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sexta-feira, 29 de março de 2013

Tratando da icterícia


A icterícia fisiológica, conhecida também como “amarelão”, atinge cerca de 80% dos recém-nascidos. Ela é caracterizada por coloração nos olhos e na pele do bebê e ocorre devido ao excesso de bilirrubina, uma substância amarelada que permanece no sangue até ser eliminada pela urina.

 Segundo a neonatologista Graziela Del Ben, do Hospital e Maternidade Rede D’Or São Luiz, isso ocorre porque, ao nascer, o fígado do RN ainda está com capacidade limitada para capturar toda a quantidade de bilirrubina produzida.

 “A patologia se manifesta a partir do segundo dia após o nascimento e pode durar cerca de dez dias. O amarelado é ainda mais evidente no quinto ou sexto dia e desaparece espontaneamente, geralmente começando por pés, pernas, barriga, tórax e, por último, pelo rosto”, explica a médica.

Outro caso mais raro de icterícia é causado devido à incompatibilidade de sangue entre mães e filhos, como por exemplo, Rh- e RH+, respectivamente. Com a incapacidade de apurar o pigmento, a substância pode seguir para a corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central. Por isso, a especialista recomenda saber o tipo sanguíneo da mãe e do parceiro antes da gravidez para prevenir a patologia.

 Diagnóstico 

 Inicialmente, para investigar a presença de icterícia, o médico pressiona, suavemente, o dedo indicador na cabeça e no corpo do bebê para verificar se a área fica amarelada ou se não há alteração de cor. Depois, é feito um exame de sangue comum para detectar o nível de bilirrubina presente no organismo.

Tratamento

 Nos casos em que a icterícia não desaparece sozinha, o médico pode indicar a fototerapia, também conhecida como banho de luz. A técnica consiste em colocar o recém-nascido em um aparelho em contato com várias lâmpadas para ajudar a diluir a pigmentação, que será excretada por meio das fezes.

 “Identificada a doença, o acompanhamento médico é essencial mesmo após a alta. É importante ressaltar também que a amamentação traz benefícios para a eliminação da icterícia”, acrescenta Graziela.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Cuidando-se no outono


Em entrevista ao portal Itodas, a Dra Andrea Sette, do Hospital e Maternidade São Luiz, falou sobre os cuidados básicos que devemos ter para não adoecermos durante as mudanças bruscas de estação que ocorrem entre o verão e o inverno.

 Confira os pontos mais importantes:

 1. Hidrate bem o organismo 

 Segundo Dra. Andrea, as pessoas costumam se preocupar muito com hidratação durante o verão, pois é uma época em que se perde muito líquido. Porém, no outono não é diferente. Apesar das temperaturas mais amenas, o ar fica seco, e o consumo de água é essencial.

 2. Evite permanecer em locais fechados

 A proliferação de certos vírus é muito grande nesta época do ano, e locais fechados favorecem este processo. Procure deixar as janelas abertas para permitir que o ar circule.

 3. Lave as mãos constantemente

 Essa dica não vale apenas para a troca de estações: ela deve tornar-se um hábito. “Estamos em contato com diversos objetos que podem estar contaminados, por isso é imprescindível lavar as mãos com água e sabonete, de preferência líquido, e sempre que possível fazer uso do álcool em gel para finalizar”, indica a pneumologista.

 4. Mantenha uma alimentação balanceada 

 Segundo Dra. Andrea, as síndromes gripais, que são mais comuns durante o outono, atingem principalmente crianças e idosos por conta do sistema imunológico frágil. Equilibrar a alimentação com os nutrientes e vitaminas necessários evita que o corpo fique vulnerável a contaminações.

 5. Hidrate bem a pele 

 Além de hidratar por dentro, é importante hidratar também por fora. “É comum notarmos que a pele fica mais seca com a chegada do outono. Isso pode acarretar rachaduras e irritações que desenvolvem alergias na pele”, explica a especialista. A indicação é usar um hidratante específico para o rosto e outro para o corpo. Evite banhos muito quentes, pois eles favorecem o ressecamento da pele.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Mais saúde e comodidade para Duque de Caxias

O Jornal Extra publicou na última sexta, em seu caderno Baixada, uma reportagem sobre a inauguração do Caxias D’Or, que estará em funcionamento do público a partir de maio. O prédio, em fase final de construção, contará com 18 andares e será o terceiro maior hospital da rede e o sétimo maior, com 200 leitos.

