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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

No Dia Mundial da Osteoporose, conheça a doença e por que ela ocorre



A osteoporose é a principal doença osseometabólica dos seres humanos. De acordo com Dr. José Goldenberg, reumatologista do Hospital São Luiz, de São Paulo, ela se caracteriza por uma redução do volume e da qualidade óssea, com deterioração de sua microarquitetura. Esta deterioração aumenta a fragilidade dos ossos e, consequentemente, o risco de fraturas.

O risco de fraturas é inversamente proporcional à densidade óssea do indivíduo. O pico de massa óssea ocorre entre os 18 e 20 anos e começa a declinar depois dos 40. Após a menopausa e com o início da queda na produção de estrógeno, a perda óssea aumenta de 1% a 5% ao ano. Por este motivo, a doença acomete uma grande quantidade de pós-menopausadas.

Cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são atingidas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre os homens com a mesma idade, o número de acometidos também é significativo e chega a 10%. A osteoporose também atinge fortemente os idosos. Na faixa etária dos 40-80 anos, a cada década, o risco de fraturas pela doença é dobrado.

Além da idade avançada, os principais fatores de risco para a osteoporose são: hereditariedade, baixa estatura, baixo peso, menopausa precoce, baixa ingestão de cálcio, baixa exposição ao sol (carência de vitamina D).

De acordo com Dr. José Goldenberg, “a densitometria óssea é o exame gold standard (padrão ouro) para investigação de osteoporose”. O diagnóstico da doença também é feito pela história clínica e exame físico, avaliação dos fatores de risco e causas secundárias, avaliação dos fatores de risco para quedas (uso de medicamentos, doenças neurológicas) e exames laboratoriais que avaliam o perfil do metabolismo ósseo.

“Quando adequadamente identificada pelo médico, a osteoporose pode ser prevenida. Porém, quando sintomática pode ser extremamente dolorosa, desfigurante, incapacitante, podendo levar o indivíduo à morte”, conclui o médico.


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