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segunda-feira, 21 de março de 2011

Nutricionistas e médicos ensinam a ler os rótulos dos alimentos e dizem que caloria não é só o que interessa
















Para quem deseja emagrecer, mas não presta atenção nos produtos que compra no supermercado, um alerta: Examinar o rótulo dos alimentos antes de comprá-los pode ter mais efeito no emagrecimento do que fazer exercícios. A matéria publicada no site do
jornal O Globo mosra o estudo realizado na Universidade de Washington. Confira abaixo as dicas para que você escolha produtos que são aliados da saúde.

Nutricionistas e médicos ensinam a ler os rótulos dos alimentos e dizem que caloria não é só o que interessa

Quantas vezes você parou diante de uma comidinha no supermercado e examinou o rótulo antes de jogá-la no carrinho? Para quem vive na luta contra a balança, é bom saber que este simples ato pode ter mais efeito no emagrecimento do que fazer exercício. Pelo menos foi isso o que comprovou uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. A sugestão não é largar a academia e perder horas nas compras, com calculadora à mão. Uma rápida olhada, porém - não apenas na quantidade de calorias, mas também na de gorduras, sódio e fibras - pode ajudar a fazer a melhor escolha para a dieta.

A primeira dica da nutricionista Bia Rique, do Núcleo de Beleza e Saúde da Clínica Ivo Pitanguy, é ficar atento ao que pode ser uma "pegadinha": os números expostos são sempre relativos a uma porção menor do que a quantidade total contida no pacote. No rótulo de um saco de amendoins está escrito 91 calorias, só que isso se refere a apenas 15g, enquanto a porção inteira contém 155g.

- Acho uma grande falha, pois ninguém vai ficar pesando a quantidade que come numa balança. Mas algumas embalagens agora já incluem uma medida caseira, como uma xícara etc., ou então o próprio pacote já vem dividido em porções - alerta.

Logo após ver as calorias, baixe os olhos até as gorduras totais. Muitos alimentos diet carregam neste item na hora de obter o gosto perdido com a diminuição de calorias. O endocrinologista Tércio Rocha explica que se não tem açúcar, a gordura entra como uma forma de obter mais sabor. Um chocolate diet de 25 gramas, por exemplo, pode conter quase dez de gordura, enquanto a versão tradicional tem sete.

- Neste caso, pode ser melhor optar pelo que não é diet. Assim, a pessoa acaba comendo com parcimônia. Muitos escolhem a versão diet, relaxam porque acham que não vão engordar e acabam exagerando e ingerindo uma quantidade enorme de gordura - ressalta Tércio.

As fibras entram na tabela como um elemento "do bem". Até mais do que isso: são fundamentais porque saciam a fome. Segundo o médico, elas devem somar 20% do que cada um consome num dia (olhe nos rótulos, a percentagem vem exposta também). Além de saciedade, as fibras ajudam no bom funcionamento do intestino.

E, por fim, mas não menos importante, há os números que indicam a quantidade de sódio: o sal causa retenção de líquidos e inchaço. O ideal é comparar os números entre diferentes tipos de um mesmo alimento (queijos, cereais etc.). Cuidado, por exemplo, com os refrigerantes diet, que exibem zeros (em calorias e gorduras), mas trazem 49mg de sódio numa latinha - contra 18mg do normal. O recomendado é não ultrapassar três por dia.

Confira a matéria no site do jornal O Globo.

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