Outras substâncias comuns que podem causar este problema são: níveis elevados de cálcio, oxalato, ácido úrico e fósforo, diminuição de citrato e aumento de cistina. “O cálculo pode ser formado por uma ou mais substâncias associadas. O mais comum é o de oxalato de cálcio. Doenças de outros órgãos que produzem excesso dessas substâncias também podem levar a formação de cálculos”, explica o Dr. Jorge Fares, coordenador de nefrologista do Hospital São Luiz Morumbi.
Segundo o especialista, doenças genéticas podem levar à formação de cálculos. Quando há presença de familiar com cálculo, aumenta a incidência da doença, porém, muitos pacientes não têm histórico familiar. Se o paciente tem predisposição e não se hidrata adequadamente, apresenta maior chance de desenvolver uma ou mais pedras.
Quando há uma primeira crise renal, na maioria dos casos pode-se identificar uma ou mais causas, mas às vezes as alterações não são encontradas facilmente. Por isso, é necessário procurar o médico para investigar e fazer exames. De acordo com o resultado, o tratamento é individualizado, com medicações para corrigir o que estiver alterado. “A investigação da causa é muito importante para evitar novos cálculos ou diminuição na formação dos existentes”, diz o nefrologista.
A conduta médica depende de cada caso: se o cálculo é único ou não, sua localização, tamanho que possa ser eliminado sozinho ou com associação de aumento de líquidos e medicações, se há infecção, se está obstruindo o rim ou causando dor intensa ou se necessita de intervenção do urologista. O tratamento varia entre conduta clínica ou intervenção por endoscopia, laparoscopia ou cirurgia.
De uma forma geral, uma orientação importante é beber em torno de dois litros e meio de líquidos por dia, como água e sucos naturais. Os medicamentos, no entanto, não devem ser tomados sem a prescrição do médico, porque a medicação deve ser específica para a alteração encontrada no paciente.
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