Quando as crianças começam a praticar esportes, seja
por conta própria, seja com a supervisão de um profissional, elas aprendem e
desenvolvem habilidades importantes para seu desenvolvimento.
O grau de aprendizado
das habilidades depende do grau de maturidade das crianças e de suas
experiências, da qualidade do ensino que recebem, assim como do grau de
dificuldade em realizar as tarefas.
“Quando aprendem algo novo, as crianças podem desenvolver habilidades cognitivas,
respeitar o corpo, aumentar a autoestima, trabalhar o equilíbrio emocional
(força de vontade, autocontrole, autoconfiança), reconhecer o outro e saber compartilhar,
trabalhar em grupo, desenvolver autonomia e estimular a criatividade”, explica Genilda Garcia Calvoso, Coordenadora do Serviço de Psicologia Hospitalar
do Hospital e Maternidade São Luiz – Unidades Morumbi e Anália Franco, de São Paulo.
Os adultos, porém, podem
aprender a trabalhar em equipe ainda que não tenham adquirido estas habilidades
na infância. Dentre as aptidões que
podem desenvolver, a psicóloga aponta a mudança positiva na autopercepção e no bem-estar; a melhoria
na autoconfiança, a mudança positiva no humor; o alívio da tensão e de
sentimentos como a depressão e a ansiedade; a influência na amenização da
tensão pré-menstrual; o aumento da sensação de bem-estar mental, maior
apreciação da prática de exercícios e de contatos sociais; e o desenvolvimento
de estratégias positivas para enfrentar situações de estresse no dia a dia.
Genilda afirma ainda
que a promoção da saúde é considerada um incentivo às relações sociais, tais
como coleguismo, amizade e paixões, seja no ambiente doméstico, seja no contexto
profissional. Ela ressalta que “apesar de todos os benefícios
propiciados pela prática de exercícios e de esportes, poucos estudos incluem na
amostra indivíduos ex-atletas para verificar se a interrupção ou afastamento do
esporte podem promover manutenção ou alteração dos níveis de ansiedade,
resiliência e qualidade de vida (QV)”. Estudos mostram que atletas têm maiores
níveis de QV que indivíduos não atletas, tanto em aspectos de saúde mental
quanto em aspectos físicos e sociais. Esses achados indicam que o passado
atlético pode contribuir para a melhora da qualidade de vida, já que também está
associado à melhora de aspectos físicos e mentais.
#rededor #esportecoletivo
#qualidadedevida
Nenhum comentário:
Postar um comentário