Dores de cabeça, problemas respiratórios ou acompanhamento de doenças de rotina, quando é hora de agendar uma visita ao médico ou procurar ajuda imediata?
Na maioria dos casos, os sintomas podem ajudar na decisão de quando agendar uma consulta ou ir à emergência. Segundo a supervisora do pronto-socorro do Hospital e Maternidade Brasil, Dra. Ariadne Stacciarini (CRM: 81179-SP), o PS é destinado aos casos de urgência e emergência e, atualmente, grande parte dos atendimentos poderiam ser direcionados para consultórios e ambulatórios.
“As prioridades em unidades de prontos-socorros são acidentes, traumas, queimaduras, falta de ar, desmaio, dor no peito, febre por mais de 48h, intoxicação, vômitos seguidos de febre ou desidratação do paciente e todos os casos que possam gerar sequelas ou risco de morte”.
Para outros sintomas são indicadas visitas em consultórios médicos e ambulatórios, que atuam com consultas eletivas, ou seja, não urgentes, como por exemplo, cirurgias que não precisam ser realizadas em curto prazo e dores existentes que não são insuportáveis.
Outros casos como exames de rotina, doenças já existentes, resultado de exames, receitas de medicamentos de uso contínuo e investigação de alguma suspeita clínica também devem ser agendados. No caso de patologias crônicas, como asma e hipertensão e que realizam tratamentos em ambulatórios, os pacientes devem procurar o pronto-socorro quando estiverem em crise.
“Hipertensos com descontrole agudo da pressão, diabéticos com descontrole da glicemia, asmáticos em crise e insuficiência renal crônica são exemplos de pessoas que devem buscar ajuda médica na emergência”, alerta a especialista. Após o atendimento emergencial é importante que o paciente ligue e agende retorno médico para fazer acompanhamento do caso.
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