Sobre o que você quer saber?







segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Pesquisa associa calores da menopausa a menor risco de infarto














Para as mulheres que sofrem com o calor causado pela menopausa, a notícia é boa. Pesquisa feita em Harvard diz que as mulheres que sofrem com essa sensação têm menos chances de ter ataques cardíacos e AVC.

Na matéria publicada no site Folha.com, você confere o estudo realizado e o que os especialistas falam sobre essa relação entre a menopausa e problemas cardíacos. Confira a matéria abaixo.

Pesquisa associa calores da menopausa a menor risco de infarto

Associated Press

As ondas de calor e os suores noturnos que afligem milhões de mulheres que passam pela menopausa podem ser um sinal positivo. Aquelas que têm os sintomas no início da menopausa correm menos risco de sofrer ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais, segundo um estudo publicado na revista "Menopause".

As ondas ocorrem subitamente e produzem uma sensação desconfortável de calor intenso.

A pesquisa envolveu mais de 60.000 mulheres acompanhadas por cerca de dez anos. É o primeiro estudo que analisa o período dos sintomas da menopausa e os riscos subsequentes para problemas cardíacos e mortes, disse o coautor JoAnn Manson, chefe de medicina preventiva em Brigham de Harvard e do Hospital da Mulher.

Estudos recentes relacionaram as ondas de calor ao aumento da pressão arterial e dos níveis de colesterol, o que poderia sugerir um maior risco de problemas cardíacos, mas a nova pesquisa oferece uma visão mais detalhada, segundo Manson.

O autor principal, Emily Szmuilowicz, endocrinologista da escola de medicina da Universidade Northwestern, disse que os resultados devem tranquilizar os milhões de mulheres que sofrem com os sintomas. "Os calores nunca serão agradáveis, mas talvez estes resultados torná-los mais toleráveis."

Confira a matéria no site Folha.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Sol, um aliado da saúde












Para ajudar no tratamento de algumas doenças da pele, nada melhor do que o sol. Isso mesmo. Expor-se por, no máximo, 30 minutos pode ser fundamental para a saúde. Estudos têm comprovado a importância da vitamina D na prevenção de doenças e a relação entre essa substância e o sol está ajudando a mantê-lo como benéfico. A vitamina é produzida pelo corpo naturalmente após a exposição aos raios UVB.

Na matéria publicada no
portal IG, especialistas falam sobre essa exposição ao sol e como ela ajuda a tratar doenças de pele. Confira a matéria.

Sol, um aliado da saúde

Exposição curta e sem protetor solar deve fazer parte de uma rotina saudável

Vitiligo, psoríase, dermatite, depressão e osteoporose. O tratamento de todas essas doenças passa por um remédio rápido, prático, indolor e gratuito: o sol. A exposição aos raios solares por 15 a 30 minutos diários, sem o uso de protetor, controla todas essas enfermidades e ainda melhora a absorção do cálcio no organismo, o sistema imunológico, reduz o risco de câncer e de diabetes tipo 2.

“A exposição deve ser sempre antes das 10h e por um tempo curto – no máximo 30 minutos, dependendo do tipo de pele. Mais do que isso é um fator de irritação”, afirma Marcos Cesar Floriano, dermatologista do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo.

Estudos têm comprovado a importância da vitamina D na prevenção de doenças e a relação entre essa substância e o sol está ajudando a mantê-lo como um aliado da saúde. A vitamina é produzida pelo corpo naturalmente depois da exposição aos raios UVB.

Pele nova

Para quem tem psoríase, doença crônica que atinge 2% da população mundial, causando inflamações nas articulações e lesões vermelhas ou descamações na pele, o sol diminui o processo inflamatório e melhora a resposta imunológica. O resultado: as lesões diminuem e, em muitos casos, desaparecem.

A indicação dos médicos é para que a área lesionada seja exposta. Parece fácil, mas não é.

“Mesmo com todos os benefícios, muitos pacientes não aproveitam porque tem vergonha de tornar pública as lesões”, diz José Celio Peixoto Silveira, 51 anos, presidente da União Nacional das Associações dos Portadores de Psoríase do Brasil. O próprio José por muito tempo preferiu enfrentar o calor do Nordeste (ele mora em Pernambuco) de mangas compridas a expor a doença.

