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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Chá verde protege mais a saúde do que se pensava















Há tempos que muitas mulheres viraram consumidoras assíduas de uma bebida com propriedades medicinais e que ajuda, inclusive, na estética corporal: o chá verde. E nesta semana pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Austrália, comprovaram sua eficácia para o tratamento de outras malignidades, como Alzheimer e alguns tipos de câncer.

Confirma na matéria publicada pelo portal O Globo essas e outras funções do chá, que também ajuda a equilibrar as funções do metabolismo, facilita a eliminação de toxinas e ajuda em dietas de emagrecimento. Basta apenas que os pesquisadores cheguem à conclusão da quantidade ideal de consumo diário.

Chá verde protege mais a saúde do que se pensava

NOVA YORK - Beber chá verde com regularidade pode ajudar a proteger o cérebro de certos tipos de demência, entre elas o Alzheimer, afirmaram nesta quinta-feira cientistas da Universidade de Newcastle, na Austrália. O novo estudo, publicado pelo jornal científico 'Phytomedicine', mostra que a bebida também pode ser uma poderosa aliada contra certos tipos de câncer.

Na pesquisa liderada pelo cientista Ed Okello, os pesquisadores queriam descobrir como o chá verde protege a saúde humana. Diversos estudos apontam que este tipo de chá ajuda a equilibrar fuções do metabolismo, facilita a eliminação de toxinas e pode auxiliar nas dietas de emagrecimento.

Os pesquisadores descobriram que as propriedades do chá verde são potencializadas durante a digestão porque são quebradas em centenas de moléculas menores. Segundo Okello, nem todos os alimentos, mesmo os ricos em vitaminas e minerais, são bem aproveitados pelo sistema digestivo.

- Percebemos que, após a digestão, as substâncias benéficas do chá verde ficam ainda mais potentes contra o Alzheimer. Também descobrimos que as propriedades do chá têm ação anti-tumoral e poderá nos ajudar a descobrir novas formas de combater o câncer.

Duas substâncias têm um papel chave no desenvolvimento do Alzheimer, o peróxido de hidrogênio e uma proteína conhecida como beta-amilóide. Estudos feitos anteriormente já mostraram que os polifenóis, um poderoso antioxidante do chá verde, têm propriedades neuroprotetoras, impedindo que essas substâncias se fixem no cérebro.

- Temos que ter cuidado com as alegações de que certos alimentos, suplementos ou bebidas fazem bem à saúde. No processo de digestão, suas propriedades podem acabar não sendo aproveitadas. Como o chá verde, felizmente vimos o contrário acontecer.

Agora, os cientistas querem descobrir a quantidade ideal que deve ser consumida para as pessoas realmente perceberem um efeito protetor.

- O chá verde tem sido usado por séculos e pode ajudar a combater algumas doenças da modernidade. Mas é claro que um alimento isolado não vai fazer a diferença na saúde. O ideal é investir também na alimentação, nos exercícios e nos exames preventivos.

Acesse o site do jornal O Globo e visualize a reportagem na íntegra.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Câncer de mama aumenta entre mulheres mais jovens















Um levantamento recente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo chegou a números que levaram os pesquisadores a concluir que o número de jovens com câncer de mama aumentou muito nos últimos três anos. Segundo o coordenador da pesquisa, 15% das mulheres que passaram pela instituição no período citado tinham menos de 45 anos e a mais jovem, apenas 19 anos.

Segundo os estudiosos existem dois fatores que podem ter motivado o aumento dos números: as mudanças de costumes femininos com o passar dos anos e o fato dos casos poderem ser diagnosticados mais precocemente, através de avanços da medicina.

Confira abaixo a reportagem completa ou acesse o portal R7.

Câncer de mama aumenta entre mulheres mais jovens

15% das pacientes atendidas em hospital especializado de SP têm menos de 45 anos

O Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo) levantou o perfil das mulheres que passaram pelo hospital para tratamento de câncer de mama. Entre as 2.573 pacientes atendidas nos quase três anos de funcionamento da instituição, 15% têm menos de 45 anos. A mais jovem tinha, na época em que recebeu o diagnóstico, apenas 19 anos.

O coordenador do Setor de Mastologia do Icesp, José Roberto Filassi, diz que esse levantamento será feito também para outros tipos de câncer. Mama foi o primeiro justamente porque a incidência está aumentando em mulheres em idade reprodutiva.