 Hernandes Aguiar, diretor-médico da unidade, explica a escolha do bairro para a construção da nova unidade. “Caxias é estratégica pela posição geográfica e importância político-social que tem na Região Metropolitana. A unidade está muito bem equipada, com uma estrutura incomparável”.

 A unidade será a primeira totalmente construída dentro do conceito Smart Track, que agiliza o atendimento na emergência em até 20 minutos, por meio de um clínico geral para fazer o primeiro atendimento em vez da triagem do paciente.

 Outra inovação será o “fluxo laminar”, uma barreira que impedirá a troca de micro-organismos entre o leito cirúrgico e o meio externo, explica Hernandes.

 Confira uma imagem da maneira que aponta as principais características da unidade e acompanhe nossos canais no Facebook e Twitter para saber mais informações sobre as novas unidades da Rede D’Or São Luiz:


quinta-feira, 21 de março de 2013

Celebrando a diversidade

Hoje é o Dia Internacional da Síndrome de Down

 Ocasionada a partir da alteração de cromossomos no feto, a síndrome pode comprometer o desenvolvimento psicomotor e causa uma evolução cognitiva mais lenta na formação do indivíduo.

 Com o tratamento multidisciplinar (pedagógico, fisioterápico etc.)e o apoio e estímulo de todos ao seu redor, o portador da síndrome consegue desenvolver sua autonomia e realizar a maioria das atividades que cercam o dia a dia de todos nós.

 Ser diferente é normal ;)


segunda-feira, 18 de março de 2013

Alternativas pascais para o chocolate tradicional

Para quem possuí restrições alimentares, como à lactose, a Páscoa é uma época e em que, para não cair em tentação, ocorre um aumento na busca por produtos específicos para matar a vontade sem prejudicar a saúde.

 Segundo a alergologista Dra. Yara Mello, “para essas pessoas, recomenda-se os chocolates puros, apenas com cacau, ou os ovos feitos com soja, que podem ser encontrados em casas especializadas”.

 Diferente do que muitos imaginam, intolerância e alergia são formas distintas, com sintomas e tratamentos diferentes, por isso é importante buscar o diagnóstico correto. No caso da alergia à lactose, ela se manifesta normalmente na infância e afeta o sistema imunológico, o trato digestivo e outros órgãos, como a pele.

 De acordo a especialista, o corpo de quem tem alergia é sensibilizado quando entra em contato com a proteína do leite e, enquanto desenvolve o anticorpo IgE, inicia-se uma reação alérgica. Entre os sintomas mais comuns estão vômito, diarreia, sangramento nas fezes, reações cutâneas, urticária e, mais raramente, anafilaxia, queda de pressão, sensação de dor abdominal e perda de ar, que podem se manifestar imediatamente após a ingestão.

 Já a intolerância à lactose é a deficiência do corpo de digerir a enzima lactase ou a ausência da mesma, que é necessária para cortar a lactose durante a digestão. Após a ingestão, se a lactose não for quebrada, ela passará a causar irritação, colite ou cólica, flatulência, distensão abdominal e até diarreia, podendo se manifestar apenas algumas horas depois.

 Nesses casos é possível que o paciente tome cápsulas ou comprimidos com lactase antes de ingerir alimentos com lactose. O diagnóstico é feito por meio de exames, entre eles os testes de tolerância à lactose e do PH das fezes.

Já o tratamento deve ter acompanhamento médico e, em muitos casos, é necessária a diminuição ou remoção dos alimentos que contém lactose já traz diferenças. “O essencial é que o paciente vá ao médico e entenda o tipo da doença para não correr riscos de ficar com deficiência de determinado alimento sem a real necessidade”, lembra.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Conheça o Hospital da Criança


Foi inaugurado no último dia 4 o Hospital da Criança, nova unidade pública de saúde localizada no bairro de Vila Valqueire que conta com a gestão da Rede D’Or São Luiz, por meio do Instituto D’Or de Gestão de Saúde Pública, que resultou na criação da OSS (Organização Social de Saúde), que atenderá somente a pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

 “Este novo hospital vai beneficiar milhares de crianças e adolescentes de todo o estado do Rio de Janeiro ao tornar acessíveis os serviços de UTI Neonatal e Pediátrica, um completo centro cirúrgico, apoio psicológico, ambulatório e quimioterapia ambulatorial, odontologia preparatória para quimioterapia, assistência social e oficina de moldagem de próteses ortopédicas”, analisa a Diretora-Executiva da unidade, Heloisa Graça Aranha.

