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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

11 erros comuns sobre a segurança do bebê



Tem coisas que a gente faz no dia a dia e acha que não vai causar nenhum tipo de dano aos nossos filhos, certo? Por, isso, a Rede D’Or São Luiz preparou uma série de dicas para deixar você e o seus bebê seguros.

Encher o berço de objetos macios

Antes mesmo da chegada do bebê, o berço já está cheio de almofadinhas, bichinhos e enfeites – tudo para deixá-lo encantador e aconchegante. Porém, o ideal é manter o berço livre. Quanto menos coisa se coloca, mais seguro e saudável ele se torna. E não somente pelo risco de sufocação: o excesso de objetos também facilita ao bebê escalar o berço e correr mais riscos de sofrer uma queda.

Colocar protetores acolchoados nas grades do berço

O uso é contraindicado pela Sociedade Americana de Pediatria. “O bebê pode se enfiar debaixo do protetor e sufocar”, diz a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Os pais acabam colocando os protetores por medo de que a criança prenda o braço ou os pés entre as grades, mas o ideal é que a distância entre as hastes da grade não permita isso.

Deixar móbiles ao alcance do bebê

Assim como os enfeites de berço, os móbiles também são encantadores. Mas, de acordo com pediatra Marislaine de Mendonça, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria, é um erro comum se esquecer de ajustá-los de acordo com o crescimento da criança. Quando alcança o enfeite, o bebê corre dois riscos: o móbile cair em cima dele ou ele se pendurar e cair para fora do berço.

Abusar das cobertas e usar travesseiro

Evitar o excesso também vale para cobertas e travesseiros. Uma dica é vestir mais roupa no bebê e usar menos cobertas no berço. Se for utilizá-las, o indicado é uma coberta leve, no máximo até a altura do peito do bebê, com o cuidado de manter os bracinhos dele para fora. Prender essa coberta embaixo do colchão também é uma forma de evitar que a criança cubra o próprio rosto. Se o bebê passou da fase de dormir quietinho e fica se virando no berço, os pais devem avaliar se o uso da coberta será mesmo seguro.

Além disso, o uso do travesseiro não é necessário nesta fase inicial da vida do bebê. Desnecessário, ele representa apenas mais um risco de sufocação.

Levar o bebê para dormir na cama dos pais

Pode ser difícil convencer o bebê a ficar no próprio berço. Mas os especialistas indicam aos pais jamais ceder e levar o filho para dormir na própria cama. Os pais também podem acabar sufocando os filhos

Colocar o bebê para dormir na posição errada

Se antes a indicação era colocar os bebês para dormir de bruços, por medo de que ele regurgitasse e se engasgasse no meio da noite, hoje os estudos apontam para o oposto: o mais seguro é o bebê dormir de barriga para cima. Alguns pais, no entanto, ainda colocam os pequenos em posições inadequadas. “Muitos ainda têm medo de colocar a criança de barriga para cima, já que ficou marcado na memória que esta posição é perigosa”, afirma Camila Reibscheid.

Permitir o uso do andador

Com comercialização proibida no Canadá, o objeto bem conhecido dos pais – e ainda muito utilizado – é hoje contraindicado pelos pediatras brasileiros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o andador é causador de muitos acidentes. “Ele pode alcançar uma velocidade considerável e favorece as quedas”, diz. Camila Reibscheid lista outros problemas: com o andador, a criança pode cair de um degrau no meio do caminho, prender o dedo na parede e, principalmente, cair feio e até sofrer um traumatismo craniano. O objeto também pode prejudicar o desenvolvimento da criança e deixá-la mais insegura para dar os primeiros passos sozinha. “Por isso, se ganhou de presente, troque-o”, recomenda.

Dar brinquedos não indicados para bebês

Especialmente nas famílias com um irmão mais velho, é comum os pais darem ao menor os brinquedos que deixaram de ser usados pelo primogênito. Mas a indicação da faixa etária sempre deve ser seguida. Crianças menores têm a tendência a conhecer o mundo pelos sentidos e podem colocar os brinquedos na boca. Se ele tiver uma peça pequena que se solta facilmente, pronto: os pais podem ter que sair correndo para o hospital ou, pior, podem nem perceber que o filho engoliu um objeto não identificado. Brinquedos para crianças mais velhas também podem soltar tinta tóxica.

Deixar moedas e objetos pequenos ao redor

Com criança pequena, todo cuidado é pouco. E com objetos pequenos, também. Os pais devem estar sempre atentos para não deixar ao alcance do bebê nada que possa ser ingerido. Entre broches e grampos de cabelo, saiba como evitar que as crianças engulam objetos.

Não instalar a cadeirinha corretamente

Ao comprar o bebê-conforto, tente instalá-lo antes de ir para casa. Assim, é possível pedir orientações na própria loja, caso o manual deixe dúvidas. Lembre-se da posição correta: antes de um ano de idade (ou antes de a criança chegar aos 10 quilos), a cadeirinha deve ficar virada para a traseira do carro. É mais seguro.

Esquecer o cinto de segurança da cadeirinha ou carrinho

Muitos pais se esquecem desse detalhe e o bebê pode escorregar e cair. É recomendado também aos pais não pendurar sacolas de compras pesadas no guidão: o peso pode desequilibrar o carrinho e levar tudo ao chão, inclusive o bebê.

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