudo feito pelo The Royal College of Midwives (Escola Real de Parteiras) e pelo site Netmums, na Inglaterra, com 6.626 mães. Segundo o levantamento, 60% delas se sentem pressionadas quando veem mães famosas supermagras poucos dias depois do parto. No Brasil, um exemplo recente é a apresentadora Adriane Galisteu (na foto ao lado), que emagreceu 10 quilos, dos 12 que engordou durante os nove meses de gravidez, em apenas 50 dias depois de dar à luz a Vittorio, em agosto. Já a atriz Giovanna Antonelli, pouco mais de um mês após o parto das gêmeas Antonia e Sofia, apareceu supermagra em um evento em São Paulo esta semana.

Para o coordenador da ginecologia e obstetrícia do hospital Quinta D’Or (RJ), Humberto Tindó, as mulheres têm que entender que, para as celebridades, a imagem é muito importante e, por isso, elas têm de estar sempre em forma. O médico lembra que elas provavelmente contam com a ajuda de profissionais para emagrecer, como nutricionistas e personal trainers. Também não se pode esquecer que nas revistas e jornais as fotos são tratadas por softwares que eliminam imperfeições.

“Se a mãe está fora do peso e não está feliz com o seu corpo, precisa encontrar um meio de encarar o problema de frente", explica Tindó. Mas a melhor fórmula para emagrecer ainda é ter uma alimentação balanceada aliada a exercícios físicos. "Ela pode até se inspirar nas famosas, desde que entenda que a rotina delas é muito diferente da de mulheres ‘normais’. ”

Mas não faz mal emagrecer rápido demais? “Na verdade, o que conta mesmo não é se a mãe emagreceu rápido ou devagar, mas o tipo de dieta que fez”, afirma o médico. O grande problema, então, seria adotar regimes restritivos e, com isso, acabar enfraquecida, suscetível a doenças e com o leite menos nutritivo – o aleitamento materno, aliás, ajuda a emagrecer.

Com relação ao peso, o ideal é que desde a gravidez a mulher cuide da alimentação tanto para não engordar demais (e isso cada uma precisa analisar com o seu médico) quanto para manter a quantidade de nutrientes necessários para o bebê. Na pesquisa, uma das maiores reclamações das mães foi que elas não receberam orientação adequada sobre nutrição durante e logo após a gestação. O coordenador do Copa D’Or afirma que, por aqui, isso também é uma preocupação. O ideal é buscar ajuda de outros especialistas, além do obstetra, como nutrólogos e profissionais de educação física. Assim fica mais fácil controlar o peso na gravidez e no pós-parto.

Fora tudo isso, respeitar o corpo e o momento é fundamental para lidar bem com os quilos a mais. Se for preciso, deixe de lado as revistas e os programas de celebridades por uns meses.

Acesse o portal da revista Crescer e confira a reportagem.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Gordura na barriga pode causar doenças como diabetes e mexer com os hormônios

Com a chegada do fim de ano e ceias fartas, entra em cena uma preocupação recorrente: a famosa gordura abdominal. O principal problema desse tipo de gordura não está relacionado apenas com a questão da estética, mas com sua relação com o surgimento de uma série de doenças graves.

Confira no vídeo abaixo, ou acessando o portal R7, como o abuso de alimentos com gordura em excesso e hipercalóricos, aliado ao sedentarismo, podem dar origem a diabetes, além de atingir órgãos e vasos e artérias do sistema sanguíneo, podendo levar a quadros de doenças cardiológicas.




Gordura na barriga pode causar doenças como diabetes e mexer com os hormônios

Combinação de má alimentação e vida sedentária causa sérios problemas ao organismo

Uma das promessas mais comuns que as pessoas costumam fazer para o ano novo é perder peso. Essa tarefa, porém, nem sempre é fácil, sobretudo quando se trata de alguém que não pratica exercícios físicos e ainda abusa das comidas cheias de calorias.

Neste caso, o resultado pode ser a temida gordura abdominal, responsável pela barriga, problema que atinge tanto homens quanto mulheres e pode acarretar doenças perigosas, como a diabetes.

Para os homens, a circunferência da barriga não pode ser maior que 102 centímetros. Entre as mulheres, a medida máxima permitida é de 80 centímetros.

