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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Um check-up para cada fase da vida

Matéria do Jornal Hoje (TV Globo) traz informações importantes sobre check-up, para homens e mulheres. A Dra. Olga de Souza, cardiologista e arritmologista do Hospital Copa D'Or, tira dúvidas dos telespectadores ao vivo.

http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL1248964-16022,00-HOMENS+E+MULHERES+DEVEM+FAZER+EXAMES+REGULARMENTE.html

Matéria sobre TPM no Globo Online

Matéria de hoje do Globo Online traz a questão que "enlouquece" boa parte das mulheres uma vez por mês: a TPM. Dr. Humberto Tindó, que participou da reportagem, alerta: as mulheres que sofrem muito com as alterações de humor neste período devem procurar ajuda especializada.

Vale a pena conferir:

http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2009/07/30/mudancas-acentuadas-de-humor-durante-tpm-podem-indicar-transtornos-de-ansiedade-757038019.asp

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Palestras gratuitas em homenagem ao Dia dos Pais
















CLIQUE AQUI E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

O Centro de Fertilidade da Rede D'Or organiza o Dia dos (Futuros) Papais, com dus palestras em homenagem ao dis deles.

As palestras acontecem no Hospital Barra D’Or, no dia 8 de agosto (sábado), das 10h às 13h e os temas são:

10h - “Fertilidade conjugal”, com a Dra. Maria Cecília Erthal, diretora-médica do Centro de Fertilidade da Rede D’Or

11h30 - “Célula-tronco adulta e congelamento do sangue de cordão umbilical”, com a PhD em Ciências Morfológicas, Maria Helena Nicola, PhD em Ciências Morfológicas e coordenadora de Pesquisa & Desenvolvimento da Cryopraxis – Criobiologia.

As vagas são gratuitas e todos os participantes receberão uma entrevista com avaliação e aconselhamento sobre fertilidade, a ser agendada durante o evento.

CLIQUE AQUI E FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Temas abordados:
Causas da infertilidade feminina e masculina;
Técnicas de investigação da fertilidade;
Relação sexual programada;
Inseminação intra-uterina;
Fertilização in vitro;
Injeção intracitoplasmática de espermatozóides;
Congelamento de óvulos e espermatozóides;
Doação de óvulos;Banco de sêmen;
Diagnóstico genético de embriões;
Células-tronco embrionárias – o que são e pesquisas na área;
Células-tronco adultas – o que são, usos atuais e futuros;
Congelamento de sangue de cordão umbilical – como funciona e quais são as vantagens.

Local: Auditório do Hospital Barra D’Or
Endereço: Av. Ayrton Senna, 2541 - Barra da Tijuca - Rio de Janeiro
Tel: 21 2430-3890

Dicas simples para uma gravidez tranquila












• Todas as medicações em uso devem ser avaliadas individualmente pelo médico obstetra e, quando necessário, substituídas por outras mais seguras durante a gestação.

• Principalmente no primeiro e terceiro trimestres, viagens prolongadas devem ser evitadas, contudo, se necessárias, deve-se consultar o especialista para uma melhor avaliação, caso a caso.

• Levantar peso ou fazer esforços que demandem alterações repentinas do centro de gravidade, como apoiar-se em apenas uma das pernas, deve ser evitado, pois como o corpo ainda não está acostumado com o peso extra, isso pode causar acidentes.

• Os melhores exercícios para as grávidas são aqueles realizados dentro da água. Eles facilitam o retorno venoso pela pressão que o meio exerce sobre o corpo, e, claro, no caso de quedas, o perigo é muito menor.

• Pelo esforço físico exercido e alterações fisiológicas inerentes à gestação, é comum a mulher sentir-se mais sonolenta. Para o bem-estar de mamãe e bebê, o ideal é dormir pelo menos oito horas por dia.

• Procurar um nutricionista para suplementação vitamínica ou de minerais por meio da alimentação pode ser uma ótima opção.

• A drenagem linfática também pode ser útil para a gestante, trazendo mais conforto durante esse período, pois melhora a circulação venosa.

Por Dra. Maria Cecília Erthal
Coordenadora de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Barra D'Or

Guia do pré-natal - lista de exames












Para as grávidas e futuras mamães, essa é a lista de exames que monitoram a gestação e o desenvolvimento do bebê e deve ser seguida por todas. Além destes, em cada visita ao médico, também são observados peso, pressão arterial e altura do útero.