– Alguns defendem que há um aumento real, causado por mudanças de costumes. Outros dizem que os casos estão apenas sendo diagnosticados mais cedo. Os dois fatores pesam.

A grande preocupação é que a detecção da doença nas mulheres jovens é mais difícil. Primeiro porque elas não estão na idade em que exames são feitos rotineiramente e, mesmo quando a mamografia é realizada, a percepção do tumor é mais difícil.

Afonso Nazário, do Departamento de Ginecologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que a "mulher jovem tem muito tecido glandular e pouca gordura".

– Isso dificulta a visualização dos sinais precoces do câncer.

Além disso, diz ele, o câncer de mama na mulher jovem costuma ser mais agressivo. Tem taxa de crescimento maior e mais risco de metástase. Mas, segundo Nazário, a incidência desse tipo de tumor cresce em todas as faixas etárias, não só em mulheres jovens.

Acesse esse e outros conteúdos relacionados ao tema através do portal R7.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Boa forma das celebridades logo após o parto pressiona mulheres comuns






















Muitas mulheres têm se sentido “pressionadas” logo após o parto, quando se deparam com celebridades que, meses após dar a luz, aparecem lindas e magras nas páginas das revistas e na TV. Confira abaixo entrevista com o coordenador de ginecologia e obstetrícia do hospital Quinta D’Or (RJ), Dr. Humberto Tindó, para a revista Crescer deste mês, em que ele afirma que é normal se inspirar nas famosas para chegar ao peso ideal novamente, mas é preciso entender que a rotina das profissionais da mídia, para as quais a imagem é tão importante, é muito diferente da das mães que trabalham em outras profissões e convivem com hábitos tão distintos.

Boa forma das celebridades logo após o parto pressiona mulheres comuns

É o que diz estudo feito com mais de 6 mil mulheres na Inglaterra. Veja por que dietas restritivas podem fazer mal à saúde da mãe e do bebê

É difícil não ficar inconformada quando celebridades que acabaram de ter bebê aparecem lindas e magras nas revistas e TV? Você não está sozinha. Pelo menos é o que mostra um estudo feito pelo The Royal College of Midwives (Escola Real de Parteiras) e pelo site Netmums, na Inglaterra, com 6.626 mães. Segundo o levantamento, 60% delas se sentem pressionadas quando veem mães famosas supermagras poucos dias depois do parto. No Brasil, um exemplo recente é a apresentadora Adriane Galisteu (na foto ao lado), que emagreceu 10 quilos, dos 12 que engordou durante os nove meses de gravidez, em apenas 50 dias depois de dar à luz a Vittorio, em agosto. Já a atriz Giovanna Antonelli, pouco mais de um mês após o parto das gêmeas Antonia e Sofia, apareceu supermagra em um evento em São Paulo esta semana.

Para o coordenador da ginecologia e obstetrícia do hospital Quinta D’Or (RJ), Humberto Tindó, as mulheres têm que entender que, para as celebridades, a imagem é muito importante e, por isso, elas têm de estar sempre em forma. O médico lembra que elas provavelmente contam com a ajuda de profissionais para emagrecer, como nutricionistas e personal trainers. Também não se pode esquecer que nas revistas e jornais as fotos são tratadas por softwares que eliminam imperfeições.

“Se a mãe está fora do peso e não está feliz com o seu corpo, precisa encontrar um meio de encarar o problema de frente", explica Tindó. Mas a melhor fórmula para emagrecer ainda é ter uma alimentação balanceada aliada a exercícios físicos. "Ela pode até se inspirar nas famosas, desde que entenda que a rotina delas é muito diferente da de mulheres ‘normais’. ”

Mas não faz mal emagrecer rápido demais? “Na verdade, o que conta mesmo não é se a mãe emagreceu rápido ou devagar, mas o tipo de dieta que fez”, afirma o médico. O grande problema, então, seria adotar regimes restritivos e, com isso, acabar enfraquecida, suscetível a doenças e com o leite menos nutritivo – o aleitamento materno, aliás, ajuda a emagrecer.