Parte da gordura que comemos é transformada em energia. O excesso fica depositado nos tecidos, nos órgãos e vai para o sistema sanguíneo. O acúmulo de gordura provoca inflamações e pode entupir vasos e artérias, como explica o nutrólogo Celso Cukier.

- A artéria do nosso coração, ela tem um calibre reduzido, e com isso os entupimentos são mais frequentes, as oclusões são mais frequentes, causando a deficiência de sangue no nosso coração e levando ao conhecido enfarto.

De acordo com o tomografista Giuseppe D’ippolito, o órgão que mais sofre com o acúmulo de gordura é o fígado.

- O fígado é o grande filtro de tudo que nós comemos. Você imagina um filtro de café: ele vai depurar, segurar a gordura e não vai permitir que essa gordura fique circulando e alcançando outros órgãos.

Os problemas, porém, não param por aí. Descobertas científicas recentes indicam que, entre os homens, a gordura abdominal afeta a produção da testosterona, hormônio responsável pela ereção.


Assista também através do portal R7.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Alimentação correta reduz sintomas da menopausa

A época da menopausa traz muitas mudanças no corpo e com relação à auto-estima da mulher. A falta do hormônio estrogênio pode provocar depressão, aumento do colesterol e envelhecimento precoce da pela e dos cabelos.

A pele costuma ficar flácida e com muitas manchas, mas os problemas podem ser amenizados através de cuidados básicos, especialmente com a alimentação.

Confira as dicas de uma dermatologista e de uma nutricionista especializadas nesta fase da vida feminina através do vídeo abaixo ou acessando o portal da Rede Globo.

Veja também no portal Globo Vídeos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Alimentos em cápsulas melhoram a saúde e a aparência ao mesmo tempo














Recentemente, chegaram ao Brasil os mais novos "queridinhos" da saúde e da beleza femininas. Os famosos nutracorméticos são conhecidos como "alimentos em cápsulas” e prometem ajudar no combate à celulite, gordura localizada e flacidez, além de serem excelentes aliados no combate de enfermidades como o câncer, mal de Alzheimer, mal de Parkinson, diabete e pressão alta.

De acordo com especialistas, os resultados são visíveis em um curto espaço de tempo, mas seu consumo deve sempre estar aliado a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos. Confira no portal R7 quais os principais alimentos presentes nas pílulas e suas principais propriedades no organismo.

Alimentos em cápsulas melhoram a saúde e a aparência ao mesmo tempo

Saiba os benefícios de produtos à base de chá verde, azeite de oliva e tomate
Camila Neumam, do R7

As farmácias foram invadidas por cosméticos à base de alimentos que prometem revigorar a saúde de fora para dentro. São os chamados nutracêuticos ou nutracosméticos. Em forma de cápsulas ou em pó, os produtos à base de chá verde, ômega três (extraído do óleo de peixe) e silício (arroz integral e milho), mais do que complementos alimentares, ajudam a emagrecer, revigorar a pele e evitar doenças.

O consumo diário destes compostos é eficaz no combate à gordura localizada, rugas e celulite, além de ajudar na prevenção de doenças graves como diabetes, pressão alta, câncer, mal de Alzheimer e mal de Parkinson, segundo Maurício Pupo, especialista em cosmetologia – ramo da ciência farmacêutica que pesquisa e desenvolve cosméticos - e o nutrólogo e dermatologista Valcinir Bedin, consultados pelo R7.

Suas funções ganham ainda mais potência quando aliadas a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos. O resultado: saúde e beleza andando juntas.

Não é remédio

Apesar dos benefícios à saúde, os nutracêuticos não são considerados remédios e podem ser comprados sem receita. Para resultados mais focados na necessidade nutricional de cada um, sem risco de superdosagem, os especialistas recomendam fazer uma consulta médica antes de tomar.

Uma dica para evitar o exagero é seguir as indicações do rótulo do produto. Todos devem ter selo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), indicando que as dosagens foram testadas e aprovadas. Se for manipulado na farmácia, peça orientação sobre as doses ao farmacêutico responsável.

