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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cuidado com acidentes domésticos nas férias



Informações importantes do coordenador da Emergência Pediátrica do Hospital Esperança Recife, Fernando Oliveira, que podem evitar acidentes domésticos com crianças, sobretudo nesta época de férias, quando elas passam mais tempo em casa.  Para as crianças, férias significam lazer. Para os pais, atenção em dobro. De acordo com o Ministério da Saúde, 122 mil crianças são hospitalizadas anualmente e 4,7 mil morrem em decorrência de acidentes ou lesões não intencionais, sendo a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil.

Entre os principais acidentes estão quedas, envenenamentos, sufocamentos e afogamentos. No que diz respeito às quedas, as crianças pequenas estão mais expostas ao perigo, principalmente as de até quatro anos. “Isso ocorre pelo fato de explorarem o ambiente onde estão por meio dos sentidos (olfato, paladar, tato, visão e audição) e por não terem a noção do perigo ao qual estão expostas”, avalia o coordenador da Emergência Pediátrica do Hospital Esperança Recife, Fernando Oliveira. Quanto ao envenenamento, as crianças sofrem consequências mais graves que os adultos devido à estrutura corporal menor e ao metabolismo mais rápido.

Em casa, os locais de maiores riscos são cozinha, banheiro e escada. No entanto, estudos apontam que cerca de 90% das lesões podem ser evitadas com atitudes de prevenção. 

De acordo com o médico, é importante adotar algumas medidas:
Manter produtos de higiene e limpeza, além de medicamentos, fora da vista e do alcance dos pequenos; não se referir a medicamentos como doces, pois pode levar a criança a pensar que são agradáveis de comer; ficar atento ao recall de brinquedos e escolher os que possuem peças maiores, para evitar aspiração; instalar corrimão nas escadas; instalar barras de segurança no banheiro e utilizar tapetes emborrachados.

Também é indicado evitar brincadeiras de risco na cama; colocar telas nas janelas e sacadas; não deixar objetos na escada; colocar protetores nas tomadas; nunca deixar o bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis; e tomar cuidado com os andadores para bebês, pois eles são responsáveis por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre cinco e 15 meses.

Em caso de acidente, a primeira providência é procurar atendimento médico. Se a ocorrência for envenenamento, deve-se levar o produto para análise da equipe de saúde. “Quanto menor a idade da criança, maior deve ser a vigilância dos pais. À medida que eles forem crescendo, explique os riscos de determinadas atitudes – como, por exemplo, que energia elétrica e fogo não são itens seguros para brincadeiras”, diz Fernando Oliveira.

Confira os acidentes mais frequentes de acordo com as idades (dados da Sociedade Brasileira de Pediatria):

• 0 a 1 ano: quedas (trocador, cama, colo), asfixia, sufocação, aspiração de corpos estranhos, intoxicações, queimaduras (água quente, cigarro).
• 2 a 4 anos: quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos, traumas.
• 5 a 9 anos: quedas, atropelamentos, queimaduras, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.

• 10 a 19 anos: quedas, atropelamentos, afogamentos, choques elétricos, intoxicações, traumas.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Saiba mais sobre a pré-eclâmpsia e suas complicações


pré-eclâmpsia e suas complicações são a principal causa de morte materna no Brasil, e a identificação dessa doença e seu tratamento adequado salvam muitas vidas. Ela é uma enfermidade que costuma ocorrer nos últimos meses de gestação – a partir da 20ª semana ou no terceiro trimestre da gravidez. É caracterizada pela hipertensão arterial (crônica ou especifica da gestação) que reduz o fluxo de sangue para a placenta, restringindo o crescimento do bebê. A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia quando a pressão arterial sobe demais, colocando as vidas da mãe e do bebê em risco. A eclâmpsia pode causar convulsões, levar a paciente ao coma e à morte.
O principal sinal da doença é a pressão alta, mas outros sintomas incluem inchaço de mãos, pés e rosto, dor de cabeça, sangramento vaginal, perda de proteínas pela urina, alterações visuais, baixo nível de plaquetas no sangue e alteração de enzimas hepáticas.
Dr. Soubhi Kahhale, Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, explica que pacientes que têm pré-eclâmpsia, ou pressão alta na gravidez, devem ficar sempre atentas aos sinais de risco para a eclâmpsia, que são: dor de cabeça forte, dor na boca do estômago e transtornos visuais como surgimento de pontos luminosos. “Esses são sinais de perigo e a gestante deve ir imediatamente ao hospital para verificar a pressão arterial e ser avaliada”.
Algumas gestantes têm maior probabilidade de desenvolver a pré-eclâmpsia. Entre os fatores de risco estão:
• Gestantes que estão em sua primeira gravidez, ou quando há um espaço de pelo menos dez anos entre duas gestações
• Gestantes acima dos 40 anos ou abaixo dos 20 anos
• Obesidade antes da gestação
• Diabetes
• Parente próximo com histórico de pré-eclâmpsia
• Hipertensão arterial crônica
• Gravidez gemelar
• Gestantes que têm doença renal
• Gestantes que têm trombofilias (tendência à trombose).
Um pré-natal criterioso e sistemático é a melhor indicação para controlar a pré-eclâmpsia e evitar que a doença evolua para a eclâmpsia. Nos casos de riscos, o Dr. Soubhi Kahhale explica que existe evidência que pacientes podem se beneficiar do uso da aspirina em dose baixa e controlada, podendo diminuir em até 50% as chances de desenvolver a pré-eclâmpsia. “A principal recomendação, e que salva inúmeras vidas, é procurar o médico assim que algum desses sintomas aparecerem. Ele vai poder dar um diagnóstico preciso e saber qual o tratamento mais indicado para cada caso”

terça-feira, 14 de julho de 2015

Dor de ouvido pode ser causada por problema na mandíbula



Otorrinolaringologista esclarece que, para se prevenir deste problema, é preciso estar atento a saúde bucal

