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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Morte súbita acomete cerca de 300 mil brasileiros por ano


Você já ouviu falar em morte súbita? Se não, ela é caracterizada pelo óbito inesperado e acontece após uma hora do início dos sintomas. Este problema acomete cerca de 300 mil brasileiros por ano e é responsável por 60% dos falecimentos em escala global, superando doenças como câncer, diabetes e hipertensão arterial. Um dos dados mais alarmantes é que 50% dos casos não apresenta nenhum sintoma prévio.
“A morte súbita normalmente é causada por uma arritmia cardíaca grave que acontece em decorrência de doenças do coração, a principal delas é o infarto de miocárdio. Em cerca de 40% dos casos, este problema se manifesta com morte súbita, que pode acontecer inclusive em pessoas jovens”, alerta Dr. Eustáquio Ferreira, cardiologista e arritmologista do Hospital do Coração do Brasil, em Brasília.
O especialista acrescenta que, quando se trata deste problema, a prevenção é uma etapa fundamental. “É importante lembrar que as avaliações cardiológicas frequentes podem evitar a morte súbita. Assim, sintomas como desmaio, palpitações e dores no peito podem ser um sinal de algo não está bem, e isto deve ser investigado. Porém, em boa parte dos casos, a morte súbita não apresenta nenhum sintoma prévio, por isso, é importante ressaltar que quem têm mais 40 anos, vai iniciar a prática de atividades físicas, ou tem histórico familiar de morte súbita deve ter atenção redobrada com a saúde cardiovascular”, esclarece.
E quanto aos atletas? Dr. Eustáquio Ferreira afirma que estes profissionais estão no grupo de risco deste problema. “Os esportistas devem fazer uma avaliação cardiológica regular, mesmo quando não apresentam nenhum sintoma. Eles podem ser portadores de alguma doença cardíaca genética desconhecida, que pode desencadear arritmias fatais quando há esforço extremo. Em geral, estes problemas são identificados e tratados nas consultas com especialistas. Além disso estas pessoas estão mais suscetíveis a morte súbita, pois são submetidas diariamente a altos níveis de esforços físicos”, conclui o cardiologista.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Gastrite e esofagite estão cada vez mais comuns na infância e pré-adolescência


Estranho pensar em crianças com gastrite ou esofagite – doenças geralmente associadas à vida adulta devido à correria e estresse do dia a dia. No entanto, segundo Thiago Gara, gastropediatra do Hospital São Luiz Anália Franco, essas patologias estão cada vez mais comuns na infância (em crianças a partir dos cinco anos) e na pré-adolescência devido à má alimentação, estresse e ansiedade.
“Hoje as crianças e adolescentes possuem uma rotina cheia, com aulas de línguas, música, dança, natação etc. Esse excesso de atividades pode gerar ansiedade e estresse e, consequentemente, provocar uma gastrite ou esofagite”, explica Thiago Gara. Contaminação por bactérias, uso indevido de medicamentos e consumo excessivo de comidas condimentadas são outros fatores que podem desencadear as doenças caracterizadas por inflamações no estômago e esôfago.
Como nem sempre as crianças são capazes de explicar o que sentem, os pais ou responsáveis devem ficar a atentos quando ouvirem queixas de dores abdominais, principalmente no período da manhã, perda de apetite e queimação. Caso as queixas sejam frequentes é recomendável procurar ajuda médica. O tratamento costuma ser a base de medicamentos.
“Além de tratar os sintomas, é importante identificar o que provocou a doença. Isso ajudará a evitar que novos casos de gastrite e esofagite ocorram”, explica o especialista.
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Exames de ultrassom devem fazer parte da rotina da mulher

Toda mulher sabe que é fundamental visitar um ginecologista regularmente, pelo menos uma vez ao ano. Porém, a consulta é apenas o primeiro passo.
A ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, Dra. Fabiane Sabbag Correa, explica que a realização de exames de ultrassonografia também é essencial para manter a saúde feminina em dia. Abaixo, a médica lista os exames que devem fazer parte da rotina de prevenção:
- US Abdominal
Avalia: vesícula, os rins, o fígado e o pâncreas, principalmente
Pode detectar: tumores benignos e/malignos, cálculos nos rins e na vesícula, doença hepática de infiltrações de gordura, cirrose, inflamações
- US Transvaginal
Avalia: útero e ovários
Pode detectar: miomas, cistos de ovário, endometriose
- US Mama
Pode detectar: cistos, nódulos
- US Tireoide
Pode detectar: cistos, nódulos, inflamações
Dra. Fabiane Sabbag reforça que a partir da primeira menstruação, a mulher já deve iniciar um acompanhamento com ginecologista. A partir de então, as consultas devem ser realizadas anualmente, exceto em casos de quadro de dor, quando o especialista deve ser procurado imediatamente.
É importante lembrar também que os resultados dos exames devem ser apresentados ao médico no retorno da consulta, para avaliação e controle.
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terça-feira, 9 de junho de 2015

Cuidados básicos para manter a saúde em dia


Hábitos simples do cotidiano como lavar as mãos e não andar descalço, por exemplo, são comportamentos praticados desde criança que entram no “modo automático” no decorrer da vida. Mas nem sempre essas atitudes são obedecidas a rigor e, muitas vezes, geram transtornos que poderiam ser evitados facilmente.

