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segunda-feira, 16 de junho de 2014

No campo ou na arquibancada, adrenalina é o hormônio da Copa do Mundo




Amanhã o Brasil enfrenta o México, seu segundo adversário na Copa do Mundo. Também é dia de muita adrenalina no organismo dos apaixonados pelo futebol.

“Este é o hormônio da explosão, do medo, do susto e também da alegria súbita e rápida. Faz, entre outras coisas, o coração acelerar, as pupilas dilatarem e a pressão arterial e a glicemia subirem”, afirma o Dr. Izidoro Flumignan, endocrinologista do Hospital Quinta D’Or.

“Esta sobrecarga emocional ativa os neuro hormônios excitatórios e faz com que a performance do corpo atinja níveis máximos com o objetivo de atender ao desejo que, no caso, é vencer a partida”, explica.

O especialista afirma que jogadores experientes e aparentemente calmos estão, na verdade, com os sistemas hormonais nos níveis máximos, o que pode resultar até em convulsão cerebral, como ocorreu com um famoso jogador brasileiro.

Por mais estranho que possa soar, jogadores e torcedores vivem situações semelhantes. Se por um lado os jogadores estão "comprometidos" com o desfecho de cada jogo, cada torcedor está "envolvido" com o resultado do time do coração.

Tanto é que os torcedores  mais frágeis, com doenças prévias já instaladas, podem apresentar riscos aumentados para sofrer de infarto do miocárdio ou do cérebro devido ao aumento súbito da pressão arterial ocasionado pelo excesso de adrenalina.

Dr. Izidoro revela que os hormônios reagem diferentemente para cada emoção. A alegria de um gol de pênalti que confirma uma vitória provoca liberação de adrenalina na corrente sanguínea dos aficionados pelo esporte.

“Por outro lado, uma derrota causada pelo mesmo pênalti leva o organismo a liberar cortisol. Este hormônio pode ter seus níveis aumentados nos casos de tristeza e depressão, como uma derrota irrecuperável”, conclui.


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