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segunda-feira, 28 de março de 2011

Semente de abóbora: uma forte aliada à saúde!



















Os benefícios da semente de abóbora para a saúde são os mais variados. A matéria publicada no Portal Fator Brasil mostra como o alimento pode ajudar nas funções do organismo e, também, dá dicas de receitas para incrementar sua alimentação utilizando a semente.

Semente de abóbora: uma forte aliada à saúde!

O uso das sementes de abóbora datam do século XVII, com relatos no combate a parasitas intestinais, com efeitos benéficos para adultos e crianças.

As sementes, retiradas dos frutos completamente maduros, são ricas em ácidos graxos mono e poliinsaturados, elevado teor de fibras e fonte dos minerais zinco, magnésio e potássio e das vitaminas E, A e do complexo B.

“O óleo de semente de abóbora extravirgem possui sabor suave, o que permite sua utilização em diversas preparações, principalmente em saladas”, ensina a nutricionista da Rede Mundo Verde, Bruna Murta. Quando é torrada e salgada a semente pode ser acrescentada aos pães, sopas e saladas ou usada como aperitivo. Moída, substitui o sal para temperar.

A semente traz diversos benefícios à saúde, desde atuar no controle da pressão arterial até auxiliar no humor, veja abaixo alguns dos principais benefícios da semente:

Coração- “O óleo de semente de abóbora extravirgem é fonte de ômega 9, ácido graxo monoinsaturado que auxilia na prevenção e controle de doenças cardiovasculares”, explica Bruna. Seu consumo auxilia na redução do colesterol e triglicérides. A semente também é rica em potássio, mineral que auxilia no controle da pressão arterial.

Constipação intestinal-As sementes de abóbora estão entre os alimentos com maior teor de fibras, auxiliando na prevenção e tratamento da constipação intestinal. “A semente previne doenças intestinais, pois diminui o contato das substâncias tóxicas que existem no intestino, varrendo e eliminando essas substâncias”, diz a nutricionista.

Olhos- Fonte de vitamina A, as sementes e o óleo de semente de abóbora são bons para a saúde dos olhos, prevenindo doenças como a degeneração macular.

Pele- Rico em vitamina E, uma vitamina com potente ação antioxidante, o consumo diário do óleo de semente de abóbora pode ser um coadjuvante no combate ao envelhecimento precoce não só da pele, como também das células de todo o organismo.

Vermífugo natural- As sementes de abóbora têm ação vermífuga devido ao princípio ativo cucurbitacina, presente na semente. A cucurbitacina, também lhe confere propriedades antiinflamatórias,previnndo doenças na próstata e no trato urinário.

Sistema imunológico- “O consumo de semente de abóbora ajuda a fortalecer o sistema imunológico, uma vez que é fonte de zinco, mineral necessário para a diferenciação das células do sistema imune”, relata Bruna Murta.

Depressão- “As sementes de abóbora são fontes de triptofano, aminoácido precursor da serotonina – hormônio relacionado ao bem estar. Seu consumo está relacionado com a melhora do humor e depressão”, finaliza a nutricionista.

Receitas.: Semente de abóbora temperada: Ingredientes: 1 xícara (chá) de sementes de abóbora torrada sem sal| 1 colher (sopa) de azeite de oliva extravirgem ou de óleo de semente de abóbora extravirgem | 1 pitada de canela em pó| 1 pitada de cominho| 1 colher (sopa) de mel orgânico| Sal marinho e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo: Misturar todos os ingredientes, colocar em uma assadeira e levar ao forno até dourar (aproximadamente 15 minutos), mexendo esporadicamente, para evitar que grudem. Conservar em um pote de vidro fechado.

Rendimento: 10 porções | Valor calórico aproximado: 45,0 Kcal por porção. A semente de abóbora é fonte de potássio, que ajuda no controle da pressão arterial, além de ter ação vermífuga e melhorar o funcionamento intestinal.

O azeite de oliva extravirgem é fonte de antioxidantes fenólicos e gorduras insaturadas. Estudos mostram que seu consumo auxilia no controle da hipertensão arterial, redução do LDL colesterol e aumento do HDL colesterol.

