Estudos clínicos mostraram que Pradaxa (dabigatrana) previne três de cada quatro derrames decorrentes da fibrilação atrial. Dabigatrana tem eficácia e segurança superior na prevenção do AVC quando comparada ao medicamento mais antigo, lançado há mais de 50 anos, e considerado como terapia padrão até o momento.
No mundo, três milhões de pessoas têm derrame anualmente em consequência da fibrilação atrial. Esse tipo de arritmia acomete 1,5 milhão de brasileiros e faz com que o coração bata em um ritmo irregular, fora do padrão habitual, além de aumentar em cinco vezes o risco de AVC.
“A fibrilação atrial provoca a formação de coágulos no coração e aumenta em cinco vezes o risco de AVC. Se a pessoa não faz uma prevenção adequada, os coágulos se deslocam até o cérebro desencadeando um AVC que pode ter sérias sequelas. Este tipo de AVC tende a ser mais grave e incapacitante”, alerta Dra. Olga Ferreira de Souza, arritmóloga, Chefe do Serviço de Arritmia Cardíaca da Rede D'Or.
”É muito importante o diagnóstico precoce da fibrilação atrial. Os riscos de desenvolver a arritmia aumentam com a idade, na presença de cardiopatias, hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças da tireoide, uso de álcool e histórico familiar de fibrilação atrial”, complementa a especialista.
O novo anticoagulante chega para suprir as sérias limitações da terapia anterior, que impõe diversas restrições alimentares aos pacientes, além de ter interações com vários medicamentos. Outro desafio é a necessidade de ajuste constante da dose do medicamento, baseada em resultados de exames de sangue frequentes, no mínimo, mensais.
Por ter um efeito previsível e com dose fixa o Pradaxa (dabigatrana) dispensa ajustes de dose, sendo um tratamento de mais fácil administração pelo médico e paciente. Além disso, Pradaxa® (dabigatrana) possui baixo potencial de interação com outros medicamentos e não interage com alimentos.
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