A osteoporose é a principal
doença osseometabólica dos seres humanos. De acordo com Dr. José Goldenberg, reumatologista do
Hospital São Luiz, de São Paulo, ela se caracteriza por uma
redução do volume e da qualidade óssea, com deterioração de sua
microarquitetura. Esta deterioração aumenta a fragilidade dos ossos e,
consequentemente, o risco de fraturas.
O risco de fraturas é
inversamente proporcional à densidade óssea do indivíduo. O pico de massa óssea
ocorre entre os 18 e 20 anos e começa a declinar depois dos 40. Após a
menopausa e com o início da queda na produção de estrógeno, a perda óssea
aumenta de 1% a 5% ao ano. Por este motivo, a doença acomete uma grande
quantidade de pós-menopausadas.
Cerca de 30% das mulheres com
mais de 50 anos são atingidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS). Entre os homens com a mesma idade, o número de acometidos também é
significativo e chega a 10%. A osteoporose também atinge fortemente os idosos. Na
faixa etária dos 40-80 anos, a cada década, o risco de fraturas pela doença é
dobrado.
Além da idade avançada, os principais fatores de risco para
a osteoporose são: hereditariedade, baixa estatura, baixo peso, menopausa
precoce, baixa ingestão de cálcio, baixa exposição ao sol (carência de vitamina
D).
De acordo com Dr. José Goldenberg,
“a
densitometria óssea é o exame gold standard (padrão ouro) para investigação de
osteoporose”. O diagnóstico da doença também é feito pela história clínica e exame
físico, avaliação dos fatores de risco e causas secundárias, avaliação dos
fatores de risco para quedas (uso de medicamentos, doenças neurológicas) e
exames laboratoriais que avaliam o perfil do metabolismo ósseo.
“Quando adequadamente identificada pelo
médico, a osteoporose pode ser prevenida. Porém, quando sintomática pode
ser extremamente dolorosa, desfigurante, incapacitante, podendo levar o
indivíduo à morte”, conclui o médico.
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