Mês 1 - Tipagem de sangue ABO e Rh; hemograma; e testes para diabetes, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus, rubéola, hepatites, herpes, HIV 1 e 2, e urina.

Mês 2 - Ultrassonografia transvaginal – Feita bem no início da gestação, entre a 6ª e a 8ª semana, verifica a possibilidade de gestação múltipla e se o embrião está bem implantado no útero. É a melhor ultrassonografia para estabelecer idade gestacional.

Mês 3 - Ultrassom – Feito entre a 11ª a 13ª semana para investigação de marcadores que sinalizem para alterações genéticas, tais como translucência nucal, osso nasal e ducto venoso.

Mês 4 – Amniocentese e biópsia de vilocorial – Podem ser indicados para gestantes acima dos 35 anos, ou que tenham histórico familiar de doenças cromossômicas.

Mês 5 – Ultrassom morfológico – Com ele é possível visualizar o feto detalhadamente; ecocardiografia fetal – Para investigação de problemas cardíacos congênitos.

Mês 6 – Exame de sobrecarga de glicose (GPD) – Exame solicitado para avaliar a presença de diabetes gestacional; ultrassom com Doppler – acompanhamento do crescimento e desenvolvimento fetal, assim como da função da placenta.

Meses 7 e 8 - Ultrassonografia – Exame rotineiro, para estimar o peso do bebê, verificar a quantidade de líquido amniótico e o funcionamento da placenta.

Mês 9 – Ultrassonografia – Último exame realizado (normalmente entre a 36ª e a 39ª semanas), para estimar o peso do bebê, a quantidade de líquido amniótico e o funcionamento da placenta, assim como para avaliar o posicionamento do bebê. Pode ser feita junto com a cardiotocografia basal, formando o que os especialistas chamam de perfil biofísico fetal, capaz de avaliar o bem-estar do bebê dentro do útero.

Por Dr. Humberto Tindó
Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Infertilidade feminina - Um problema com causas físicas e comportamentais

A infertilidade ainda é um fantasma que assombra muitos casais. Podemos afirmar que o fator que mais compromete a fertilidade nos dias de hoje é de caráter comportamental. Soou estranho? Mas é verdade! O que acontece é que com o aumento da expectativa de vida, o adiamento do casamento e as pressões do mercado de trabalho, o número de mulheres que deixa para ter o primeiro filho depois dos 35 anos é cada vez maior. Uma em cada cinco mulheres tem a primeira gravidez após essa idade. E mesmo com todas as conquistas da mulher no último século, o famoso “tic-tac” do relógio biológico feminino continua passando no mesmo ritmo. E esse reloginho é impetuoso. A partir dos 30, a chance de gestação espontânea cai de 3% a 5% a cada ano.

Mas calma! Não há motivo para se desesperar. Se a idade é implacável com as mulheres no que diz respeito à fertilidade, a medicina, com seus tratamentos e técnicas, é bem generosa e costuma ter êxito na tarefa de ajudá-las a viver seu tempo e a realizar o sonho da maternidade. Estudos recentes comprovam que cerca de 20% dos casais em todo o mundo são inférteis, porém, 95% dos que recorrem a tratamentos conseguem ter filhos.

As maiores causas de infertilidade feminina são: o avançar da idade, alterações na ovulação, obstrução nas trompas, endometriose e alterações no colo, ou no útero. Mulheres que fumam, consomem bebida alcoólica em demasia, vivem estressadas, ou estão acima do peso são sérias candidatas a ter problemas em sua capacidade reprodutiva.

Algumas doenças ginecológicas também são responsáveis pela dificuldade de engravidar. Miomas, endometriose, doença inflamatória pélvica, distúrbios ovulatórios, doenças da tireóide, doenças do colo uterino são algumas delas. O ideal é tratá-las assim que surgem, pois a resposta ao tratamento é melhor e as seqüelas que podem causar infertilidade, menores. Infelizmente, muitas vezes elas só são descobertas depois de comprometerem a fertilidade feminina, mas ainda assim não há motivo para pânico. A Medicina está preparada – e com cada dia mais casos de sucesso – para ajudar a mulher a ter seus bebês.

