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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Pílula anticoncepcional – mitos e verdades
Baseada na administração de hormônios, a pílula diária e outros métodos anticoncepcionais similares atuam “enganando” o organismo, simulando uma gravidez. Dessa forma, os ovários não produzem óvulos e a mulher pode evitar a concepção por um determinado período de tempo. Mas essa quantidade extra de hormônios é motivo de preocupação para muitas delas e, como percebo no consultório, ainda existem muitas dúvidas e confusões envolvendo seu uso.
Hoje, os métodos hormonais podem ser encontrados nas mais diversas formas - pílula, anel vaginal, adesivo, injeção. Com dosagens cada vez menores e sem prejudicar sua eficácia, os produtos disponíveis atualmente produzem efeitos colaterais menores e, com isso, a tendência natural foi que a procura por eles aumentasse.
Porém, muitas histórias ainda são inventadas sobre esses métodos anticoncepcionais. O primeiro mito a se desmascarar: não é preciso descansar por um espaço de tempo depois de seis meses, ou um ano, de pílula. Isso é até contra-indicado do ponto de vista fisiológico. Outro, é o de que pílula anticoncepcional pode gerar infertilidade. Após a interrupção dos métodos hormonais, os ciclos ovarianos voltam a assumir o seu antigo padrão cíclico normal. É possível, contudo, que sejam necessários três meses, em média, para que este retorno aconteça.
A verdade é que podem existir, sim, efeitos colaterais, bastante conhecidos das mulheres. Os principais são as cefaléias enxaquecóides, os enjôos, o ganho de peso, a diminuição da libido, a dor na mama, o inchaço e o surgimento de microvarizes. A boa notícia é que com os anticoncepcionais atuais, de baixa dosagem hormonal, os tais efeitos são bem mais raros.
Saiba que o anticoncepcional hormonal não atrapalha a vida fértil e pode ser usado até a menopausa. Vale ressaltar também não só a importância dos métodos que previnem a gravidez, mas também as doenças sexualmente transmissíveis (DST), que a cada dia ameaçam mais homens e mulheres. Por isso, camisinha sempre!
E atenção: alguns remédios como ansiolíticos, antiepiléticos, antidepressivos e alguns antibióticos podem diminuir a eficácia dos métodos hormonais. Consulte sempre um especialista antes de optar por qualquer tipo de método contraceptivo hormonal.
Por Dr. Humberto Tindó
Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or
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quarta-feira, 1 de julho de 2009
"Optei pelo tratamento por ser mais seguro e não ter corte" - Caso de paciente tratada com ExAblate
"Descobri que tinha mioma a partir de um exame de ultrassonografia transvaginal. Meu primeiro indício foi o sangramento intenso, com coágulos enormes. Mas, os sintomas foram piorando com o tempo. O período menstrual foi aumentando de cinco para oito dias, depois dez... Durante o período, eu tinha dores nas pernas, pressão na bexiga para urinar constante. A minha rotina de trabalho, atividade física e social estava muito alterada e prejudicada.
O único procedimento que me foi indicado foi o cirúrgico. Quando eu estava à procura de um cirurgião que fizesse por videolaparoscopia, uma amiga recebeu um folder do Hospital Barra D’Or, informando do tratamento com o ExAlate e me mostrou. Eu procurei mais informações com uma médica da Rede.
Optei por esse tratamento porque ser mais seguro e não ter corte, não necessitar de internação e nem de anestesia, mesmo não pretendendo mais engravidar, pois já tenho dois filhos. Além disso, confiei nas informações recebidas no Hospital Barra D’Or pela equipe do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas.
Durante o tratamento em si, após a sedação, não senti nada, apesar da coluna lombar incomodar um pouco, devido à posição. Após o tratamento, fiquei com cólica e tomei um analgésico, já no dia seguinte, a área ficou um pouco dolorida, mas não precisei tomar nenhuma medicação e no terceiro dia já estava trabalhando.
O tratamento foi em agosto de 2007. A maioria dos sintomas sumiu, só permanecendo alguns coágulos durante dois dias do período menstrual. O último exame de controle que fiz foi em agosto de 2008 (ressonância magnética com contraste) e apontou uma grande redução do mioma."