“Teve uma época em que eu só ia à praia quando sabia que poucas pessoas estariam por lá. A psoríase não é contagiosa e melhora com o sol, mas mesmo assim era difícil encarar o preconceito”, relata.

Dermatite atópica

O mecanismo de ação do sol sobre a dermatite atópica é semelhante: há redução na inflamação e a pele é renovada. A doença congênita se manifesta principalmente na infância, tem aspecto parecido com um eczema, geralmente concentrado nas dobras do corpo e nas bochechas. A pessoa sente uma coceira intensa e, em geral, esse quadro está associada a bronquite, asma e rinite.

Vitiligo

Quem tem a doença não pode abrir mão da terapia com o sol. No entanto, nesses casos é preciso passar medicação antes de se expor. “Além disso, o tempo deve ser menor – no máximo 15 minutos”, alerta Arthur Antonio Duarte, professor de dermatologia da Faculdade de Medicina de Santo Amaro.

Câncer

Uma nova pesquisa publicada na revista “Câncer Epidemiology Biomarkers and Prevention” identificou que a exposição ao sol reduziu substancialmente o risco de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Os médicos do INSERM, Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica, da França, revisaram diversos estudos realizados com 67 mil mulheres.

De acordo com a pesquisa, mulheres que moravam em lugares ensolarados como a Provence, tinham 50% menos risco de apresentar câncer de mama em comparação com aquelas de regiões mais escuras, como Paris.

E o mais surpreendente: aquelas que ingeriram menos vitamina D, mas se expuseram com mais frequência ao sol, apresentaram chances 32% menor de desenvolver câncer de mama.

Depressão

O sol tem ação antidepressiva. Com a luminosidade, o cérebro reduz ou interrompe a produção de melatonina, substância que provoca relaxamento corporal, cansaço e sonolência e uma das principais causadoras da depressão. Em países com baixa luminosidade, o índice de depressão na população é maior, explicado pela ausência de luz regular.

Osteoporose

O sol está ligado diretamente com a vitamina D, nutriente essencial para o fortalecimento dos ossos. Tomar sol pode ajudar a manter a quantidade de massa óssea e evita o desenvolvimento de ossos ocos, principal característica da doença, que pode surgir mesmo antes mesmo dos 40 anos.

Diabetes

A exposição ao sol garante que os níveis de vitamina D no corpo estejam adequados, o que reduz as chances de desenvolvimento de resistência à insulina ou de deficiência deste hormônio no corpo. Muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas nesse âmbito na Ásia, por conta de uma predisposição genética dessa região para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Cuidados permanecem

O sol que pegamos no dia a dia pode ser suficiente para evitar a carência de vitamina D no organismo. Os médicos alertam, no entanto, que para garantir os benefícios trazidos pelos raios solares, a exposição da pele deve ser feita somente antes das 10h e após às 16h. E sempre pelo tempo determinado – 15 a 30 minutos por dia. Mais do que isso, o protetor continua sendo essencial.

“Ainda falta conscientização da população, não podemos ser radicais. Não pode tomar sol de maneira desmedida, ficar queimado do sol”, recomenda Arthur Dias Duarte.

Confira a matéria no portal IG.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cinco acessórios femininos que influenciam na saúde da mulher















O guarda-roupa pode ser um grande aliado da saúde das mulheres e ajudar a previnir doenças. Óculos, batom e chapéu são alguns bons exemplos de proteção, enquanto que bolsa e salto alto entram como vilões para quem busca uma vida mais saudável.

Na matéria publicada no portal IG, você confere quais são os acessórios que mais influenciam na saúde e algumas dicas de moda que vão trazer muitos benefícios. Confira a matéria abaixo.

Cinco acessórios femininos que influenciam na saúde da mulher

Alguns protegem, outros provocam problemas. Saiba mais sobre os efeitos do guarda-roupa na sua saúde

O armário da mulher pode oferecer opções que protegem a saúde feminina. Alguns acessórios, no entanto, prejudicam o organismo e não são tão amigos assim. Para auxiliar nas escolhas antes de sair de casa, o Delas separou cinco produtos.