Acesse o portal R7 e visualize a matéria e a tabela de alimentos na íntegra.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Após diagnóstico de artrite, chances de infarto aumentam 60%















Pacientes que apresentam algum tipo de artrite estão mais propensos a sofrer um infarto. A descoberta foi feita por pesquisadores suecos, que analisaram mais de 7 mil pacientes com artrite reumatóide durante 11 anos e às compararam com um grupo de mais de 37 mil pessoas que não apresentavam a doença.

O resultado os levou a concluir, conforme você pode conferir em reportagem do portal R7, que o risco de infarto dos pacientes que sofriam com inflamações nas articulações, especialmente no caso das mulheres, é muito superior à média dos demais analisados. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas que têm maior chance de desenvolver um problema cardíaco associado à artrite são as de idade aproximada aos 57 anos, com destaque para o primeiro ano após diagnosticada a artrite reumatóide.

Após diagnóstico de artrite, chances de infarto aumentam 60%

Sete em cada dez pacientes eram mulheres; a idade média era de 57 anos

Do R7


Pesquisadores suecos descobriram que, após uma pessoa ser diagnosticada com artrite reumatoide, o risco de ela sofrer um infarto aumenta 60%.

Para determinar o grau de influência da doença sobre o infarto, os cientistas acompanharam 7.469 pacientes com artrite reumatoide entre 1995 e 2006 e os compararam com um grupo de 37.024 pessoas sem a doença.

A artrite reumatoide é uma doença que provoca inflamação das articulações, sobretudo as das mãos e dos pés, dando lugar a inchaço, dor e com potencial para destruir o interior da articulação.

Segundo a autora do estudo, Marie Holmqvist, do Instituto Karolinska, o risco de infarto cresce rapidamente no primeiro ano.

O estudo revelou ainda que a média de idade dos pacientes com artrite era 57 anos e que 71% do grupo eram mulheres. Em geral, cada pessoa levou cerca de seis meses desde o aparecimento da doença até o diagnóstico.

Apesar de os riscos serem maiores no primeiro ano, os pacientes precisam ficar atento por mais tempo. De acordo com Marie, após o diagnóstico da artrite, a chance de sofrer qualquer doença no coração é 50% maior entre o segundo e o quarto anos.

- A pesquisa destaca a importância de monitorar os pacientes diagnosticados com artrite. Além disso, mais estudos são necessários para determinar a relação exata entre as duas doenças.

Acesse o portal R7 e confira a reportagem na íntegra.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício


















Tanto em homens quanto em mulheres, é visível que os níveis de massa muscular vão diminuindo com o passar do tempo, de forma que as atividades mais simples passam a exigir mais resposta muscular. Para reverter esse tipo de problema, pesquisadores do "American Journal of Clinical Nutrition" indicam que indivíduos de todas as idades mantenham uma rotina de exercícios físicos e, após sua prática, ingiram uma quantidade considerável de proteína, como forma de repor nutrientes para um maior fortalecimento muscular.

Confira alguns dados do breve estudo abaixo ou acessando o portal Folha Online:

Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício

DA REUTERS

Comer proteína após o exercício pode ajudar a fortalecer os músculos, tanto em homens jovens quanto nos mais velhos, sugere um pequeno estudo.

O estudo analisou 48 homens --metade na faixa dos 20 anos e a outra metade na faixa dos 70-- e constatou que, em ambos os grupos, o consumo de uma bebida de proteína após o exercício levou ao aumento maior da proteína muscular, em comparação à ingestão da bebida depois de um período de descanso.

Além disso, a proteína muscular aumentou na mesma proporção em jovens e idosos, informaram os pesquisadores no "American Journal of Clinical Nutrition".

A pesquisa sugere que, ao contrário do que se pensava, a idade avançada não prejudica a forma como o corpo digere e absorve a proteína dos alimentos, segundo os pesquisadores liderados por Luc JC van Loon da University Medical Center de Maastricht, na Holanda.

O estudo tem uma série de limitações. Além do pequeno tamanho, ele não analisou as alterações da massa muscular ao longo do tempo, apenas as mudanças a curto prazo das proteínas das fibras musculares após a ingestão da bebida. Por isso, não está claro quais tipos de ganhos os adultos mais velhos ou mais jovens possam ter por ingerir proteína pós-treino.