 A nova unidade construída e cedida pela Rede D’Or São Luiz terá 100 leitos, possui instalações modernas e totalmente adaptadas para o atendimento de pediatria, com foco no atendimento pediátrico de cirurgia, oncologia e ortopedia. O centro médico será capaz de realizar cerca de 700 consultas ambulatoriais, 280 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e 200 quimioterapias por mês quando estiver em pleno funcionamento, além de realizar transplantes de rim e fígado em um segundo momento.

A nova conta com 100 leitos, possui instalações modernas e totalmente adaptadas para o atendimento de pediatria. Os pacientes serão encaminhados ao Hospital da Criança através do Sistema de Regulação do Estado, uma vez que não serão realizados atendimentos de emergência.
Ao todo, 700 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos estão sendo recrutados e orientados para trabalhar na nova unidade.

 O coordenador da Ortopedia, Dr. Marcio Cunha, afirma que a unidade “agilizará o tratamento de doenças congênitas, neuromusculares e sequelas de infecções da população infanto-juvenil do estado com a mesma qualidade da Rede D’Or São Luiz. “São pacientes que aguardam anos por uma oportunidade e agora, graças à parceria, têm direito a uma maior qualidade de vida”. O hospital também conta com convênio junto a AACD, que disponibilizará as próteses e órteses utilizadas pelos pacientes.

 “Além das cirurgias gerais neonatais e infantis, urológicas e videolaparoscópicas que serão realizadas nas quatro salas do hospital, contaremos com outros quatro leitos de recuperação pós-anestésica, uma facilidade que tem se mostrado fundamental para garantir a segurança dos pacientes. Trata-se de um enorme avanço na cirurgia pediátrica do Rio de Janeiro”, analisa o Dr. Francisco Nicanor, Cirurgião-Chefe do Hospital da Criança.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Sobre a gastrite

Em entrevista ao Blog da Saúde, o gastroenterologista Dr. Juliano Costa, do Hospital e Maternidade Assunção, respondeu a algumas dúvidas sobre essa doença, apontando o que é metade e o que é mito. Confira:

O leite pode ser considerado um remédio para a gastrite? E a água? 

Tomar leite alivia momentaneamente os sintomas da doença. Mas, somente uma dieta regular e equilibrada junto com o uso de medicamentos específicos, são a base de um tratamento garantido. Já a água não está relacionada com a melhora dos sintomas.

Ficar muito tempo sem comer pode gerar gastrite?

Longos períodos sem se alimentar podem gerar gastrite. O ideal seria fracionar as refeições de 2 em 2 horas, para que se evite desta forma o acumulo de suco gástrico no estômago.

O estresse pode ser considerado sinônimo de pré-disposição à gastrite? 

 O estresse induz a liberação de substâncias que levam a agressão da mucosa gástrica. A gastrite é hereditária? Entre os males que acometem o estômago, algumas neoplasias gástricas podem ser de origem hereditárias. Porém, a gastrite não tem relação hereditária.

 O café é prejudicial? 

O café quando tomado em excesso pode piorar os sintomas da gastrite, devido a cafeína. Consequentemente, as pessoas que costumam tomar muitas doses diárias de cafe têm o habito de ficar sem se alimentar, piorando ainda mais os sintomas.

Antiácido é a única solução de efeito imediato?

Apesar de ajudarem muito, há novos medicamentos que vêm apresentando melhores resultados, e mais duradouros, que os famosos antiácidos.

Chiclete provoca gastrite? 

O hábito excessivo de mascar chiclete pode provocar gastrite, pois induz a salivação e consequentemente aumenta-se a produção do suco gástrico.

terça-feira, 12 de março de 2013

Conheça o cérebro de uma maneira divertida!


 Você sabia que de hoje até sábado comemora-se a Semana do Cérebro? Esse é um evento mundial de popularização da neurociência e ocorre em íntima relação com a Brain Awareness Week ao redor do mundo.