Depoimento de Rosana Helena, 41 anos, servidora pública federal
Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas
www.rededor.com.br/cdtm
O único procedimento que me foi indicado foi o cirúrgico. Quando eu estava à procura de um cirurgião que fizesse por videolaparoscopia, uma amiga recebeu um folder do Hospital Barra D’Or, informando do tratamento com o ExAlate e me mostrou. Eu procurei mais informações com uma médica da Rede.
Optei por esse tratamento porque ser mais seguro e não ter corte, não necessitar de internação e nem de anestesia, mesmo não pretendendo mais engravidar, pois já tenho dois filhos. Além disso, confiei nas informações recebidas no Hospital Barra D’Or pela equipe do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas.
Durante o tratamento em si, após a sedação, não senti nada, apesar da coluna lombar incomodar um pouco, devido à posição. Após o tratamento, fiquei com cólica e tomei um analgésico, já no dia seguinte, a área ficou um pouco dolorida, mas não precisei tomar nenhuma medicação e no terceiro dia já estava trabalhando.
O tratamento foi em agosto de 2007. A maioria dos sintomas sumiu, só permanecendo alguns coágulos durante dois dias do período menstrual. O último exame de controle que fiz foi em agosto de 2008 (ressonância magnética com contraste) e apontou uma grande redução do mioma."
Depoimento de Rosana Helena, 41 anos, servidora pública federal
Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas
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terça-feira, 30 de junho de 2009
"Escolhi a opção não invasiva para preservar meu útero" - História de uma paciente tratada com ExAblate
Esta semana, quis trazer para vocês alguns depoimentos emocionantes de pacientes que trataram seus miomas conosco. São casos bem legais que mostram a experiência dessas mulheres antes e depois do tratamento. Espero que gostem!
"Em 2005, por meio de um exame de ultrassonografia pélvica transvaginal, descobri que havia um mioma subseroso de 40 x 33 mm em meu útero. No início, não tinha sintomas, mas depois comecei a ganhar peso, não menstruar regularmente, sentir desconforto na barriga, suor excessivo e aparecimento de manchas no rosto.
Pelo tamanho do mioma à época, a médica achou por bem não operá-lo e manter o acompanhamento semestral do aumento de tamanho, por meio de exame de ultrassonografia transvaginal. Mas, em 2007, constatou-se a necessidade de intervenção cirúrgica, em virtude de um aumento significativo do volume do mioma e, também, a possibilidade de perda do útero. Fiquei preocupada e fui pesquisar a respeito do assunto na internet, onde encontrei informações sobre o método não invasivo (ultrasssom focalizado e guiado por ressonância magnética), praticado pelo Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas.
Contatei o Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, e fui orientada a realizar o exame de ressonância da pelve e encaminhar o laudo, via fax, pois moro em Brasília - DF, para análise e parecer. O parecer foi favorável ao tratamento.
Minhas razões para escolher essa opção não invasiva estavam na preservação do meu útero, uma vez que ainda não sou mãe, bem como ser a recuperação mais rápida que uma cirurgia convencional, exigindo menor afastamento das minhas atividades profissionais.
O tratamento em si foi muito tranquilo e durou mais ou menos umas cinco horas, devido o tamanho do mioma (9 cm). Os profissionais envolvidos foram muito eficientes e competentes, o que me proporcionou tranquilidade e confiança na equipe. Saí do hospital sem sentir nenhuma dor e nem marca na barriga. A recuperação também foi ótima. Alguns dias depois do tratamento, menstruei, proporcionando um grande bem-estar.
Já faz um ano que realizei o tratamento (26 de março de 2008). Estou me sentindo bem melhor, pois voltei a menstruar regularmente. O exame complementar, realizado após seis meses do tratamento, mostrou uma redução de tamanho em torno de quinze por cento. Sinal de que o tratamento foi satisfatório."
Helena Bastos, 46 anos, servidora pública
Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
www.rededor.com.br/cdtm
"Em 2005, por meio de um exame de ultrassonografia pélvica transvaginal, descobri que havia um mioma subseroso de 40 x 33 mm em meu útero. No início, não tinha sintomas, mas depois comecei a ganhar peso, não menstruar regularmente, sentir desconforto na barriga, suor excessivo e aparecimento de manchas no rosto.