Deliciosa e saudável opção como aperitivo! *Fonte: Bruna Murta – Nutricionista da rede Mundo Verde.

Molho vinagrete com óleo de semente de abóbora.: Ingredientes: ¼ xícara (chá) de vinagre de vinho branco| 2 colheres (chá) de mostarda | 1 colher (sopa) de cebolinha picada | ¾ xícara (chá) de óleo de abóbora extravirgem | Sal marinho e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo: Em uma tigela pequena misture o vinagre, a mostarda, a cebolinha e o óleo de abóbora extravirgem. Tempere com sal marinho e pimenta do reino a gosto. Conserve em geladeira por até 1 semana.

Rendimento: 10 porções>; Valor calórico aproximado: 90,0 Kcal por porção- O óleo de semente de abóbora extravirgem é uma excelente fonte de ácidos graxos essenciais que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares. Fonte de vitamina A, é bom para a saúde dos olhos. Além disso, é rico em vitamina E, poderoso antioxidante que previne contra o envelhecimento.

Excelente opção para temperar qualquer tipo de salada! Fonte: Bruna Murta – Nutricionista da rede Mundo Verde.

Confira a matéria no Portal Fator Brasil.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Otimismo faz bem ao coração















Segundo estudo realizado na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, pessoas que sofrem com problemas cardíacos têm mais chances de se recuperarem tendo pensamentos e atitudes positivas. Na matéria publicada no portal IG, o autor da pesquisa fala sobre a forma de pensar dos pacientes relacionada com a sua saúde.

Otimismo faz bem ao coração

Pacientes cardíacos estão mais propensos a sobreviver se tiverem uma percepção otimista do mundo, segundo pesquisadores

The New York Times

Mais de 2.800 pacientes cardíacos responderam um questionário psicológico, no qual foram perguntados se acreditavam em suas habilidades de recuperação e de retorno à rotina normal.

Depois de 15 anos, 1.637 pacientes morreram. Desses, 885 (54%) faleceram em decorrência de doenças cardíacas. Pacientes que tiveram uma percepção otimista estavam 30% menos propensos a morrer durante o período, disseram os pesquisadores do centro médico da Universidade de Duke.

O risco aumentado de morte entre os pessimistas persistiu mesmo depois que os pesquisadores compensaram uma série de fatores, incluindo severidade da doença cardíaca, idade, gênero, depressão e suporte social.

“Este é um estudo único porque mostra que a atitude de um paciente frente a sua doença não tem impacto somente em sua habilidade de retornar ao estilo de vida normal, mas também sobre sua saúde a longo prazo e, no final das contas, sua sobrevivência”, diz o autor do estudo John C Barefoot, no material de divulgação da universidade.

Otimistas tendem a lidar mais efetivamente com suas condições, como seguir rigorosamente seu plano de tratamento, enquanto os pessimistas podem experimentar mais tensão e estresse, o que pode ter efeitos prejudiciais ao corpo, os pesquisadores especulam. Em 2010, uma pesquisa europeia demonstrou que pessoas naturalmente felizes são menos propensas a desenvolver doenças cardíacas.

“Ter expectativas positivas não vai apenas fazer você se sentir melhor, mas também tem potencial para fazer você viver mais”, diz Barefoot. O estudo foi publicado no jornal Archives of Internal Medicine.

Confira a matéria no portal IG.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nutricionistas e médicos ensinam a ler os rótulos dos alimentos e dizem que caloria não é só o que interessa
















Para quem deseja emagrecer, mas não presta atenção nos produtos que compra no supermercado, um alerta: Examinar o rótulo dos alimentos antes de comprá-los pode ter mais efeito no emagrecimento do que fazer exercícios. A matéria publicada no site do
jornal O Globo mosra o estudo realizado na Universidade de Washington. Confira abaixo as dicas para que você escolha produtos que são aliados da saúde.