Com relação ao peso, o ideal é que desde a gravidez a mulher cuide da alimentação tanto para não engordar demais (e isso cada uma precisa analisar com o seu médico) quanto para manter a quantidade de nutrientes necessários para o bebê. Na pesquisa, uma das maiores reclamações das mães foi que elas não receberam orientação adequada sobre nutrição durante e logo após a gestação. O coordenador do Copa D’Or afirma que, por aqui, isso também é uma preocupação. O ideal é buscar ajuda de outros especialistas, além do obstetra, como nutrólogos e profissionais de educação física. Assim fica mais fácil controlar o peso na gravidez e no pós-parto.

Fora tudo isso, respeitar o corpo e o momento é fundamental para lidar bem com os quilos a mais. Se for preciso, deixe de lado as revistas e os programas de celebridades por uns meses.

Acesse o portal da revista Crescer e confira a reportagem.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Gordura na barriga pode causar doenças como diabetes e mexer com os hormônios

Com a chegada do fim de ano e ceias fartas, entra em cena uma preocupação recorrente: a famosa gordura abdominal. O principal problema desse tipo de gordura não está relacionado apenas com a questão da estética, mas com sua relação com o surgimento de uma série de doenças graves.

Confira no vídeo abaixo, ou acessando o portal R7, como o abuso de alimentos com gordura em excesso e hipercalóricos, aliado ao sedentarismo, podem dar origem a diabetes, além de atingir órgãos e vasos e artérias do sistema sanguíneo, podendo levar a quadros de doenças cardiológicas.




Gordura na barriga pode causar doenças como diabetes e mexer com os hormônios

Combinação de má alimentação e vida sedentária causa sérios problemas ao organismo

Uma das promessas mais comuns que as pessoas costumam fazer para o ano novo é perder peso. Essa tarefa, porém, nem sempre é fácil, sobretudo quando se trata de alguém que não pratica exercícios físicos e ainda abusa das comidas cheias de calorias.

Neste caso, o resultado pode ser a temida gordura abdominal, responsável pela barriga, problema que atinge tanto homens quanto mulheres e pode acarretar doenças perigosas, como a diabetes.

Para os homens, a circunferência da barriga não pode ser maior que 102 centímetros. Entre as mulheres, a medida máxima permitida é de 80 centímetros.

Parte da gordura que comemos é transformada em energia. O excesso fica depositado nos tecidos, nos órgãos e vai para o sistema sanguíneo. O acúmulo de gordura provoca inflamações e pode entupir vasos e artérias, como explica o nutrólogo Celso Cukier.

- A artéria do nosso coração, ela tem um calibre reduzido, e com isso os entupimentos são mais frequentes, as oclusões são mais frequentes, causando a deficiência de sangue no nosso coração e levando ao conhecido enfarto.

De acordo com o tomografista Giuseppe D’ippolito, o órgão que mais sofre com o acúmulo de gordura é o fígado.

- O fígado é o grande filtro de tudo que nós comemos. Você imagina um filtro de café: ele vai depurar, segurar a gordura e não vai permitir que essa gordura fique circulando e alcançando outros órgãos.

Os problemas, porém, não param por aí. Descobertas científicas recentes indicam que, entre os homens, a gordura abdominal afeta a produção da testosterona, hormônio responsável pela ereção.


Assista também através do portal R7.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Alimentação correta reduz sintomas da menopausa

A época da menopausa traz muitas mudanças no corpo e com relação à auto-estima da mulher. A falta do hormônio estrogênio pode provocar depressão, aumento do colesterol e envelhecimento precoce da pela e dos cabelos.

A pele costuma ficar flácida e com muitas manchas, mas os problemas podem ser amenizados através de cuidados básicos, especialmente com a alimentação.

Confira as dicas de uma dermatologista e de uma nutricionista especializadas nesta fase da vida feminina através do vídeo abaixo ou acessando o portal da Rede Globo.

Veja também no portal Globo Vídeos.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Alimentos em cápsulas melhoram a saúde e a aparência ao mesmo tempo














Recentemente, chegaram ao Brasil os mais novos "queridinhos" da saúde e da beleza femininas. Os famosos nutracorméticos são conhecidos como "alimentos em cápsulas” e prometem ajudar no combate à celulite, gordura localizada e flacidez, além de serem excelentes aliados no combate de enfermidades como o câncer, mal de Alzheimer, mal de Parkinson, diabete e pressão alta.

