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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Conheça os “falsos” alimentos saudáveis



Em nossa mente, alimentos denominados diet ou light sempre oferecem menos calorias e mais saúde ao nosso organismo, mas é importante termos consciência que nem sempre eles são tão benéficos como imaginamos.

 “Basear-se em itens industrializados com alegações de marketing emagrecedor é um grande erro. O ideal é consumir alimentos naturais e deixar os industrializados para situações de emergência, sempre procurando limitar sua quantidade”, alerta o nutrólogo Celso Cukier (CRM: 65052-SP), do Hospital e Maternidade São Luiz.

 Muitos desses produtos trazem altas concentrações de açúcar, sódio ou gordura. Como isso não está claro ao consumidor, este acaba ingerindo esses nutrientes sem perceber, ultrapassando muito a quantidade máxima diária recomendada.

 “O rótulo é nosso principal aliado, mas faltam programas educacionais orientando como analisá-los”, explica. É preciso ficar atento principalmente às informações referentes a carboidratos, proteínas, gorduras, colesterol, fibra e sódio. Um exemplo são as barrinhas de cereais: para ficarem mais atraentes e saborosas, muitas têm cobertura de chocolate, mel, açúcar refinado, entre outros ingredientes não recomendáveis para quem precisa controlar o peso.

 Outra cilada é a bolacha água e sal. Considerando que cada bolacha tem uma média de 30 calorias, quatro unidades equivalem ao mesmo valor calórico de um pão francês, mas com uma quantidade muito superior de gordura. É importante ressaltar que os “falsos” alimentos saudáveis não estão proibidos – podem ser úteis se utilizados com consciência e orientação, especialmente quando não existe a possibilidade de preparar alimentos naturais.

 Especialistas salientam, porém, que comprar alimentos naturais e preparar a própria refeição é sempre a alternativa mais saudável. “Já para perder peso, a receita é associar restrição calórica e atividade física”, afirma Cukier.

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