Nutricionistas e médicos ensinam a ler os rótulos dos alimentos e dizem que caloria não é só o que interessa

Quantas vezes você parou diante de uma comidinha no supermercado e examinou o rótulo antes de jogá-la no carrinho? Para quem vive na luta contra a balança, é bom saber que este simples ato pode ter mais efeito no emagrecimento do que fazer exercício. Pelo menos foi isso o que comprovou uma pesquisa da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. A sugestão não é largar a academia e perder horas nas compras, com calculadora à mão. Uma rápida olhada, porém - não apenas na quantidade de calorias, mas também na de gorduras, sódio e fibras - pode ajudar a fazer a melhor escolha para a dieta.

A primeira dica da nutricionista Bia Rique, do Núcleo de Beleza e Saúde da Clínica Ivo Pitanguy, é ficar atento ao que pode ser uma "pegadinha": os números expostos são sempre relativos a uma porção menor do que a quantidade total contida no pacote. No rótulo de um saco de amendoins está escrito 91 calorias, só que isso se refere a apenas 15g, enquanto a porção inteira contém 155g.

- Acho uma grande falha, pois ninguém vai ficar pesando a quantidade que come numa balança. Mas algumas embalagens agora já incluem uma medida caseira, como uma xícara etc., ou então o próprio pacote já vem dividido em porções - alerta.

Logo após ver as calorias, baixe os olhos até as gorduras totais. Muitos alimentos diet carregam neste item na hora de obter o gosto perdido com a diminuição de calorias. O endocrinologista Tércio Rocha explica que se não tem açúcar, a gordura entra como uma forma de obter mais sabor. Um chocolate diet de 25 gramas, por exemplo, pode conter quase dez de gordura, enquanto a versão tradicional tem sete.

- Neste caso, pode ser melhor optar pelo que não é diet. Assim, a pessoa acaba comendo com parcimônia. Muitos escolhem a versão diet, relaxam porque acham que não vão engordar e acabam exagerando e ingerindo uma quantidade enorme de gordura - ressalta Tércio.

As fibras entram na tabela como um elemento "do bem". Até mais do que isso: são fundamentais porque saciam a fome. Segundo o médico, elas devem somar 20% do que cada um consome num dia (olhe nos rótulos, a percentagem vem exposta também). Além de saciedade, as fibras ajudam no bom funcionamento do intestino.

E, por fim, mas não menos importante, há os números que indicam a quantidade de sódio: o sal causa retenção de líquidos e inchaço. O ideal é comparar os números entre diferentes tipos de um mesmo alimento (queijos, cereais etc.). Cuidado, por exemplo, com os refrigerantes diet, que exibem zeros (em calorias e gorduras), mas trazem 49mg de sódio numa latinha - contra 18mg do normal. O recomendado é não ultrapassar três por dia.

Confira a matéria no site do jornal O Globo.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Alimento rico em vitamina B é aliado contra a TPM













Um novo estudo feito na Universidade de Massachusetts mostra que mulheres que seguem uma dieta rica em vitamina B sofrem menos com os sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM). Na matéria publicada no
site Mídia News, os especialistas falam sobre o estudo e dizem como a vitamina B pode ser uma forte aliada da mulher.

Alimento rico em vitamina B é aliado contra a TPM

Adoção de dieta rica nesse nutriente reduziu os riscos de apresentar tensão pré-menstrual

IG

As mulheres que seguem uma alimentação rica em vitaminas do complexo B apresentam riscos mais baixos de desenvolver a Tensão Pré-Menstrual (TPM), é o que mostra um novo estudo americano.

As participantes da pesquisa, conduzida pelo American Journal of Clinical Nutrition, ingeriam alimentos como o espinafre e os cereais fortificados e apresentaram apenas um quarto dos riscos de TPM. Por outro lado, aquelas que tomaram suplementos vitamínicos não apresentaram os mesmos resultados.

A tiamina e a riboflavina são alguns dos diferentes tipos de vitamina B. O estudo não mostra claramente que estes dois componentes afastam os riscos de TPM. É possível, por exemplo, que as mulheres que ingiram mais vitaminas também tenham outros hábitos e características que ocasionem os mesmos efeitos.

Mesmo assim, “talvez aquelas que gostariam de evitar a TPM deveriam reavaliar a alimentação, garantindo ingestão diária de uma quantidade razoável de alimentos ricos em tiamina e riboflavina”, disse Elizabeth Bertone-Johnson, professora de saúde pública da Universidade de Massachusetts e co-autora do estudo.

