O câncer de tireoide é o mais comum entre as glândulas endócrinas. Porém, esta doença não está entre as de maior incidência, totalizando apenas 2% dos cânceres do corpo humano. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) afirmam que a patologia é a mais comum da região da cabeça e do pescoço, atingindo três vezes mais o sexo feminino.
Dr. André Póvoa, cirurgião especializado em cabeça e pescoço, do Hospital Santa Luzia, em Brasília, explica que a presença de nódulos na glândula tireoidiana é bastante comum. “A formação de nódulos neste órgão é comum. As pessoas não precisam se desesperar, pois apenas 7% são malignos, caracterizando o câncer. Mulheres com mais de 50 anos e com histórico familiar, principalmente, de primeiro grau, estão no grupo de risco.”
O especialista esclarece que o diagnóstico do câncer é feito pela análise do nódulo. “A ultrassonografia é um dos exames para a avaliação morfológica, na qual o especialista analisa o tamanho, o aspecto e a vascularização do nódulo. A punção é indicada para avaliar se ele é benigno ou maligno, por meio da categoria de Bethesda, que varia de 1 a 6, sendo 6 a confirmação do câncer”, detalha o cirurgião.
Dr. André ressalta que o tratamento para o câncer de tireoide é a cirurgia para a retirada da glândula, complementado pela iodoterapia. “A tireoide tem o formato de uma borboleta, apresentando dois lobos. Quando se tem o diagnóstico de câncer, o indicado é ressecar toda a glândula”, afirma.
O cirurgião lembra que outros problemas também podem ser tratados com a extração da tireoide. “O procedimento cirúrgico é indicado, ainda, para casos de nódulos volumosos, que geram queixas estéticas e compressivas”, conclui Dr. André.
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segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Nódulos de tireoide são comuns, mas é preciso estar atento
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