Veja como usar e abusar dos aliados (óculos, batom e chapéu) e também como amenizar os efeitos nocivos trazidos por aqueles que prejudicam o corpo (bolsa e salto alto).

Óculos escuros

Para este acessório ir além do estilo e chegar à saúde, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) afirma que as lentes precisam ter proteção contra os raios ultravioleta. Caso contrário, os óculos desempenham papel exclusivo de enfeite. Até a cor das lentes influencia na proteção.

A importância deles para a saúde é indiscutível, já que o sol em excesso, quando castiga a retina, pode até mesmo causar um câncer raro nos olhos.

Outra ajuda extra trazida pelos óculos é a proteção do rosto, em especial se o formato for daqueles maiores. O câncer de pele, já concluíram os pesquisadores, dobra o risco de desenvolvimento de outros tipos de tumores malignos

Para – além de protegida – a mulher ainda ficar bela, veja algumas dicas na hora de escolher a armação

Chapéu

Temporada sim, temporada não ele entra nas passarelas. Neste verão, o panamá virou vedete e está na cabeça de várias celebridades (as atrizes Penélope Cruz e Juliana Paes são só alguns exemplos).

Sem levar em conta o estilo, os dermatologistas afirmam que ele é um ótimo aliado feminino, pois protege o rosto dos raios solares, afastando problemas como queimaduras, câncer, ressecamento e sardas. A top Gisele Bündchen, inclusive, já afirmou que dispensa o protetor solar e costuma circular sempre de boné. Calma! Não é bem esta a recomendação dos especialistas, que reiteram a importância do acessório da cabeça e também do protetor em creme

Batom

Coral, rosa vibrante, vermelho e até azul. O arco-íris que enfeita as novas coleções de batons também traz um toque de saúde para as usuárias. Reaplicados a cada 40 minutos – e se tiverem a proteção adicional do filtro solar – esses cosméticos protegem contra a manifestação de herpes, fissuras e até câncer nos lábios, já alertou a Sociedade Paulista de Estomatologia.

Bolsa

A expressão “as mulheres carregam o mundo nas costas” não se trata de exagero quando a avaliação está concentrada na bolsa de algumas delas. O peso do acessório pode tornar-se uma cruz difícil de carregar, provocando dores, inflamações e até problemas de postura, uma das armas da autoestima.

Se os quilos extras trazidos pelas agendas, guarda-chuva, papeis, documentos, cosméticos e todo o resto considerado indispensável para o dia a dia não estiverem equilibrados pelo corpo, o resultado pode ser escoliose, dores lombares e torcicolo.

Por isso, independentemente do tamanho da bolsa, não arrisque. É preferível deixar algumas coisas em casa ou no escritório a carregar problemas por anos e anos.

Salto alto

Para avaliar se a mulher corre risco de trombose venosa, o cirurgião vascular Francisco Osse costuma olhar para os pés. O especialista não titubeia em responsabilizar os sapatos de salto alto pelas dores e inchaços nas pernas, queixas comuns no universo feminino.

De fato, os ortopedistas não olham com bons olhos para os scarpins, salto agulha e anabelas que tanto agradam as mulheres. Assim como as bolsas, eles também são responsáveis por dores nas costas, interferência na postura e até quedas.

O uso com moderação é a chave e, por vezes, é melhor prejudicar o estilo em favor da saúde. Os saltos são lindos, porém perigosos dizem em coro os especialistas.

Confira a matéria no portal IG.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os principais erros ao tomar remédios


















A automedicação pode trazer prejuízos grandes para a saúde. Nem todos conhecem os reais perigos dessa prática comum atualmente. Procurar um médico e seguir as recomendações é fundamental para manter o organismo saudável.

Na matéria publicada no
portal IG, especialistas falam sobre a difícil relação entre paciente - remédio e os cuidados que devem ser tomados. Confira a matéria abaixo.