Pelo tamanho do mioma à época, a médica achou por bem não operá-lo e manter o acompanhamento semestral do aumento de tamanho, por meio de exame de ultrassonografia transvaginal. Mas, em 2007, constatou-se a necessidade de intervenção cirúrgica, em virtude de um aumento significativo do volume do mioma e, também, a possibilidade de perda do útero. Fiquei preocupada e fui pesquisar a respeito do assunto na internet, onde encontrei informações sobre o método não invasivo (ultrasssom focalizado e guiado por ressonância magnética), praticado pelo Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas.
Contatei o Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, e fui orientada a realizar o exame de ressonância da pelve e encaminhar o laudo, via fax, pois moro em Brasília - DF, para análise e parecer. O parecer foi favorável ao tratamento.
Minhas razões para escolher essa opção não invasiva estavam na preservação do meu útero, uma vez que ainda não sou mãe, bem como ser a recuperação mais rápida que uma cirurgia convencional, exigindo menor afastamento das minhas atividades profissionais.
O tratamento em si foi muito tranquilo e durou mais ou menos umas cinco horas, devido o tamanho do mioma (9 cm). Os profissionais envolvidos foram muito eficientes e competentes, o que me proporcionou tranquilidade e confiança na equipe. Saí do hospital sem sentir nenhuma dor e nem marca na barriga. A recuperação também foi ótima. Alguns dias depois do tratamento, menstruei, proporcionando um grande bem-estar.
Já faz um ano que realizei o tratamento (26 de março de 2008). Estou me sentindo bem melhor, pois voltei a menstruar regularmente. O exame complementar, realizado após seis meses do tratamento, mostrou uma redução de tamanho em torno de quinze por cento. Sinal de que o tratamento foi satisfatório."
Helena Bastos, 46 anos, servidora pública
Por Dra. Fernanda Chagas
Radiologista do Centro de Diagnóstico e Tratamento de Miomas da Rede D'Or
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
Dor de cabeça: culpe os hormônios!
Você costuma ter crises de dor de cabeça latejante, daquelas que pioram com qualquer movimento e chegam a durar horas ou até dias? Se sim, você está entre os cerca de 20% da população mundial afetada pela enxaqueca. E as mulheres são as mais atingidas: para cada dois homens, são cinco mulheres que sofrem com o problema, tendo a vida prejudicada pela incapacidade temporária provocada pelas fortes crises de dor de cabeça.
Antes da adolescência, a prevalência de enxaqueca é similar em ambos os sexos, mas, após a puberdade, as crises passam a acometer mais a elas, do que a eles. Grande parte disso se deve ao fator hormonal, em particular ao hormônio estrogênio. Estudos indicam que 65% das mulheres apresentam crises mais intensas durante o período menstrual. Mas a intensidade e a duração das dores pode variar. Enquanto muitas têm enxaqueca durante todo o mês e pioram durante a menstruação, outras podem sentir dor apenas nessa fase.
Outro motivo para o aumento da intensidade das crises no período menstrual é o uso de pílulas anticoncepcionais. Isso porque elas provocam uma queda ainda mais acentuada do nível de estrogênio no sangue, que, fisiologicamente, já é menor no período próximo à menstruação. Mas apesar das dores de cabeça serem mais comuns nas mulheres em idade fértil, muitas vezes podem ocorrer, também, naquelas que já atingiram a menopausa. Nesses casos, a culpa também é dos hormônios, já que as terapias de reposição hormonal podem desencadear as dores.
Por isso, se você sofre com a enxaqueca, converse com o seu ginecologista para encontrar o método anticoncepcional mais indicado para suas necessidades. No entanto, se as dores de cabeça forem frequentes mesmo que você não tome anticoncepcionais, ou faça terapia de reposição hormonal, é importante consultar um neurologista para descobrir a causa do problema e a forma mais adequada de tratamento. Mas atenção: cuidado com a automedicação. O uso indiscriminado de medicamentos é prejudicial à saúde e pode tornar sua dor crônica.
Por Dr. Humberto Tindó
Chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or
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quarta-feira, 13 de maio de 2009
Obesidade é doença
A obesidade é uma doença crônica, metabólica e multifatorial séria. Em todo o mundo, transformou-se num grave problema de saúde pública e já não é mais vista como decorrente apenas de gula, de falta de força de vontade, ou distúrbio psicológico. Hoje já sabemos que é uma doença de suscetibilidade genética, com forte influência ambiental, em que diversos mecanismos metabólicos estão alterados, favorecendo um balanço energético positivo e o ganho de peso.
