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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Conhecendo as DST’s mais comuns em mulheres


As ginecologistas Poliani Prizmic (CRM: 101931-SP) e Karina Zulli (CRM SP-113685), do Hospital e Maternidade São Luiz, e o ginecologista Luis Henrique Silva (CRM SP-45459), do Hospital e Maternidade Assunção, participaram de uma matéria publicada pelo portal Terra explicando as Doenças Sexualmente Transmissíveis mais comuns, também conhecidas como DST’s.

 Conheça as doenças que mais atingem o público feminino:

 Candidíase 

 É um tipo de infecção fúngica que, apesar de não ser considerada uma DST, pode ser transmitida por meio de relações sexuais. Existem outras formas de contrair a doença, como o consumo excessivo de antibióticos. Os sintomas que anunciam o aparecimento da doença são: prurido vaginal e, em alguns casos, escoriações na vagina e no pênis.

 O diagnóstico pode ser clínico, durante o exame médico, ou com coleta do material enviado para análise. O tratamento para a candidíase consiste no uso de medicamentos orais e na aplicação de uma pomada antifúngica na região genital. A doença deve ser tratada no homem e na mulher para evitar reincidência.

 Clamídia 

 É uma infecção causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que pode atingir os órgãos genitais masculinos e femininos. Ela atinge a uretra e outros órgãos genitais, conferindo ardor e/ou dor ao urinar e também aumento do número de micções.

 O diagnóstico consiste na coleta de material da uretra ou colo do útero e, assim, são feitos exames de imunofluorescência direta para identificar o agente infeccioso e o tratamento é feito com antibióticos, como azitromicina, doxiciclina, eritromicina, minociclina, e o tempo depende do grau do problema. Até a cura, recomenda-se a suspensão das relações sexuais.

 Gonorreia 

 É uma infecção causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae que, na mulher , se manifesta no corrimento vaginal, ardência e dor ao urinar, aumento na frequência urinária, dor de garganta, febre, dor durante o ato sexual e dor aguda na parte inferior do abdômen.

 O diagnóstico é clínico e pode ser confirmado por meio de exame laboratorial e o tratamento é feito com antibióticos e varia de acordo com o grau de acometimento, podendo ser em dose única ou se estender por sete dias.

 Sífilis

 Também conhecida com cancro duro ou lues, é uma doença que apresenta três estágios e é causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode ser transmitida durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.

 A sífilis primária se manifesta por meio de ulcerações nos órgãos genitais, lesões endurecidas e indolores. Na secundária, ocorrem lesões avermelhadas em mãos, pés, mucosa oral, além de febre, mal-estar e dor de cabeça. Já a terciária, o último estágio, apresenta comprometimento do sistema nervoso central, sistema cardiovascular e ossos.

 O diagnóstico é feito normalmente por exames de sangue, o VDRL e o FTA-Abs e o tratamento é feito como uso de penicilina, cuja dosagem varia de acordo com o estágio da doença. O tratamento pode durar de uma a três semanas.

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