Ainda assim, os resultados sugerem que se exercitar antes do consumo de proteínas pode ajudar o corpo a reservar esses nutrientes para uma maior utilização de fortalecimento muscular, segundo a equipe de van Loon.

E para os adultos mais velhos, o exercício deve "claramente" ser considerado uma forma de impulsionar o acúmulo da proteína muscular em resposta ao alimento --e, por extensão, favorecer um envelhecimento saudável.

O estudo incluiu 24 homens idosos, com idade média de 74 anos, e 24 jovens, com idade média de 21 anos. Nenhum deles praticava exercícios regularmente.

Os pesquisadores escolheram aleatoriamente os homens em dois grupos: em um, os homens descansavam por 90 minutos. Em seguida, faziam exercícios por 30 minutos --pedalando uma bicicleta ergométrica e realizando exercícios leves de fortalecimento. No outro grupo, os homens passaram os 30 minutos adicionais relaxando.

Depois, os homens de ambos os grupos ingeriram uma bebida que continha 20 gramas de proteína e, em seguida, tiveram os níveis de aminoácido no sangue medidos repetidamente. Os pesquisadores também tiraram uma pequena amostra de tecido do músculo da coxa de cada homem, mesmo antes da bebida de proteína, e 6 horas depois, para medir as mudanças na quantidade de proteínas no músculo.

Em geral, van Loon e seus colegas descobriram que a proteína muscular aumentou em maior medida no grupo que se exercitou, e tanto os mais velhos quanto os mais jovens mostraram benefícios similares.

É bem sabido que a massa muscular tende a diminuir com a idade, e alguns pesquisadores propuseram que uma razão pode ser que, em pessoas mais velhas, a produção de proteína muscular pelo corpo responde de forma menos eficiente à proteína do alimento, e também para o exercício.

No entanto, os resultados atuais sugerem que esse pode não ser o caso.

"Abordagens alimentares são necessários para prevenir e atenuar as perdas de massa muscular relacionadas à idade", disse Van Loon.

Com base nestes resultados, ele conclui que é possível que ingerir proteínas após o exercício permite uma maior utilização da proteína derivada de alimentos para a construção muscular, tanto em jovens quanto em velhos.

Acesse o site da Folha.com e conheça o conteúdo completo da reportagem.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conheça os riscos de vestir roupas apertadas

A moda muitas vezes altera a forma física e até a saúde, especialmente das mulheres. Os vilões do momento são as calças, muitas vezes justíssimas e que atrapalham a circulação sanguínea nas pernas, bem como os sutiãs, que podem comprimir demais os seios e, até mesmo, facilitar o desenvolvimento de nódulos cancerígenos.

Acesse o vídeo abaixo ou assista no portal R7, para saber como se precaver e a opinião de especialistas da medicina sobre o assunto.




Usar roupas apertadas pode colocar a saúde de certas partes do corpo em risco. O tecido muito justo pode prejudicar a circulação, principalmente nos membros inferiores, o que pode provocar problemas como varizes e inchaço. Na parte de cima, sutiã pode comprimir os seios e provocar inclusive a formação de um nódulo.

Assista à reportagem no portal R7 e saiba mais
.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Dieta rica em proteínas é a melhor para perder quilos, diz estudo



















Um estudo apresentado recentemente pela Universidade de Copenhague acaba de comprovar que a melhor dieta para quem está lutando contra os últimos quilinhos para chegar ao verão "com tudo em cima" ainda é a rica em proteínas.

Segundo os pesquisadores, as melhores opções de alimentos são as carnes magras, legumes e produtos lácteos que apresentaram menos gordura em sua composição.

Confira as principais dicas, citadas em reportagem do portal R7, e adapte sua rotina alimentar para torná-la mais saudável e ficar longe da obesidade.

Dieta rica em proteínas é a melhor para perder quilos, diz estudo

Alimentação deve ser rica em carnes magras, legumes e produtos lácteos

A melhor maneira para perder peso é fazer uma dieta rica em proteínas com mais carnes magras, legumes e produtos lácteos com baixos níveis de gorduras, segundo um estudo apresentado nesta quarta-feira (24) pela Universidade de Copenhague. Segundo a publicação do New England Journal of Medicine, deve-se reduzir também o consumo de amidos refinados como o pão e o arroz branco.