 Para despertar a curiosidade do público brasileiro sobre os mistérios e o potencial do cérebro, o pelo Instituto D'Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), em parceria com a UFRJ e a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento desenvolveram o projeto Neurociência vai à praia, que tem como objetivo apresentar a especialidade de uma forma lúdica e prazerosa para todas as pessoas.

 O local escolhido é o posto 4, localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro, e as atividades acontecem hoje, das 15h às 19 horas e no sábado das 09h às 18 horas. As atividades serão ministradas por alunos de pós-graduação em Neurociências das duas instituições de ensino, que irão mostrar como o cérebro funciona e desempenha algumas funções importantes do dia-a-dia.

 Além dos exercícios, também haverá uma exposição de cartazes com conteúdo neurocientífico relativo a diversas áreas de conhecimento (demências, treinamento cerebral, drogas, alimentação e exercício físico) e será distribuído material informativo, com conteúdos relacionados e links úteis onde o público poderá buscar mais informações.

 Participe!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Participe da nossa palestra sobre Alzheimer


O Grupo de Apoio a familiares de pessoas com Alzheimer, organizado mensalmente pelo Hospital Rios D’Or, em Jacarepaguá, promove encontro no dia 13 de março, quarta-feira, às 15h.

A palestra gratuita será coordenada pela fisioterapeuta Alexsandra Dias Serafim e tem o objetivo de ensinar o responsável pelo paciente de Alzheimer a lidar com a doença de maneira individualizada e eficiente, sabendo preservar também o seu bem-estar.

 “A tarefa de cuidar de alguém geralmente se soma às outras atividades do dia-a-dia. O cuidador fica sobrecarregado, pois muitas vezes assume sozinho a responsabilidade pelos cuidados. Soma-se a isso, ainda, o peso emocional da doença, que incapacita e traz sofrimento a uma pessoa querida”, afirma a fisioterapeuta, especializada em Fisioterapia Neurofuncional e Mestre em Ciências Biológicas.

 Serão distribuídas cartilhas com orientações básicas para o cuidado ao paciente com Alzheimer, além de tempo reservado à discussão de casos específicos, elucidação de dúvidas e troca de contatos entre os cuidadores. O grupo é multidisciplinar e conta com a presença das equipes de neurologia e psicologia do Hospital Rios D’Or.

 Os interessados em se inscrever no encontro devem enviar e-mail para marketing@riosdor.com.br ou ligar para os telefones 2448-3646 / 2448-3647. A palestra é gratuita e promovida no auditório da unidade. O endereço do Hospital Rios D’Or é Estrada dos Três Rios, 1366, Jacarepaguá.

terça-feira, 5 de março de 2013

Vacinas preventivas


Cuidar da saúde é se prevenir: escolher com cuidado o que se come, quais exercícios realiza e o que faz para se manter mais saudável.

E vacinar-se também é uma forma de cuidado. Por isso, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, listamos as vacinas mais importantes que o público feminino precisa tomar para se proteger:

HPV 

Previne a infecção pelo papiloma vírus humano. Deve ser tomada até os 26 anos em três doses. 

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) 

Uma ou duas doses (com intervalo mínimo de 4 meses) para mulheres até 49 anos, de acordo com histórico vacinal, de forma que todas recebam no mínimo duas doses na vida. Dose única para mulheres com mais de 49 anos.

Hepatites

Hepatite A: duas doses, com intervalo de seis meses após a primeira.

Hepatite B: três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira (0-1-6).

Hepatite A e B: três doses, com intervalos de um mês entre a primeira e a segunda e de seis meses entre a primeira e a terceira (0-1-6)

 Vacinas contra difteria, tétano e coqueluche

 Com esquema de vacinação básica completo: reforço com dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) e após, uma dose de dT (vacina dupla bacteriana do tipo adulto) a cada dez anos.

 Com esquema de vacinação básica incompleto: uma dose de dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) e uma ou duas doses de dT (vacina dupla bacteriana do tipo adulto)para completar esquema de três doses.

Durante a gestação: para a gestante, mesmo que esteja com o esquema de vacinação contra o tétano em dia, mas que tenha recebido a última dose há mais de cinco anos: uma dose da vacina dupla bacteriana do tipo adulto (dT).