De acordo com especialistas, os resultados são visíveis em um curto espaço de tempo, mas seu consumo deve sempre estar aliado a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos. Confira no portal R7 quais os principais alimentos presentes nas pílulas e suas principais propriedades no organismo.

Alimentos em cápsulas melhoram a saúde e a aparência ao mesmo tempo

Saiba os benefícios de produtos à base de chá verde, azeite de oliva e tomate
Camila Neumam, do R7

As farmácias foram invadidas por cosméticos à base de alimentos que prometem revigorar a saúde de fora para dentro. São os chamados nutracêuticos ou nutracosméticos. Em forma de cápsulas ou em pó, os produtos à base de chá verde, ômega três (extraído do óleo de peixe) e silício (arroz integral e milho), mais do que complementos alimentares, ajudam a emagrecer, revigorar a pele e evitar doenças.

O consumo diário destes compostos é eficaz no combate à gordura localizada, rugas e celulite, além de ajudar na prevenção de doenças graves como diabetes, pressão alta, câncer, mal de Alzheimer e mal de Parkinson, segundo Maurício Pupo, especialista em cosmetologia – ramo da ciência farmacêutica que pesquisa e desenvolve cosméticos - e o nutrólogo e dermatologista Valcinir Bedin, consultados pelo R7.

Suas funções ganham ainda mais potência quando aliadas a uma dieta balanceada e à prática de exercícios físicos. O resultado: saúde e beleza andando juntas.

Não é remédio

Apesar dos benefícios à saúde, os nutracêuticos não são considerados remédios e podem ser comprados sem receita. Para resultados mais focados na necessidade nutricional de cada um, sem risco de superdosagem, os especialistas recomendam fazer uma consulta médica antes de tomar.

Uma dica para evitar o exagero é seguir as indicações do rótulo do produto. Todos devem ter selo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), indicando que as dosagens foram testadas e aprovadas. Se for manipulado na farmácia, peça orientação sobre as doses ao farmacêutico responsável.

Acesse o portal R7 e visualize a matéria e a tabela de alimentos na íntegra.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Após diagnóstico de artrite, chances de infarto aumentam 60%















Pacientes que apresentam algum tipo de artrite estão mais propensos a sofrer um infarto. A descoberta foi feita por pesquisadores suecos, que analisaram mais de 7 mil pacientes com artrite reumatóide durante 11 anos e às compararam com um grupo de mais de 37 mil pessoas que não apresentavam a doença.

O resultado os levou a concluir, conforme você pode conferir em reportagem do portal R7, que o risco de infarto dos pacientes que sofriam com inflamações nas articulações, especialmente no caso das mulheres, é muito superior à média dos demais analisados. Ainda de acordo com a pesquisa, as pessoas que têm maior chance de desenvolver um problema cardíaco associado à artrite são as de idade aproximada aos 57 anos, com destaque para o primeiro ano após diagnosticada a artrite reumatóide.

Após diagnóstico de artrite, chances de infarto aumentam 60%

Sete em cada dez pacientes eram mulheres; a idade média era de 57 anos

Do R7


Pesquisadores suecos descobriram que, após uma pessoa ser diagnosticada com artrite reumatoide, o risco de ela sofrer um infarto aumenta 60%.

Para determinar o grau de influência da doença sobre o infarto, os cientistas acompanharam 7.469 pacientes com artrite reumatoide entre 1995 e 2006 e os compararam com um grupo de 37.024 pessoas sem a doença.

A artrite reumatoide é uma doença que provoca inflamação das articulações, sobretudo as das mãos e dos pés, dando lugar a inchaço, dor e com potencial para destruir o interior da articulação.

Segundo a autora do estudo, Marie Holmqvist, do Instituto Karolinska, o risco de infarto cresce rapidamente no primeiro ano.

O estudo revelou ainda que a média de idade dos pacientes com artrite era 57 anos e que 71% do grupo eram mulheres. Em geral, cada pessoa levou cerca de seis meses desde o aparecimento da doença até o diagnóstico.

Apesar de os riscos serem maiores no primeiro ano, os pacientes precisam ficar atento por mais tempo. De acordo com Marie, após o diagnóstico da artrite, a chance de sofrer qualquer doença no coração é 50% maior entre o segundo e o quarto anos.