Os principais erros ao tomar remédios

Seguir à risca a recomendação médica exige disciplina e cuidados. Conheça as principais falhas dessa relação

Lívia Machado, iG São Paulo

De médico e louco, de fato, todos têm um pouco. O ditado popular, em tempos de automedicação, deixa a brincadeira de lado e assume as características de uma população, ávida por consumo de medicamentos, ao menor sinal de um simples resfriado.

Incorporar o especialista de plantão e investir no conhecimento caseiro sobre remédios, porém, é apenas um dos grandes erros da intensa relação entre pacientes e medicamentos. Abaixo, com a ajuda de dois especialistas, o iG Saúde listou os principais equívocos e os riscos que o desrespeito à prescrição pode provocar à saúde.

Sem dor, sem disciplina

Na hora da dor, a prescrição é seguida à risca. Dias depois, a melhora dos sintomas faz com que a grande maioria dos pacientes esqueça o horário da medicação, e até interrompa o período necessário para que as bactérias, ou vírus, sejam realmente combatidos, revela Arnaldo Lichtenstein, clínico geral do Hospital das Clinicas de São Paulo.

“Depois que a dor passou, o erro mais comum e grave é interromper o remédio, na falsa idéia de que já foi suficiente. Atrasos são toleráveis, o que não pode é fazer do esquecimento e da indisciplina um hábito.”

Ao interromper a medicação, as bactérias não são eliminadas completamente do organismo, deixando espaço para que a infecção retorne dias ou até semanas depois do primeiro tratamento. Essa postura, além de não curar, faz com que as bactérias criem resistência aos antibióticos, por exemplo.

Para remédios que combatem a dor, os antiinflamatórios, interromper o uso com o fim da dor é uma postura correta, o foco desse tipo de medicamento é exatamente o alívio da dor. Os antibióticos, porém, agem de forma diferente. Eles têm prazo, não podem ser interrompidos. A infecção tratada parcialmente volta, e mais forte, resistente.

“Esse tipo de comportamento justifica a causa de morte por tuberculose até os dias de hoje. A doença precisa de tratamento contínuo de, no mínimo, seis meses. Se o paciente não respeita o prazo, desperdiça dinheiro, tempo e acompanhamento médico e pode agravar o problema.”

Gripe ou resfriado?

Recorrer aos postos de saúde, pronto-socorro dos hospitais para tratar uma gripe sem febre é um erro bastante comum da população brasileira. A postura, para Paulo Olzon Monteiro da Silva, chefe da Disciplina de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), justifica a superlotação dos atendimentos públicos e abre espaço para contaminação, infecção hospitalar e erros médicos.

Na visão do especialista, a população até hoje não sabe a diferença entre gripe e resfriado. Coriza nasal, tosse, sem febre, não justificam atendimento médico. Repouso e ingestão de líquidos e alimentação balanceada resolverão o problema em poucos dias.

“O erro das pessoas é achar qualquer indisposição ou reação do organismo é sinal de doença grave, e requer de avaliação médica. Não estou estimulando a automedicação, não há necessidade de fazer nada em um resfriado ou gripe sem febre.

Alimentação

Alguns remédios, por serem mais agressivos ao estomago, devem ser tomados após o desjejum. A recomendação parece simples, mas pouco importante para os pacientes, revelam os especialistas. A mesma lógica se aplica aos medicamentos que exigem o jejum para a melhor absorção. Não podem dividir esse trabalho junto com a alimentação. A maioria das pessoas ignora essa recomendação e faz como bem entende ou acha correto.

Pomada X creme

A Pomada é diferente de creme. O uso deve ser sempre prescrito por um especialista. As substâncias são diferentes e têm ações distintas, direcionadas. Em caso de infecções ginecológicas, por exemplo, o tratamento é sempre feito com cremes, que são mais suaves.

Confira a matéria no portal IG.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Saiba como evitar desmaios de calor


















O calor excessivo nesse verão vem preocupando as pessoas. Entre os problemas, os desmaios são os mais comuns, além de quedas perigosas da pressão arterial. O problema está na desidratação, pois com o calor o corpo libera mais suor para controlar a temperatura.

