No Dia Mundial de Luta contra a Aids,
o Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre a doença. Segundo o
boletim epidemiológico, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids hoje no
Brasil, mas apenas 80% (589 mil) receberam o diagnóstico e 398 mil estão em
tratamento. Anualmente, o Brasil registra em torno de 39 mil novos casos de
Aids, o equivalente a 106 casos por dia.
Nos últimos dez anos, o coeficiente de
mortalidade por Aids caiu 13%, de 6,1 para 5,7 óbitos por mil habitantes. Das
278.189 mortes registradas no país em decorrência da doença até o ano passado,
71,3% (198.534) das vítimas eram homens.
Recentemente, a revista Lancet, uma
das mais importantes publicações científicas da área médica, divulgou um estudo
que revelou que o tratamento para Aids no Brasil é mais eficiente do que a
média global. De acordo com o levantamento, as mortes em decorrência do HIV no
Brasil caíram a uma taxa anual de 2,3% entre 2000 e 2013. O número é 0,8%
superior do que os registrados globalmente – 1,5%.
Aids entre jovens
Se no início dos anos
90 o diagnóstico da Aids era uma sentença de morte, atualmente, o cenário é
positivo. Tratamentos modernos permitem que os portadores da doença vivam por
muitos anos se tomarem os remédios/coquetéis antirretrovirais corretamente.
Por outro lado, este
ganho de sobrevida reduziu o medo que as pessoas têm de adquirir a doença. Este
fator é apontado pelos especialistas como um dos
principais causadores do aumento no número de jovens de 15 a 24 com Aids. O número subiu mais de 50% nos últimos seis anos.
Com o objetivo de
atingir este público, o Ministério da Saúde lançou hoje uma campanha baseada
nos pilares: prevenir, testar e tratar. Esta estratégia busca alcançar a meta
estabelecida pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) e
pela Organização Mundial da Saúde, conhecida como 90-90-90, até 2020. O
objetivo é testar 90% da população brasileira e, das pessoas que apresentarem
resultado positivo, tratar 90%. Como resultado, conseguir que 90% das pessoas
tratadas apresentem carga viral indetectável. Para assistir ao vídeo oficial da campanha, acesse: http://scup.it/798q
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