As mulheres que devem procurar ajuda nas técnicas de fertilização assistida são aquelas acima dos 30 anos que, com mais de um ano de vida sexual ativa sem anticoncepção, não conseguiram engravidar naturalmente. Além disso, as que estão acima dos 40 e, depois de seis meses nas mesmas condições, ainda não estão grávidas, também precisam buscar orientação de um especialista. É importante ter em mente também que, a partir dos 40, aumentam os riscos de anomalias cromossômicas (alterações genéticas), sendo a síndrome de Down a mais conhecida. Nessa idade, também por causa dessas alterações, as taxas de abortamento costumam ser maiores.

Se você está dentro de uma dessas duas descrições, é importante encontrar um médico em quem confie para submeter-se a um dos tipos de fertilização assistida. As opções mais comuns são: relação sexual programada, inseminação intra-uterina, fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozóides. Mas há ainda outras possibilidades, como o congelamento de óvulos e espermatozóides, a doação de óvulos, o banco de sêmen e o diagnóstico genético de embriões.


Por Dra. Maria Cecília Erthal
Ginecologista e Obstetra - Diretora-médica do Centro de Fertilidade da Rede D'Or

Clique aqui e ouça a Dra. Maria Cecília Erthal falando sobre infertilidade feminina


"Optei pelo tratamento com ExAblate porque pretendo engravidar" - Depoimento de paciente tratada com ExAblate

Último depoimento da semana. Espero que as histórias delas deem esperança para outras mulheres que procuram tratamento para seus miomas.

"Há cerca de um ano e meio descobri que tinha miomas fazendo uma ultrassonografia transvaginal. Fiquei surpresa porque não tinha qualquer sintoma.

A minha ginecologista na época não conhecia o tratamento com o ExAblate. Mas ela me desaconselhou a cirurgia convencional por causa do tamanho da cicatriz que ficaria no meu útero e sugeriu que eu procurasse um tratamento alternativo. Fiz fitoterapia com meu acupunturista por três meses, que nada adiantou. Foi na minha segunda transvaginal no Labs D’Or que fiquei sabendo que o Hospital Barra D’Or tinha algo novo, e aí comecei minha pesquisa.

Optei pelo tratamento com ExAblate porque entendi que era minha única opção, já que pretendo engravidar. De acordo com a minha ginecologista, na época, se o mioma não regredisse, ele seria mais um problema que eu teria que enfrentar durante uma futura gestação.

O procedimento foi bastante simples. Estive algumas vezes no Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas conversando com a Dra. Fernanda Chagas e sua equipe. Eles avaliaram meus exames e me pediram outros, até que concluíram que meu caso seria perfeito para a cirurgia com o ExAblate. Me explicaram todo o procedimento e tiraram minhas dúvidas.

No dia da cirurgia, tomei contraste, um sedativo leve e fiquei por aproximadamente cinco horas dentro do aparelho de ressonância magnética, com o anestesista ao meu lado. Enquanto isto, a Dra. Fernanda com outro médico operavam o aparelho de ultrassom junto com o de ressonância. Foi um procedimento interativo. A cada "bombardeio" no mioma ela perguntava se estava tudo bem, se senti alguma dor e se poderia prosseguir.

A recuperação foi tranquila e já nem me lembro muito. Acho que fiquei dois dias de repouso. Isso já faz um ano e depois continuei não tendo sintoma. A minha preocupação sempre foi preservar meu útero para uma futura gravidez."

Elaine Nacif Cury, 36 anos, produtora cultural


Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
www.rededor.com.br/cdtm

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Distúrbios da tireóide














A tireóide é uma glândula muito importante para o bom funcionamento do corpo. Localizada, na região anterior do pescoço, secreta os hormônios: T3 total e livre (triiodotironina) e T4 total e livre (tetraiodotironina), que estimulam o crescimento e desenvolvimento do organismo, além de controlar várias funções como a produção de energia e calor, além de um terceiro hormônio, chamado calcitonina, muito importante na regulação do metabolismo do cálcio.

O funcionamento da tireóide depende do equilíbrio desses hormônios e do TSH (hormônio tireoestimulante), produzido pela hipófise, outra glândula endócrina. Existem vários distúrbios da tireóide, mas os mais comuns são o hipotireoidismo (baixa ou nenhuma produção de hormônios) e o hipertireoidismo (produção exagerada de hormônios), sendo que as mulheres são mais atingidas do que nos homens.