 Varicela (catapora) A partir de 13 anos de idade: duas doses com intervalo de dois meses.

Influenza (gripe) Dose única anual

 Febre Amarela Uma dose de dez em dez anos para quem vive ou vai se deslocar para áreas endêmicas.

 Vacina antimeringocócica C conjugada Dose única

segunda-feira, 4 de março de 2013

Exames básicos para a saúde da mulher


Durante a semana em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, faremos diversas postagens com dicas para trazer mais saúde e qualidade de vida ao nosso público feminino.

Vamos começar abordando alguns dos principais exames que toda mulher precisa realizar para garantir seu bem - estar:


Exame pélvico e das mamas:

 Na consulta regular, o médico observa visualmente o colo do útero, com toque e palpação dos órgãos reprodutores e das mamas, procurando por doenças e infecções, corrimentos anormais, nódulos e outros problemas. Toda mulher com mais de 20 anos e com vida sexual ativa, deve realizá-los pelo menos uma vez ao ano.

 Mamografia

 Principal forma de detecção precoce do câncer de mama, a mamografia (espécie de raios-X das mamas e de parte das axilas), é o único capaz de diagnosticar lesões pequenas, mesmo quando essas ainda não são palpáveis.

 Atualmente, a mamografia já é capaz de identificar lesões menores do que um centímetro, o que amplia enormemente a possibilidade de cura do câncer de mama. Deve ser realizada a partir dos 35 anos, a cada 3 anos e anualmente, a partir de 40 anos, com maior ênfase para o grupo entre 50 e 69 anos, faixa etária em que a doença tem maior prevalência.

Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram câncer de mama antes da menopausa, que ficaram menstruadas muito cedo, não tiveram filhos, cuja primeira gestação ocorreu depois dos 30 anos, ou menopausa iniciou-se tardiamente, são consideradas grupo de risco e devem manter um acompanhamento mais constante.

 Papanicolau

 O famoso Papanicolau é o exame preventivo que pode identificar a doença. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano, a partir dos 18 anos (ou da primeira relação sexual) e até os 65 anos, em média.

O exame identifica as células do colo do útero alteradas pelo HPV, ou vírus do papiloma humano, que podem se transformar em lesões e, consequentemente, em câncer.

 Colposcopia 

 É a observação visual da vulva, da vagina e do colo do útero com o colposcópio, aparelho que ilumina a região e amplia de dez a 40 vezes a imagem, feito no consultório do médico. Sua função é detectar as lesões que correspondem às alterações porventura encontradas na colpocitologia (Papanicolau) e biopsiá-las.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Cevada para o rosto

Em entrevista ao portal Terra, a dermatologista do Hospital Assunção, Meire Gonzaga, falou sobre os benefícios da cevada no combate das rugas e flacidez do rosto, já que o grão possui uma combinação de vitaminas (E, B1 e B3) e sais minerais (cobre, ferro, fósforo, selênio e zinco) capaz de melhorar a circulação sanguínea e reduzir os danos causados pelos radicais livres, principais responsáveis pelo envelhecimento.

“Como o elemento estimula a produção de colágeno e elastina, ele também pode diminuir a flacidez, os vincos, uniformizar a cútis e clarear as manchinhas”, explica a médica.

Quando utilizada para esse fim, normalmente a cevada é consumida em forma de cápsulas, produzidas em farmácias de manipulação. Outra possibilidade é ingerir o composto em forma líquida no lugar do tradicional cafezinho, uma vez por dia.

 A partir do efeito digestivo e diurético do produto natural, os componentes tóxicos do organismo também são eliminados. “A cevada destrói as células mortas e minimiza o efeito visível do envelhecimento”, esclarece Meire.

Cevada sem cerveja

 Além de promover o aumento do colágeno, os tratamentos à base da cevada também são capazes de manter a cútis luminosa e com seu brilho natural. No entanto, diferentemente do que muita gente imagina essas técnicas não podem ser simplesmente trocadas pelo consumo de cerveja.

 Isso porque o teor alcoólico presente na bebida é prejudicial à saúde e desaconselhável durante os procedimentos com finalidade de proporcionar benefícios à pele. Além disso, bebericar inibe as propriedades hidratantes e regenerativas da cevada.