Dra. Gabrielle Rezende, clínica geral do Hospital Santa Luzia, em Brasília, alerta sobre a importância de manter a higiene cotidiana atualizada. “Além de ser a manutenção da saúde, ajuda bastante na prevenção de várias doenças”, destaca a especialista.

Confira abaixo cinco dicas simples elencadas pela médica:

1. Lave as mãos
“É um hábito que nem sempre é levado a sério da maneira que deveria. O mais comum é lavar as mãos antes de comer e depois de usar o banheiro, mas é importante lembrar que isso deve ser feito após o contato com dinheiro, depois de usar o transporte público e sempre que que necessário. Assim, podemos evitar desenvolvimento de viroses e de doenças pegas por meio de vírus” esclarece a especialista.

2. Evite usar roupas molhadas
“Quem toma banho de piscina, geralmente permanece com a roupa de banho durante horas. Isto é um grande facilitador para o avanço de doenças de pele, além de aumentar o risco de micose, altera a flora bacteriana e ajuda no surgimento de doenças ginecológicas” alerta Dra. Gabrielle Rezende.

3. Use toalhas individuais
“Mesmo em famílias grandes, é fundamental cada indivíduo ter a sua própria toalha de banho. Quando este item é compartilhado, se um membro do grupo contrair micose, a chance da patologia infectar outras pessoas é considerável. Em toalhas de rosto o risco é menor, pois mantém contato apenas com mãos que acabaram de ser lavadas e o rosto. Mesmo assim, é recomendado deixá-las sempre secar ao sol” afirma a médica.

4. Evite andar descalço
“Além de correr o risco de se cortar, pés com rachadura ou com lesões podem desenvolver infecção por bactéria, micoses e parasitas. Esta indicação serve principalmente se o indivíduo tem a prática de andar descalço em locais sujos. O mesmo serve para quem não lava os chinelos com frequência”, explica.

5. Durma cedo
“O ideal é dormir no mínimo seis horas por dia. Esta quantidade serve para melhorar concentração e rendimento cotidiano, além de amenizar o estresse. Quem não dorme bem e entra em contato com alguém infectado com o vírus da gripe, por exemplo, tem maiores chances de desenvolver a doença”, conclui a clínica geral.


#RedeDOr #HospitalSantaLuzia

terça-feira, 2 de junho de 2015

Mitos e dúvidas sobre o uso da pílula anticoncepcional

Apesar de ser um dos métodos contraceptivos mais usados pelas mulheres, a pílula anticoncepcional ainda gera muitas dúvidas e até mitos. A ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz, Mariana Halla, esclarece algumas dúvidas sobre a eficácia da pílula e possíveis efeitos colaterais.
1. Quais são os efeitos colaterais do anticoncepcional? 
Os efeitos colaterais mais comuns são náuseas, cefaleia, sangramento irregular, acne e dor mamária. Eles costumam ser de baixa intensidade e mais frequentes nos primeiros meses de uso da pílula.
2. A pílula aumenta os seios? 
A pílula pode provocar inchaço e aumento da sensibilidade mamária. Esses sintomas tendem a regredir após três a seis meses do início de uso.
3. Engorda? 
“Nos primeiros meses de uso da pílula, algumas mulheres costumam reter mais líquido do que outras, provocando uma sensação de inchaço e até de ganho de peso”, explica Mariana.
4. Ajuda a diminuir as espinhas? 
Sim, a pílula auxilia no controle e diminuição dos níveis de testosterona, hormônio que deixa a pele mais oleosa e propensa às indesejadas espinhas.
5. Pode diminuir a libido?
“Uma das ações da pílula no organismo feminino é a redução dos níveis de testosterona. A alteração desse hormônio pode impactar na libido de algumas mulheres, além de provocar cansaço crônico, falta de disposição e dificuldade de ganhar massa magra”, diz a ginecologista.
6. Pode provocar trombose?
A pílula aumenta em quatro a oito vezes o risco de trombose nos membros inferiores, trombose pulmonar e até de AVC. Segundo Mariana Halla, mulheres que já tiveram trombose ou apresentam histórico familiar não devem usar a pílula. Nesses casos, recomenda-se o uso do DIU de cobre ou DIU Medicado.
7. É possível engravidar tomando anticoncepcional?
Sim é possível. O uso de alguns medicamentos, como antibióticos e anticonvulsivantes, pode reduzir a eficácia do anticoncepcional. O uso irregular da pílula também aumenta a chance de gravidez. Além disso, casos de diarreia ou vômito logo após a ingestão da pílula (em até 2 horas após a ingestão) também pode diminuir sua eficácia.
#RedeDOr #HospitalSaoLuiz #pilula #anticoncepcional