O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também conhecido como derrame cerebral, é a segunda maior causa de mortes no mundo. Apenas no Brasil, são mais de 100 mil mortes por ano. E a ocorrência da doença tem aumentado também entre os adultos jovens.
Em 2011, foram registradas 4.933 internações de vítimas do AVC entre 15 e 34 anos no Brasil. Outros dados do Ministério da Saúde revelam que 62 mil pessoas abaixo dos 45 anos morreram no país entre 2000 e 2010.
Dr. Álvaro Pentagna, neurologista do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, explica que o AVC é uma lesão decorrente de uma ruptura nas artérias que irrigam o sistema nervoso central. Esta ruptura pode causar uma hemorragia, caso do AVC hemorrágico, ou uma obstrução na circulação sanguínea, caso do AVC isquêmico. A doença é mais comum em homens. Porém, após a menopausa, há um aumento na incidência em mulheres.
O neurologista esclarece que entre os jovens, o risco do AVC está mais relacionado a fatores modificáveis, como o tabagismo e a obesidade, que leva à hipertensão, ao diabetes e à alteração do colesterol e à apneia do sono. Também são fatores de risco o sedentarismo e o uso de drogas, principalmente as anfetaminas e a cocaína. A doença também está relacionada a eventuais doenças da coagulação. Por este motivo, a melhor maneira de prevenir-se contra o derrame é ter hábitos saudáveis.
Os sintomas mais frequentes do AVC são: dificuldade na articulação da fala, na expressão e na compreensão da linguagem falada e escrita, fraqueza motora de um lado do corpo, falta de coordenação e desequilíbrio; perda do campo visual e visão dupla, dor de cabeça repentina e alteração súbita de consciência.
Caso você esteja próximo de alguém com estes sintomas, leve-o imediatamente ao pronto-socorro mais próximo. Quando mais rápido o atendimento, menor a possibilidade de haver sequelas. Se a vítima for jovem, a recuperação é melhor devido ao vigor físico e ao menor risco de complicações.
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