O hipo e o hipertereoidismo podem ocorrer tanto em recém nascidos e crianças, quanto em adultos e suas causas são diversas. O hipotireiodismo é caracterizado pelos seguintes sintomas: pele seca e áspera; lentidão; edema (inchaço) das pálpebras; sensação de frio; pele fria; língua grossa; déficit de memória; cabelos ásperos; constipação intestinal; ganho de peso; queda de cabelos; edema corporal ou de membros inferiores; rouquidão; aumento do fluxo menstrual; anemia; palpitações; dor precordial; nervosismo; tonturas; e aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicerídeos). Em crianças, pode causar déficit de crescimento.

O hipertireoidismo, por sua vez, pode apresentar as seguintes manifestações: taquicardia; bócio (aumento do volume da tireóide); tremor nas mãos; pele quente e úmida; alterações nos olhos; arritmia cardíaca; nervosismo; sudorese excessiva; aumento do calor; fadiga; perda de peso; falta de ar; aumento do apetite; aumento da frequência de evacuações; e distúrbios menstruais.

É importante saber que os médicos aconselham, no caso do hipotireoidismo, além de pessoas diante dos sinais e sintomas descritos anteriormente, o rastreamento de pacientes nos seguintes casos: acima de 60 anos (sobretudo mulheres); com presença de bócio; história de radioterapia para cabeça e pescoço; pessoas que tenham feito cirurgia prévia na tireóide; com histórico de doença auto-imune tireoidiana na família; com colesterol elevado; faça uso de lítio e amiodarona; e mulheres em gestação.

Já para o hipertireoidismo, a investigação pode ser feita em qualquer idade, desde que o paciente apresente alguns dos sintomas, ou em caso de presença de bócio e diante de historia familiar, mesmo que sem sintomas.

O diagnóstico é feito pelo endocrinologista, primeiramente por meio de exame físico, avaliação dos sintomas relatados e pela história pessoal e familiar. Além disso, podem ser solicitados também exames de laboratoriais e radiológicos que confirmem o diagnóstico. Se você percebe que algo na sua saúde não vai bem e possui uma combinação dos problemas elencados acima, vale a pena procurar um especialista para investigação e tratamento adequado.


Por Dra. Vera Cuoco
Endocrionologista da Rede D'Or


Clique no ícone e ouça a Dra. Vera Cuoco falando sobre os distúrbios da tireóide




"Minha ginecologista não conhecia bem a técnica; mesmo assim resolvi tentar" - História de paciente tratada com ExAblate

"Descobri que tinham miomas em 1995, com um exame de ultrassonografia de rotina. Durante alguns anos não tive sintomas, mas com o tempo o mioma foi crescendo demais e minha médica ginecologista optou por fazer uma cirurgia, devido ao tamanho, pois já estava pressionando o útero.

Como trabalho no Labs D’Or, recebi o folder sobre o ExAblate e me interessei, apesar de não pretender engravidar. Minha ginecologista me disse que não conhecia bem a técnica, já que era bastante nova e ainda não tinha muitas informações sobre o procedimento. Mesmo assim, resolvi tentar.

A realização do tratamento foi tranquila e a recuperação muito boa. Tratei-me em dezembro de 2008 e estou me sentindo bem, porém, meu fluxo aumentou e estamos acompanhando."

Roseny Rosa da Fonseca Silva, 46 anos, supervisora de laboratório

Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
www.rededor.com.br/cdtm

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cólicas menstruais: você não precisa sofrer com elas

Doloridas e desagradáveis, as cólicas acompanham o ciclo menstrual da maioria das mulheres. Cerca de 65% das brasileiras declaram sentir cólicas regularmente. Em média 30% das que afirmam sofrer deste incômodo chegam a perder pelo menos um dia de trabalho por mês devido à incapacidade gerada pela dor.

As cólicas são resultado da contração involuntária dos músculos uterinos. Elas acontecem porque, durante a menstruação, o organismo faz com que o útero se contraia para evitar uma perda muito grande de sangue, resultado da eliminação do endométrio; camada interna do útero que foi preparada durante o ciclo menstrual para receber uma possível gravidez e não tendo acontecido a fecundação, é expelido. Geralmente, as dores passam com analgésicos leves ou com o fim da menstruação, e desde que não interfiram na rotina da mulher, podem ser consideradas normais.