A obesidade pode ter seu início em qualquer etapa da vida, mas costuma agravar-se na adolescência, gravidez e com a menopausa. O grande problema da doença é que ela pode trazer complicações e aumentar o risco para diversas outras patologias. Entre elas estão: diabetes; hipertensão arterial; dislipidemia (alteração das gorduras no sangue); doença coronariana; acidente vascular cerebral; apnéia do sono; deformidades articulares; cálculos de vesícula; aumento de acido úrico e alguns tipos de câncer (vesícula, mama e endométrio-útero).
Além disso, um organismo obeso pode desenvolver distúrbios hormonais que causam problemas sérios como o aumento de insulina e de estrogênio na circulação sanguínea. Com isso, algumas mulheres obesas apresentam menarca (primeira menstruação) precoce, menopausa retardada, ausência de menstruação, pouco fluxo menstrual e até falta de ovulação, gerando problemas de fertilidade.
Para muitas mulheres, a luta contra a balança é realmente uma batalha para a vida toda e demanda mudanças profundas no estilo de vida. Mas estar um pouco acima do peso não significa que você está obesa. Ao procurar um especialista, ele poderá fazer uma avaliação endócrina completa, que inclui o cálculo do IMC (índice de massa corporal), avaliação de história familiar, distribuição de gordura corporal, avaliação laboratorial e caso necessário, ultrassom abdominal. Assim, poderá determinar que tipo de tratamento é mais adequado para o seu caso.
Tenha em mente que, seja qual for o nível de obesidade e a etapa de vida, duas medidas são básicas para controlar o problema:
- Diminuir a ingestão alimentar, seja por dieta restritiva, em alguns casos cirurgias bariátricas, ou ainda medicamentos anorexígenos.
- Aumentar o gasto de energia por meio de exercícios, ou medicamentos calorigênicos e o uso de drogas que diminuam a absorção de gorduras a nível intestinal.
Por Dra. Vera Cuoco
Endocrinologista da Rede D'Or
Clique no ícone e ouça a Dra. Vera Cuoco falando sobre obesidade em mulheres
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segunda-feira, 23 de março de 2009
O inchaço pré-menstrual não precisa atrapalhar a sua vida
Você tem a desagradável sensação de que vai explodir sempre que a menstruação se aproxima, com a impressão de estar toda inchada e de que nada mais no guarda-roupa lhe cabe? Se a sua resposta foi sim, não se preocupe: o inchaço pré-menstrual atinge todas as mulheres e é um efeito normal das alterações hormonais pelas quais o corpo feminino passa durante o período.
Essas alterações interferem na produção de algumas substâncias importantes, entre elas, a aldosterona, cuja função é regular a quantidade de sal no organismo. No período pré-menstrual, a produção dessa substância diminui, e o resultado é a retenção de água pelo corpo, fazendo com que a mulher urine menos do que deveria. O resultado é barriga e seios inchados, roupas apertadas e dificuldade para fechar as mãos, entre outros sintomas que atingem todo o corpo.
O incômodo provocado pelo inchaço, no entanto, não afeta todas as mulheres com a mesma intensidade. Então, não se preocupe se você sofre mais com isso do que sua irmã ou sua amiga, pois a retenção hídrica depende de fatores hormonais e individuais, que variam de pessoa para pessoa. Além disso, esses fatores podem mudar também de um mês para outro, razão pela qual você pode se sentir mais inchada este mês, enquanto, no mês passado, não notou nenhuma mudança.
Mas é importante ficar atenta para o caso de o inchaço ser muito forte ou localizado. Nesses casos, pode ter outras causas e representar um sinal para o diagnóstico de várias doenças envolvendo órgãos importantes. Se o inchaço atingir, por exemplo, só os membros inferiores ou mesmo só uma perna, a causa pode ser um problema circulatório. Já se ele atingir mais a parte de cima do corpo, a causa pode envolver órgãos como o coração, rins e fígado. Nesses casos, é importante consultar um médico para que ele possa analisar o que está acontecendo.