- A pesquisa destaca a importância de monitorar os pacientes diagnosticados com artrite. Além disso, mais estudos são necessários para determinar a relação exata entre as duas doenças.

Acesse o portal R7 e confira a reportagem na íntegra.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício


















Tanto em homens quanto em mulheres, é visível que os níveis de massa muscular vão diminuindo com o passar do tempo, de forma que as atividades mais simples passam a exigir mais resposta muscular. Para reverter esse tipo de problema, pesquisadores do "American Journal of Clinical Nutrition" indicam que indivíduos de todas as idades mantenham uma rotina de exercícios físicos e, após sua prática, ingiram uma quantidade considerável de proteína, como forma de repor nutrientes para um maior fortalecimento muscular.

Confira alguns dados do breve estudo abaixo ou acessando o portal Folha Online:

Estudo revela que proteína deve ser ingerida logo após exercício

DA REUTERS

Comer proteína após o exercício pode ajudar a fortalecer os músculos, tanto em homens jovens quanto nos mais velhos, sugere um pequeno estudo.

O estudo analisou 48 homens --metade na faixa dos 20 anos e a outra metade na faixa dos 70-- e constatou que, em ambos os grupos, o consumo de uma bebida de proteína após o exercício levou ao aumento maior da proteína muscular, em comparação à ingestão da bebida depois de um período de descanso.

Além disso, a proteína muscular aumentou na mesma proporção em jovens e idosos, informaram os pesquisadores no "American Journal of Clinical Nutrition".

A pesquisa sugere que, ao contrário do que se pensava, a idade avançada não prejudica a forma como o corpo digere e absorve a proteína dos alimentos, segundo os pesquisadores liderados por Luc JC van Loon da University Medical Center de Maastricht, na Holanda.

O estudo tem uma série de limitações. Além do pequeno tamanho, ele não analisou as alterações da massa muscular ao longo do tempo, apenas as mudanças a curto prazo das proteínas das fibras musculares após a ingestão da bebida. Por isso, não está claro quais tipos de ganhos os adultos mais velhos ou mais jovens possam ter por ingerir proteína pós-treino.

Ainda assim, os resultados sugerem que se exercitar antes do consumo de proteínas pode ajudar o corpo a reservar esses nutrientes para uma maior utilização de fortalecimento muscular, segundo a equipe de van Loon.

E para os adultos mais velhos, o exercício deve "claramente" ser considerado uma forma de impulsionar o acúmulo da proteína muscular em resposta ao alimento --e, por extensão, favorecer um envelhecimento saudável.

O estudo incluiu 24 homens idosos, com idade média de 74 anos, e 24 jovens, com idade média de 21 anos. Nenhum deles praticava exercícios regularmente.

Os pesquisadores escolheram aleatoriamente os homens em dois grupos: em um, os homens descansavam por 90 minutos. Em seguida, faziam exercícios por 30 minutos --pedalando uma bicicleta ergométrica e realizando exercícios leves de fortalecimento. No outro grupo, os homens passaram os 30 minutos adicionais relaxando.

Depois, os homens de ambos os grupos ingeriram uma bebida que continha 20 gramas de proteína e, em seguida, tiveram os níveis de aminoácido no sangue medidos repetidamente. Os pesquisadores também tiraram uma pequena amostra de tecido do músculo da coxa de cada homem, mesmo antes da bebida de proteína, e 6 horas depois, para medir as mudanças na quantidade de proteínas no músculo.

Em geral, van Loon e seus colegas descobriram que a proteína muscular aumentou em maior medida no grupo que se exercitou, e tanto os mais velhos quanto os mais jovens mostraram benefícios similares.

É bem sabido que a massa muscular tende a diminuir com a idade, e alguns pesquisadores propuseram que uma razão pode ser que, em pessoas mais velhas, a produção de proteína muscular pelo corpo responde de forma menos eficiente à proteína do alimento, e também para o exercício.

No entanto, os resultados atuais sugerem que esse pode não ser o caso.

"Abordagens alimentares são necessários para prevenir e atenuar as perdas de massa muscular relacionadas à idade", disse Van Loon.

Com base nestes resultados, ele conclui que é possível que ingerir proteínas após o exercício permite uma maior utilização da proteína derivada de alimentos para a construção muscular, tanto em jovens quanto em velhos.

Acesse o site da Folha.com e conheça o conteúdo completo da reportagem.