Confira as dicas dos especialistas na matéria publicada no portal IG e saiba como enfrentar os dias sol e calor sem danos à saúde. Confira abaixo a matéria.

Saiba como evitar desmaios de calor

Bruno Folli

Não é raro encontrar alguém que reclame do calor quando os termômetros passam dos 30 graus.
Cansaço, tontura e suor em excesso são as principais queixas, especialmente de quem é obrigado a trabalhar com roupas formais e pesadas. E não pense que isso é frescura. O calor é capaz de fazer uma pessoa desmaiar e também pode desencadear quedas perigosas de pressão arterial.

A base dos problemas está na desidratação. O corpo libera mais suor para controlar a temperatura e isso gera duas consequências danosas. O sangue fica denso e passa a concentrar as substâncias que carrega, como o colesterol.

“Os vasos sanguíneos tentam compensar a desidratação se contraindo”, explica José Luiz Cassiolato, cardiologista do Hospital Nove de Julho.

A consequência disso é um imediato agravamento de eventuais lesões. “Se a pessoa tem uma lesão de 30% no vaso, ela passa a ser de 60%, por exemplo. Há risco de infarto”, adverte o médico. “Quanto menor o calibre do vaso, maior a chance de complicações. Por isso, também pode acontecer um AVC (acidente vascular cerebral)”, alerta.

As complicações vasculares não atingem apenas quem já tem algum histórico de cardiopatia, elas podem também ser a primeira manifestação de quem sequer desconfiava ter o problema. Isso porque as doenças vasculares costumam ser silenciosas, sem sintomas aparentes. Não raro o primeiro sinal delas é o próprio infarto.

Pressão arterial

O calor dilata os vasos sanguíneos e isso tem impacto direto na pressão arterial, fazendo-a despencar. É daí que surgem as sensações de cansaço e tontura. Há risco de desmaios. Se o quadro for combinado com desidratação, a pessoa estará sujeita aos problemas graves descritos acima.

Parece até razoável pensar que ser hipertenso represente alguma vantagem neste contexto, pois a queda da pressão alta a tornaria mais próxima da normalidade. Mas o raciocínio está errado. “O hipertenso é propenso a passar mal com quedas menores na pressão”, alerta Stela Mara Pereira Palácio, clínica médica do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos.

Desmaios

Se a pessoa não tiver nenhuma predisposição a problemas cardiovasculares, os desmaios devem ser a principal consequência negativa do calor em excesso. Eles acontecem porque os vasos sanguíneos acabam se dilatando com a exposição contínua ao calor e isso provoca queda na pressão arterial, quadro chamado de hipotensão.

O oxigênio e outras substâncias presentes no sangue se acumulam na região inferior do corpo, deixando de alimentar o cérebro da maneira adequada. A sensação de tontura costuma chegar aos poucos, anunciando o desmaio que está por vir.

É possível reverter a situação se a pessoa for imediatamente para um lugar mais fresco e arejado. Ajuda bastante se ela também ingerir mais líquidos para se garantir uma boa hidratação.

“Se o desmaio for súbito, é mais provável que exista algum outro problema relacionado”, alerta a médica.

Seja como for, qualquer desmaio de calor implica na necessidade de uma consulta médica para avaliar se foi apenas uma queda de pressão ou se existem problemas cardiovasculares associados.

Como prestar socorro

Existem dois procedimentos básicos para prestar socorro a quem passa mal de calor. O primeiro é eficaz nos casos em que a pessoa esta prestes a apagar. Ela deve ser levada a um lugar mais fresco e arejado. Água, suco ou líquidos isotônicos também podem ajudar, caso a queda de pressão esteja sendo agravada pela desidratação.

Líquidos adocicados ou algum alimento podem ser úteis se a pessoa estiver tendo um quadro de hipoglicemia pela alimentação inadequada. Não é raro o calor do verão deixar as pessoas menos dispostas a se alimentarem bem, o que provoca falta de açúcar no sangue (hipoglicemia). “Um dos sintomas é a queda da pressão arterial”, afirma a médica clínica.

