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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cuide do seu coração e da saúde cardiovascular do seu filho


Se há alguns anos uma criança gordinha era sinônimo de saúde, hoje isso é motivo de preocupação. Atualmente, um terço dos pequenos no Brasil sofre sobrepeso ou obesidade.

Dr. Wilson Mathias Junior, cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, de São Paulo, esclarece que uma criança obesa pode tornar-se um adolescente obeso e, consequentemente, apresentar risco muito mais alto de ser obeso para a vida inteira. Pesquisas revelam que 80% dos adolescentes que sofrem de obesidade permanecerão obesos quando adultos.

Por este motivo, esclarece o médico, a preocupação com a alimentação dos pequenos deve começar desde cedo. “A criança precisa ter uma dieta saudável e equilibrada, em que haja a combinação de frutas, verduras, legumes, carboidratos e carnes magras. Os pais também devem evitar a ingestão de doces e refrigerantes, que contribuem para a obesidade infantil e aumentam os riscos de doenças cardiovasculares na idade adulta.”

Proibir a ingestão destes produtos, porém, não resolve o problema. “O mais importante é o diálogo dos pais com os filhos. Eles precisam conscientizar a criança de que ela também é responsável pelo que ingere diariamente e pelo seu corpo”. E, neste caso, o exemplo é a melhor opção. “Normalmente, os pequenos seguem os hábitos alimentares da família e estudos recentes têm revelado que filhos de pais obesos têm maiores chances de serem obesos.”

O exemplo também pode ser dado pela prática de esportes. As crianças devem praticar atividades de qualquer natureza, seja na escola, seja em outro ambiente. E se os pais já costumam se exercitar, ainda melhor, já que o sedentarismo na idade adulta é uma das maiores causas de ganho de peso, diabetes, hipertensão e aumento de risco de infarto.

Além de cuidar da saúde dos filhos, os pais precisam pensar na própria saúde. Segundo Dr. Wilson, “a hipertensão está cada vez mais frequente entre os adultos e já atinge quase 40% da população acima de 40 anos.” Por este motivo, ele recomenda que indivíduos a partir desta idade devem medir a pressão arterial pelo menos uma vez ao ano. Se a pressão arterial sistólica estiver acima de 135 mmHg e a diastólica, acima de 85 mmHg, deve-se procurar um médico e iniciar o tratamento o quanto antes, uma vez que a doença gera alterações irreversíveis ao sistema cardiovascular.
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