O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer – Inca indicaram que, em 2016, aproximadamente 58 mil novos casos foram diagnosticados no país. O mês de outubro é marcado por ações de conscientização sobre a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce pelo Outubro Rosa. Em apoio à campanha, especialistas compartilham informações sobre o diagnóstico e tratamento da doença, contribuindo dessa forma para a redução da mortalidade.
A coordenadora do Centro de Mama do Hospital Quinta D’Or, Ellyete Canella, especialista em Radiologia Mamária, destaca que, descobrir o câncer de mama no estágio inicial aumenta a chance de sobrevida e permite tratamento conservador (com preservação da mama). Este alerta indica que a realização de exames de alta tecnologia, como a tomossíntese – também conhecido como mamografia digital 3D, é capaz de detectar tumores pequenos (menores que 10 milímetros), não palpáveis, ou seja, impossíveis de serem identificados no autoexame.
Segundo Gilberto Amorim, oncologista clínico e coordenador de oncologia mamária do Grupo Oncologia D’Or, o diagnóstico tardio da doença é o principal fator de morte da mulher brasileira – 27% descobrem este tipo de câncer em estágio já avançado.
O oncologista clínico do Grupo
Oncologia D’Or faz um alerta para mulheres com menos de 45 anos e que tenham
grande histórico familiar de câncer. “A busca por um oncogeneticista para um
aconselhamento genético é indicado, pois permite detectar mutações e marcadores
genéticos associados à predisposição de desenvolver a doença. Trata-se de uma
análise de risco. A oncogenética realiza esse mapeamento para uma profunda
identificação na árvore genealógica do paciente”, explica Gilberto Amorim.
A união entre atividade física e
alimentação saudável também é uma importante aliada na prevenção do câncer de
mama.
Principais sintomas da doença
Gilberto Amorim ainda cita alguns
sinais que podem ajudar a reconhecer se há algo de errado nos seios. “O
aparecimento de nódulos duros palpáveis, com ou sem dor mamária, e que
permanecem por vários dias; mudança no aspecto do mamilo; alterações na pele da
mama, como abaulamentos, retrações ou aspecto ‘casca de laranja’; secreção
escura ou sangue; e mudanças na cor ou textura da pele são alguns dos
destaques”, explica. Entretanto, ele faz uma ressalva: “Nem sempre são sinais
definitivos de câncer”, diz.
Sobre o tratamento
O tratamento vai depender do
tamanho do tumor na época do diagnóstico. Tumores pequenos (menores que 2 cm)
geralmente são tratados com cirurgia conservadora da mama. Tumores grandes
(maiores que 5 cm) geralmente são tratados por quimioterapia e depois por
cirurgia. “Hoje sabe-se que o câncer de mama é uma doença com vários perfis,
então o tratamento é muito individualizado. A doença benigna também tem várias
expressões, as mais comuns são os fibroadenomas (tumor sólido benigno) e os
cistos (nódulos com líquido). Algumas lesões são caracteristicamente benignas,
mas a maioria necessita de uma biópsia para a diferenciação, pois ambas as
doenças (benigna e maligna) podem ter a mesma expressão clínica e/ou
radiológica”, explica a radiologista Ellyete Canella.
Serviços especializados –
O Centro de Diagnóstico de Mama do Hospital Quinta D’Or é um serviço de alta
relevância nesta linha de cuidados, permitindo a realização de mamografia
digital com tomossíntese, ultrassonografia mamária, procedimentos invasivos
(biopsias guiadas, percutâneas e cirúrgicas), além da ressonância magnética
para elucidação diagnóstica nas patologias mamárias. Saiba mais no site: http://quintador.com.br/Centro_de_Mama,d,2916.aspx
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