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sexta-feira, 25 de março de 2011

Otimismo faz bem ao coração















Segundo estudo realizado na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, pessoas que sofrem com problemas cardíacos têm mais chances de se recuperarem tendo pensamentos e atitudes positivas. Na matéria publicada no portal IG, o autor da pesquisa fala sobre a forma de pensar dos pacientes relacionada com a sua saúde.

Otimismo faz bem ao coração

Pacientes cardíacos estão mais propensos a sobreviver se tiverem uma percepção otimista do mundo, segundo pesquisadores

The New York Times

Mais de 2.800 pacientes cardíacos responderam um questionário psicológico, no qual foram perguntados se acreditavam em suas habilidades de recuperação e de retorno à rotina normal.

Depois de 15 anos, 1.637 pacientes morreram. Desses, 885 (54%) faleceram em decorrência de doenças cardíacas. Pacientes que tiveram uma percepção otimista estavam 30% menos propensos a morrer durante o período, disseram os pesquisadores do centro médico da Universidade de Duke.

O risco aumentado de morte entre os pessimistas persistiu mesmo depois que os pesquisadores compensaram uma série de fatores, incluindo severidade da doença cardíaca, idade, gênero, depressão e suporte social.

“Este é um estudo único porque mostra que a atitude de um paciente frente a sua doença não tem impacto somente em sua habilidade de retornar ao estilo de vida normal, mas também sobre sua saúde a longo prazo e, no final das contas, sua sobrevivência”, diz o autor do estudo John C Barefoot, no material de divulgação da universidade.

Otimistas tendem a lidar mais efetivamente com suas condições, como seguir rigorosamente seu plano de tratamento, enquanto os pessimistas podem experimentar mais tensão e estresse, o que pode ter efeitos prejudiciais ao corpo, os pesquisadores especulam. Em 2010, uma pesquisa europeia demonstrou que pessoas naturalmente felizes são menos propensas a desenvolver doenças cardíacas.

“Ter expectativas positivas não vai apenas fazer você se sentir melhor, mas também tem potencial para fazer você viver mais”, diz Barefoot. O estudo foi publicado no jornal Archives of Internal Medicine.

Confira a matéria no portal IG.

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