Ela disse à Reuters Health que a TPM grave – problema que afeta uma em cada seis mulheres – geralmente é tratada com pílulas contraceptivas ou medicamentos antidepressivos. A redução dos riscos de TPM por meio da alimentação pode ser uma alternativa a alguns destes tratamentos que, segundo a especialista, além de caros podem apresentar efeitos colaterais.

A equipe de pesquisa analisou a alimentação de mais de 3000 mulheres, que em 10 anos foram três vezes entrevistadas. Durante este período, aproximadamente 1050 mulheres desenvolveram sintomas de TPM grave – como ansiedade, depressão, irritação, cólicas abdominais, fadiga e inchaço.

O Instituto de Medicina dos Estados Unidos recomenda a ingestão diária de 1,1 miligramas de tiamina e riboflavina para mulheres adultas. Os pesquisadores, porém, constataram a necessidade de quantidades maiores da vitamina para conseguir o benefício.

As mulheres que relataram a ingestão diária de 1,9 miligramas de tiamina apresentaram menores riscos de TPM – aproximadamente duas em cada cinco delas desenvolveram TPM em comparação a três em cada cinco cuja ingestão diária foi de 1,2 miligramas.

Bertone-Johnson diz que a ingestão desta quantidade diária de tiamina e riboflavina é relativamente fácil. Duas ou três tigelas de cereais fortificados, três quartos de uma xícara de feijão ou 84 gramas de carne vermelha oferecem esta quantidade de tiamina. A riboflavina pode ser ingerida em duas tigelas de cereais ou em uma porção de 84 gramas de fígado bovino.

Esta é a primeira vez que os nutrientes foram relacionados à TPM, disse Ellen Freeman, professora de obstetrícia, ginecologia e psiquiatria da Universidade da Pensilvânia que não participou do estudo.

“O estudo sugere que a vitamina B pode ter alguma ligação com os sintomas de TPM”, disse à Reuters Health a especialista, que não participou do estudo. Segundo Bertone-Johnson, mesmo que a TPM venha sendo estudada há várias décadas, suas causas ainda são desconhecidas.

O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos informa que, apesar de bastante usados no tratamento de TPM, não há evidências da eficácia dos suplementos – o estudo não encontrou relação dos mesmos com o alívio da TPM.

A popularidade dos suplementos pode explicar porque os mesmos não foram relacionados à diminuição dos riscos de TPM, apenas os alimentos ricos em vitamina B. Bertone-Johnson diz que as mulheres com maior propensão à TPM podem estar tratando o problema com suplementos, o que poderia distorcer os resultados. Ela sugere às mulheres que ainda não sofrem de TPM para seguir uma alimentação saudável e variada.

“Desta foram, a mulher terá uma quantidade suficiente destes e também de outros nutrientes benéficos”, disse ela.

Confira a matéria no site Mídia News.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Fitoterápico melhora os sintomas da endometriose

















Estudos realizados na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Maranhão (UFMA) mostraram que o fitoterápico produzido a partir de uma planta conhecida como unha-de-gato reduz em 60% as lesões causadas pela endometriose. Os pesquisadores ainda não sabem se a planta pode ser usada para ajudar mulheres com dificuldade para engravidar. Confira abaixo a matéria publicada no
site da Folha.

Fitoterápico melhora os sintomas da endometriose

Cláudia Collucci

Um fitoterápico à base de uma planta conhecida como "unha-de-gato" tem melhorado os sintomas da endometriose, doença que causa infertilidade feminina e dor nos períodos menstruais. Intrigados com o grande número de pacientes que tomam o remédio por conta própria e relatam melhora, pesquisadores começaram a testá-lo cientificamente.

Os resultados do primeiro estudo controlado, feito pelas universidades federais de São Paulo (Unifesp) e do Maranhão (Ufma), em ratas, mostraram que a unha-de-gato conseguiu reduzir em 60% as lesões causadas pela endometriose.

Na doença, o tecido que reveste o útero (endométrio) sai fora dele e atinge outros órgãos da pelve, como intestinos e bexiga. Estima-se que 6 milhões de brasileiras sofram da doença.