Se a pessoa chegar a desmaiar, a médica recomenda levantar as pernas dela para normalizar a circulação sanguínea. “Não dê nada via oral. Chame ajuda médica”, resume Stela Mara.

Idosos e crianças

Além dos cardiopatas, idosos e crianças compõem o grupo de risco para problemas com o calor. “O idoso responde mal à desidratação”, afirma Cassiolato. Eles também estão mais propensos a ter problemas de saúde pré-existentes, como pressão alta, diabetes e doenças pulmonares, ou a tomar medicamentos que interferem na pressão sanguínea ou na capacidade do organismo de regular sua temperatura.

Para evitar problemas, os médicos recomendam:

- Evite exposição solar nos horários de pico, entre 11h e 16h
- Não faça exercícios intensos nos horários de mais calor
- Evite locais abafados, sem circulação apropriada de ar, e ambientes com aglomeração de pessoas
- Use roupas leves e claras para facilitar o controle da temperatura corporal
- Ao se sentir cansado pelo calor, tente se refrescar e descanse por alguns minutos
- Mantenha-se hidratado. Sentir sede já é sinal de desidratação
- Não pule nenhuma refeição para evitar quadro de hipoglicemia
- Jamais deixe crianças esperando no carro, especialmente se o veículo estiver exposto ao sol

Confira a matéria no portal IG.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sentir dores durante a menstruação não é tão normal quanto se imagina












O que muitas mulheres não sabem é que as famosas cólicas menstruais podem esconder sérios problemas de saúde. Estas cólicas exageradas podem estar relacionadas com diferentes doenças como enxaqueca, anemia, asma, insônia, artrite, epilepsia, pneumotórax, entre outras.

Na matéria publicada no
site bagarai, o problema é discutido de forma ampla e ajuda as mulheres a descobrir quando a menstruação está virando uma doença. Confira a matéria abaixo.

Sentir dores durante a menstruação não é tão normal quanto se imagina

Se a cólica menstrual insiste em resistir mesmo depois de um forte analgésico e a troca de absorvente precisa ser feita de hora em hora já pode ser um alerta.

Todo mês, cerca de 80% das mulheres sofrem com a chegada da menstruação. Mas o que poucas sabem é que as famosas cólicas podem camuflar sintomas de doenças que chegam a causar até mesmo infertilidade. No caso da endometriose, uma mulher de 30 anos diagnosticada com a doença, por exemplo, que sofre de dores que nem mesmo com analgésicos e repouso melhora, já começou a sentir os sintomas com 23. O tempo do início das queixas e diagnóstico é de aproximadamente sete anos. Estas cólicas exageradas também podem estar relacionadas com enxaqueca, anemia, asma, insônia, artrite, epilepsia, pneumotórax. Mas como perceber quando a menstruação está virando uma doença?

Se a cólica menstrual insiste em resistir mesmo depois de um forte analgésico e a troca de absorvente precisa ser feita de hora em hora já pode ser um alerta. Se as dores abdominais e os incômodos persistirem durante as relações sexuais e ainda causarem alterações intestinais, pode ser grande motivo de preocupação. E se as fadigas intensas durante os ciclos menstruais e os fluxos alternados entre fortes e moderados vierem acompanhadas por dores de cabeça é porque já passou da hora de procurar um médico.

O especialista em saúde da mulher, Dr José Bento de Souza, explica que no caso da endometriose, por exemplo, ocorre quando a mulher não engravida e o endométrio – responsável por abrigar o óvulo fecundado – é eliminado durante a menstruação em locais fora do útero, causando a doença. “Muito comum na idade reprodutiva, a endometriose é a maior causa de infertilidade e afeta de 10% a 15% das mulheres”, explica o médico. A doença surge normalmente nas primeiras menstruações, por isso pode ser diagnosticada precocemente e assim tratada pelo uso de pílulas anticoncepcionais, que bloqueiam a ovulação. “A endometriose pode causar ainda durante a menstruação fortes cólicas que fazem muitas mulheres irem parar no hospital. O que não pode é achar que isso é normal”, afirma o médico.