Mas se essas dores forem excessivas ou aumentarem de intensidade repentinamente, é preciso tomar cuidado! Ainda mais se elas vierem acompanhadas de sintomas como enjôos, diarréia, desmaios ou queda de pressão. Tudo isso pode ser indício de doenças ginecológicas, como miomas, infecções e tumores, problemas que, se não tratados, podem piorar e resultar na infertilidade da mulher.

O alívio, no entanto, pode estar mais próximo do que se imagina. Quem sofre com o problema deve saber que, em todos os casos, já é possível prevenir e tratar as cólicas menstruais. Basta procurar um especialista, que, primeiramente, avaliará se não há outras doenças relacionadas à causa da dor. Descartada essa hipótese, dependendo do quadro clínico da paciente, é possível escolher entre duas novas opções terapêuticas, com aproximadamente 90% de eficácia. A primeira delas é evitar a ovulação, com o uso de anticoncepcionais hormonais tomados, preferencialmente, sem interrupção; e a segunda é amenizar a ação das prostaglandinas, uma espécie de hormônio que fazem parte da composição dos lipídeos, responsáveis pela contração do útero, por meio de antiinflamatórios não-esteróides.

Além dos tratamentos indicados pelos médicos, as mulheres que sofrem com as cólicas também podem contar com a ajuda de tratamentos não-medicamentosos, conhecidos também como tratamentos alternativos, para amenizar as dores. Uma boa opção é a acupuntura, que aumenta os níveis de serotonina e relaxa os músculos uterinos, diminuindo a dor. Isso sem falar naquelas técnicas que nossas avós sempre recomendavam e que surtem efeitos parecidos, como aplicar uma bolsa de água quente sobre o ventre e a prática de massagens no local.


Assim, é possível perceber que, com tantos tratamentos eficientes, não é difícil se livrar das cólicas. Mas é fundamental ter em mente que a prevenção ainda é o melhor caminho para atingir esse objetivo. Por isso, além de procurar seguir uma alimentação leve e balanceada durante o período menstrual, vale a pena investir na prática de atividade física, tanto antes quanto durante a menstruação, pois o exercício aumenta a circulação sanguínea, inclusive no útero, o que ajuda a melhorar as dores.

Por Dr. Humberto Tindó
Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or

Clique no ícone e ouça o Dr. Humberto Tindó falando sobre a cólicas menstruais



"Optei pelo tratamento por ser mais seguro e não ter corte" - Caso de paciente tratada com ExAblate

"Descobri que tinha mioma a partir de um exame de ultrassonografia transvaginal. Meu primeiro indício foi o sangramento intenso, com coágulos enormes. Mas, os sintomas foram piorando com o tempo. O período menstrual foi aumentando de cinco para oito dias, depois dez... Durante o período, eu tinha dores nas pernas, pressão na bexiga para urinar constante. A minha rotina de trabalho, atividade física e social estava muito alterada e prejudicada.

O único procedimento que me foi indicado foi o cirúrgico. Quando eu estava à procura de um cirurgião que fizesse por videolaparoscopia, uma amiga recebeu um folder do Hospital Barra D’Or, informando do tratamento com o ExAlate e me mostrou. Eu procurei mais informações com uma médica da Rede.

Optei por esse tratamento porque ser mais seguro e não ter corte, não necessitar de internação e nem de anestesia, mesmo não pretendendo mais engravidar, pois já tenho dois filhos. Além disso, confiei nas informações recebidas no Hospital Barra D’Or pela equipe do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas.

Durante o tratamento em si, após a sedação, não senti nada, apesar da coluna lombar incomodar um pouco, devido à posição. Após o tratamento, fiquei com cólica e tomei um analgésico, já no dia seguinte, a área ficou um pouco dolorida, mas não precisei tomar nenhuma medicação e no terceiro dia já estava trabalhando.

O tratamento foi em agosto de 2007. A maioria dos sintomas sumiu, só permanecendo alguns coágulos durante dois dias do período menstrual. O último exame de controle que fiz foi em agosto de 2008 (ressonância magnética com contraste) e apontou uma grande redução do mioma."

Depoimento de Rosana Helena, 41 anos, servidora pública federal


Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas
www.rededor.com.br/cdtm