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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Dias de folia exigem atenção redobrada com a saúde


Especialista destaca importância dos cuidados para evitar DSTs e a doença do beijo, comuns durante o Carnaval. A atenção também deve estar dedicada à alimentação e uso de calçados apropriados

O Carnaval é uma das épocas mais aguardadas do ano. Fantasias, marchinhas, serpentina e muita alegria marcam os dias de folia, assim como os “amores de Carnaval” que podem ser relâmpagos ou se tornarem um amor para além da quarta-feira de cinzas. Independente da sua duração o importante são os cuidados com a saúde para que a única marca seja a lembrança desses momentos. Para tanto, a prevenção é recomendada afim de minimizar os riscos de contágio por doenças sexualmente transmissíveis (DST).

- No carnaval, devido a descontração, o consumo elevado de álcool e a própria cultura da festa, as pessoas ficam mais propícias aos “relacionamentos rápidos” e ao sexo casual. Caso não usem o preservativo, se tornam vulneráveis a DSTs, como a tricomoníase, gonorreia, clamídia, sífilis, hepatite B, HPV e HIV. Todas elas são transmitidas pela relação sexual seja ela vaginal, anal e oral e até mesmo com o contato com o líquido seminal ou lubrificação vaginal – explica o ginecologista do Hospital Caxias D’Or, João Marcello Guedes.

Um simples beijo também pode apresentar risco para a saúde, pois doenças como a mononucleose e o herpes labial são transmitidas pela saliva. A primeira, conhecida como doença do beijo, é benigna, podendo em alguns casos se apresentar em formas mais severas sendo os sintomas a febre, dor de garganta, aparecimento de gânglios submandibulares, dor articular e aumento do baço. Já a segunda tem como principal característica o aparecimento de lesões vesiculares ao redor dos lábios.

Sobre as principais DSTs – Na tricomoníase, gonorreia e clamídia o sintoma mais comum é o corrimento vaginal com odor, que pode estar associado a dor pélvica ou dor durante a relação. Já a sífilis pode causar o aparecimento de lesões genitais tipo úlcera indolores. A Hepatite B tem como principais sinais a dor abdominal, febre, mal-estar e aparecimento de coloração amarelada na pele (icterícia), enquanto que o HPV tem o aparecimento das verrugas genitais como o principal alerta, podendo ser responsável também pelos cânceres de colo de útero, vulva e vagina. Com sintomas iniciais inespecíficos como febre e mialgia, o HIV só é diagnosticado através da realização de testes sorológicos e moleculares.

A camisinha deve ser a companheira indispensável nos dias de festa para que o Carnaval seja aproveitado com responsabilidade e segurança.

Além da fantasia – Hidratação, alimentação balanceada, proteção solar, além de calçados e roupas confortáveis são imprescindíveis para curtir os dias de folia sem nenhuma surpresa desagradável. Especialistas da Rede D’Or São Luiz prepararam dicas simples para aproveitar o melhor do Carnaval com segurança:

· Calçado ideal – O Ortopedista Mário Fernandes, do Hospital Niterói D’Or, garante que o melhor calçado para se curtir a folia no carnaval seria o tênis, pois protege os pés e geralmente é confortável e ajuda na absorção do impacto. Se a fantasia exigir calçados altos, prefira o salto quadrado com frente meia pata ou plataforma, desde que a diferença entre a parte anterior e posterior do calçado não ultrapasse 4 cm. Estes calçados devem estar bem presos aos pés para evitar entorses ou até fraturas.

· Na hora do xixi – O Ginecologista do Hospital Caxias D’Or, João Marcello Guedes, reforça a importância para que as mulheres fiquem atentas à higiene dos banheiros públicos e químicos, evitando o contato da pele com o sanitário e fazendo a higienização das mãos. Uma dica é ter sempre um frasco pequeno de álcool gel e um rolo de papel higiênico para garantir a eficácia da higiene.

· Proteção da pele - A dermatologista do Hospital Oeste D’Or, Valéria Stagi, destaca simples dicas para cuidar da pele e da saúde durante a folia:
  • Usar chapéus, camisetas e protetores solares;
  • Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16h (horário de verão);
  • Usar filtros solares diariamente com fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo, reaplicando a cada duas horas. 

Alimentação e hidratação - A nutricionista Viviane Loureiro, do Hospital Caxias D’Or, ressalta a importância da hidratação, pois a água é um condutor natural que além de hidratar ajuda a eliminação de toxinas e excessos cometidos como, por exemplo, com a bebida alcoólica. Aposte em alimentos leves evitando frituras, observando sempre o armazenamento dos alimentos.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A Emergência Pediátrica do Hospital Barra D’Or apoia o Dia do esportista!

Muitas vezes a criança pratica inúmeros esportes ao longo da rotina semanal, como: natação, volley, futebol, judô. E a dica é tentar praticar atividades em grupo aos finais de semana, como uma simples caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, um mergulho no mar, um banho de mangueira.



Segundo a Dra Carla Cristiane Dall' Olio, Coordenadora Médica da Emergência Pediátrica do Hospital Barra D’Or: “Como Pediatra acredito que a melhor atividade física para crianças seja aquela que além de respeitar sua idade e condição de saúde atual, agregue a família ao redor do evento”.

O esporte deve ser oferecido para a criança dentro do contexto social e cultural da família, como uma rotina para que os resultados positivos à saúde sejam mantidos ao longo da vida adulta.

Crianças no início do período escolar tendem a adoecer mais


Calendário de vacinação em dia, alimentação saudável e idas regulares ao pediatra são grandes aliados da saúde dos pequenos

A ida das crianças pela primeira vez à creche ou escola envolvem grandes mudanças tanto para elas quanto para seus pais. Além da ansiedade quanto a adaptação e o convívio com os outros alunos, a preocupação maior acaba sendo com a saúde. É comum que as crianças adoeçam mais quando iniciam o período escolar e os pais precisam ficar atentos a essa frequência, mas sem desespero, pois há formas de prevenir ou minimizar a ocorrência das doenças mais comuns.



- Muitas famílias precisam colocar seus filhos ainda novinhos, com menos de dois anos, na escola. Com essa idade a quantidade de anticorpos ainda é pequena e o sistema imunológico não está maduro o suficiente para defender o corpo das infecções. O contato com outras crianças também influencia no aumento dessa frequência, assim como a falta de algumas vacinas que ainda não foram administradas – esclarece Dra. Carla Dall Ollio, coordenadora da emergência pediátrica do Hospital Barra D’Or.

Segundo a especialista, as infecções de vias aéreas superiores como tosse, coriza e espirro e suas complicações como a sinusite, pneumonia e otites são as mais comuns nesse período, porém é importante que os pais fiquem atentos a essa recorrência. Até o segundo ano de vida são esperados de quatro a seis quadros infecciosos sem gravidade por ano. Essa frequência começa a preocupar quando a criança precisa de antibióticos por mais de dois meses consecutivos ou se ela precisou de internação para cuidar de alguma infecção. Com esses sinais de alerta é preciso que o pediatra investigue mais a fundo a sua imunidade.

- Manter o calendário de vacinação em dia, ter bons hábitos de higiene, visitas regulares ao pediatra e uma alimentação saudável são as melhores de formas de cuidar da saúde dos pequenos – finaliza a pediatra.