Agora, na fase clínica do estudo, o fitoterápico será dado a mulheres e comparado com placebo ou medicamentos hormonais usados no tratamento tradicional da doença. A hipótese é que a planta possua propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras (que melhoram o sistema imunológico).

Antes mesmo dos resultados do estudo clínico, a unha-de-gato tem sido prescrita a pacientes da Unifesp que já usaram, sem sucesso, drogas hormonais ou para aquelas que não podem usar esse tipo de medicamento.

"Os relatos de melhora dos sintomas, principalmente da dor, surpreendem. Eu dei para a minha mulher tomar. Ela tem endometriose e a medicação hormonal não estava funcionando", diz Eduardo Schor, coordenador do ambulatório de endometriose e dor pélvica da Unifesp e um dos autores do estudo.

Segundo ele, a unha-de-gato parece diminuir o processo inflamatório causado pela endometriose na região pélvica. Os pesquisadores ainda não sabem se a planta pode ser usada para ajudar mulheres com dificuldade para engravidar.

"Não não se sabe, por exemplo, se ela altera a espessura de endométrio ou dos mecanismos de ovulação", explica Schor.

Também ainda deverá ser definida a dose ideal do fitoterápico para cada paciente. No comércio, existem cápsulas de 150 mg, feitas a partir da casca da planta.

O ginecologista Carlos Alberto Petta, professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), diz que, do ponto de vista conceitual, a unha-de-gato pode melhorar a dor de qualquer processo inflamatório.

"O problema é que, em se tratando de dor, o efeito placebo é muito grande. O ato de escutar essa mulher também melhora a dor."

Para ele, só será possível dizer que a unha-de-gato funciona depois de testá-la em mais estudos.

TERAPIA GÊNICA

Uma outra linha de pesquisa desenvolvida na Unifesp aponta que há mutações genéticas envolvidas na endometriose. Uma delas, chamada de P27, foi descoberta pela equipe de Schor.

A presença dessa mutação aumenta duas vezes as chances de a mulher ter a doença. "O P27 faz com que as células fiquem mais "nervosas" e proliferem mais do que o normal", diz Schor.

A partir dessas descobertas, o grupo trabalha no desenvolvimento de instrumentos de terapia gênica para tratar a endometriose.

"O uso de adenovírus [vírus modificados] carregando genes que restabelecem a normalidade genética já foi testado em cultura de células de endometriose e os resultados foram promissores", conta Schor.

Confira a matéria no site da Folha.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Farinha de berinjela, nova aliada da mulher















Melhorar a saúde e até a autoestima das mulheres são alguns dos benefícios da farinha de berinjela. Um estudo feito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que o alimento é um ótimo aliado para o bom funcionamento do organismo, além de ajudar no emagrecimento. Confira abaixo a matéria completa publicada no portal IG.

Farinha de berinjela, nova aliada da mulher

Estudo comprova que duas colheres de sopa diárias do alimento diminuem risco cardíaco e ajudam a emagrecer

As pesquisas nutricionais trazem números para comprovar o que o conhecimento popular já sabe há muito tempo: as prateleiras dos supermercados e as barracas das feiras reúnem mais opções terapêuticas do que as próprias farmácias. Para o universo feminino, as produções científicas encontraram evidências de que um produto não muito conhecido pode melhorar a vida e até a autoestima da mulher.

Quem descobriu a nova aliada da população feminina foi a professora Glorimar Rosa, do Instituto de Nutrição Josué de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Com o apoio do programa Jovem Cientista da Faperj, ela pesquisou os efeitos da farinha de berinjela (parecida com a farinha de linhaça) e os resultados são bem animadores. Além de nocautear os riscos cardíacos, ela ainda ajuda a emagrecer.

Em um estudo piloto, Glorimar observou os efeitos do consumo da farinha de berinjela em 14 mulheres com mais de 40 anos. Todas tinham fatores de risco cardiovascular, como circunferência da cintura aumentada – pesquisas já comprovaram o quão perigosa pode ser a barriga de chope da mulher - hipertensão arterial e altas concentrações de colesterol e de triglicerídeos no sangue (marcadores que podem ser alterados até pelo ciclo menstrual).