Uma das maneiras que se tem de controle da endometriose é com o uso de métodos contraceptivos hormonais. É preciso ter um acompanhamento médico mesmo quando se pretende parar com o anticoncepcional para tentar uma gravidez. “Muitas mulheres suspendem o anticoncepcional por conta própria, achando que ele pode ser o “problema” ou a “solução” para os incômodos da menstruação. Cada organismo age de uma maneira diferente e há soluções para cada um dos ciclos perturbadores. Hoje em dia já existem inúmeros tratamentos para as mulheres que querem engravidar e para as que pretendem adiar, basta fazer o uso de contraceptivos de maneira segura, seja ele qual for”, explica o ginecologista acrescentando que “os ciclos menstruais precisam ser saudáveis e controlados e não representarem um problema mensal para as mulheres”.

Fonte: Dr. José Bento de Souza, especialista em reprodução humana e saúde da mulher

Confira a matéria no site bagarai.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Alguns tratamentos cardíacos funcionam melhor entre as mulheres















Tratamentos como a terapia de ressincronização com desfibrilador (CRT-D) são mais eficazes em mulheres, segundo um estudo feito na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos. Para os pesquisadores, as mulheres reagem de maneira mais positiva ao tratamento por terem doenças do coração diferentes das dos homens.

Na matéria publicada no
portal R7, cientistas comentam o estudo e falam sobre as doenças cardíacas nas mulheres. Confira abaixo a matéria.

Alguns tratamentos cardíacos funcionam melhor entre as mulheres

Pesquisa mostra que elas sofrem de doenças diferentes das que eles têm

Alguns tratamentos para doenças do coração mostraram-se mais efetivos entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado nesta segunda-feira (7).

A pesquisa descobriu que os casos de insuficiência cardíaca em mulheres foram reduzidos em 70%, enquanto os homens registraram uma queda de 35%, após o uso de uma terapia de ressincronização com desfibrilador (CRT-D). Isso indica que o tratamento dá o dobro de resultados positivos entre as mulheres, segundo o cardiologista Arthur Moss, professor de Medicina da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo.

- Em estudos cardíacos anteriores, em geral homens e mulheres mostraram resultados similares nas terapias de medicina preventiva. Nossa descoberta foi inesperada, mas extremamente importante, porque é o único tratamento de coração que claramente funciona melhor em mulheres que em homens.

A terapia CRT-D trabalha por meio de um aparelho implantado que ajuda a proteger contra a morte súbita ocasionada pela arritmia, ao coordenar a atividade elétrica no coração, ao mesmo tempo em que reforça a ação de bombeamento em pacientes com dano cardíaco.

Para os cientistas, o tratamento deve funcionar melhor nas mulheres porque elas tendem a sofrer doenças do coração diferentes das dos homens.

Os homens do estudo eram mais propensos a ter uma doença arterial coronária, na qual o estreitamento das veias cria obstáculos para o fluxo de sangue ao coração. Essa condição se chama cardiopatia isquêmica.

As mulheres, por sua vez, são mais propensas a sofrer uma desordem conhecida como cardiopatia não isquêmica, que é uma inflamação do coração.

As doenças cardíacas são a principal causa de morte de mulheres nos Estados Unidos. Segundo a Associação Americana do Coração, 42 milhões de mulheres americanas sofrem cardiopatias.

Confira a matéria no portal R7.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

AVC na mãe aumenta risco de infarto na filha














Pesquisa realizada na universidade de Oxford, na Inglaterra, mostra que as filhas, cujas as mães sofreram AVC, têm maiores chances de também sofrerem do mesmo mal ou terem um infarto. Ainda não se sabe dizer se o ambiente ou os genes exercem grande influência nessa relação.

Na matéria publicada no
portal IG, especialistas explicam como foi realizado esse estudo e falam sobre a doença. Além disso, aconselham as mulheres a verificarem seus níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol, e a fazer mudanças de comportamento para melhorar a saúde.

