A ansiedade é uma reação normal do ser humano diante de
situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerada normal
quando se manifesta nas horas que antecedem uma ocasião importante como, por
exemplo, uma entrevista de emprego ou uma prova e funciona como um sinal que
prepara a pessoa para enfrentar um desafio.
A psiquiatra do Hospital São Luiz, Renata Bataglin, explica
que a “ansiedade patológica” ocorre quando o nível de ansiedade é
desproporcional aos acontecimentos, causa muito sofrimento e interfere no
desempenho familiar, social e profissional dos pacientes. Neste caso, é
necessário que a pessoa procure ajuda, uma vez que sua qualidade de vida fica
prejudicada.
“A “ansiedade patológica” compreende várias patologias como:
síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse
agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo”,
explica a médica.
O transtorno da ansiedade generalizada (TAG) é um distúrbio
caracterizado pela preocupação excessiva, persistente e de difícil controle.
Costuma acometer mais mulheres, dura no mínimo seis meses e vem acompanhado por
três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade,
dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono.
De acordo com a especialista, é muito difícil definir uma
causa, já que se trata de uma doença multifatorial. Mas os sintomas mais comuns
são: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão
muscular, palpitações, falta de ar, taquicardia, sudorese, dor de cabeça,
alteração nos hábitos intestinais, náuseas, aperto no peito, dores musculares,
entre outros.
O tratamento inclui medicamentos antidepressivos e
ansiolíticos, além de psicoterapia. “É importante resaltar que o paciente não
deve parar a medicação por conta própria após melhora dos sintomas”, conclui
Dra. Renata Bataglin.
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