As participantes foram divididas em dois grupos. Um deles só fez reeducação alimentar. O outro, além de consumir a mesma dieta, acrescentou duas colheres de sopa diárias de farinha de berinjela.

“Depois de dois meses, o grupo que consumiu a farinha perdeu, em média, seis quilos contra o grupo controle, que só perdeu três quilos”, contou Glorimar à agência de notícias da Faperj.

O produto ajudou a reduzir os níveis de colesterol total, triglicerídeos e até o ácido úrico, substância que favorece dores articulares e inflamações quando em concentrações elevadas. Glorimar acrescenta que as consumidoras tiveram ainda uma maior redução da gordura visceral – também chamada de gordura invisível e que continua fazendo mal ao coração mesmo nas mulheres submetidas à lipoaspiração.

A análise feita na UERJ concluiu que a farinha de berinjela é mais potente que o legume in natura, o suco e o chá feitos com o alimento, pois concentra até 10 vezes mais fibra, além de ampliar a sensação de saciedade (conheça outros alimentos que são amigos da dieta).

A única ressalva feita pela nutricionista é que a farinha de berinjela estimula a formação da radicais livres – que podem levar ao envelhecimento precoce, por exemplo. Mas o prejuízo é anulado se, atrelado à farinha, forem consumidas frutas cítricas e ricas em vitaminas C.

Confira a matéria no portal IG.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sono feminino é mais afetado pelo álcool














Estudo feito na Universidade de Michigan mostra que o sono das mulheres é mais afetado do que o dos homens após ingerir bebida alcoólica. Participaram do novo estudo 59 homens e 34 mulheres na faixa dos vinte anos de idade, divididos em dois grupos. O sono dos participantes foi então monitorado pelos pesquisadores. Confira abaixo a matéria publicada no
portal IG.

Sono feminino é mais afetado pelo álcool

Problema pode ser causado pelas diferenças na forma como homens e mulheres processam o álcool no corpo

The New York Times

Um novo estudo mostrou que o álcool aparentemente causa mais problemas de sono nas mulheres do que nos homens.

Há muito tempo já se sabe que o álcool pode tornar o sono mais profundo no início da noite, atrapalhando o mesmo mais tarde – com o conhecido “efeito rebote”. Entretanto, poucas pesquisas até agora haviam analisado como homens e mulheres podem sofrer diferentes efeitos do álcool sob o sono.

Participaram do novo estudo 59 homens e 34 mulheres na faixa dos vinte anos de idade, divididos em dois grupos. Antes de ir dormir, o primeiro consumiu álcool até se embebedar e o segundo ingeriu uma bebida não alcoolizada. O sono dos participantes foi então monitorado pelos pesquisadores.

As mulheres que consumiram álcool tiveram menos horas de sono, acordaram com mais frequência e por períodos mais longos durante a noite – apresentando mais interrupções do sono em comparação aos homens que consumiram álcool. O estudo está disponível online e será publicado na edição de maio da revista especializada Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

“Estas diferenças (de gênero) nos resultados podem estar relacionadas às diferentes formas de metabolização do álcool, já que as mulheres apresentam um declínio mais rápido da concentração de álcool no sangue (BAC) após o consumo de álcool”, disse J. Todd Arnedt, professor assistente de psiquiatria e neurologia da Universidade de Michigan e autor do estudo.

“É importante ressaltar que o pico do BAC foi equivalente entre homens e mulheres em nosso estudo, então as descobertas não estão vinculadas a índices de BAC mais altos entre as mulheres. Nós também não acreditamos que as diferenças foram provenientes de diferenças experiências ao consumir álcool, já que o consumo anterior de álcool também foi equivalente entre homens e mulheres”, ele complementou.

Arnedt disse que as descobertas sobre as diferenças de gêneros “podem ter implicações em estudos futuros que examinem a relação entre a qualidade do sono e o risco de desenvolver distúrbios relacionados ao consumo de álcool, assim como em pesquisas que avaliem a ligação entre a qualidade do sono e a reincidência entre indivíduos em fase de recuperação do consumo excessivo de álcool”.

Confira a matéria no portal IG.