Especialista afirma que o organismo tem potencial biológico para viver até os 130 anos
, fatores como sedentarismo, fumo e estresse reduzem a expectativa de vida. O desafio é focar nas atividades positivas e adquirir uma rotina de bons costumes para viver cada vez mais e melhor.
O estresse, um dos grandes malefícios atuais, reduz a produção de endorfina, o hormônio do bem-estar, contribuindo para maus hábitos de vida. Um indivíduo estressado busca meios para relaxar, e, muitas das vezes, encontra o prazer no cigarro, na bebida e no consumo de exagerado de alimentos pouco saudáveis. Além disso, as pressões do dia a dia cooperam para o desenvolvimento da depressão. Problemas que irão impactar na idade mais avançada.
- O segredo para a longevidade é a busca pela autonomia e a capacidade funcional. Ou seja, ter controle sobre sua vida, para tomar decisões pessoais sobre o que se deve viver diariamente, e manter as habilidades físicas e mentais. Aliado a isso, é aconselhável pôr em prática atitudes que irão possibilitar um envelhecimento saudável e garantir qualidade de vida tanto para agora quanto para o futuro – afirma o Dr. André Baião, geriatra do Hospital Caxias D’Or.
Outro fator preventivo são os avanços da medicina, que possibilitam detectar e tratar precocemente alterações, cognitivas ou físicas, na rotina do paciente. Isso impede que as pessoas não desenvolvam tais problemas ao ponto de interromperem a vida. “A medicina avançou não só no ponto tecnológico, como também na abordagem com os pacientes. Isso faz as pessoas viverem mais”, finaliza Dr. André Baião.
Para viver mais e melhor:
- Não fumar e não ingerir bebida alcóolica em excesso;
- Optar por alimentação saudável, para evitar o excesso de peso e problemas de saúde;
- Praticar atividade física para manter a saúde dos ossos;
- Manter relacionamentos estáveis;
- Ter jogo de cintura para saber lidar com as situações de forma tranquila;
- Utilizar das políticas de prevenção e promoção da saúde, como as vacinas disponíveis – também para a terceira idade;
- Rastrear precocemente danos auditivos e visuais, de alteração de humor e de perdas cognitivas;
- Prevenir a deficiência nutricional;
- Prevenir o isolamento social;
- Prevenir a perda da autonomia e independência;
- Educação, para a pessoa ter consciência e clareza sobre o que é saudável para si.
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