AVC na mãe aumenta risco de infarto na filha

Exames periódicos de colesterol e pressão arterial são a orientação para mulheres cujas mães tiveram o problema antes dos 65

The New York Times

Nova pesquisa mostra que mulheres cujas mães já sofreram acidente vascular cerebral (AVC) têm maiores chances de ter não somente um AVC, mas também um infarto.

“Nosso novo estudo mostra que o AVC sofrido pela mãe está associado ao risco de infarto das filhas”, disse Amitava Banerjee, pesquisador da Unidade de Pesquisa e Prevenção do AVC da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Em outras palavras, uma mãe ou parente de primeiro grau que tenha sofrido um AVC pode indicar mulheres que correm maiores riscos de sofrer infarto – mesmo no caso da mãe não ter sofrido um infarto.

A pesquisa, publicada na revista especializada Circulation: Cardiovascular Genetics, mostra uma associação, mas Banerjee ressalta que a relação causa-efeito ainda não foi determinada.

“Sabemos que se os pais sofreram um AVC ou infarto, o risco deste último nos filhos é maior, tanto em homens quanto em mulheres. Estudos anteriores não analisaram estas questões quanto ao sexo dos pais ou dos filhos, tampouco fizeram uma análise 'prospectiva' – ou seja, acompanhando determinada população por um período de tempo”, disse ele.

No novo estudo, Banerjee e seus colegas avaliaram 2.210 mulheres e homens que já tinham sofrido infarto, ou outros problemas coronários, e derrame. A equipe não teve acesso ao histórico familiar completo dos participantes. Entretanto, os pesquisadores constataram que mais de 24% daqueles que já tinham sofrido enfarto ou crises de angina – e aproximadamente o mesmo percentual de pacientes que já tinha sofrido um AVC ou um AVC transitório – tinha um histórico do problema em pelo menos um parente de primeiro grau, como pais ou irmãos.

Segundo Banerjee, este dado indica que o histórico de AVC em pais ou irmãos é tão importante para prever os riscos de ataque cardíaco de um indivíduo como de derrame.

No estudo foi constatada maior ocorrência de derrame sofrido pela mãe do que pelo pai de mulheres com infarto ou angina instável. Mulheres com problemas cardíacos apresentaram probabilidade mais de duas vezes maior da mãe ter sofrido um AVC do que o pai. Entretanto, a mesma ligação não foi encontrada em homens com problemas cardíacos.

Ainda não se sabe exatamente porque o fato da mãe ter tido um AVC seja importante para prever os riscos de infarto da filha. Segundo Banerjee, não é possível dizer se o ambiente ou os genes exercem o papel mais importante na associação mãe e filha.

O pesquisador explica que foi mantida a relação entre o histórico de acidente vascular cerebral da mãe e os riscos de AVC e infarto da filha mesmo no caso da mãe ter sofrido um único AVC e nenhum infarto.

Tatjana Rundek, professora associada de neurologia, epidemiologia e saúde pública da Escola de Medicina da Universidade Miami Miller, disse que mesmo que a associação entre o AVC da mãe e o infarto da filha seja relativamente nova, a questão de certa forma já foi mencionada em outras pesquisas, inclusive na que ela conduziu – examinando a diferença dos sexos nos riscos cardiovasculares.

No novo estudo de sua autoria, Rundek afirma que descobriu que variações genéticas em genes envolvidos no metabolismo de gordura podem ter efeitos sob as placas das artérias em função do gênero do paciente. Ela diz que pesquisas também já constataram que mulheres apresentam mais inflamações sistêmicas. As inflamações têm uma ligação com a formação de depósitos de gordura nas artérias.

Rundek explica que as novas descobertas são importantes para as mulheres cujas mães sofreram um AVC, pois é “necessário conhecer os próprios riscos de AVC e infarto”.

Ela aconselha estas mulheres a verificar seus níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol, e a fazer mudanças de comportamento para melhorar tais índices, se necessário.

Banerjee complementou que “mulheres cujas mães já sofreram ACV – principalmente antes dos 65 anos de idade – devem realizar exames de colesterol e pressão arterial, levando também em conta fatores relacionados ao estilo de vida, como o tabagismo”.

Confira a matéria no portal IG.