Só quem sente dor no ouvido sabe o quão irritante pode ser este incômodo. Além do desconforto, os principais sintomas deste problema são vertigem, fortes dores de cabeça, febre, inchaço ao redor do ouvido e perda de apetite.  Mas tenha atenção! O foco do desconforto pode ter origem em um lugar muito mais incomum do que o próprio ouvido. Dr. Bruno Loredo, otorrinolaringologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, explica que estas dores podem ser causadas por uma disfunção na articulação responsável por dar movimento à mandíbula, a  temporomandibular (ATM).

“A dor de ouvido pode indicar também que a ATM sofreu algum tipo de desgaste e, por isso, não está funcionando adequadamente. Esta articulação é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por mover a mandíbula para todos os lados possíveis”, esclarece o médico.

Para se prevenir deste problema, é preciso estar atento à saúde bucal. “O desgaste nos dentes é um fator de risco para o desenvolvimento de disfunção na ATM. Por isso, é recomendado consultar um dentista ao menos uma vez por ano. Este profissional pode avaliar se o paciente sofre de algum tipo de bruxismo (ranger dos dentes durante o sono) ou alteração na mordida”, ressalta.

O otorrinolaringologista acrescenta que há dois tipos de tratamento para as dores de ouvido causadas pelo desgaste na mandíbula. “Este tipo de problema pode ser amenizado com o uso de medicações ou com outros tratamentos clínicos. Em casos mais graves, a saída é submeter o paciente a tratamentos cirúrgicos para limpar a região da articulação, REPOSICIONAR TECIDOS ou implantar uma prótese na articulação”, conclui Dr. Bruno Loredo.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Hoje é o Dia da Saúde Ocular. Saiba mais sobre o glaucoma.



O glaucoma é uma doença que não tem cura e pode levar à cegueira. Atualmente, o acompanhamento médico permite que o paciente tenha uma visão útil por um longo período.

De acordo com a Dra. Daniela Fairbanks, oftalmologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, “a doença é conhecida como hipertensão ocular e implica em três fatores principais e concomitantes: alteração do nervo óptico, com alteração do campo visual e da pressão ocular”. A pressão normal do olho varia entre 10mmHg a 21mmHg e valores maiores do que este já indicam que algo não vai bem.
A alteração do nervo óptico causa a perda do campo visual periférico. Com o tempo, o paciente vai ficando só com a visão central. Mas como a redução da visão periférica é lenta e gradativa, em muitos casos, a pessoa chega ao médico quando o nervo já está alterado.

Dra. Daniela ressalta a importância de visitar um oftalmologista regularmente. “É possível diagnosticar o glaucoma numa consulta de rotina básica, que é composta pela medida da pressão do olho, pela medida da visão e pelo exame de fundo de olho, que analisa o nervo óptico. Em caso de alteração, pede-se exame do campo visual para confirmar a patologia”, explica Dra. Daniela. Quando o paciente não tem o hábito de passar em consultas com o oftalmologista, o diagnóstico pode vir tarde demais. “O paciente não consegue recuperar o que perdeu. O tratamento tenta segurar o que ficou”, afirma.

O fator genético é muito relevante nos casos da doença. O glaucoma secundário é decorrente de problemas como uveítes, cataratas e até acidentes.

Há dois tipos de glaucoma:

– Ângulo aberto – é crônico, representa cerca de 80% dos casos, e costuma ocorrer em pessoas acima de 40 anos. Pode ser assintomático e, por este motivo, demorar para ser diagnosticado.

– Ângulo fechado – o paciente pode viver sem os sintomas, mas também pode sofrer de uma crise aguda, com dores, fotofobia e apresentar o olho vermelho. Dores de cabeça podem acompanhar a dor ocular.

A maior parte do tratamento do glaucoma é realizada com colírios. Quando eles não são mais eficazes, os especialistas receitam comprimidos para segurar a pressão do olho. Como a doença é incurável, a cirurgia ocorre apenas para que a medicação volte a fazer efeito.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Conheça os efeitos colaterais mais comuns das vacinas para os bebês



A imunização é a forma mais eficaz de prevenir doenças causadas por bactérias e vírus. Desde muito pequenas, as crianças devem ser vacinadas contra uma série de enfermidades.
Dra. Maria Inês Pinto Nantes, coordenadora do Pronto Socorro Infantil do Hospital da Criança de São Paulo, explica que para recém-nascidos, ou seja, menores de 30 dias, a vacina indicada é Hepatite B, que não tem efeitos colaterais.
Já no segundo mês, as vacinas preconizadas são: Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus, Poliomielite, Rotavírus e Pneumocócica. Diferentemente da Hepatite B, elas podem ter efeitos colaterais como febre, irritabilidade e dor. A médica esclarece que a vacina contra o rotavírus também pode apresentar vômitos e diarreias, além dos efeitos colaterais citados anteriormente.
“Em caso de diarreia, deve-se manter hidratação com oferta líquida abundante. Caso a criança tenha dor, costuma-se administrar Paracetamol ou Dipirona. Porém, não devemos medicar preventivamente. Os pais também não devem administrar nenhum medicamento sem orientação médica”, esclarece. A pediatra também ressalta que um médico também deve ser procurado se a criança apresentar vômitos que não cedam ou a presença de sangue nas fezes.