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sexta-feira, 4 de março de 2011

Sono feminino é mais afetado pelo álcool














Estudo feito na Universidade de Michigan mostra que o sono das mulheres é mais afetado do que o dos homens após ingerir bebida alcoólica. Participaram do novo estudo 59 homens e 34 mulheres na faixa dos vinte anos de idade, divididos em dois grupos. O sono dos participantes foi então monitorado pelos pesquisadores. Confira abaixo a matéria publicada no
portal IG.

Sono feminino é mais afetado pelo álcool

Problema pode ser causado pelas diferenças na forma como homens e mulheres processam o álcool no corpo

The New York Times

Um novo estudo mostrou que o álcool aparentemente causa mais problemas de sono nas mulheres do que nos homens.

Há muito tempo já se sabe que o álcool pode tornar o sono mais profundo no início da noite, atrapalhando o mesmo mais tarde – com o conhecido “efeito rebote”. Entretanto, poucas pesquisas até agora haviam analisado como homens e mulheres podem sofrer diferentes efeitos do álcool sob o sono.

Participaram do novo estudo 59 homens e 34 mulheres na faixa dos vinte anos de idade, divididos em dois grupos. Antes de ir dormir, o primeiro consumiu álcool até se embebedar e o segundo ingeriu uma bebida não alcoolizada. O sono dos participantes foi então monitorado pelos pesquisadores.

As mulheres que consumiram álcool tiveram menos horas de sono, acordaram com mais frequência e por períodos mais longos durante a noite – apresentando mais interrupções do sono em comparação aos homens que consumiram álcool. O estudo está disponível online e será publicado na edição de maio da revista especializada Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

“Estas diferenças (de gênero) nos resultados podem estar relacionadas às diferentes formas de metabolização do álcool, já que as mulheres apresentam um declínio mais rápido da concentração de álcool no sangue (BAC) após o consumo de álcool”, disse J. Todd Arnedt, professor assistente de psiquiatria e neurologia da Universidade de Michigan e autor do estudo.

“É importante ressaltar que o pico do BAC foi equivalente entre homens e mulheres em nosso estudo, então as descobertas não estão vinculadas a índices de BAC mais altos entre as mulheres. Nós também não acreditamos que as diferenças foram provenientes de diferenças experiências ao consumir álcool, já que o consumo anterior de álcool também foi equivalente entre homens e mulheres”, ele complementou.

Arnedt disse que as descobertas sobre as diferenças de gêneros “podem ter implicações em estudos futuros que examinem a relação entre a qualidade do sono e o risco de desenvolver distúrbios relacionados ao consumo de álcool, assim como em pesquisas que avaliem a ligação entre a qualidade do sono e a reincidência entre indivíduos em fase de recuperação do consumo excessivo de álcool”.

Confira a matéria no portal IG.

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