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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Crianças de férias: saiba como proceder em caso de acidentes

Além da atenção para evitar acidentes domésticos, responsáveis pelos pequenos devem ter condutas de primeiros socorros corretas para evitar que os casos se agravem

Férias escolares são sinônimo de diversão e brincadeira para as crianças e de muito trabalho para os pais que precisam redobrar a atenção com os pequenos que, com mais tempo livre e muita criatividade, têm mais chances de se machucar. Em um momento de distração, acidentes podem acontecer, mas a prevenção ainda é a melhor forma de evita-los. Além disso, saber como proceder nos primeiros socorros é essencial para reduzir, em alguns casos, a gravidade do ocorrido.

- É comum que os pais e responsáveis tenham algumas condutas inadequadas no momento dos acidentes domésticos, como: passar creme dental em queimaduras, ou oferecer leite em casos de intoxicação. O alerta é que nestes casos, o procedimento incorreto pode gerar prejuízos a lesão, possibilitando a ocorrência de infecções, por exemplo. O mais indicado é se certificar de que o procedimento adotado é o mais indicado, mesmo que para isso precise acionar um especialista e/ou buscar um atendimento de emergência – explica a pediatra Carla Dall Olio, coordenadora da emergência Pediátrica do Hospital Barra D’Or.


Segundo a especialista, as quedas e a ingestão ou aspiração de pequenos objetos são as causas mais comuns para entradas em Emergências Pediátricas. Como nem sempre os pais presenciam o acidente, é preciso que eles fiquem atentos aos sintomas. No caso de quedas, o choro é sempre o primeiro sinal, mas nem sempre significa gravidade, assim como escoriações pelo corpo. Em caso de ingestão de objetos os sintomas mais comuns são a tosse sem causa aparente, perda de fôlego, secreção amarelo-esverdeada em apenas uma narina, obstrução nasal em apenas um dos lados e coceira ou dor intensas em um dos ouvidos. 

- Ao perceber algum desses sintomas, os pais devem levar a criança imediatamente à emergência pediátrica para que ela seja avaliada e exames sejam realizados, caso haja indicação. É muito perigoso tentar avaliar ou resolver o problema em casa. Vale ressaltar que é fundamental que a criança não durma após uma queda, pois é preciso observar os seus sentidos para que o sono seja identificado como cansaço ou como um sintoma mais grave. Caso a criança apresente sinais de sufocamento após engolir alguma pecinha, como ficar roxa e não conseguir respirar, é preciso acionar a emergência e encaminhá-la, com urgência, ao hospital – alerta a pediatra.

Prevenir é melhor que remediar – Retirar do alcance das crianças remédios e produtos de limpeza, isolar tomadas, extremidades de móveis e acesso a escadas, são algumas das principais medidas que devem ser adotadas nas residências. Além disso, o ideal é manter as crianças longe de utensílios cortantes e inflamáveis, evitando que estejam presentes na cozinha e, quando for preciso, os cabos das panelas precisam estar virados para o interior do fogão, afim de evitar queimaduras. 

Quando estiverem em área externa é preciso que sempre tenha um responsável supervisionando. No caso de praias, devem estar atentos as placas de sinalização do Corpo de Bombeiros, já em piscinas, o foco deve ser os ralos que podem aspirar cabelos e membros das crianças.

Atendimento ágil e especializado – Com ambiente humanizado e profissionais qualificados no atendimento a crianças de 0 a 13 anos, a emergência pediátrica do Hospital Barra D’Or oferece assistência especializada e rápida através do modelo Smart Track – de acolhimento imediato do paciente – adaptado ao público infantil. Consultórios médicos, salas para exames laboratoriais e de imagem, posto de enfermagem e leitos para o repouso compõem a emergência.

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