A pesquisa recolhe os resultados do maior estudo do mundo sobre dieta, o Projeto Diógenes (Dieta, Obesidade e Genes), realizado desde 2005 em oito países europeus, com fundos da União Europeia e dirigido pela Universidade de Copenhague.

O objetivo era comparar as recomendações dietéticas oficiais na Europa com uma dieta baseada nos últimos conhecimentos sobre a importância das proteínas e os hidratos de carbono para regular o apetite, explica Thomas Meinert Larsen, um dos diretores do projeto.

- Nossa pesquisa alerta as autoridades para recomendarem à população a comer mais proteínas para prevenir a obesidade.

No estudo participaram 772 famílias europeias, incluindo 938 adultos e 827 crianças. Os melhores resultados foram obtidos por aqueles que seguiram a dieta rica em proteínas, com um aumento de peso 0,93 Kg menor do que os que tiveram uma dieta pobre em proteínas, segundo o estudo.

Confira a reportagem também através do portal R7.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Câncer de ovário é associado a terapia hormonal



















Recentemente, o New York Times publicou uma descoberta do instituto European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, que comprova a que reposição hormonal para mulheres na fase pós-menopausa pode causar câncer de ovário. Foram analisadas mais de 150 mil mulheres durante nove anos e os pesquisadores chegaram à conclusão de que, mesmo controlando seus índices de massa corporal, tabagismo e outros fatores de risco, as que utilizaram algum tipo de terapia hormonal tiveram risco 29% maior de desenvolver câncer de ovário, se comparadas às que não usavam hormônios.

A reportagem foi republicada pelo portal Folha Online e pode ser conferida na íntegra logo abaixo:

Câncer de ovário é associado a terapia hormonal

RONI CARYN RABIN DO "THE NEW YORK TIMES"

Mais notícias ruins sobre a terapia hormonal pós-menopausa: um novo estudo europeu relata que mulheres que tomam os hormônios possuem risco significativamente maior de apresentar câncer de ovário, que é raro, mas pode ser fatal.

As descobertas da European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition, que incluiu 126.920 mulheres na pós-menopausa, foram apresentadas numa conferência da Associação Americana para a Pesquisa do Câncer este mês na Filadélfia.

Após nove anos de acompanhamento, 424 casos de câncer de ovário foram diagnosticados. Mesmo após controlar índice de massa corporal, tabagismo e diversos outros fatores de risco, os pesquisadores descobriram que as mulheres em terapia hormonal pós-menopausa tiveram um risco 29% maior de desenvolver câncer de ovário em relação às que não usaram os hormônios.

As mulheres que usaram terapia hormonal de estrógeno apenas, normalmente realizada após uma histerectomia, enfrentaram um risco aumentado de 63% em comparação às que não fizeram uso dessa terapia, embora o risco aumentado de câncer de ovário em mulheres que tomaram uma combinação de estrógeno e progestina não tenha alcançado importância estatística.

Mesmo assim, o autor do estudo, Konstantinos K. Tsilidis, epidemiologista de câncer da Universidade de Oxford, na Inglaterra, afirmou haver um claro aumento no risco para usuárias atuais de todos os hormônios, embora somente se elas os usam há pelo menos cinco anos.

"É importante transmitir essa mensagem às mulheres", disse Tsilidis. "É um câncer bastante letal."

Acesse o conteúdo completo também através do portal Folha.com.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Comida natural nem sempre é melhor do que industrializados














Alvo de diversas críticas, os alimentos industrializados ganharam força com uma recente declaração do pesquisador Gert W. Meijer. Segundo ele, além das questões de segurança e conservação, o alimento industrializado leva vantagem, se comparado com o natural, por poder contar com substâncias acrescidas de vitaminas e nutrientes. Além disso, o especialista alerta para a praticidade dos industrializados, nos quais o consumidor pode consultar informações sobre calorias, ingredientes e nutrientes no rótulo.