Confira algumas dicas para prevenir e amenizar a sensação de inchaço durante o período pré-menstrual
- Uma das medidas mais eficazes para aumentar a circulação linfática e diminuir a intensidade do inchaço é praticar exercícios físicos, de qualquer tipo, por pelo menos meia hora por dia.
- Diminua a ingestão de sal na hora das refeições, para não intensificar ainda mais a retenção de líquidos, e evitar também carboidratos e doces. Dê preferência a alimentos diuréticos, como alface, agrião e morango, além de beber bastante água, para ajudar no bom funcionamento dos rins.
- O velho hábito de deitar no chão ou na cama com as pernas para o alto, apoiadas na parede durante cerca de dez minutos, também pode ajudar muito. Aliás, para melhorar a circulação sanguínea, experimente dormir todas as noites com os pés ligeiramente elevados (cerca de 15cm).
- Outro grande aliado das mulheres no período pré-menstrual são as massagens, principalmente a drenagem linfática, que favorece a circulação sanguínea e linfática e proporciona alívio quase imediato. Nas massagens caseiras, é importante prestar atenção no movimento, que deve ser sempre dos pés para os joelhos.
- Se nenhuma dessas medidas adiantar, convém procurar um médico. Ele pode avaliar a prescrição de um diurético, ou outra solução, em casos mais graves.
Por Dr. Humberto Tindó
Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or
Clique no ícone e ouça o Dr. Humberto Tindó falando sobre a inchaço pré-menstrual
Essas alterações interferem na produção de algumas substâncias importantes, entre elas, a aldosterona, cuja função é regular a quantidade de sal no organismo. No período pré-menstrual, a produção dessa substância diminui, e o resultado é a retenção de água pelo corpo, fazendo com que a mulher urine menos do que deveria. O resultado é barriga e seios inchados, roupas apertadas e dificuldade para fechar as mãos, entre outros sintomas que atingem todo o corpo.
O incômodo provocado pelo inchaço, no entanto, não afeta todas as mulheres com a mesma intensidade. Então, não se preocupe se você sofre mais com isso do que sua irmã ou sua amiga, pois a retenção hídrica depende de fatores hormonais e individuais, que variam de pessoa para pessoa. Além disso, esses fatores podem mudar também de um mês para outro, razão pela qual você pode se sentir mais inchada este mês, enquanto, no mês passado, não notou nenhuma mudança.
Mas é importante ficar atenta para o caso de o inchaço ser muito forte ou localizado. Nesses casos, pode ter outras causas e representar um sinal para o diagnóstico de várias doenças envolvendo órgãos importantes. Se o inchaço atingir, por exemplo, só os membros inferiores ou mesmo só uma perna, a causa pode ser um problema circulatório. Já se ele atingir mais a parte de cima do corpo, a causa pode envolver órgãos como o coração, rins e fígado. Nesses casos, é importante consultar um médico para que ele possa analisar o que está acontecendo.
Confira algumas dicas para prevenir e amenizar a sensação de inchaço durante o período pré-menstrual
- Uma das medidas mais eficazes para aumentar a circulação linfática e diminuir a intensidade do inchaço é praticar exercícios físicos, de qualquer tipo, por pelo menos meia hora por dia.
- Diminua a ingestão de sal na hora das refeições, para não intensificar ainda mais a retenção de líquidos, e evitar também carboidratos e doces. Dê preferência a alimentos diuréticos, como alface, agrião e morango, além de beber bastante água, para ajudar no bom funcionamento dos rins.
- O velho hábito de deitar no chão ou na cama com as pernas para o alto, apoiadas na parede durante cerca de dez minutos, também pode ajudar muito. Aliás, para melhorar a circulação sanguínea, experimente dormir todas as noites com os pés ligeiramente elevados (cerca de 15cm).
- Outro grande aliado das mulheres no período pré-menstrual são as massagens, principalmente a drenagem linfática, que favorece a circulação sanguínea e linfática e proporciona alívio quase imediato. Nas massagens caseiras, é importante prestar atenção no movimento, que deve ser sempre dos pés para os joelhos.
- Se nenhuma dessas medidas adiantar, convém procurar um médico. Ele pode avaliar a prescrição de um diurético, ou outra solução, em casos mais graves.
Por Dr. Humberto Tindó
Coordenador de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Quinta D'Or
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