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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Incontinência urinária


No Brasil, cerca de 10% das mulheres entre 18 e 35 anos, 20% das acima de 50 anos e até 35% das com idade superior a 60 sofrem com a incontinência urinária. O problema mexe com a qualidade de vida da pessoa, causando vergonha, depressão e até isolamento.

Mudanças de hábito, medicação, fisioterapia, cirurgia, muitos são os tipos de tratamento. Existem até exercícios preventivos para serem realizados em casa mesmo, mas o ideal é a supervisão de um profissional habilitado.

Dr. Eduardo Barreto, coordenador do Serviço de Neurocirurgia do Norte D’Or, lembra que algumas situações podem ser corrigidas a partir da Neuromodulação. “A técnica visa restabelecer alguma ordem na comunicação dos neurônios, ou melhor, regular os impulsos elétricos entre as células nervosas. Estímulos elétricos enviados por um pequeno dispositivo, o neurotransmissor, colocado no abdômen, controlam a ação do esfíncter da bexiga, amenizando assim a incontinência”, explica.

Alguns planos de saúde cobrem o procedimento. Em alguns estados do Brasil, o tratamento já beneficia inclusive pacientes do SUS. Lamentavelmente, poucos médicos brasileiros estão aptos a utilizar-se da tecnologia.

A prevenção, contudo, é sempre a melhor das armas. Controle o estresse, o peso, evite relações sexuais sem proteção, a constipação – uma vez que o esforço para evacuar acaba forçando indevidamente a musculatura pélvica -, tenha cuidado com exercícios de forte impacto e com infecções, em especial a cistite, causa mais comum entre as jovens.

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