Muitos nutricionistas têm concordado com o pesquisador, afirmando que as pessoas precisam se livrar da ideia radical de que todo alimento natural é bom e todo industrializado é ruim. Confira o porquê na matéria abaixo ou acessando o portal da Folha Online.

Comida natural nem sempre é melhor do que industrializados

JULIANA VINES
DE SÃO PAULO

É preciso comer 425 tomates por dia para conseguir uma quantidade significativa de fitoesterois, substância que ajuda a controlar o colesterol. Ou então, duas colheres de creme vegetal enriquecido com a substância.

A comparação é do pesquisador Gert W. Meijer, que não por acaso é o vice-presidente de Nutrição e Saúde da Unilever. Segundo ele, comida industrializada pode ser melhore do que natural.

"Alimentos processados mantêm um padrão de qualidade e têm rótulos com informações sobre seus ingredientes e nutrientes", disse.

Outra vantagem, de acordo com Meijer, é a segurança e a conservação. "O alimento in natura pode estar contaminado por bactérias e fungos. Além disso, logo após a colheita, eles começam a perder qualidade nutricional."

Não é só a indústria que vê vantagens nos processados. Para a nutricionista Cynthia Antonaccio, da Equilibrium Consultoria, natural também não é sinônimo de saudável.

"É preciso esquecer a ideia de que todo alimento natural é saudável e todo industrializado é ruim. O açúcar da cana faz mal a diabéticos e o leite integral e os queijos caseiros têm gordura saturada."

Alguns processados concentram nutrientes presentes em pouca quantidade em frutas, verduras e legumes. Há cereais com adição de vitaminas e cremes vegetais com fitoesterois e ômega 3.

"Às vezes, a industrialização deixa o produto mais palatável. É o caso de alguns cereais e bebidas à base de soja", diz Antonaccio.

Segundo o médico nutrólogo José Alves Lara Neto, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, é muito mais fácil pensar em boa alimentação com produtos industrializados saudáveis.

"Poucas pessoas conseguem planejar o cardápio e ingerir porções ideais de proteínas, carboidratos, frutas, legumes e verduras."


SÓ NOS NATURAIS


"Só precisamos de alimentos enriquecidos com nutrientes porque existem os industrializados sem nenhum valor nutricional", diz George Guimarães, nutricionista especialista em dietas vegetarianas da Nutriveg.

Para ele, apesar de terem nutrientes, produtos processados são limitados. "Eles não têm uma variedade de vitaminas e uma quantidade proporcional de fibras. Sempre sobrevivemos sem alimentos com fitoesterol."

Além disso, muitos industrializados ainda têm sal demais. "A embalagem pode dizer que o produto tem mais fibras ou menos sódio, mas dificilmente uma bolacha tem mais fibras do que uma concha de feijão ou uma xícara de cenoura ralada", afirma a nutricionista Fernanda Pisciolaro, da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).

Confira a reportagem completa no portal Folha.com.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Enfarte atinge mais mulheres do que homens

Ao contrário do que muitos pensam, o enfarte não é um problema que acomete mais os homens. No estado do Rio, de janeiro a agosto deste ano, 3500 mulheres foram internadas no SUS com enfarte.

No vídeo abaixo, divulgado pelo portal da Rede Globo, especialista explica o que é e quais os principais sintomas do infarte, além de fornecer dicas importantes para que todas as pessoas diminuam suas chances de serem acometidas pelo famoso "ataque do coração".




Confira o vídeo também no portal da Rede Globo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Novos estudos revelam como exercícios físicos na terceira idade atenuam problemas do envelhecimento













A idade não é desculpa para deixar as atividades físicas de lado. E o melhor: um estudo realizado no Rio de Janeiro comprovou que nunca é tarde para começar, já que os exercícios de força e capacidade cardiovascular são, comprovadamente, aliados na batalha contra os problemas de envelhecimento.

Os estudiosos avaliaram os efeitos da prática de musculação em 175 pessoas com mais de 65 anos, sendo 130 homens, durante dois anos, e chegaram à conclusão de que mesmo aqueles que nunca praticaram nenhuma atividade física se beneficiaram e atenuaram ou reverteram quadros de perda natural de força. Os resultados você pode conferir no texto abaixo ou acessando o portal O Globo.com.

Novos estudos revelam como exercícios físicos na terceira idade atenuam problemas do envelhecimento

Publicada em 07/11/2010 às 11h35m
Antônio Marinho

Exercícios físicos com supervisão fazem bem em qualquer idade. Foto: Corbis/Latinstock

RIO - Quanto mais cedo se começa a praticar exercícios, melhor. Mas mesmo quem toma essa decisão tardiamente, depois dos 60, só tem a ganhar; não só em força como em capacidade cardiovascular. É o que confirmam dois novos estudos. Um deles foi realizado na Clínica de Medicina do Exercício (Clinimex), no Rio, e avaliou por quase dois anos os efeitos da musculação em 175 pessoas (130 homens) acima de 63 anos. O outro é um trabalho americano com sedentários acima de 65 anos. Os resultados de ambos são evidentes: a atividade física faz bem em qualquer idade e mesmo quem começa tarde é beneficiado.

No estudo da Clinimex - apresentado na 7ª Conferência Mundial em Treinamento de Força, na Eslováquia - o objetivo foi saber se a musculação com ênfase em velocidade rápida no movimento atenuaria ou reverteria a perda natural de força com o envelhecimento. Segundo o professor de educação física Roberto Macedo Cascon, coautor, os participantes tiveram um ganho de força de até 7% ao ano.

- Considerando que a média anual de perda de força com o envelhecimento é de 2%, a musculação a longo prazo atenua ou até reverte esse processo - diz. - Esse ganho não é cumulativo, explica Macedo, sendo maior nos primeiros meses do programa.

Os voluntários fizeram exercícios de musculação convencional (incluindo supino, extensora e puxada), em l 2 séries de cinco a oito repetições. A diferença é a ênfase na velocidade rápida no movimento do exercício, diz o fisiologista.

- A força e a potência dão autonomia, melhorando a qualidade de vida. Além disso, o idoso fica menos vulnerável a quedas - afirma.

Para essa faixa etária, Macedo recomenda, de duas a três vezes por semana, uma média de 8 a 12 exercícios que envolvam os braços e as pernas; em duas a três séries, de cinco a oito repetições com carga de 60% a 80% da máxima. E enfatizando a alta velocidade de execução, com orientação de professor.

Já o estudo americano - publicado na revista "Circulation" - avaliou os benefícios cardiovasculares de um ano de treino intenso e progressivo em sedentários acima de 65 anos. Os autores observaram que os idosos apresentaram melhora da função ventricular. Isso significa que o coração deles se tornou mais apto a responder as exigências durante o esforço e com menor sobrecarga, explica o professor de educação física Marcelo Cabral:

- Isso é um importante indicador de saúde cardiovascular.

Cabral alerta que esse foi um estudo controlado, no qual todos tiveram seu estado de saúde bem avaliado para assegurar que eram saudáveis e que o risco na execução do exercício seria baixo na pesquisa.

- Ninguém nessa idade pode fazer esforço intenso antes de uma avaliação cardiológica - reforça.

Outros estudos, lembra Cabral, comprovam os benefícios da prática de exercícios na capacidade de relaxamento e dilatação dos vasos para ajustarem o fluxo sanguíneo. Além disso, a atividade física diminui a quantidade de triglicerídeos e aumenta o nível de colesterol HDL, a fração boa. Ele cita pesquisa na "British Medical Journal", mostrando que indivíduos que só começaram a se exercitar depois dos 50 anos tiveram redução na taxa de mortalidade semelhantes ao grupo que se exercitava há mais tempo.

Portanto, vale muito a pena começar a se exercitar em qualquer fase da vida, insiste Cabral. Ele recomenda, para quem tem mais de 60 anos - e depois da liberação do médico -, a prática de atividade aeróbica, como caminhar e andar de bicicleta. Esses exercícios podem ser iniciados por idosos saudáveis, de duas a três vezes por semana com duração de 20 a 30 minutos, em intensidade leve e progredindo para cinco a sete dias na semana, com duração de 30 a 60 minutos cada dia. Depois, sempre com orientação de profissional, pode-se elevar a intensidade em alguns dias da semana, por pelo menos mais alguns minutos.

Veja também no site do Globo.